Secretaria de Turismo de Pernambuco promove curso para pessoas com Down em Petrolina

O Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco (Seturel-PE), por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), promove o curso de Recepcionista de Eventos para pessoas com Síndrome de Down entre os dias 18 e 20 de outubro, em Petrolina. A iniciativa, gratuita e pioneira no Estado, oferece oportunidade às pessoas com a síndrome para atuarem, voluntariamente, em diversos eventos ligados ao Turismo.

O curso será realizado no auditório do SEST/SENAT, em Petrolina, no horário das 14h às 16h25 com uma metodologia dinâmica, interativa e lúdica. O curso contará com 25 vagas e as inscrições ainda podem ser realizadas pelo telefone (81) 3182-8174.

Para o presidente da Empetur, Adailton Feitosa, o curso é uma forma de inclusão social. “Já realizamos o curso de Recepcionista de Eventos para pessoas com Síndrome de Down no Recife e agora estamos trazendo para o Sertão pernambucano. Nossa ideia é expandir o conhecimento do turismo para esses jovens que têm um potencial enorme e devem ser inseridos no mercado de trabalho”, comenta Feitosa.

Polícia Civil pede prisão de blogueira por ofensas a bebê com Síndrome de Down

(Foto: Reprodução)

O delegado Paulo Rameh pediu a prisão preventiva da blogueira Júlia Salgueiro e irá encaminhar o inquérito ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) na tarde desta segunda-feira (3). A blogueira, segundo o inquérito, foi enquadrada no crime de Discriminação de Pessoas em Razão de sua Deficiência.

Apesar de a defesa da acusada ter alegado que ela sofre de depressão e faz uso de medicação controlada, o responsável pelas investigações alegou que a justificativa não tem efeito sob as investigações policiais.
“O quadro depressivo não elimina nem justifica a conduta dela. Cabe à Justiça definir se a doença merece a diminuição ou a não aplicação da pena”, explica Rameh. A blogueira, segundo o inquérito, foi enquadrada no crime de Discriminação de Pessoas em Razão de sua Deficiência e, por ter utilizado a internet para cometer o delito, pode ter a pena ampliada para até cinco anos de prisão, além de precisar pagar uma multa de valor a ser definido pela Justiça, caso haja condenação.

“Esse é um caso em que o clamor público solicita uma punição a essa pessoa e é nesse sentido, somando isso à gravidade do fato, que eu peço a prisão preventiva”, frisa. Ainda de acordo com Rameh, a blogueira afirmou ter apagado os comentários para evitar danos futuros. “Ela também disse que os comentários não eram direcionados especificamente à criança, mas às outras pessoas que estavam acompanhando a publicação”, conta.

Fonte: G1