MPF e MPBA ajuízam ação para impedir implantação de complexo eólico em Canudos

(Foto: Reprodução)

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) ajuizaram ação conjunta com o pedido de suspensão imediata das licenças ambientais concedidas ilegalmente no procedimento de licenciamento do Complexo Eólico Canudos.

A ação foi iniciada em 9 de março, informa o G1 da Bahia, e busca impedir o funcionamento do complexo no Raso da Catarina, no município de Canudos, região no norte do estado. Segundo os órgãos, há risco impactos à fauna e flora locais. O local é habitát das araras-azuis.

Ararinha desaparece após soltura em Curaçá (BA)

Uma ararinha azul que foi liberada em Curaçá (BA) em junho deste ano está desaparecida. A informação foi confirmada pela ONG alemã ACTP, através das redes sociais. De acordo com o grupo, a ave saiu do grupo e não voltou para a estação de alimentação desde a semana passada.

A ONG, juntamente com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) tentaram localizar a ave, sem sucesso. A ararinha tem uma pulseira de identificação e o ICMBio acredita que, ou o aparelho foi danificado ou destruído.

A ararinha azul integra um grupo de 20 aves que foram trazidas da Alemanha ao Brasil, para serem soltas na natureza. As aves ficaram extintas por décadas.

Ararinha-azul voou pela primeira vez depois de mais de 20 anos em seu habitat natural no Brasil

Cientistas e criadores de papagaios de todo o mundo trabalham para este dia há décadas: A Ararinha-azul , extinta da natureza há mais de 20 anos agora voa novamente em seu habitat natural no Brasil, um projeto único e simbólico para a conservação da vida selvagem. Há 10 anos, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) criou o “Plano de Ação da Ararinha-azul” com o objetivo de  aumentar a população em cativeiro do animal, restaurar seu habitat natural e assim, reintroduzi-los na natureza.

Para isso, toda a população legalizada das arararinhas-azuis foi reunida em um moderno criadouro de conservação de fauna da Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP) em Berlim, na Alemanha.

Marcos Venancio, Diretor de Pesquisa, Avaliação e Montiiroamento da Biodiversidade do ICMBio explicou que “a população de ararinhas-azuis em cativeiro eram de somente 5% no território nacional e 89% mantidas na ACTP, na Alemanha. Portanto, tivemos um interesse mútuo em reunir esforços para repatriar as ararinhas e trazê-las de volta ao seu habitat natural no Brasil, resultando em um acordo de cooperação técnica entre o ICMBio e a ACTP em 2019’’, disse.

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Curaçá: soltura de oito ararinhas-azuis ocorreu com sucesso

(Foto: Reprodução)

A soltura de oito ararinhas-azuis ontem (11), numa área de preservação ambiental em Curaçá, no interior da Bahia, ocorreu com sucesso. As aves foram trazidas da Alemanha e da Bélgica para o Brasil, há dois anos, com a finalidade de reintroduzir a espécie no meio ambiente.

A ararinha-azul foi descoberta em 1819 e sofreu gradual processo de extinção na natureza. O último indivíduo conhecido, um macho, desapareceu em 2000, decretando-se assim a extinção da espécie na natureza.

O coordenador do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-Azul, Antonio Eduardo Barbosa, explicou como foi o preparo para as aves serem liberadas. Para a soltura, as ararinhas passaram por treinamento.

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Soltura das ararinhas-azuis acontece neste final de semana, em Curaçá


O sábado (11) será marcado pela soltura das ararinhas-azuis, animais que estavam extintas há décadas. Alvo da caça ilegal, os animais voltarão ao seu habitat natural, em Curaçá (BA). O momento é resultado do empenho de pesquisadores e ambientalistas que trabalham juntos desde 2009.

A programação será exclusiva à imprensa, que participará de uma coletiva com autoridades, entre elas o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Leite e o presidente do ICMBio, Marcos Siamanovic.

Cientistas se preparam para soltura de ararinhas-azuis em Curaçá

Os olhos do mundo estarão voltados para as ararinhas-azuis no dia 11 de junho deste ano: a espécie Cyanopsitta spixii, que foi vista pela última vez nos anos 2000 na cidade de Curaçá, no Norte da Bahia, foi vítima da caça ilegal, e desde então desapareceu da natureza.

Decididos em fazer o pássaro retornar ao meio ambiente, cientistas do mundo inteiro uniram esforços por meio de uma Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP).

Juntos, uma gama de pesquisadores e grupos de ambientalistas trabalham desde 2009 para a reintrodução que acontecerá nos próximos dias.

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NEMA inicia projeto de recuperação da caatinga e beneficiará ararinhas-azuis

(Foto: Reprodução)

O Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA), ligado à Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está com um projeto que busca promover condições para que, em breve, as ararinhas-azuis voltem a sobrevoar a caatinga.

As aves passaram mais de 20 anos sem serem vistas na natureza e o NEMA, com o projeto RE-Habitar Ararinha Azul que mudar esse cenário, promovendo a recuperação de áreas degradadas da Caatinga. As ações serão executadas em conjunto com o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e a Associação para a Conservação dos Psitacídeos Ameaçados (ACTP).

