PF mira organização que fraudava licitações na Codevasf; investigações começaram em 2021

Investigações começaram em 2021 (Foto: PF/Divulgação)

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (1°), a Operação Benesse, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

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Prefeita de Sento Sé tem dez dias para responder denúncia de rachadinha

A professora da rede municipal do município de Sento Sé (BA), Rejane de Souza Barros, fez uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) sobre supostas práticas de crimes cometidos pela prefeita de Sento Sé (BA), Ana Passos. O MPF, através do ofício nº 63/2023, deu um prazo de dez dias para a gestora esclarecer os fatos.

De acordo com a professora, todas as provas estão registradas e impressas. “Tenho todas as provas, tenho como provar, tenho todas as folhas de 2022 baixadas e impressas. Na reunião virtual, a gente descobriu através de um dos coordenadores da APLB, que citou na reunião que isso era um esquema de formação de quadrilha”.

Além disso, a denunciante afirmou que um dos coordenadores da Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB) disse que “professores que estivessem recebendo dinheiro em suas contas para passarem para outras pessoas por acordos políticos (…) poderia até perder o concurso”.

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Raquel Lyra lança programa de combate à corrupção nos órgãos públicos de Pernambuco

A governadora Raquel Lyra assinou, nessa quinta-feira (09), o decreto que institui o Programa Pernambuco Mais Íntegro (PPMI), destinado ao combate à corrução. Todos os órgãos estaduais terão que implementar, em até 12 meses, comissões voltadas às ações de integridade.

Segundo o governo estadual, o PPMI vai contribuir com “a prevenção, identificação e trato de atos de fraude, corrupção, irregularidades e desvios éticos ou de conduta”.

O programa estadual conta com dois pilares. O primeiro estabelece diretrizes para a promoção da ética e probidade nas relações entre a administração pública e os setores privado.

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Proteção a militar investigado por caixa 2 derrubou comandante do Exército, afirma jornal

A demissão do general Júlio César Arruda do posto de comandante do Exército Brasileiro, no sábado (21), não foi motivada apenas pelo desinteresse de o militar em adotar atitudes para diminuir a desconfiança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação às Forças Armadas.

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Segundo o Poder 360, a principal causa da exoneração foi uma acusação de caixa 2 contra o tenente-coronel Mauro Cid, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O portal alega que Arruda queria manter Cid para comandar o 1º Batalhão de Ações de Comandos (BAC), em Goiânia (GO).

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Suspeitos de fraudar concursos são alvos de operações em Pernambuco, outros três estados e no DF

Dezenas de mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar são cumpridos, nesta quinta-feira (20), em duas operações deflagradas pela Polícia Civil de Pernambuco com o objetivo de combater o crime organizado e a corrupção. Os alvos são suspeitos de fraudar concursos públicos.

As ordens judiciais, expedidas pela Vara de Crimes contra a Administração Pública e a Ordem Tributária do Recife, são cumpridas em Pernambuco e outros três estados do Brasil: Paraíba, Alagoas e Espírito Santo, além do Distrito Federal.

Uma das operações é a Pitonisa, cujos trabalhos tiveram início em 2018. Nesta quinta, são cumpridos dois mandados de prisão e 15 de busca e apreensão domiciliar. Na segunda operação, chamada Múltipla Escolha, os policiais civis cumprem nove mandados de prisão e 15 de busca e apreensão domiciliar.

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Promotoria da Argentina pede 12 anos de prisão para Cristina Kirchner

Vice-presidente do país é investigada desde 2019 por corrupção em licitações de obras públicas.

O Ministério Público da Argentina pediu que a vice-presidente do país, Cristina Kirchner, seja condenada a 12 anos de prisão em razão de casos de corrupção envolvendo a contratação de obras públicas.

O promotor Diego Luciani acusou a peronista de cometer 51 fraudes em licitações contra o Estado Argentino em um esquema para desvio de dinheiro público quando ela era presidente, entre 2007 e 2015.

Se a Justiça confirmar a punição, Cristina também pode perder os direitos políticos, ou seja, ficar inelegível. Esse também é um dos pedidos do MP. O órgão quer que ela devolva US$ 1 bilhão aos cofres públicos.

A sentença será proferida nos próximos meses, segundo a mídia local, embora a vice-presidente ainda possa recorrer a tribunais superiores, o que levaria anos para chegar a uma decisão final.

“Esta é provavelmente a maior manobra de corrupção já conhecida no país”, afirmou o promotor ao defender a condenação.

Em nota publicada nas redes sociais, Kirchner afirmou que o pedido de condenação contém “falta de provas” e que o processo é motivado por “perseguição política”.

O presidente Alberto Fernández saiu em defesa da colega. “Hoje é um dia muito desagradável para quem, como eu, cresceu na família de um juiz, foi educado no mundo do direito e ensina Direito Penal há mais de três décadas. Mais uma vez, transmito meu mais profundo carinho e solidariedade à vice-presidente”.

Ex-ministro da Educação é preso em operação da PF

Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (22). Ele é investigado por corrupção na liberação de verbas do ministério, a partir de um esquema de tráfico de influência envolvendo pastores evangélicos na “Operação Acesso Pago”.

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Ministro da Educação entrega cargo a Bolsonaro para evitar danos à campanha

Ribeiro comandava o MEC até o começo deste ano, quando o escândalo foi divulgado pela imprensa nacional. As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, após declínio de competência à primeira instância.

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Pastores ligados a ministro da Educação teriam pedido dinheiro e barras de ouro em troca de recursos para construção de escolas

Pastores que controlam o chamado “gabinete paralelo” do Ministério da Educação (MEC) pediram pagamentos em dinheiro e até ouro em troca da liberação de recursos para construção de creches e escolas. A informação é do Estadão, que nesta semana denunciou a suposta corrupção na pasta federal.

