Pernambuco registrou 25 mil casos de violência doméstica e familiar contra mulheres até o mês de junho

O número de denúncias de violência contra a mulher cresceu em Pernambuco em comparação com o ano passado. Entre janeiro e junho de 2022, o estado havia registrado 20.290 casos deste tipo, enquanto em 2023 já são 25.207 ocorrências – um aumento de 24% neste tipo de violência contra as mulheres.

Especificamente em relação aos casos de feminicídio, o número caiu de 40 casos, entre janeiro e junho de 2022, para 30 crimes do tipo, este ano. Uma redução de 25% no número de denúncias. Os casos de crimes violentos letais intencionais contra as mulheres também aumentaram em Pernambuco. São crimes como homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida de morte. Em 2022, foram 126, até o mês de junho; nos seis primeiros meses deste ano, somam 134. Somando todas as ocorrências, o estado registrou, em 2022, 43.933 casos de violência contra a mulher.

“Ele chegou a pegar uma faca quando estava comigo em outra residência, depois quando viemos morar mais perto dos familiares aconteceu que ele pegou uma arma, se trancou comigo dentro do quarto e engatilhou aquela arma prometendo que ia tirar a minha vida e a vida dele”, disse, em entrevista à TV Globo, uma mulher que foi casada por 11 anos e pediu para não ser identificada.

Outra vítima, atendida pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher no município de Paulista, no Grande Recife, contou as agressões psicológicas que sofreu durante quatro anos e meio de casamento. Ela contou que o ex-companheiro a proibia de sair com os amigos, alegando que estava cuidando dela e que foi difícil identificar que era uma relação abusiva.

“Ele ficava me diminuindo, dizendo que eu tava gorda, falando da minha aparência. (…) Ele ficava dizendo que estava preocupado; só que era um cuidado excessivo e às vezes também chegou a dar murro na parede pegando no meu pescoço com um pouco mais de força. Eu dizia que estava machucando, mas ele continuava fazendo”, disse, também pedindo para não ser identificada. A secretaria da Mulher de Pernambuco lançou o projeto “Pernambuco: lugar de respeito às mulheres”, para tentar reduzir os índices de violência contra a mulher no estado.

Segundo a secretária Regina Célia Almeida, o objetivo é fazer as pessoas falarem mais sobre o que é e como acontece a violência contra a mulher. “Se não diretamente, através de uma ouvidoria, através do WhatsApp, através dos centros de atendimento a mulheres em situações de violência. Trabalhar na prevenção para que as pessoas tenham mais esclarecimentos sobre a violência; ao mesmo tempo divulgar mais, para que mais pessoas falem que estão sofrendo violência”, detalhou Regina Célia.

G1 Pernambuco

Produção brasileira de petróleo aumenta 4% em 2022, diz ANP

Dados consolidados do ano de 2022, divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), revelam que a produção nacional de petróleo atingiu 3 milhões de barris por dia, com aumento de 4% em comparação ao ano anterior. A produção de petróleo do pré-sal atingiu média de 2,3 milhões de barris/dia no ano, representando cerca de 76% da produção total do Brasil.

As reservas totais de petróleo apresentaram, em 2022, crescimento de 10,6% em relação a 2021, chegando a 26,91 bilhões de barris. Já as reservas provadas de petróleo somaram 14,9 bilhões de barris, expansão de 11,5%. No ano de 2022, as exportações de petróleo totalizaram 1,3 milhão de barris/dia, enquanto as importações do produto alcançaram 275 mil barris/dia, registrando crescimento de 68,3%.

Com relação ao gás natural, a produção teve acréscimo de 3,1%, marcando o 13º ano consecutivo de aumento. Foram produzidos, no ano passado, 137,9 milhões de metros cúbicos (m³) diários. No pré-sal, a produção de gás natural também seguiu ampliando sua participação no total nacional e correspondeu a 71,6%, em 2022. As reservas totais cresceram 4,5%, atingindo 587,9 bilhões de metros cúbicos. As reservas provadas de gás somaram 406,5 bilhões de m³, crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior.

Biocombustíveis
Já no setor de biocombustíveis, a produção de biodiesel, em 2022, foi 7,6% inferior à de 2021. A ANP destacou, no entanto, que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) reduziu o percentual de biodiesel no óleo diesel de 12% para 10%, a partir de novembro de 2021. Essa medida perdurou durante todo ano de 2022. Já a produção de etanol superou em 2,5% a de 2021, atingindo a marca histórica de 30,7 bilhões de litros. O etanol hidratado apresentou menor competitividade dos preços em relação à gasolina C, o que resultou, em 2022, em queda de 7,5% nas vendas desse combustível.

