Campanha de Bolsonaro reforça acusação sobre rádios no TSE

Os advogados da coligação de Jair Bolsonaro encaminharam nesta terça documentos mais detalhados sobre as denúncias feitas pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, e pelo ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten. A nova documentação foi publicada no processo depois que o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que a campanha à reeleição apresentasse, em até 24 horas, provas e/ou “documentos sérios”.

Para Moraes, o relatório, apresentado pela “Audiency Brasil Tecnologia”, era “apócrifo”. O ministro também argumentou que as denúncias não indicavam quais eram as rádios, nem os dias e horários em que as propagandas foram (ou deixaram de ser) veiculadas. Os advogados responderam que não tiveram tempo para apresentar todos os dados na primeira petição enviada à Corte.

“A petição inicial foi apresentada em regime de urgência, à vista da proximidade do fim das propagandas eleitorais em rádio, de modo a viabilizar ação corretiva”, argumentaram.

Segundo a campanha bolsonarista, quando as alegações foram feitas a compilação dos dados não estava concluída, porém, a amostra inicial, na visão dos representantes seria suficiente para justificar o “poder de polícia” do TSE.

“Longe de realizarem alegações vazias, circunscritas a meras denúncias e crivo de legalidade próprio, à moda de veiculação de fato político em via inadequada”, escreveu a representação da campanha, que citou a existência de 5.000 rádios em todo o Brasil.

“Àquela altura ainda não encerradas as compilações em todas as regiões do país e de maior período do segundo turno, que, na modesta visão dos peticionários, seria capaz de assentar a plausibilidade jurídica das alegações, fundamento suficiente a justificar o exercício do poder de polícia pela Corte, que não se pode desenvolver lastreado apenas em apurações acabadas e definitivas, a assentarem o ideal juízo de certeza”, acrescentou.

O presidente do TSE afirmou ainda que a denúncia não indicava qual a metodologia foi utilizada para chegar a conclusão de fraude eleitoral. Os advogados defenderam a empresa responsável pelo levantamento, anexaram o currículos dos sócios e explicitaram um contrato da “Audiency Brasil Tecnologia” com a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, como argumento para a credibilidade da pesquisa.

De acordo com os advogados, um software da empresa é capaz de transformar o áudio em algoritmos. A partir disso, se faz o trabalho de análise dos dados na comparação com arquivos binários. A explicação do método utilizado pela “Audiency Brasil Tecnologia” foi detalhada no documento entregue à Justiça Eleitoral.

“A empresa foi criada em 2020 a partir de conhecimento técnico de seus precursores, desenvolvendo sua base de operações assim resumidas: Criação de um algoritmo/código, que captura o áudio emitido em Tempo Real pelo streaming público das emissoras, transforma-os em dados binários e processa os arquivos binários comparando-os com áudios cadastrados no banco de dados da plataforma por espelhamento. Armazenagem em Banco de Dados com guarda dos dados pós-processados para buscas retroativas. O acesso à plataforma aos usuários é franqueado on-line, por login e senha com disponibilidade de emissão de todos os relatórios, a saber: Por data e hora (incluindo minuto e segundo), por cidade, por emissora, por spot, por campanha (quando programadas) e por fim, também a emissão de relatório global”.

Bolsonaro critica ausência de Lula em debate: ‘Se está fugindo, é porque deve alguma coisa’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a entrevista ao Grupo Record neste domingo (23) foi um sucesso porque a conversa, com mediação de Eduardo Ribeiro e participação de Christina Lemos, Thiago Nolasco e Heródoto Barbeiro, conseguiu tocar em temas sensíveis.

Candidato à reeleição, o candidato do PL disparou contra a ausência de Luiz Inácio Lula da Silva no que seria um debate — havia um acordo entre as campanhas que, caso um candidato não comparecesse, haveria uma entrevista com quem estivesse presente. Segundo Bolsonaro, Lula “deve alguma coisa”.

