Com votação prevista para esta quarta-feira no Senado, Sindsemp  vai à Brasília em defesa do Piso da Enfermagem

Nesta quarta-feira (24), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina – Sindsemp,  encaminhou à Brasília, duas servidoras da saúde, a técnica em enfermagem e diretora de assuntos extraordinários do Sindsemp, Luciedna Batista e a enfermeira e delegada da saúde, Ruth Viviane Novaes,  para acompanharem de perto a votação no Senado Federal,  do Projeto de Lei (PL)2564), marcada para esta quarta,  que institui o piso salarial da enfermagem e a carga horária de 30h.
“Seguimos na luta pelas nossas categorias, em defesa dos nossos direitos e o piso salarial da enfermagem é uma luta que estamos defendendo há muito tempo. A  carga horária de 30 horas é uma forma de reconhecer o cansaço que essa profissão produz nos servidores que lidam com vidas e é justo que cada um e cada uma tenha condições dignas de trabalho,” destacou a delegada sindical, Ruth Viviane.

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Com voto favorável de Fernando Filho, piso salarial dos agentes de saúde é aprovado no Congresso

(Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

Após vários anos de luta, foi aprovado em sessão mista no Congresso Nacional o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. A decisão foi apoiada pelo deputado federal Fernando Filho (DEM), que foi um dos parlamentares a votar pela retirada do veto presidencial, nesta quarta (17), na Medida Provisória 827/2018. Com isso, não cabe mais mudança na lei e a implantação do piso começa a valer já a partir de 2019.

O vencimento mínimo estipulado para os profissionais da saúde será escalonado para facilitar a transição da medida nos cofres públicos. No primeiro ano, os agentes terão piso de R$ 1.250,00. Esse valor sobe para R$ 1.400,00 em 2020; e R$ 1.550,00 em 2021. A partir de 2022, o piso será reajustado anualmente em percentual definido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Fernando Filho considerou a medida fundamental para os profissionais e para a melhoria do serviço de saúde nas cidades. “Milhares de trabalhadores serão beneficiados. Essa medida garante dignidade aos agentes de saúde e afeta também no serviço, pois com profissionais valorizados, o atendimento é melhorado e, por consequência, aumenta-se a qualidade da saúde básica em nosso País”, avaliou.