A produção nacional de derivados de petróleo cresceu 6,7% em 2022 e atingiu 2,1 milhões de barris/dia, respondendo por cerca de 84% da capacidade instalada de refino, enquanto as vendas de derivados pelas distribuidoras evoluíram 3,9%, com destaque para as vendas de querosene de aviação (+35,9%).

Por outro lado, o volume de obrigações da cláusula dos contratos de concessão, partilha e cessão onerosa, relativo aos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), foi de R$ 4,4 bilhões, sinalizando aumento em relação a 2021 da ordem de 45,8%. O montante gerado de participações governamentais, incluindo royalties e participação especial, por exemplo, atingiu R$ 118,6 bilhões em 2022, incremento de 52% em relação ao ano anterior.

Royalties são uma compensação financeira paga à União, aos estados e municípios pelos produtores de óleo e gás e são recolhidos mensalmente sobre o valor da produção do campo. A participação especial, por sua vez, consiste em uma compensação financeira extraordinária devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural para campos de grande volume de produção.

Internacionais
Os dados internacionais, que também farão parte do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2023, têm previsão de divulgação neste mês de julho.

A ANP salientou ainda que, em 2022, foram promovidos pelo órgão dois ciclos da Oferta Permanente de Blocos e Áreas para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural: o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC); e o 1º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP).

Agência Brasil

Cepal eleva para 2,6% previsão de crescimento para o Brasil este ano

Edificio sede CEPAL

A economia brasileira deverá crescer mais que o inicialmente previsto este ano, mas desacelerará a partir do próximo ano, divulgou hoje (19) a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Neste ano, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no pais) crescerá 2,6%, contra estimativa anterior de 1,6%. Em 2023, o Brasil deverá crescer 1%, no mesmo ritmo da Argentina.

Uma das cinco comissões econômicas regionais das Nações Unidas, a Cepal revisou as projeções para 2022 para as economias da latino-americanas e caribenhas, apresentadas em agosto, e divulgou as estimativas para 2023. A economia da região se expandirá 3,2% este ano, contra previsão anterior de 2,7%. Para 2023, o crescimento ficará em apenas 1,4%.

Conforme as estimativas da Cepal, o crescimento da economia brasileira ficará abaixo da média regional no próximo ano. Na América do Sul, o Brasil só deverá registrar desempenho melhor que o Chile, cuja economia deverá se expandir 0,9% no próximo ano.

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PIB cresce 0,6% no terceiro trimestre, revela IBGE

(Foto: Internet)

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,6% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior.

O resultado foi divulgado hoje (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BGE). Na comparação com o terceiro trimestre de 2018, o PIB teve crescimento de 1,2%.

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Crescimento do PIB depende de reformas e não de truques, diz Guedes

(Foto: Arquivo/ Agência Brasil)

Ao comentar nessa quinta-feira (30) a queda de 0,2% no crescimento econômico do primeiro trimestre, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o desempenho negativo já estava previsto e que a volta do crescimento depende de reformas econômicas, e não de medidas de estímulo pontuais. “Nós não vamos fazer truques ou mágicas”,  afirmou.

“As pessoas têm que entender que nós precisamos das reformas exatamente para retomar o crescimento”, disse o ministro, na porta do ministério, após uma reunião com a bancada do partido Novo na Câmara. “Nós não vamos fazer truques nem mágicas, vamos fazer reformas sérias, com fundamentos econômicos”, acrescentou.

Nessa quinta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o crescimento do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre, que confirmou expectativas de retração em 0,2%.

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PIB de Pernambuco supera o do Brasil

Para este ano, a projeção da Condepe/Fidem é que o Estado se mantenha em crescimento, com perspectiva positiva de 3%. (Foto: Reprodução/Facebook)

O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, superou, mais uma vez, o do Brasil. Segundo o resultado divulgado na tarde desta terça-feira (13) pela agência Condepe/Fidem, no Recife, o PIB cresceu o dobro do resultado nacional, fechando o ano passado com alta de 2% se comparado com 2016.

O resultado foi influenciado pelo desempenho agregado nos setores de agropecuária (19,0%), indústria ( -1,1%) e serviços (1,9%). Na agropecuária, entre janeiro e dezembro de 2017, a agricultura de lavouras temporárias cresceram 45,6%, influenciadas pelo incremento na produção do milho, cana-de -açúcar e arroz. Já nas permanentes, os destaques foram a produção de uva manga e coco da baía, com alta de 17,1%. Na pecuária, a produção avícola e leiteira puxou o crescimento em 3,1%.