“O eleitor já sabe que, se ele está fugindo, é porque deve alguma coisa. Ele não resiste a um debate comigo, como foi o último que fizemos. A verdade sempre prevalecerá, o bem sempre vencerá o mal. E ele entendeu que, debatendo comigo em alto nível, eu mostrando conhecimento de governo e apontando os crimes que cometeu ao longo de 14 anos, ele só teria a perder estando do meu lado”, disse.

De acordo com o presidente, Lula deixou para debater apenas no último encontro possível entre eles, onde o petista deve encontrar “um terreno bem melhor para ele”. Em seguida, Bolsonaro subiu o tom novamente contra o ex-presidente.

“Ele é um descondenado, é um criminoso, é um ladrão. […] Só foi posto em liberdade por um capricho de um amigo dele no Supremo Tribunal Federal. O povo está vendo o que está acontecendo e tenho certeza que votarão acertadamente no próximo dia 30”, completou.

Bolsonaro elogiou o conteúdo da sabatina e voltou a condenar a atitude de Roberto Jefferson, que disparou contra PFs (policiais federais) quando cumpriam uma ordem do STF (Supremo Tribunal Federal) para prendê-lo neste domingo.

“As perguntas foram muito bem-feitas, foram buscando mostrar à população o que poderá ser feito. Também, temas sensíveis, como a censura na Jovem Pan. Também respondemos o lamentável episódio hoje de manhã em Levy Gasparian [município do Rio de Janeiro], onde o Roberto Jefferson recebeu à bala policiais. Eu determinei desde o começo, quem atira em policial é bandido. Graças a Deus, terminou com a prisão dele. Nosso governo não passa a mão na cabeça de ninguém”, disse.

Datafolha: Lula permanece com 49%, e Bolsonaro sobe 1 ponto, chega a 45%; brancos e nulos somam 4%, e indecisos, 1%

Pesquisa Datafolha divulgada hoje, encomendada pela Globo e pela “Folha de S.Paulo”, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 45%.

A diferença dos candidatos está no limite da margem de erro, com o petista em vantagem, diz o Datafolha. O novo levantamento foi feito entre segunda-feira (17) e esta quarta (19), e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

  • Lula (PT): 49% (49% no levantamento anterior, em 14 de outubro)
  • Bolsonaro (PL): 45% (44% no levantamento anterior)
  • Brancos e nulos: 4% (5% no levantamento anterior)
  • Não sabe ou não respondeu: 1% (1% no levantamento anterior)

Nos votos válidos, o levantamento apontou que Lula tem 52%, e Bolsonaro, 48%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Já na pesquisa espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 47%, e Bolsonaro, com 44%. Além disso, 1% deram outras respostas. Brancos e nulos somaram 5%; outros 3% disseram que não sabem em quem votar; e 1% dos entrevistados deram outras respostas.

Este é terceiro segundo levantamento do Datafolha após o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. O Datafolha entrevistou 2.912 pessoas, em 181 municípios, entre os dias 17 e 19 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-07340/2022.

No primeiro turno, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.

Destaques da pesquisa

O levantamento mostra que Lula lidera:

  • entre as mulheres (51% a 42%);
  • na parcela dos mais jovens, de 16 a 24 anos (50% a 41%) e na faixa de 45 a 59 anos (51% a 44%), e entre os com 60 anos a mais (52% a 43%);
  • entre eleitores menos escolarizados (58% a 38%);
  • na parcela mais pobre, com renda familiar de até 2 salários mínimos (57% a 37%);
  • no Nordeste (67% a 29%);
  • entre católicos (58% a 37%);
  • e entre quem se declara de cor preta (58% a 38)

O levantamento mostra que Bolsonaro lidera:

  • em todas as faixas de renda acima de dois salários (53% a 41% de dois a cinco salários, 54% a 41% na faixa de cinco a dez salários, 55% a 41% entre os que têm renda acima de dez salários)
  • nas regiões Sul (55% a 38%) e Centro-Oeste (53% a 39%) e no Sudeste (50% a 43%);
  • entre eleitores evangélicos (66% a 28%).