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Em áudio, ministro da Educação diz priorizar prefeitos amigos de pastor

O relato é do prefeito de Luis Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB). Segundo o gestor, o pastor Arilton Moura pediu o pagamento de R$ 15 mil antecipados para protocolar as demandas da prefeitura e mais 1kg de ouro após a liberação dos recursos.

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“Dilma nunca se meteu com corrupção”, diz em evento ex-presidente Michel Temer

O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse, nesta segunda-feira (12), em um evento virtual na sede da Associação Comercial de São Paulo, que acha injusto quando alguém insinua que sua antecessora, Dilma Rousseff (PT), era corrupta. Para ele, a petista cometeu erros, mas nunca se envolveu com corrupção. As informações são da coluna Radar, da revista Veja.

“Eu convivi seis anos com ela e em nenhum momento Dilma fez qualquer gesto de corrupção. Eu faço questão de dizer isso, porque no Brasil temos a mania de pensar que sempre o atual presidente quer destruir a reputação de seu antecessor”, afirmou o ex-presidente da República.

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Ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha é alvo de operação do MP do Distrito Federal

(Foto: Internet)

Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha é alvo de uma ação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT), nessa quarta-feira (3). Além de Cunha, o ex-vice governador do DF, Tadeu Filippelli também é investigado.

Ambos são alvos de busca e apreensão em uma investigação contra esquema de propina para baixar impostos em combustíveis da aviação na capital federal. No total, são cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Espírito Santo e Goiás na operação denominada Antonov.

Os crimes teriam ocorrido entre 2012 e 2014. O MP-DFT acredita que Cunha e Filippelli receberam propina para alterar uma lei distrital e reduzir a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do querosene da aviação. Parte da propina foi paga pelas companhias aéreas Gol e TAM.

Após ser preso, Marcelo Crivella é afastado da prefeitura pela justiça do Rio de Janeiro

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O mandato do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, só terminaria na próxima semana, dia 31 de dezembro, mas a justiça resolveu afastá-lo de suas funções, após ele ser preso na manhã desta terça-feira (22), por uma operação que apura indícios de corrupção na prefeitura fluminense. O presidente da Câmara de Vereadores terminará o mandato de Crivella.

A decisão da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, está no despacho em que a magistrada acatou denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e decretou prisão preventiva de sete denunciados em um desdobramento da Operação Hades, que apura corrupção na prefeitura e tem como base a delação do doleiro Sergio Mizrahy.

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Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella é preso em operação contra corrupção

Segundo a desembargadora, o afastamento do prefeito foi determinado com base no Artigo 319, Inciso VI do Código de Processo Penal.

Além de Marcelo Crivella, também foram presos os empresários Rafael Alves, Christiano Stockler Campos e Adenor Gonçalves, o ex-tesoureiro da primeira campanha de Crivella, Mauro Macedo e o delegado aposentado Fernando Moraes. O ex-senador Eduardo Lopes não foi encontrado no endereço no Rio, mas pode ser preso ainda nesta terça-feira.

Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella é preso em operação contra corrupção

Prefeito foi preso 9 dias antes de encerrar mandato (Foto: Reprodução/TV Globo)

Atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso na manhã dessa terça-feira (22), em uma ação conjunta da Polícia Civil e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A ação de hoje é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.

Os mandados são cumpridos pela Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF) da Polícia Civil e do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim), do MPRJ. Crivella foi preso por volta de 6h, em sua residência.

Além dele, também foram presos o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, os empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, ambos da área de seguros.

As forças policias buscam o ex-senador Eduardo Leite, que não foi encontrado em sua residência. Os presos passarão por audiência de custódia às 15h de hoje. A prisão de Crivella acontece nove dias antes de o prefeito encerrar seu mandato.

PF detalha operação em Juazeiro e afirma que esquema vinha sendo praticado desde 2013

SESAU de Juazeiro foi alvo da ação

A Polícia Federal (PF) detalhou a operação realizada na manhã dessa quarta-feira (16), em Juazeiro. “Efeitos Adversos” conta com a parceria da Controladoria Geral da União (CGU) e deu cumprimento a 14 mandados de busca e apreensão, além de quatro de prisão temporária, expedidos pela Justiça Federal em Petrolina.

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Um dos alvos da operação foi a Secretaria de Saúde (SESAU). Durante a investigação a PF e CGU identificaram a existência de uma organização criminosa voltada à prática de crimes como fraude em licitação e superfaturamento de contratos para fornecimento de medicamentos médicos a prefeituras da Bahia e Pernambuco.

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Operação investiga uso de lotéricas para “lavar” recursos desviados da Codevasf em Petrolina

Lotéricas eram usadas para lavar dinheiro

O esquema de lavagem de dinheiro investigado pela Polícia Federal na “Operação Mapa da Mina”, na quarta-feira (11), inclui desvios de recursos da 3ª Superintendência Regional da Codevasf, cuja sede é em Petrolina. A PF acredita que os criminosos utilizavam cinco casas lotéricas para “lavar” recursos públicos.

Esses desvios eram feitos da seguinte forma. Os contratos investigados foram firmados com uma empresa de segurança privada chamada Alforge. Ao longo dos anos, ela teria se beneficiado com o direcionamento das licitações. A Alforge pertence a um policial militar.

Segundo os investigadores, a ação de ontem é um desdobramento da Operação Decimus, deflagrada pela PF em abril de 2018, cuja finalidade foi apurar crimes de uso de documentos ideologicamente falsos por parte dos responsáveis por um grupo de empresas de segurança e vigilância patrimonial. As identidades dos envolvidos são mantidas em sigilo pela Justiça.

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