Justiça marca primeira audiência do Caso Beatriz para 22 de novembro

A Justiça de Pernambuco marcou para o próximo dia 22 de novembro a audiência de instrução e julgamento de Marcelo da Silva, acusado de matar a menina Beatriz Angélica Mota a golpes de faca, em Petrolina, no ano de 2015.

Esta será a primeira vez que o acusado sentará no banco dos réus. A audiência é fundamental para decidir se Marcelo irá a júri popular. Nesta etapa, testemunhas de defesa e acusação serão ouvidas na Vara do Tribunal do Júri, na Comarca de Petrolina.

Marcelo poderá depor ou ficar em silêncio. Os advogados de defesa e acusação farão suas alegações finais e posteriormente, a juíza Elane Brandão dará o veredito se o caso irá a júri popular.

Caso Beatriz: programa de TV apresenta novo laudo; Lucinha Mota critica postura de advogado

A defesa de Marcelo da Silva, acusado de matar Beatriz Angélica Mota dentro do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora em 2015, na cidade de Petrolina (PE), foi à TV Guararapes na segunda-feira (10) para contestar a perícia do caso.

Segundo o advogado Rafael Nunes, o laudo é uma confrontação ao trabalho da Polícia Civil de Pernambuco. “A Polícia Federal esteve lá e fez uma perícia refinadíssima“, disse o defensor. O suposto laudo não teria apontado digitais de Marcelo em uma maçaneta que teria sido periciada.

Mãe de Beatriz Angélica, Lucinha Mota fez uma live ainda na noite de ontem e criticou a postura do advogado. “É de uma irresponsabilidade muito grande o que foi dito na imprensa. Não existe nenhuma digital no inquérito de Beatriz. Não tem maçaneta na porta, você precisa estudar o inquérito para defender seu cliente“, afirmou.

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Caso Beatriz: Justiça de Pernambuco decreta prisão preventiva de acusado

Foto: TV Globo/Reprodução

A Justiça de Pernambuco decretou, na sexta-feira (9), a prisão preventiva de Marcelo da Silva, acusado de matar Beatriz Angélica Mota em 2015. A decisão foi proferida pela juíza Elane Brandão, da Comarca de Petrolina, onde o crime ocorreu.

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Marcelo já está preso por outros crimes que cometeu e a juíza considerou que uma possível soltura representaria risco à ordem pública. Ele foi apontado como autor do crime que chocou o Brasil após exames de DNA apontarem presença de célula dele na faca utilizada no homicídio.

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Foto: TV Globo/Reprodução

O Grupo de Atuação Conjunta Especial (GACE) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou Marcelo da Silva pelo homicídio de Beatriz Angélica Mota. Ele responderá na Justiça do Estado por homicídio triplamente qualificado, com qualificadoras de motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima; e a causa de aumento de pena de um terço, pois o crime foi praticado contra pessoa menor de 14 anos.

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A denúncia foi apresentada na quinta-feira (1°), quase sete anos após o crime que chocou Petrolina e o Vale do São Francisco. Em entrevista ao programa Super Manhã desta sexta-feira (2), o advogado criminalista da Comissão Criminal da OAB Juazeiro, Éricles Nunes, explicou o rito a ser seguido na justiça.

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TJPE nega recurso de ex-perito do Caso Beatriz que foi demitido após investigação da SDS

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou um recurso apresentado pela defesa do ex-perito criminal, Diego Leonel Costa, que atuou no Caso Beatriz. Ele foi exonerado em dezembro de 2021, após investigações da Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) apontarem irregularidades na conduta do profissional e buscava retornar ao trabalho.

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A investigação da SDS foi motivada por denúncias apresentadas pelos pais de Beatriz Angélica Mota. Diego era sócio da empresa Master Vision, contratada para prestar uma consultoria ao Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, onde Beatriz foi morta a facadas. Pouco depois, Diego atuou na investigação do caso.

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Caso Beatriz: mais de seis anos após crime, inquérito policial é concluído pela polícia

Marcelo Silva foi indicado por homicídio qualificado

Foram mais de seis anos, mas na quarta-feira (6), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) confirmou que o inquérito policial do Caso Beatriz foi remetido pela Polícia Civil do Estado ao órgão. Marcelo da Silva, acusado de matar a menina Beatriz Angélica Mota durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, em Petrolina, foi indiciado por homicídio qualificado.