Lula tem 53% dos votos válidos no 2º turno, e Bolsonaro, 47% na XP/Ipespe

A nova pesquisa do Instituto Ipespe para o segundo turno presidencial, contratada pela XP Investimentos, foi divulgada nesta sexta-feira (14). O levantamento aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 53% das intenções para votos válidos no segundo turno das eleições presidenciais. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, aparece com 47%.

A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa é a primeira da Ipespe contratada pela XP desde o fim do primeiro turno.

A pesquisa foi realizada com 2 mil pessoas entre os dias 10 e 12 de outubro a um custo de R$ 84.000, e possui nível de confiança de 95,5%. O registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é BR-07942/2022.

Simão Durando participa de agenda com Bolsonaro no Recife

Nesta quinta-feira (13), o prefeito de Petrolina, Simão Durando (União Brasil), está cumprindo agenda em Recife. O gestor da cidade sertaneja foi convidado para participar de um ato em defesa ao presidente e candidato a reeleição Jair Messias Bolsonaro (PL). Ele esteve acompanhando do senador Fernando Bezerra Coelho.

Simão Durando recebeu o presidente no aeroporto e fez questão de manifestar seu apoio ao presidente pessoalmente. Logo após, o prefeito acompanhou a comitiva para um encontro com lideranças cristãs em um hotel, localizado em Boa Viagem.

Ao falar de seu apoio, o gestor voltou a citar diversas ações conquistadas para Petrolina, fruto dessa parceria com o presidente Bolsonaro, a exemplo da duplicação da BR 428, as futuras obras de duplicação da Avenida Transnordestina, além dos inúmeros investimentos em Saúde e Educação.

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Agregador da “Economist” dá Bolsonaro e Lula com 50%

O agregador de pesquisas da revista britânica The Economist mostra o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 50% das intenções dos votos válidos no 2º turno, marcado para 30 de outubro. Os votos válidos são os atribuídos a um candidato, excluindo-se os brancos e nulos.

A última atualização do agregador da Economist é desta 2ª feira (10.out.2022). Na imagem abaixo, é possível visualizar que a linha vermelha, representando Lula, e a linha azul, representando Bolsonaro, se encontram em 10 de outubro. Os pontos seriam as pesquisas, mas a ferramenta não cita quais levantamentos são.

Diferentemente de outros sistemas de agregar pesquisas, como o Agregador do Poder360, a Economist não diz quais são as pesquisas que considera em seu cálculo. A revista informa só que considera “pesquisas nacionais” para traçar a linha média de intenção de votos.

Lula recebeu 48,43% dos votos válidos no 1º turno, e Bolsonaro, 43,20%. Os 2 se enfrentarão agora no 2º turno, em 30 de outubro de 2022.

Bolsonaro diz que ministros STF e TSE têm lado político e maioria não tem isenção

O presidente Jair Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato a reeleição, acusou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de votarem com parcialidade.

“Os caras têm lado político. Qualquer ação no Supremo e no TSE, dá ganho de causa para o outro lado, não tem isenção”, afirmou o chefe do Executivo durante live do canal Pilhado, no Youtube. E, em vez de personalizar as críticas sobre os ministros do STF, como usualmente faz, destacou: “A maioria não tem isenção.”

Bolsonaro disse também que questões ideológicas estão por trás das notícias negativas sobre o governo publicadas pela imprensa. O presidente apontou ainda os cortes da propaganda oficial ao explicar por que seu governo recebe “pancadas” de jornalistas.

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Datafolha: Lula tem 49% e Bolsonaro 44% no segundo turno

Após errar o resultado do primeiro turno para presidente em mais de 7% – o levantamento apontava que o presidente Bolsonaro teria 36% de votos, quando teve 43,2% -, o Datafolha divulgou a sua primeira pesquisa para o segundo turno. O instituto afirma que o ex-presidente Lula soma 49% da intenção de votos e Bolsonaro 44%.

