Juazeiro: Mototaxista reclama de dificuldade para obter alvará através da CSTT

(Foto/ Reprodução/WhatsApp)

O mototaxista e Presidente da Associação de Mototaxistas de Juazeiro (AMJ), Cleiton Oliveira de Souza, entrou em contato com o nosso blog para denunciar um problema que ele e os demais colegas estão enfrentando ao buscarem atendimento na Companhia de Segurança, Trânsito e Transporte (CSTT) em Juazeiro (BA).

Cleiton relatou que já esteve na CSTT três vezes para fazer a retirada do alvará, mas até o momento não conseguiu o documento. Segundo ele, todos os procedimentos foram feitos, e a Companhia não emite o alvará alegando que o mesmo só terá acesso ao documento depois que apresentar o documento do veículo devidamente atualizado constando a mudança de cor da motocicleta utilizada por ele.

Ao nosso blog, o mototaxista explicou que já deu entrada no novo documento do veículo, mas ainda não recebeu. Cleiton e os demais colegas temem pelo o que possa acontecer, já que eles estão sem o alvará. “Disseram-me que só entregariam o alvará provisório quando o documento estivesse em mãos já com a mudança de cor, falei que já tinha feito todo o processo só que não chegou o documento e precisaria de um alvará provisório até a chegada do documento. Aí eu pergunto, onde estão os direitos dos trabalhadores honestos e corretos? ”, disse Cleiton.

Diante da situação, Cleiton disse que vai dar entrada em uma ação no Ministério Público contra o município, na esperança de que alguma providência seja tomada.

Nossa produção entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Juazeiro, mas até o momento não obtivemos resposta.

Prefeito de Afrânio se mobiliza para vencer crise nacional que prejudica a administração pública

(Foto: ASCOM)

O prefeito de Afrânio, Rafael Cavalcanti, reuniu o quadro de comissionados para falar sobre o momento delicado que atravessam os municípios e comunicou a exoneração desses profissionais. Além disso, o chefe do executivo está se mobilizando com outros prefeitos pernambucanos em busca de uma solução junto aos governos estaduais e federais para a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e sobre o cenário econômico, com a crise que afeta todo o país e que está prejudicando a administração pública municipal.

O prefeito segue nesta segunda-feira (16) para Recife e depois para Brasília, aonde irá se juntar a outros prefeitos do Estado para reivindicar apoio a causa municipalista, junto da bancada pernambucana no Congresso Nacional, em Brasília.

“Precisamos unir forças para conseguir do Governo Federal, apoio financeiro para os Municípios, que é o ente federativo que está mais próximo das pessoas e de suas necessidades básicas, sob pena das gestões municipais serem cada vez mais inviabilizadas”, ressaltou Rafael Cavalcanti.

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Carroceiros atrapalham trânsito e trazem risco a condutores de Petrolina e Juazeiro; Maus tratos a animais é outro problema

Trânsito na saída da ponte em Juazeiro ficou lento por causa de carroça trafegando na via. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Petrolina e Juazeiro tem crescido muito ao longo dos anos. E o trânsito nos dois municípios tem ido um pouco além do crescimento das cidades.

Em 2010, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), a frota de carros e motos em Petrolina somava 56.111 veículos. Apenas seis anos depois, em 2016, o mesmo estudo mostrou um aumento de aproximadamente 75% na frota, com 98.635 veículos contabilizados.

Em Juazeiro (BA), o estudo de 2010 apontava 41.903 veículos, somando motos e carros. Em 2016, o número subiu para 68.955, um aumento de cerca de 65%.

Não bastasse o crescimento significativo do número de veículos nas cidades, que não conseguiram se adaptar para receber o aumento maciço de carros e motos, muitos carroceiros têm dificultado o trânsito nos municípios.

Carroça fecha via em Petrolina. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Sem regularização alguma, as carroças andam pelas cidades de forma desordenada e perigosa. Os carroceiros param em locais indevidos, andam fora do acostamento, deixando o trânsito mais lento que o normal, e, em algumas situações, como quando andam a noite sem sinalização, colocam em risco a vida dos condutores nas cidades de Petrolina e Juazeiro.

Não é preciso circular muito para encontrar carroceiros andando pelas principais vias destas cidades. Nesse sábado (2), em Juazeiro, o blog Waldiney Passos registrou um desses momentos. Um homem circulava tranquilamente no contorno do supermercado Açaí. O trânsito praticamente parou até o carroceiro encontrar um espaço maior para transitar.

Em Petrolina, mais um flagra. Uma carroça transitando no meio da rua, obrigando um carro a desviar e entrar na contramão. O fato foi registrado em uma via da Cohab Massangano, menos mal, já que a rua não é movimentada.

Maus Tratos

Além de trazer riscos aos condutores, outro problema são os maus tratos aos animais que traçam as carroças. A grande maioria dos animais flagrados transportando pessoas e objetos são magros e com feridas espalhadas pelo corpo. Em outros casos, carregam grandes pesos.

Regularização

Antes que aconteça algo mais grave, com um acidente, é necessário que os poderes públicos busquem a regularização dessas carroças. Dessa forma, a população poderá identificar o transporte de tração animal, caso o seu condutor pratique alguma irregularidade.

Fazenda confirma veto parcial na lei de renegociação de dívidas e diz que busca instrumentos para ajuste dos Estados

(Foto: Internet)

O Ministério da Fazenda informou que vai continuar a trabalhar em uma proposta para resolver o problema financeiro dos Estados. Com a decisão do presidente Michel Temer de vetar trechos do projeto de lei que prevê a renegociação das dívidas com a União, a pasta divulgou nota em que ressalta que vai buscar uma solução “que dê instrumentos aos necessários ajustes fiscais dos Estados”.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o veto atinge todo o conteúdo do Capítulo II do projeto de lei aprovado pela Câmara. Nesse trecho da proposta, foi incluído o regime de recuperação fiscal dos Estados e do Distrito Federal. No texto derrubado, a União exigia medidas dos governadores em troca da renegociação das dívidas. Caberia às Assembleias Legislativas aprovar um plano de medidas que contribuiriam para o ajuste das contas estaduais.

Muitas das exigências originais da equipe econômica, no entanto, foram retiradas do texto pelos deputados. Com essa mudança, os governadores passariam a receber muitos benefícios e fariam poucos sacrifícios pela União.

Fonte Agência Estado