Tribunal de Contas do Estado da Bahia condena ex-prefeito de Uauá a devolver mais de 170 mil aos cofres públicos

Cidade de Uauá. (Foto: Divulgação)

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), em sessão ordinária (realizada por teleconferência e transmitida online) desta terça-feira (28), condenou o ex-prefeito de Uauá, Olímpio Cardoso Filho a devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 174.640,44, além de pagar multa sancionatória de R$ 1 mil, pela não aplicação regular de parcelas do convênio 016/2009, que teve como objeto a construção e reforma de unidades habitacionais, visando à erradicação da Doença de Chagas.

Por fim, apesar das irregularidades comprovadas terem levado à desaprovação da prestação de contas do convênio 103/2015, firmado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional da Bahia (CAR)/Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia (SDR) Cooperativa Regional de Reforma Agrária da Chapada Diamantina Ltda, os conselheiros decidiram pela não responsabilização financeira do responsável pela entidade, Edson Jesus da Silva, mas aplicaram multa no valor de R$ 1 mil.

Além de desaprovar a prestação de contas no julgamento de três convênios, O TCE decidiu pela responsabilização financeira de ex-prefeitos, imputando-lhes débito no valor total de R$ 281.307,44, quantia que deverá ser ressarcida aos cofres públicos estaduais após atualização monetária e aplicação de juros de mora.

No julgamento da prestação de contas do convênio 184/2010, firmado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) com a Prefeitura Municipal de Mascote, tendo como objeto a pavimentação de ruas em paralelepípedos, a Primeira Câmara decidiu, por unanimidade, pela desaprovação e imputação de débito de R$ 106.666,67 ao responsável pelo ajuste, o então prefeito Rosivaldo Ferreira da Costa, além da aplicação de multa, no valor de R$ 3 mil ao mesmo.

Presidência gastará mais de R$ 24 milhões em compras para residência de Bolsonaro e família

(Foto: Internet)

2019 foi um ano de reformas no Governo Federal e apesar do discurso de cortes de gastos, a Presidência da República gastará mais de R$ 24 milhões em compras. De acordo com o site Metrópoles, o dinheiro será utilizado em aquisições do presidente Jair Bolsonaro e instalações utilizadas por sua família.

São 13 processos licitatórios para compra de remédios, combustível, ração animal, rede de internet, distintivos, contratação de serviços de limpeza, entre outros. R$ 37,9 mil serão gastos na licitação de 400 distintivos da Segurança Presidencial.

Confira a lista dos principais itens:

Material aquático – R$ 54,7 mil
Pórtico portátil – R$ 878 mil
Distintivos –  R$ 37,9 mil
Aparelhos de raios X – R$ 4,2 milhões
Remédios – valor não divulgado
Rede de dados – R$ 1,36 milhão
Ração animal – R$ 108 mil
Locação de carros – R$ 3,71 milhões
Combustível – R$ 1,41 milhão
Serviço de limpeza/manutenção – R$ 11,3 milhões

Juazeiro é reconhecida como cidade eficiente na aplicação dos recursos públicos

O levantamento revela que Juazeiro está em 770º lugar, correspondendo a 0,523 de eficiência/ Foto: internet

O levantamento revela que Juazeiro está em 770º lugar, correspondendo a 0,523 de eficiência/ Foto: internet

Dados do Jornal online Folha de São Paulo do dia 27 de agosto, coloca Juazeiro em destaque como cidade eficiente na aplicação de recursos públicos. A ferramenta inédita lançada em conjunto com o Datafolha mostra quais prefeituras entregam mais serviços básicos à população usando o menor volume de recursos financeiros.

Numa escala de 0 a 1, só 24% das cidades ultrapassam 0,50 e, por isso, podem ser consideradas eficientes. Dentre elas, está Juazeiro, que desde 2009, na gestão do prefeito Isaac Carvalho proporcionou na área da educação um aumento de 153% do salário dos profissionais, construiu e entregou 20 creches (na sede e nos distritos), além de 92 escolas reformadas e climatizadas e 22 quadras poliesportivas cobertas.

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Brasil tem cerca de 5 mil obras paradas

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Os prejuízos causados pela paralisação de obras são incalculáveis, afirmam especialistas./ Foto: internet

De Norte a Sul do Brasil, milhares de empreendimentos iniciados com o dinheiro público estão parados, sem perspectiva de retomada. Um levantamento feito pelo ‘Estado’ mostra que há, pelo menos, 5 mil obras paralisadas no País inteiro, num total de investimentos de mais de R$ 15 bilhões. Os projetos estão espalhados por vários setores e incluem restauração e pavimentação de rodovias, expansão de ferrovias, escolas, construção de prédios públicos e saneamento básico.

O trabalho foi elaborado com base em informações dos tribunais de contas dos Estados (TCEs), programas online de acompanhamento de obras e levantamento dos Ministérios de Cidades, Integração Nacional e Transportes a pedido da reportagem. Embora seja alarmante, o resultado pode ser considerado conservador: de todos os TCEs consultados, dez tinham acompanhamento dos projetos (municipais e estaduais), como o tribunal do Paraná, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.

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