Nesta primeira rodada de pesquisa do segundo turno, o Datafolha ouviu 2.884 eleitores em 179 cidades, de quarta (5) a esta sexta-feira (7). Contratado pela Folha e pela TV Globo, o levantamento está registrado no TSE sob o número BR-02012/2022 e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, ou seja, há quase um empate técnico entre os candidatos.

Bolsonaro recebe apoio do governador reeleito do Distrito Federal

O governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, declarou hoje (5) apoio à candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) para a Presidência. Os dois se reuniram na manhã desta quarta-feira no Palácio da Alvorada, em Brasília.

“O Distrito Federal é hospedeiro dos principais poderes, então essa harmonia, desde o início, foi o que nós buscamos”. Durante o anúncio de apoio, Ibanês citou a importância do governo federal na realização de obras no DF, que tem “dependência muito forte” do Fundo Constitucional.

A instituição do Fundo Constitucional do DF está prevista na Constituição e os recursos, corrigidos anualmente, são usados para custear a organização e a manutenção das forças de segurança pública, bem como assistência financeira para serviços públicos de saúde e educação. Em 2022, a previsão do orçamento do fundo é de R$ 16,28 bilhões.

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Fábio Faria pede que apoiadores não respondam pesquisas

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, publicou um vídeo nas redes sociais, nesta 3ª feira (4.out.2022), pedindo que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) não respondam pesquisas de intenção de voto até o 2º turno. “Divulgar pesquisas como arma de manipulação do eleitor deve ser proibido. Não vamos permitir que os institutos prestem esse desserviço. Peço a todos que apoiam o presidente que não respondam nenhuma pesquisa do Ipec, Datafolha e similares no 2º turno”, publicou.

No decorrer do vídeo, Fábio Faria cita os levantamentos Ipec (ex-Ibope) e Datafolha para as eleições presidenciais e comenta sobre a diferença entre as projeções das pesquisas e o resultado das eleições.

Fonte: Poder360

Sergio Moro declara apoio a Bolsonaro no segundo turno

Senador eleito pelo Paraná, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta terça-feira (4) apoio ao presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, no segundo turno contra o candidato do PT ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro“, publicou Moro no Twitter.

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Eleições 2022: PL diz que encontrou falhas no TSE que podem comprometer resultado das eleições

(Foto: José Cruz/Arquivo/Agência Brasil)

O PL, partido do atual presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, divulgou um documento nesta quarta-feira (28/9) para apontar uma “série de falhas” que, segundo a legenda, poderão impactar nos resultados das eleições deste ano. O documento foi elaborado pela sigla a quatro dias do primeiro turno e cita ao menos 24 “irregularidades” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em nota, o partido alega que, sem a segurança necessária, o sistema eleitoral fica exposto a “vulnerabilidades relevantes”.

“O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias, gera vulnerabilidades relevantes. Isto poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”.

Ainda nesta quarta, o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, esteve no TSE e, ao lado do presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, afirmou não haver “sala secreta” para apuração dos votos e não apontou nenhum reparo a ser feito no sistema de urnas eletrônicas.

Porém, a quatro dias das eleições gerais no país, a legenda decidiu encampar as críticas de Bolsonaro contra o sistema eleitoral e alerta ter encontrado 24 falhas que vão contra a “Constituição Federal, leis, resoluções, normas técnicas e boas práticas”.

As falhas, segundo o PL, atingiriam:

1. Descumprimento de Resoluções, Leis e da Constituição Federal;
2. Assinatura Digital com Certificado Digital ICP-Brasil;
3. Sigilo do Voto;
4. Governança Organizacional do TSE;
5. Governança e Gestão de Segurança e de Tecnologia da Informação;
6. Documentação dos Processos Eleitorais;
7. Certificação de Equipamentos e Programas do Sistema Eletrônico de Votação SEV.