As atividades do NEMA já iniciaram e a previsão é recuperar cerca de 100 hectares de mata ciliar e 100 hectares de savana estépica em menos de três anos. “Além da recuperação, diversas ações serão realizadas para reconstituir e preservar o ambiente, como a implantação de tecnologias sociais para retenção do maior quantitativo possível de água que normalmente se perde por conta da baixa cobertura vegetal nas áreas degradadas. Serão construídas barragens subterrâneas, barragens sucessivas e cordões em contorno para aumentar a disponibilidade de água“, explica a assessoria do Núcleo.

Curaçá: Filhotes de ararinhas-azuis nascem no Brasil após 20 anos de extinção

(Foto: Cromwell Purchase)

Três filhotes de ararinhas-azuis nasceram na região da Caatinga baiana 20 anos após espécie ser declarada extinta no país. Eles são fruto de um casal que veio entre 52 exemplares repatriados da Alemanha no ano passado.

O primeiro filhote de ararinha-azul nasceu em 13 de abril, os irmãos nasceram em 6 e 9 de junho. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a ararinha-azul é considerada extinta no Brasil desde os anos 2000. De lá para cá, são registradas cerca de 160 ararinhas em cativeiros privados.

De acordo com a analista ambiental e responsável pela Área Temática de Pesquisa, Monitoramento e Manejo do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) ICMBio Juazeiro, Camile Lugarini, as ararinhas-azuis devem ser reintroduzidas na natureza. A previsão é que isso aconteça no interior do Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha Azul, em Curaçá (BA). O município está localizado a 594 quilômetros de Salvador, no extremo norte da Bahia.

Curaçá: Nasce primeiro filhote de Ararinha Azul na Caatinga do Brasil depois de 30 anos de trabalho dos pesquisadores

(Foto: Dr. Cromwell Purchase)

Uma notícia divulgada nesta sexta-feira (16), pela Association for the Conservation of Threatened Parrots, organização não governamental que trabalha na preservação da Ararinha Azul, no município de Curaçá, Sertão da Bahia, encheu o coração dos pesquisadores de alegria.

Cerca de um ano depois de 52 papagaios serem trazidos da Alemanha para a instalação de reintrodução no Brasil, mas precisamente em Curaçá, pela primeira vez em 30 anos, dois filhotes de arara-azul nasceram na Caatinga do País.

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Ararinhas-azuis em extinção estarão de volta à Caatinga no próximo mês

(Foto: Internet)

No próximo dia 3 de março, cinquenta ararinhas-azuis vindas da Alemanha desembarcarão no Aeroporto de Petrolina (PE) e seguirão para a cidade de Curaçá (BA), onde um centro de reprodução foi construído para que as aves sejam soltas na natureza.

A data, 3 de março, foi escolhida por ser o Dia Internacional da Vida Selvagem, cujo objetivo é celebrar a fauna e a flora do planeta, assim como alertar para os perigos do tráfico de espécies animais selvagens no mundo. As ararinhas-azuis são consideradas extintas na natureza desde o ano 2000, devido às ações de caçadores e traficantes de animais.

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Reintrodução da ararinha-azul na natureza deve começar no ano que vem

(Foto: Internet)

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), extinta na natureza desde 2000, deve voltar a voar nos céus brasileiros em breve. A ave, natural da Caatinga nordestina, principalmente nas cidades de Juazeiro e Curaçá, ambos na Bahia, ainda é criada em cativeiro. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ainda existem cerca de 150 ararinhas mantidas por criadores no Brasil e no exterior.

O processo de reintrodução deve começar em março do ano que vem, quando deverão chegar ao Brasil 50 ararinhas que serão trazidas da Alemanha, por meio de uma parceria do governo federal com criadores europeus.

Para receber as ararinhas-azuis, a União criou em junho deste ano um refúgio de vida silvestre de cerca de 30 mil hectares em Curaçá, que será envolvido por uma área de proteção ambiental de mais cerca de 90 mil hectares.

O processo de reintrodução da ave envolve a readaptação dos indivíduos à natureza, o que leva algum tempo. De acordo com Pedro Develey, diretor executivo da Save Brasil, que colaborou com o projeto de criação da unidade de conservação de Curaçá, as aves deverão ser soltas entre 2020 e 2023.

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Estudo indica que Ararinha-azul, encontrada em Juazeiro e Curaçá, está provavelmente extinta da natureza

A ararinha azul ganhou fama internacional com o filme Rio. (Foto: Internet)

Um estudo divulgado pela organização ambiental BirdLife Internacional revelou que oito espécies de pássaros estão extintas ou com alta probabilidade de terem sido extintas da natureza.

Quatro dessas espécies de aves são brasileiras, sendo a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), o limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi), o trepador-do-nordeste (Cichlocolaptes mazarbarnetti) e o caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum) – que é uma coruja.

Para o estudo, foram analisadas 51 espécies apontadas com risco de extinção a partir dos seguintes fatores: intensidade das ameaças e confiabilidade dos registros.

Encontrada nos municípios de Juazeiro e Curacá, ambos na Bahia, a Ararinha-Azul é uma espécie de aproximadamente 57 centímetros com plumagem em tons de azul. Segundo alguns dados, as últimas espécies vivendo em liberdade foram identificadas até 2001.

No entanto, especialistas informam que a Ararinha-Azul é um tipo de ave com “perigo de extinção”. Há informações não confirmadas da existência dela em Pernambuco e no Piauí.

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