O governador do estado, Paulo Câmara, comemorou a recuperação da economia pernambucana. “Não é de hoje que falo sobre a retomada da nossa economia. Os números de 2017 mostram que houve um acréscimo de 2% em relação a 2016. Alcançamos R$ 172,3 bilhões em valores correntes. Os setores que mais se destacaram foram Agropecuária, Indústria e Serviços, gerando mais oportunidades, empregos e renda para os pernambucanos”, afirmou em sua página oficial do Facebook.

Número de desempregados no Brasil sobe 12,5% entre 2016 e 2017

O contingente de desempregados no país aumentou em 1,47 milhão de pessoas entre 2016 e 2017, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O total de desempregados passou de 11,76 milhões na média de 2016 para 13,23 milhões em 2017, um aumento de 12,5%.

De acordo com a PNAD, o número de desempregados no país vem aumentando desde 2014, ano em que atingiu o patamar mínimo da série histórica iniciada em 2012, com um total de 6,7 milhões de desempregados. De 2014 para 2017, quando se registrou o maior patamar da série, o total de desempregados quase dobrou, já que teve um aumento de 96%.

Para o IBGE, a nomenclatura oficial para desempregado é “desocupado”. Considera-se desocupada a pessoa que procurou emprego e não conseguiu. Aqueles que não estão procurando emprego fazem parte da população em idade ativa, mas não são consideradas desocupadas.

População ocupada

A população ocupada também teve um aumento (0,3%), passando de 90,38 milhões de pessoas na média de 2016 para 90,65 milhões em 2017. Foi registrado um aumento de 264 mil postos de trabalho no período.

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Arrecadação federal encerra 2017 com o primeiro crescimento real em quatro anos

(Foto: Ilustração)

Beneficiada pelo início da recuperação da economia e por medidas como o aumento de tributos sobre combustíveis, a arrecadação federal encerrou 2017 com o primeiro crescimento acima da inflação em quatro anos. No ano passado, a União arrecadou R$ 1,342 trilhão, com alta de 0,59% em relação a 2016, descontando a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Esse foi o primeiro crescimento real – desconsiderando a inflação – desde 2013. Apenas em dezembro, a arrecadação federal somou R$ 137,842 bilhões, alta de 4,93% acima do IPCA na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse foi o melhor valor para o mês desde 2014, ao descontar a inflação oficial.

De acordo com a Receita Federal, dois fatores atípicos explicam boa parte do crescimento da arrecadação no ano passado: o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), também conhecido como Novo Refis, e o aumento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis. O parcelamento especial rendeu R$ 24,6 bilhões à União em valores corrigidos pela inflação. Já a alta dos tributos dos combustíveis engordou os cofres federais em R$ 5,7 bilhões, também em valores corrigidos pelo IPCA.

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Caso mantenha taxa de crescimento, população de Petrolina deve ultrapassar os 400 mil habitantes em 2026

(Foto: Arquivo)

Antes denominada “Passagem de Juazeiro”, já que era apenas um caminho para se chegar a cidade vizinha, Petrolina (PE) não para de crescer e tem se destacado entre os municípios, aparecendo, constantemente, entre as melhores cidades para se viver no país. Em termos de população, atualmente, Petrolina é a 5ª cidade mais populosa de Pernambuco.

No último Censo realizado em 2010, a cidade pernambucana contava com 293.962 habitantes. Contudo, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa é que esse número tenha subido para 343.219 habitantes, ou seja 49.257 novos habitantes. Um crescimento de 16,75%.

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Número de veículos em Petrolina cresce 79% em seis anos; Em Juazeiro número é de 59%

A título de comparação, a capital Recife, em 2010, somava 1.537.704 habitantes. Em 2017, o número subiu para 1.633.697, um crescimento de somente 6,24%, aproximadamente 10% a menos que Petrolina. No mesmo período, Caruaru cresceu 13%, quando saiu de 314.912 habitantes em 2010 para 356.128 em 2017, de acordo com dados do IBGE.

Caso continue nesse crescente surpreendente, Petrolina poderá ultrapassar os 400 mil habitantes já em 2026, quando terá 406.548 cidadãos, levando em consideração que a cidade aumentou o número de habitantes em 7.036 em cada ano entre 2010 e 2017.

Exportação de uva em Petrolina cresce cerca de 50% e produtores comemoram

Petrolina representa cerca de 72% da exportação de uva no país. (Fogo: ASCOM)

Petrolina é a maior produtora e exportadora de uva de mesa do país e as exportações da fruta devem fechar o ano com um balanço comercial positivo. Os produtores já comemoram o movimento de U$ 42,5 milhões comercializados. Até momento, Petrolina enviou para o mercado externo 20,2 milhões de quilos de uva, o que representa 71,35% das exportações nacionais da fruta.