De acordo com o documento, o órgão eleitoral, contempla “somente 5% dos requisitos para atender à certificação por esta norma de segurança”. A sigla pontua ainda que tal auditoria divulgada estava em curso desde julho deste ano e “reúne informações relevantes, que permitiriam à alta direção do TSE tomar as precauções necessárias para prevenir e detectar erros e fraudes e garantir a integridade dos resultados das eleições de 2022”.

Poder absoluto de manipular resultados

Num outro ponto, o PL afirma que o código-fonte das urnas é controlado por um “grupo restrito de servidores e colaboradores do TSE”. Segundo os analistas do partido, sem o controle externo, isso gera “um poder absoluto de manipular resultados da eleição, sem deixar qualquer rastro”.

No documento de duas páginas, a legenda de Bolsonaro afirma ainda que possui uma equipe técnica à disposição para auxiliar no aperfeiçoamento da TI e da gestão de segurança da informação.

Leia a íntegra:

PL Resultados Da Auditoria de Conformidade Do PL No TSE v1.0 19-09-2022 by Carlos Estênio Brasilino on Scribd

Eleições 2022: Marco Aurélio: Lula já teve meu voto, mas hoje seria trair minha trajetória

O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello manteve a declaração de voto no presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao UOL News, o ex-juiz disse que não vota mais no petista.

“Não poderia votar em um candidato, muito embora tenha o feito no passado, que foi condenado em processos-crime quatro vezes, por crime contra a administração pública. Eu estaria traindo minha trajetória como juiz atuante em colegiado”, disse.

Mês passado, Marco Aurélio já havia declarado voto em Bolsonaro durante UOL Entrevista. O posicionamento destoa de ex-colegas de Suprema Corte.

Durante o UOL News, Marco Aurélio também disse que a imprensa incentivou a polarização política. “Não é culpa, mas que ela teve participação muito grande, teve. Agora mesmo estou sendo instado a me pronunciar contra o presidente em exercício, o que não farei de forma alguma”.

Presidente Jair Bolsonaro participa de moticiata hoje em Petrolina e Juazeiro

É aguardada com muita expectativa a visita do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), à Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) nesta terça-feira (27). A previsão é que Bolsonaro chegue ao Aeroporto Nilo Coelho, por volta das 9h, de onde seguirá em  motociata saindo de Petrolina e seguindo para Juazeiro.

De acordo com a organização do ato político, o trajeto sai do aeroporto com direção ao Parque Municipal Lagoa de Calú. Na vizinha cidade Bolsonaro participa também da marcha marcha para Jesus, saindo de Petrolina em direção a Juazeiro. Em Petrolina ele deve almoçar no Bodódromo, na Areia Branca.

Estão sendo aguardadas ainda as presenças dos  candidatos ao governo e senado em Pernambuco, Anderson Ferreira e Gilson Machado, e na Bahia, João Roma e Raíssa Soares.

Nesta segunda-feira (26), as forças de segurança realizaram uma vistoria em todo o percurso da motociata nas cidades nas duas cidades.

Bolsonaro indicará ministros contra o aborto ao STF, se reeleito

(Foto: Marcos Corrêa/PR)

O candidato à reeleição pelo PL Jair Bolsonaro disse hoje (23) que, se reeleito, vai escolher ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) que sejam contrários à legalização do aborto.

Não vamos discutir aborto no Brasil. E não se esqueçam que, quem se eleger presidente esse ano, indica dois ministros para ocupar o Supremo Tribunal Federal ano quem vem. Em sendo reeleito, esses dois que vão para lá jamais serão favoráveis ao aborto também”, disse, em comício em Divinópolis (MG).

Em 2023, duas vagas serão abertas no STF com a aposentadoria dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. É prerrogativa do Presidente da República indicar os novos nomes. Durante o seu governo, Bolsonaro nomeou dois ministros, Kassio Nunes Marques e André Mendonça.

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