De acordo com o MPPE, o inquérito foi remetido de forma virtual na segunda-feira (4). Agora o órgão “irá analisar com a maior brevidade possível, devido à quantidade de material produzido na investigação, observando a necessidade de apreciar com cautela e responsabilidade todo o inquérito, para as providências legais”.

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MPPE conclui inquérito do Caso Beatriz

(Foto: Arquivo)

O Ministério Público de Pernambuco concluiu o inquérito sobre o Caso Beatriz, que foi morta a facadas no Colégio Maria Auxiliadora, tradicional escola de Petrolina (PE), em 2015, durante uma festa de formatura de alunos.

De acordo com informações do blog Edenevaldo Alves, a justiça aguarda apenas alguns laudos realizados nas dependências da escola ficarem prontos para poder tornar o inquérito público. Ao todo, foram 442 depoimentos colhidos, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas.

Prisão do acusado

Após seis anos de buscas, o suspeito de ter cometido o crime foi preso. Segundo a perícia, o que ajudou a identificar o autor foi a faca utilizada no dia do crime. O corpo da criança foi encontrado em uma das salas da escola, próximo à quadra.

Comissão de Justiça da Alepe aprova projeto que determina controle de acesso de visitantes em escolas

O Caso Beatriz chocou o país pela forma brutal como a criança foi assassinada dentro de um colégio particular, em Petrolina, no Sertão do São Francisco. E para evitar que novos crimes aconteçam, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) está propondo que as unidades públicas e privadas do estado devem adotar medidas para controle de acesso de pessoas estranhas à comunidade escolar nos eventos abertos ao público externo.

O projeto de lei foi aprovado na Comissão de Justiça, na segunda-feira (18) e é de autoria do coletivo Juntas (PSOL). Pela matéria, pessoas fora do núcleo escolar que tenham 18 anos ou mais devem ser identificadas. Ainda segundo a proposta, as escolas têm liberdade de decidir quais providências são mais adequadas para fazer o registro, mas devem priorizar a segurança dos alunos e integrantes da comunidade escolar.

Beatriz Angélica Mota foi morta em dezembro de 2015, quando acompanhava a família em um evento no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro de Petrolina. A menina foi morta com mais de 40 facadas e apenas em 2021 o suspeito foi preso.

Deputado Feitosa faz críticas ao PSol e PT por causa do Caso Beatriz

Na reunião ordinária de hoje da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado estadual Alberto Feitosa (PSC) questionou o fato do PSol e do PT não assinarem a CPI do Caso Beatriz, enquanto se utilizam, segundo o parlamentar, da morte da vereadora Mariele (RJ), do menino de 9 anos assassinado em Barreiros e do congolês no Rio de Janeiro para plataforma política sobre a segurança. “Eles se omitem, de forma subserviente ao Palácio, em colaborar com a apuração e atender os pais de Beatriz e a sociedade pernambucana, neste caso chocante e ainda sem respostas”, disparou o deputado.

Fonte: Blog do Magno Martins

URGENTE: Veja depoimento do suspeito de matar menina Beatriz em Petrolina.

Um vídeo com trechos do depoimento de Marcelo Silva, 40 anos, acusado de ter assassinado a menina Beatriz Mota, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, foi foi divulgado na imprensa. As imagens foram divulgadas pela TV Guararapes nesta segunda-feira (15).

Segundo divulgado na imprensa, esse vídeo foi gravado assim que Marcelo foi identificado com suspeito do crime pela Polícia Civil.

Acusado de matar Beatriz Angélica está em delegacia de Petrolina e contribui com reconhecimento de pessoas que estavam no local do crime

Foto: TV Globo/Reprodução

Marcelo da Silva, de 40 anos, apontado como autor do homicídio que vitimou Beatriz Angélica Mota em 2015 está em uma Delegacia da Polícia Civil, em Petrolina, onde ajuda policiais na identificação de pessoas que estavam no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora no dia do crime.