No total, um aumento de 47,9% da exportação da uva petrolinense entre os meses de janeiro e outubro de 2017, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, segundo dados apresentados pelo boletim de novembro do Sindicato dos Produtores Rurais (SPR).

Para o presidente do sindicato, Jailson Lira, o saldo azul se deve à qualidade da uva de mesa produzida na cidade e aos investimentos em tecnologia feitos pelos produtores. “Isso tem ajudado a ampliar nossos horizontes no cenário internacional”, disse.

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Pernambuco registra alta do emprego formal; Profissões técnicas garantem melhores salários

A tendência é que as profissões técnicas passem a ser a escolha mais frequente entre os estudantes do Ensino Médio.

O emprego formal voltou a registrar números positivos em Pernambuco. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o estado contratou mais trabalhadores do que demitiu, no mês de setembro. Ao todo, mais de 42 mil pessoas foram admitidas contra 28 mil demissões registradas no período.

As profissões técnicas são as ocupações que mais valorizam o trabalhador nordestino. De acordo com o Senai, os profissionais técnicos da região ganham salários de até 21% maiores quando comparados com os rendimentos dos trabalhadores que cursaram o ensino médio regular.

Além disso, o Diretor Regional do Senai, em Pernambuco, Sérgio Gaudêncio, explica que o profissional técnico não encontra no mercado as dificuldades comuns impostas aos trabalhadores formados no ensino tradicional.

“Além de um melhor salário, ele vai ter a facilidade de emprego. Porque, por ser uma estrutura piramidal, por exemplo, para cada nível superior eu precisaria de três ou quatro pessoas de nível técnico para poder montar uma estrutura de trabalho dentro de uma indústria, eu vou ter uma empregabilidade maior em virtude disso.”

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Pernambuco é o 4º Estado mais violento do País, segundo estudo

Levando em consideração a taxa de assassinatos, o Estado não tem o que comemorar. (Foto: ASCOM)

A violência tem crescido escandalosamente no Brasil. Corroborando essa afirmação, uma pesquisa apresentada nessa segunda-feira (30) no 11º anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que o número de mortes violentas intencionais no país passou de 58.870 em 2015 para 61.619 em 2016, um crescimento de 3,8%, o que representa uma média de 7 assassinatos por hora.

Com 4.479 homicídios registrados em 2016, Pernambuco ocupa o 4º lugar no ranking brasileiro de mortes violentas
intencionais, ficando atrás somente da Bahia (7.110), Rio de Janeiro (6.262) e São Paulo (4.925). Em 2015, Pernambuco estava na 6ª colocação, com 3.889 homicídios.

“As estatísticas confirmam Pernambuco como o quarto Estado mais violento do Brasil. Um dado preocupante da pesquisa é a diminuição nos investimentos em segurança pública no Brasil inteiro”, declara Tales Ferreira, um dos integrantes do Movimento PE de Paz, criado em fevereiro último por igrejas e instituições sociais cristãs em função do aumento da violência no Estado.

A taxa de homicídios no País subiu de 28,8 por 100 mil habitantes em 2015 para 29,9 em 2016. Pernambuco está acima da média nacional, com taxa de 47,6 homicídios por 100 mil habitantes em 2016 e crescimento de 14,4% em relação a 2015.

Levando em consideração a taxa de assassinatos, o Estado não tem o que comemorar. Saiu do 7º lugar em 2015, com 41,6 homicídios por 100 mil habitantes para a 6ª posição em 2016. No Nordeste, os Estados com maiores taxas são Sergipe (de 57,3 assassinatos por 100 mil habitantes para 64 no mesmo período), Rio Grande do Norte (de 48,2 para 56,9) e Alagoas (de 54,1 para 55,9).

Ao comentar a pesquisa, o governador Paulo Câmara disse que o Estado sempre divulgou os dados da violência e desde 2014 os números vêm aumentado (já ocorreram 4.145 no Estado, de janeiro a setembro deste ano). “Estamos trabalhando para reverter, temos 20 mil novos policiais nas ruas contratados, mais 1.300 PMs na academia e teremos mil policiais civis em janeiro nas delegacias. Estamos em busca de diminuir esse número”, declara. O Fórum usa como fonte de dados os registros policiais de instituições de segurança pública do País.

