Juazeiro: portador de necessidades especiais reclama da estrutura física de clínica particular e afirma ter sido destratado pela recepção

Tadeu Plínio da Silva, reclama da estrutura de clínica particular e denúncia que foi destratado por atendente da recepção (Foto: Blog Waldiney Passos)

Desde 2013, após ter sofrido um acidente, e consequentemente adquirido uma deficiência física, Tadeu Plínio da Silva, de 52 anos, é assistido por médicos da clínica particular Multimagem, localizada em Juazeiro (BA). Na tarde de hoje (18), o assistente de biblioteca procurou o Blog Waldiney Passos para fazer uma reclamação sobre a estrutura física da clínica e o tratamento dado a ele pela recepção da empresa.

Segundo Tadeu, a clínica não dispõe de uma estrutura que facilite a locomoção de pacientes com necessidades especiais, como é o caso dele que tem dificuldades para subir escadas, entre outras limitações. Ele afirma que a escada da clínica não possui corrimão.

De acordo com Tadeu, outro problema é o atendimento prestado aos usuários pela recepção da clínica, ele se diz vítima de preconceito pela sua condição física e e denuncia ter sido destratado por uma das atendentes da clínica.“Me ligaram hoje pela manhã pedindo que eu voltasse lá pra pegar uma requisição para que eu pudesse fazer uns exames de creatinina e ureia, e pedir pra reagendar a ressonância magnética, e a atendente, não sei se por que eu estava soando, me destratou. […] Assim como eu que tenho mobilidade reduzida, outras pessoas que têm deficiência precisam de atendimento de qualidade, que não tenha diferença a outros atendimentos.”

“As atendentes muitas vezes são muito mal-humoradas, como lá é um local aparentemente muito sofisticado, uma pessoas simples, ou um deficiente, ao perceber isso já começa a surgir a primeira discriminação, e quando aborda, automaticamente já não nos dão atenção. É a segunda vez que isso acontece comigo. Eu não estou reclamando me fazendo inferior a ninguém, eu estou reclamando um direito que eu tenho, que está na lei no Estatuto da Pessoa com Deficiência”, completou.

Ao se sentir destratado, Tadeu procurou a Direção da Clínica, mas foi informado por funcionários que no momento não haviam profissionais responsáveis pelo setor que pudessem atendê-lo. Insatisfeito, ele foi embora sem conseguir marcar o exame de ressonância.

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