Moradores registram chuva de granizo em Morro do Chapéu

Chuva pegou moradores de surpresa (Foto: Jacobina Notícias)

Morro do Chapéu, na Bahia, é conhecida por ser um ponto turístico. Mas a cidade foi destaque na imprensa regional por conta de uma chuva de granizo registrada no domingo (7). O fenômeno foi registrado no final da tarde de ontem e durou cerca de 20 minutos.

A chuva de granizo aconteceu no Povoado de Mônica, zona rural da cidade. Não há relatos de danos materiais provocados pelo granizo. Confira a seguir algumas das imagens gravadas pelos moradores:

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Moradores são surpreendidos com chuva de granizo em Custódia

Moradores registraram chuva

2020 realmente tem sido um ano de fatos surpreendentes. E no final da tarde de segunda-feira (28), os moradores de Custódia, no Sertão de Pernambuco, foram pegos de surpresa com uma chuva de granizo. O fenômeno – que é raro na região – provocou danos materiais.

A chaminé de uma fábrica de doces caiu, alguns telhados ficaram destruídos, mas por sorte ninguém se feriu. A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) informou que a junção da temperatura elevada com a umidade faz surgir uma nuvem de grande desenvolvimento vertical.

É muito provável que esse tenha sido o fenômeno registrado na cidade sertaneja. Veja a seguir um vídeo registrado por moradores da região:

Fenômeno: Chove granizo no sertão cearense

(Foto: Toinha Nogueira/Reprodução/blog Sertões de Crateús)

Um fato, no mínimo inusitado, foi registrado por moradores no Sertão dos Inhamuns, do Ceará. Uma chuva de granizo no fim da tarde desta quarta-feira (20), mudou a paisagem da região.

“Foi uma cena maravilhosa. Foi muito gelo, mudou a paisagem do sertão, uma coisa que nunca se viu aqui em Parambu”, afirmou Antônia Rocha, que filmou e fotografou o granizo no interior cearense.

A presença de uma nuvem cúmulo-nimbo gerou o fenômeno, de acordo com o meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Raul Fritz. Essa nuvem, segundo Fritz, pode ultrapassar os 10 quilômetros de altura, da base ao topo.

“Lá em cima é muito frio e cria-se o cristal de gelo. Em muitas ocasiões surgem pedras de gelo e, com as chuvas, acabam caindo junto com a água”, explica.

O meteorologista ressalta que tanto as chuvas e o granizo foram influenciados também pela presença de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, sistema de baixa pressão atmosférica e circulação horária a aproximadamente 12 km de altura, sobre o Nordeste do Brasil.

Fonte G1

Sertânia tem chuva de granizo

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Enquanto faz calor em pleno Natal em Nova York, pelo segundo dia na mesma semana, o Sertão pernambucano registra ocorrência de chuva de granizo. Dessa vez, o fenômeno foi registrado no município de Sertânia, a 316 km do Recife. A cidade do Sertão do Moxotó fica a uma altitude de 558m e foi atingida por fortes chuvas no dia 25 de dezembro e, por volta das 13h, pedras de gelo acompanharam a precipitação. A população também registrou situações semelhantes em cidades do Ceará (Ubajara e Tianguá) e Paraíba (Taperoá).

Pela internet, moradores e visitantes registravam o ocorrido, considerado inédito na região. “Perguntei a minha vó e a uma tia, ambas com mais de 70 primaveras, e me disseram que nunca tinham visto nada do tipo na cidade”, diz o jornalista Vinícius de Brito, no município para as festas de final de ano.

De acordo com o meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Roni Guedes, o estado não possui equipamentos específicos para prever a formação de granizo, uma vez que o evento é bastante isolado e ocorre dentro de um intervalo muito curto. “Normalmente não dura nem cinco minutos. O que conseguimos ver é a formação de nuvens muito altas, o que oferece condições para esse fenômeno. Pelo que vimos, essa grande massa já seguiu pelo Sertão do Pajeú e segue para a Paraíba, o que elimina o risco de nova chuva de granizo assim como de fortes precipitações em todo o estado no sábado e no domingo”, afirma.

Segundo Guedes, o granizo ocorre quando a nuvem se desenvolve em formato vertical, por conta da umidade, e sobe a uma altitute muito elevada na atmosfera. Como a temperatura cai bastante quanto mais alto se sobe, o vapor de água que sobre da superfície acaba condensando, fica pesada e cai, perdendo tamanho na queda por conta do derretimento contínuo. O fenômeno já foi registrado em Pernambuco pelo menos outras cinco vezes desde a criação da APAC, em 2011: em Chã Grande, Riacho das Almas, Bezerros, Ouricuri e Flores. (Diário de Pernambuco)