Facebook derruba rede de fake news ligada à família Bolsonaro e ao PSL

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (8) que derrubou uma rede de perfis falsos ligados ao PSL e a funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e dos deputados estaduais pelo PSL do Rio de Janeiro Anderson Moraes e Alana Passos.

O anúncio foi feito numa chama online com jornalistas de diversos países, segundo o Estado de S. Paulo, que participou da chamada. Foram identificadas 35 contas, 14 páginas, 1 grupo e 38 contas no Instagram. As páginas no Facebook tinham 883 mil seguidores, enquanto as contas no Instagram tinham 917 mil seguidores. 350 pessoas estavam no grupo., diz o jornal.

No material postado estavam conteúdos relacionados às eleições, memes políticos, críticas à oposição, empresas de mídia e jornalistas, além de material relacionado ao coronavírus. Segundo a rede social, parte do conteúdo dessa rede já havia sido removido da plataforma por violar os padrões de comunidade. Entre as violações estavam conteúdo de discurso de ódio.

Além do Brasil, foram derrubadas redes nos EUA, na Ucrânia e na América Latina, incluindo países como El Salvador, Argentina, Uruguai, Venezuela, Equador e Chile. No caso brasileiro, as investigações e remoções ocorreram a partir de notícias na imprensa brasileira e referências feitas ao assunto no Congresso durante a CPMI das fake news.

Univasf se posiciona contra discurso de ódio e afirma que situação tem “consequências gravíssimas para toda a sociedade”

(Foto: internet)

O reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianelli Tolentino emitiu uma nota com o posicionamento da instituição em relação aos casos de violência gerados pelo discurso de ódio durante as eleições de outubro.

Na nota, a Univasf condena o discurso de ódio e os atos de violência, afirmando que eles “não representam a identidade do povo brasileiro”, ao citar a morte de Moa do Katendê e uma agressão sofrida na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Citando a laicidade e a democracia, a nota ratifica que a educação é imprescindível para a formação de todos. Confira a seguir a íntegra da nota:

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