Com informações do JCOnline

Brasil pode crescer 4% dentro de três anos, diz Meirelles

Meirelles ressaltou que a aprovação da reforma é do interesse das diversas facções políticas. (Foto: Internet)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou hoje (12), em Washington, que o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) potencial do Brasil pode passar a ser de 4%, caso as reformas propostas pelo governo sejam aprovadas.

Meirelles citou como exemplo reformas macroeconômicas, entre as quais a tributária e a da Previdência. “Algumas delas já foram aprovadas, como, por exemplo, a taxa de longo prazo para o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”, destacou o ministro. Ele disse que seria viável atingir esse patamar em um horizonte de tempo de “três, quatro anos”.

Perguntado  sobre os impactos de curto prazo da reforma da Previdência, o ministro afirmou que há efeitos positivos, como o aumento do nível de confiança, da força e da estabilidade dos índices econômicos do país, além da expansão do volume de investimentos.

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Número de veículos em Petrolina cresce 79% em seis anos; Em Juazeiro número é de 59%

Crescimento do trânsito nas duas cidades já tem criado congestionamentos. (Foto: Internet)

Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) tem crescido muito ao longo dos anos, tanto do ponto de vista populacional, como no que diz respeito à infraestrutura. Contudo, o aumento da frota de veículos nos dois municípios tem ido um pouco além do crescimento das cidades.

Em 2010, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), a frota de carros e motos em Petrolina somava 56.111 veículos. Apenas seis anos depois, em 2016, o mesmo estudo mostrou um aumento de aproximadamente 75% na frota de motos e carros, com 98.635 veículos contabilizados.

Levando em consideração todos os tipos de veículos, a frota de Petrolina passou de 71.540 em 2010 para 128.096 em 2016, um crescimento de cerca de 79%.

Foram contabilizados, ao todo, em 2016, 47.750 automóveis, 4.291 caminhões, 253 tratores, 10.139 caminhonetes, 2.109 camionetas, 293 micro-ônibus, 50.885 motocicletas, 6.004 motonetas, 544 ônibus, 2 tratores de roda, 572 utilitários e 5.256 outros veículos circulando pela cidade pernambucana.

Em Juazeiro (BA), o estudo de 2010 apontava 41.903 veículos, somando motos e carros. Em 2016, o número subiu para 68.955, um aumento de cerca de 65%. Contudo, se levar em consideração todos os tipos de veículos, a cidade contou com um aumento de 59%. Em 2010, ao todo, eram 56.384 veículos e em 2016 esse número passou para 89.795.

Em Juazeiro foram contabilizados, ao todo, em 2016, 32.560 automóveis, 2.796 caminhões, 242 tratores, 8.579 caminhonetes, 1.667 camionetas, 1.030 micro-ônibus, 36.395 motocicletas, 3.511 motonetas, 1.051 ônibus, 1 trator de rodas, 357 utilitários e 1.606 outros veículos circulando pelo município.

Com esse crescimento acelerado na frota de veículos, as duas cidades devem investir em ampliação das vias e estudos de trânsito para evitar que a circulação dos automóveis se tornem um tormento para os cidadãos, como já é possível perceber.

PIB de Pernambuco registra crescimento de 2,3% no primeiro trimestre de 2017

PIB de Pernambuco cresceu 2,3%, já o do Brasil manteve-se estável (0%). (Foto Ilustrativa)

Dados divulgados nesta sexta-feira (15) pela Agência Condepe/Fidem, apontam um crescimento de 2,3% no Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, nos seis primeiros meses de 2017.O PIB de Pernambuco cresceu 2,3%, já o do Brasil manteve-se estável (0%).

A pesquisa revela que a economia pernambucana apresentou resultados melhores que os brasileiros, consolidando um movimento de recuperação, no primeiro semestre deste ano.  Considerando apenas o segundo trimestre do ano, a economia pernambucana cresceu 2,7% e a brasileira, 0,3%. Por isso, a Condepe Fidem também projeta um bom desempenho para o final do ano.

 “Pernambuco vai crescer mais que os 0,3% ou 0,4% do Brasil em 2017”, garantiu o diretor executivo da agência, Maurílio Lima, que elevou de 1% para 2% a projeção do PIB de Pernambuco para 2017.

Ainda segundo Lima, esses números são resultado de três fatores principais: a recuperação de parte da agropecuária, muito castigada pela seca em 2016; o início da recuperação da indústria de transformação, que foi puxado pela produção de embarcações e automóveis no segundo trimestre deste ano; e o desempenho do comércio, favorecido pela queda da inflação, que aumentou o poder aquisitivo da população.

Com informações do FolhaPE

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