Sindsemp na luta pelo servidor consegue aumento no salário base de coordenadores de escolas

Presidente do Sindsemp, Walber Lins.(Foto: Blog Waldiney Passos)

A categoria dos professores coordenadores da rede municipal de ensino, conseguiu após muita negociação entre o Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp) e a secretaria municipal de educação, um aumento de 50 horas no salário base dos profissionais. Nesta quarta-feira (03) o secretário de educação, Plínio Amorim garantiu que o contracheque do mês de março já contará com 200 horas para os coordenadores.

Participaram da reunião virtual de hoje, a vice-presidente do Sindsemp, Maria Inês Souza; o diretor jurídico, Valdemar Gomes Pereira e um grupo de professores que estão no cargo de coordenadores pedagógicos. A vice-presidente do Sindsemp, Maria Inês Souza destacou que as negociações foram mais produtivas neste ano e ganharam um desfecho positivo, com o secretário Plínio Amorim, que garantiu o aumento no contracheque dos coordenadores já no mês de março.

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Salário base dos Assalariados Rurais do Vale do São Francisco será de R$ 1.041,16

Trabalhadores participaram de várias convenções até alcançar o salário base desejado. (Foto: ASCOM)

Após dez dias de intenso debate com a com a classe patronal, os Assalariados Rurais do Vale do São Francisco conseguiram avançar nas negociações, que se encerraram na última sexta-feira (15), e alcançar suas metas.

A negociação coletiva da hortifruticultura irrigada teve início no final do mês de janeiro, sendo discutidas a manutenção de cláusulas da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) 2019 e as novas reivindicações dos trabalhadores.

A partir deste ano, o salário base passa a ser R$ 1.041,16, com 4,43%, ou seja, 1% de ganho real. Além disso, foram conquistadas a proibição do trabalho das mulheres gestantes e lactantes em atividades insalubres e o direito ao mínimo de cinco consultas para a realização do pré-natal.

Algumas cláusulas da CCT, que estavam ameaçadas de serem retiradas, foram mantidas, a exemplo da homologação das rescisões de contrato de trabalho no Sindicato, a garantia de direitos da CCT para os trabalhadores terceirizados, a jornada de apenas seis horas, em dias de pagamento do salário, dentre outras.

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PSB decide romper com base aliada do governo; Situação de Fernando Filho não foi definida

(Foto: Internet)

A Executiva Nacional do PSB anunciou hoje (20) o rompimento com a base aliada do governo do presidente Michel Temer. A decisão foi tomada em uma reunião da cúpula do partido nesta manhã, após a divulgação, ontem (19) da íntegra das delações dos donos da empresa JBS. A legenda tem 42 parlamentares no Congresso Nacional.

Ao fim da reunião, o partido divulgou uma resolução na qual defende a saída do presidente Temer. A legenda também defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ), que prevê eleições diretas em caso de vacância da Presidência e da Vice-Presidência da República.

Em pronunciamento à nação esta tarde, o presidente Michel Temer disse que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o inquérito aberto contra ele seja suspenso até que verificada a autenticidade da gravação feita pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, de uma conversa com o presidente.

Fernando Filho

Segundo o presidente do partido, Carlos Siqueira, a situação do ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, filiado à legenda, não está definida. “O ministro não é indicação do partido. Eu sugeri que ele deixasse o cargo, mas ele tem liberdade para ficar, não em nome do partido”, disse.

Fonte Agência Brasil

Comissão especial aprova texto-base da reforma trabalhista

Proposta poderá ser votada nesta quarta-feira (26) no Plenário da Câmara dos Deputados/Foto: Alex Ferreira da Câmara dos Deputados

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma trabalhista (PL 6787/16) aprovou nesta terça-feira (25) o texto apresentado pelo relator, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Foram 27 votos favoráveis e 10 contrários.

Os integrantes da comissão não votaram 25 destaques que tiravam trechos do projeto. A votação dos destaques não ocorreu porque teve início a Ordem do Dia do Plenário. As comissões não podem votar nada enquanto o Plenário estiver apreciando alguma matéria. Além disso, o projeto tramita em regime de urgência e a comissão especial já estava com seu prazo de funcionamento esgotado.

O texto analisado pela comissão foi apresentado por Rogério Marinho pouco antes do início da reunião. Ele manteve as principais medidas do substitutivo apresentado duas semanas atrás, como a regulamentação do chamado trabalho intermitente, modalidade que permite que os trabalhadores sejam pagos por período trabalhado.