Conforme o advogado, Rafael Nunes, informou mais cedo no programa Super Manhã com Waldiney Passos, Marcelo não estará presente na reconstituição nesta sexta-feira (11), realizada no entorno do colégio. Mas que seguirá ajudando a PC-PE na delegacia.

Para o advogado dos pais de Beatriz, Lécio Rodrigues, um dos pontos que precisam ser esclarecidos é a participação de outras pessoas. “Marcelo é o autor do crime, mas outras pessoas contribuíram no crime e também no processo de atrapalhar as investigações”, disse na Rádio Jornal nesta sexta-feira.

Deputada Dulce Amorim rebate falas de Lucinha Mota: “Recebemos com surpresa as declarações”

A deputada Dulce Amorim (PT) encaminhou, nesta sexta-feira (04), uma nota a imprensa rebatendo as declarações dadas por Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz, hoje no Programa Super Manhã da Rádio Jornal.

Em nota, Dulce afirma ter ficado surpresa com as declarações de Lucinha.

“Considerando o nosso cuidado e a nossa atenção à luta da família da criança, lamentamos e recebemos com surpresa as declarações feitas na manhã desta sexta-feira (4) na Rádio Jornal Petrolina, no programa Super Manhã, uma vez que transformar o assassinato de uma menina a facadas, dentro de uma escola, em capital político é, no mínimo, desumano”, afirmou a deputada.

Confira a nota da deputada Dulce Amorim na íntegra

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Caso Beatriz: Polícia prepara reprodução simulada com suspeito e pais da criança

(Foto: Internet)

Para tirar as últimas dúvidas e fechar o inquérito sobre o assassinato de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, a Polícia Civil prepara uma reprodução simulada, que deve contar com a presença do suspeito do crime, Marcelo da Silva, de 40 anos, e também dos pais da criança.

A expectativa é para que isso ocorra nos próximos dias, mas, diante da reviravolta que a defesa tenta emplacar para o caso, pode ser que a reprodução simulada seja adiada. Os delegados da força-tarefa que apuram o caso, ocorrido há seis anos em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, mantêm sigilo sobre a data por medida de segurança.

O suspeito de assassinar a menina foi identificado e revelado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) na semana passada. A identificação foi possível graças ao confronto do DNA encontrado na faca usada no crime com o do suspeito, que estava no banco de dados nacional.

Após o resultado ser positivo, os delegados foram ao presídio onde o suspeito cumpre pena por outros crimes e, em depoimento gravado, ele confessou ser o autor da morte de Beatriz. Para embasar ainda mais o inquérito – sem deixar arestas – o Ministério Público solicitou mais diligências antes de decidir pela denúncia à Justiça.

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Em carta, suposto assassino da menina Beatriz diz ter “confessado na pressão”

 

 

Foto: TV Globo/Reprodução

Em carta datada de 17/01/2022,  Marcelo da Silva, que na semana passada havia confessado ser o autor do crime que vitimou a criança, Beatriz Angélica, no interior do Colégio Auxiliadora de Petrolina, afirma: ” Eu sou inocente, eu não matei a criança, eu confessei na pressão. Pelo amor de Deus eles querem a minha morte, preciso de ajuda. Estou com medo de morrer. Quero viver. Eu não sou assassino. Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção da minha mãe.”

A informação da confissão do crime fora dada pela Polícia Civil de Pernambuco que afirmou ter prova técnica confirmando que o DNA que fora encontrado na arma do crime era o mesmo de Marcelo da Silva.

Vara no Recife ficará responsável pela custódia do acusado de matar a garota Beatriz

Acusado de matar Garota Beatriz. (Foto: TV Globo/Reprodução)

Após a transferência do preso Marcelo da Silva, suspeito do assassinato da menina Beatriz, para o presídio de Igarassu, o Governo do Estado prestou informações ao juiz de Petrolina, que tinha determinado a transferência do preso para o presídio de Petrolina.

Segundo o Governo do Estado, a transferência de Marcelo para Igarassu foi por não ser recomendável o suspeito ficar preso na mesma cidade em que cometeu o crime, por ser um delito de grande repercussão social.

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