Prefeitura de Petrolina afirma que “manterá diálogo com o Ministério Público” após recomendação sobre salário de servidores

Prefeitura está adotando medidas para cumprir recomendação do MPPE

A Prefeitura de Petrolina emitiu uma nota sobre a recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o qual determina que os salários dos servidores municipais tenha o limite obedecido conforme determina a Constituição Federal.

Segundo a nota, “o município esclarece ainda que estará analisando a recomendação recebida, dentro do prazo fornecido, e que manterá diálogo com o Ministério Público sobre o tema como sempre tem feito em assuntos similares“. A Recomendação nº 004/2019, assinada pelo promotor Carlan Carlo da Silva estabelece 60 dias como prazo para a adequação.

Confira a seguir a resposta da Prefeitura:

LEIA MAIS

Com paciência esgotada, moradores do Terras do Sul não descartam novas manifestações na Câmara de Vereadores

Comunitários cobraram mais atenção das autoridades (Foto: Blog Waldiney Passos)

Durante as sessões os vereadores de Petrolina afirmam em suas falas que a Câmara é a casa do povo, por ser no plenário da Casa Plínio Amorim o local onde acontecem as discussões sobre as melhorias no município. E um grupo de moradores do bairro Terras do Sul se fez presente no espaço, para ser ouvido.

Aproximadamente 15 pessoas foram à sessão de terça-feira (26) com cartazes, apitos e batuques cobrar atenção do poder público. Com vários itens em pauta, a comunidade afirmou que essa é apenas a primeira de muitas manifestações.

LEIA TAMBÉM:

Na Casa do Povo, moradores cobram melhorias para o bairro Terras do Sul

“Essa é a primeira de outras mobilizações [porque] no passar do tempo vai esgotando o limite. Nós passamos dificuldade, falta d’água, de limpeza e você chega na Casa do Povo e eles fiquem com picuinha pessoal. A questão maior hoje é em questão das áreas públicas que foi doado mais da metade para a Diocese e tem mais de 15 anos que tá lá parado”, disse o líder comunitário, Pedro Elias.

LEIA MAIS

“O Ministério Público não tem interesse em prejudicar a festa”, alega Promotor de Petrolina

Na quarta-feira (6) o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Prefeitura de Petrolina a suspensão dos festejos juninos com base nas consequências da greve dos caminhoneiros ao município. Segundo o promotor Carlan Carlo da Silva, o MPPE atuou com base na coerência, com a função de fiscalizar o Poder Público municipal na realização de festas num período anormal.

LEIA TAMBÉM:

Prefeitura de Petrolina afirma que preparativos para São João seguem sem alteração

São João de Petrolina: Ministério Público do estado recomenda suspensão da festa

“Essa recomendação é nível de uma ação a nível estadual do Ministério Público, principalmente aos municípios que decretaram situação de emergência em decorrência da greve dos caminhoneiros. Esse ato, em resumo, é o controle do Ministério Público da coerência da administração ao decretar uma situação de anormalidade e o impacto no serviço público e a realização de uma festa“, explicou durante o programa Super Manhã, da Rádio Jornal Petrolina.

LEIA MAIS

Exclusivo: 2ª parte da entrevista com o promotor de justiça Carlan Carlo sobre o caso Beatriz

Carlan Carlo 2

Na segunda parte da entrevista sobre o caso Beatriz, o promotor de justiça Dr. Carlan Carlo da Silva comenta o fato do Colégio Maria Auxiliadora ter permitido a circulação de pessoas no local do crime logo após a ocorrência do fato, explica o porquê do silencio do Ministério Público até agora e se este pode ser considerado um crime perfeito.

Exclusivo: vídeo entrevista com o promotor de justiça Carlan Carlo da Silva sobre o caso Beatriz

Carlan Carlo

Confira agora o vídeo da entrevista com o promotor de justiça Carlan Carlo da Silva concedida com exclusividade a este Blog sobre o caso Beatriz.

Nesta primeira parte ele explica qual a competência do Ministério Público nestes casos, se houve falhas na preservação do local do crime e discorre sobre os demais fatores que dificultam as investigações.

Ele afirma ainda acreditar que o crime foi premeditado e praticado por mais de uma pessoa e que, provavelmente, não tenha sido direcionado a menina Beatriz, mas a qualquer outra criança.