Morador flagra homens trabalhando em obra na subestação da Celpe; Companhia emite nota explicando a situação

Um leitor entrou em contato com a equipe do Blog para denunciar o suposto trabalho irregular nas obras da subestação da Celpe, no bairro Vila Mocó. Na última quinta-feira (8) a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) embargou a obra pela falta de licenças ambientais, mas segundo o morador de um dos condomínios vizinho à subestação, a medida foi descumprida na manhã de hoje (16).

Apesar da obra ter sido embargada pelo MPE e pela AMMA, operários continuam trabalhando na construção da subestação elétrica, num total desrespeito pela Celpe”, comentou o leitor que preferiu não se identificar. De um dos condomínios vizinhos à obra é possível ver homens trabalhando durante o dia na subestação:

Nós entramos em contato com a assessoria de comunicação da Celpe e por meio de nota, a Companhia informou que uma equipe foi enviada até a obra para solucionar o problema da água acumulada no local. No começo dessa semana o mesmo leitor havia denunciado que, com as chuvas da semana passada, muita água ficou acumulada na obra, facilitando a transmissão de doenças.

O embargo feito pela AMMA seguiu uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Segundo a Prefeitura de Petrolina, a Celpe acumulava pendências, como a ausência de estudo de impacto da vizinhança; nota técnica com definição de subestação de energia; plano de risco para qualquer acidente na área; certidão de anuência para uso de solo.

Confira a resposta da Celpe:

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) informa que uma equipe foi enviada à Subestação Petrolina III, na manhã desta sexta-feira (16), com a finalidade exclusiva de concluir o trabalho para evitar acúmulo de água de chuva iniciado na última quarta-feira. A Celpe se coloca à disposição. 

Moradores da Vila Mocó registram água acumulada em obra embargada da subestação da Celpe

As chuvas da semana passada em Petrolina trouxeram alegria e esperança para os sertanejos, mas também preocupação. A situação na obra da subestação da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) no bairro Vila Mocó preocupa os moradores dos condomínios próximos à obra que foi embargada pela Prefeitura de Petrolina na última sexta-feira (9).

Um leitor entrou em contato com o Blog e registrou a situação. “Com as chuvas surgiu outro problema: a água represada, o que pode se tornar um caso de saúde pública devido à proliferação de doenças. Peço que as autoridades se atentem para esse problema” escreveu o leitor em contato através do WhatsApp.

Nossa equipe entrou em contato com a assessoria de comunicação da Celpe, no Recife. Por meio de uma nota a companhia informou que encaminhará uma equipe ao local para averiguar a situação e tomar as medidas necessárias para o escoamento da água.

A Celpe no entanto não informou quando tal fato acontecerá. Enquanto isso os moradores ficam apreensivos com a situação.

Projeto da regularização fundiária motiva Ednaldo Lima a antecipar retorno a Câmara Municipal de Petrolina

Ednaldo Lima

Em ano de eleição a regularização fundiária em Petrolina volta à tona e com carga máxima. O presidente da Comissão de Justiça e Redação da Câmara Municipal de Petrolina, Pérsio Antunes (PMDB), justificou a imprensa em coletiva os motivos que o levaram a não dar o parece ao projeto do Executivo que trata desta matéria.

A alegação de Pérsio que estaria seguindo a orientação do Ministério Público não convenceu o Secretário de Habitação do município, vereador licenciado Ednaldo Lima (PDT), que já deu declarações a imprensa local afirmando está disposto até mesmo a antecipar seu retorno à Casa Plínio Amorim no início do mês de fevereiro no intuito de fortalecer a discussão e aprovação do projeto que trata a regularização fundiária em Petrolina.

Para Ednaldo o embargo do projeto é uma motivação política. “O vereador Pérsio não pode e não deve fazer isso. Ele não deve tratar um projeto de tamanha responsabilidade, usar um poder que é dado pelo povo para tentar arranjar motivos e prejudicar um projeto dessa importância e com o objetivo de prejudicar também o prefeito, mas de fato os prejudicados serão às famílias dessas comunidades que há mais de décadas aguardam uma iniciativa dessas”, pontuou.