O projeto também permite que a negociação entre empresas e trabalhadores prevaleça sobre a lei em pontos como parcelamento das férias em até três vezes, jornada de trabalho de até 12 horas diárias, plano de cargos e salários, banco de horas e trabalho em casa. O texto também retira a exigência de os sindicatos homologarem a rescisão contratual no caso de demissão e torna a contribuição sindical optativa.

A proposta também regulamenta o trabalho realizado em casa, que será feito mediante acordo entre patrões e empregados. Além disso, permite jornada de trabalho de 12 horas de serviço com 36 horas de folga.

Paula Câmara critica governo Temer e reforça tese do PSB deixar base

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), fez críticas ao presidente Michel Temer (PMDB), afirmando que “esperava mais” de seu governo, e reforçou a tendência de que o partido saia da base do governo. Câmara, que também é vice-presidente da legenda, diz que falta diálogo do governo com a sociedade civil e gestores públicos, mas sobram conversas com o Congresso.

“Eu esperava mais [de Temer]. Esperava que Temer conseguisse fazer um governo de união nacional mais ampla”, afirmou em entrevista à “Rádio Jornal” nesta segunda (19), no Recife. Para Câmara, o peemedebista faz governo “muito mais voltado para o Congresso”.

“Evidentemente que ele precisava aprovar medidas importantes, mas é preciso ampliar o leque de discussões e soluções junto aos governadores, prefeitos e à sociedade civil. Ele precisa fazer aquilo que disse que iria fazer: um governo de união nacional.”

Na quarta (14), após reunião do diretório nacional, o PSB anunciou que vai ponderar o apoio a medidas do governo em relação à economia. “[O PSB] não aprovará medidas ou apoiará medidas que produzam diminuição ou supressão de direitos, salvo se estes representarem privilégios”, diz a carta assinada por Carlos Siqueira, presidente da legenda.

A insatisfação já era esperada, disse Câmara. “O posicionamento do partido é muito claro desde o início. Desde o impeachment achávamos que a melhor solução para o Brasil era a realização de novas eleições. Apenas a saída da presidente Dilma não resolveria, teria de ter a renúncia do vice-presidente, Michel Temer ou julgamento no TSE [Tribunal Superior Eleitoral].”

Atualmente, o PSB comanda o Ministério de Minas e Energia com o deputado Fernando Filho (PE). Com a minirreforma ministerial prevista para fevereiro do ano que vem, porém, o PSB pode receber o Ministério do Meio Ambiente, hoje com o PV, partido que já anunciou independência no Congresso.

Lucas Ramos

O vice-líder do governo Paulo Câmara, Lucas Ramos (PSB), já havia se pronunciado, na última sexta-feira (16), sobre a saída do partido da base do governo de Temer.

“O Brasil não pode esperar mais. O PSB tem compromisso com o país e não pode fazer parte de um governo que está fadado ao fracasso. As medidas impopulares tomadas pelo presidente Michel Temer ignoram as vozes da sociedade e afastam qualquer possibilidade de recuperação do otimismo político e econômico”, disse Lucas.

Com informações da Folha de São Paulo

 

Em jantar, governo quer garantir que base esteja em Brasília para votar PEC

(Foto: Internet)

(Foto: Internet)

Na semana que antecede o segundo turno das eleições municipais, o governo Michel Temer oferece um jantar à base aliada na noite desta segunda-feira (24) visando garantir que os deputados estejam em Brasília nesta terça para aprovar em segundo turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para o gasto público.

Por se tratar de uma PEC, são necessários os votos favoráveis de 308 dos 513 deputados. Como algumas cidades terão segundo turno no próximo domingo (30), há parlamentares envolvidos diretamente com as campanhas municipais, o que poderia esvaziar a votação no plenário da Câmara.

O jantar será realizado na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e contará com a presença de Michel Temer. A ideia do governo é aprovar a proposta já na noite desta terça.

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Presidente da Câmara vai trabalhar pela união da base do Governo Temer

(Foto: Internet)

Segundo Maia, é preciso olhar para o futuro. (Foto: Internet)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que vai trabalhar para que o governo do presidente interino da República, Michel Temer, tenha a base parlamentar unida.

A declaração foi dada durante o primeiro compromisso de Maia como presidente da Casa, após a eleição nesta madrugada — uma visita de agradecimento ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) pelo apoio no pleito. O líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), também esteve no encontro.

“A nossa vitória foi construída no domingo à noite em uma conversa entre mim, Imbassahy, o presidente [do PSDB] Aécio e o ministro da Educação, Mendonça Filho. Dali saiu a estratégia para a vitória”, destacou Maia. “Foi uma vitória da Casa, com 285 votos e quórum de 460 no segundo turno”, acrescentou.

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