SINPOL manifesta luto pelo assassinato do Comissário Aurenor e convoca força tarefa para elucidar o caso

comissario

Por volta das 06 h 5 min foi registrada uma ocorrência de latrocínio, na Avenida Prof. Diomedes Ferreira de Melo, nº 348, Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho-PE. Infelizmente a vítima era o comissário da Polícia Civil de Pernambuco, AURENOR ALVES FEITOSA, nascido em 09/04/1963. Ele foi atingido por disparos de arma de fogo após ser assaltado por meliante ainda não identificado, que se evadiu com a arma da vítima, a qual foi socorrida, mas não resistiu.

Por essa razão, o SINPOL manifesta seu mais profundo pesar e não ficará inerte. Convocamos todos os Policiais Civis, da ativa ou aposentados, de serviço ou de folga, para comparecerem à DELEGACIA SECCIONAL DO CABO para se juntarem à FORÇA TAREFA montada para prender os envolvidos na morte do Comissário de Polícia Aurenor Feitosa.

É um dia de tristeza para todos os Policiais Civis de Pernambuco. Mas vamos mostrar união e sermos irmãos nessa hora difícil. Vamos mostrar que a POLÍCIA UNIDA JAMAIS SERÁ VENCIDA.

Caso Beatriz: mãe da menina cobra mais empenho do Colégio Maria Auxiliadora na elucidação do crime

Lúcia Mota 01

Foto: Waldiney Passos

“Queremos paz, as famílias querem paz e elas só terão paz com esse crime desvendado”, assim iniciou sua fala, a mãe da pequena Beatriz Angélica Mota, Lúcia Mota (Lucinha), ao discorrer pela primeira vez sobre o caso, após a trágica noite de 10 de dezembro de 2015, quando a sua linda e inocente filha foi covardemente assassinada nas dependência do tradicional Colégio Maria Auxiliadora.

Foi um momento de muita comoção e dor compartilhado por todos que ali estavam. Falou naquele momento o coração de uma mãe e somente ela sabe a tristeza, a solidão, a saudade que sente da sua filha amada. O coração de mãe disse tudo, desde o sentimento de parda a convocação para que as autoridades envidem mais e mais esforços no sentido de revelar para a sociedade quem foi o autor ou autora dessa tragédia que vitimou sua família.

Firme em suas palavras, Lúcia questionou o silêncio da diretoria do Colégio Maria Auxiliadora. “Fico a imaginar como nós podemos deixar nossos filhos nas escolas. Não podemos viver com medo, aterrorizados e para isso a escola Nossa Senhora Auxiliadora tem que contribuir com a elucidação dos fatos”, cobrou acrescentando que “a polícia tem obrigação de dizer o que aconteceu, quais as motivações e quem são estes monstros”.

Com a voz tremula Lúcia lamentou o fato do crime ter ocorrido dentro de uma escola católica com tradição na região. “A escola é sempre o local em que confiamos os nossos filhos, um local que sempre esperamos ser seguro para eles. Não foi um crime cometido em uma mata, em uma rua, foi dentro de uma escola no centro da cidade com câmeras e ninguém viu nada, ninguém sabe de nada”.

A mãe de Beatriz alertou o risco que toda sociedade está passando com uma pessoa ou grupo de criminosos, perigosos, soltos por ai podendo fazer outras vítimas a qualquer momento.