Aliança com PT representa importância da retomada dos projetos de Lula, afirma presidente estadual do PSB

(Foto: Reprodução/Facebook)

Durante a semana o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) se encontrou com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann e decidiu apoiar a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. A decisão mostra um alinhamento que pode modificar o cenário eleitoral no estado, já que Marília Arraes deve ser rifada pelos petistas.

Em conversa por telefone com Waldiney Passos no programa Super Manhã, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes afirmou que a decisão de Câmara demonstra a insatisfação da esquerda com o atual Governo Federal e também uma valorização ao trabalho de Lula.

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Gleisi elogia Marília, mas afirma que coligações regionais devem refletir pensamento do PT Nacional

(Foto: Arquivo)

A senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann afirmou que Marília Arraes deu um grande passo ao articular uma aliança com o deputado federal Silvio Costa (Avante), no entanto o disputa regional em Pernambuco deve refletir o que mandar a sigla nacionalmente.

“As alianças são feitas pelo PT (nacional) e todas as coligações locais estão observando a movimentação nacional. Nossa prioridade é eleger o ex-presidente Lula e garantir a nossa bancada federal”, disse Gleisi. Enquanto isso Marília corre para fortalecer seu nome em Pernambuco e se lançar como nome, já que tem aceitação de um grupo no estado.

Entretanto, Gleisi alega que essas movimentações de Marília não mudam o posicionamento do partido, que espera formar palanque com PSB e PCdoB em 10 estados. “Ela está fazendo um movimento que, se o PT não assumir, não vai ser efetivo. Tudo passa por uma decisão partidária estadual, mas principalmente nacional“, comentou Gleisi.

O PT deveria ter anunciado o pré-candidato em junho, porém adiou para o mês seguinte a reunião com os delegados do partido. Nessa semana Marília esteve pelo Sertão, buscando fortalecer seus apoios políticos.

Gleisi Hoffmann se reúne com Paulo Câmara para discutir aliança entre PT e PSB

(Foto: Agência Senado)

Um encontro marcado para a tarde dessa quarta-feira (6) em Brasília poderá definir a provável aliança entre o PT e o PSB. Gleisi Hoffmann e Paulo Câmara, presidentes dos partidos vão discutir a parceria entre as siglas para as eleições de outubro.

Câmara buscará sua reeleição do Governo de Pernambuco e quer o apoio dos petistas no estado. Além de Pernambuco, a aliança deve ser firmada em outros nove estados, a aliança, porém, esbarra na figura de Marília Arraes, apoiada por boa parte dos petistas.

Apesar da divisão, o grupo tático eleitoral do PT recomendou a aliança com Câmara e o anúncio da candidatura deve ser confirmada no dia 10 de junho, domingo, em reunião do partido.

Seguidores de Lula prometem fazer vigília em Curitiba até o ex-presidente ser solto

(Foto: Theo Marques/UOL)

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann afirmou à imprensa que haverá uma “vigília permanente” em Curitiba, até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser preso pela Justiça. Lula se entregou na noite do sábado (7), mais de 24 horas depois do prazo dado pelo juiz federal Sérgio Moro.

“Curitiba será o centro de nossa ação política. Nós só sairemos daqui quando Lula também sair. Essa vigília é permanente”, disse Gleisi aos militantes reunidos nas imediações da Superintendência da Polícia Federal.

Ainda no sábado, o juiz Ernani Mendes Silva Filho, da Justiça Estadual do Paraná, decidiu em caráter liminar, proibir integrantes de “movimentos” de transitar no entorno do prédio da PF. Ele vetou também a instalação de “estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade sem prévia autorização municipal e nos termos da legislação vigente”.

A decisão de manter uma vigília veio após Gleisi e o presidente do PT no Paraná, Dr. Rosinha, conversarem com o superintendente da PF no Paraná, Maurício Leite Valeixo, e o coronel Péricles de Matos, da Polícia Militar, sobre a ação policial contra os apoiadores de Lula que estavam reunidos na porta da PF em Curitiba aguardando a chegada do ex-presidente.

Segundo a presidente nacional do PT, a PM e a PF agiram de forma violenta, reprimindo as manifestações com bombas de gás lacrimogênio.

Presidente Nacional do PT diz que condenação de Lula rompe o pacto firmado na Constituição

(Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora Gleisi Hoffmann, afirmou na noite desta quarta-feira (24), em São Paulo, que está “indignada” e “revoltada” com a condenação de Lula pelo TRF4. Ela acusou o tribunal de romper com o pacto firmado na Constituição de 1988, que prevê a realização de eleições livres.

Gleisi disse ainda que desde o impeachment de Dilma Rousseff a Constituição Federal vem sendo rasgada. A senadora fez um pronunciamento a imprensa através de nota.

Leia o documento na íntegra

NOTA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES

NÃO NOS RENDEMOS DIANTE DA INJUSTIÇA: LULA É CANDIDATO

O dia 24 de janeiro de 2018 marca o início de mais uma jornada do povo brasileiro em defesa da Democracia e do direito inalienável de votar em Lula para presidente da República.

O resultado do julgamento do recurso da defesa de Lula, no TRF-4, com votos claramente combinados dos três desembargadores, configura uma farsa judicial.  Confirma-se o engajamento político-partidário de setores do sistema judicial, orquestrado pela Rede Globo, com o objetivo de tirar Lula do processo eleitoral.

São os mesmos setores que promoveram o golpe do impeachment em 2016, e desde então veem dilapidando o patrimônio nacional, entregando nossas riquezas e abrindo mão da soberania nacional, retirando direitos dos trabalhadores e destruindo os programas sociais que beneficiam o povo.

O plano dos golpistas esbarra na força política de Lula, que brota da alma do povo. Esbarra na consciência democrática da grande maioria da sociedade, que não aceita uma condenação sem crime e sem provas, não aceita a manipulação da justiça com fins de perseguição política.

Não vamos aceitar passivamente que a democracia e a vontade da maioria sejam mais uma vez desrespeitadas.

Vamos lutar em defesa da democracia em todas as instâncias, na Justiça e principalmente nas ruas.

Vamos confirmar a candidatura de Lula na convenção partidária e registrá-la em 15 de agosto, seguindo rigorosamente o que assegura a Legislação eleitoral.

Se pensam que história termina com a decisão de hoje, estão muito enganados, porque não nos rendemos diante da injustiça.

Os partidos de esquerda, os movimentos sociais, os democratas do Brasil, estamos mais unidos do que nunca, fortalecidos pelas jornadas de luta que mobilizaram multidões nos últimos meses.

Hoje é o começo da grande caminhada que, pela vontade do povo, vai levar o companheiro Lula novamente à Presidência da República.

Sao Paulo, 24 de janeiro de 2018

Gleisi Hoffmann, Presidenta Nacional do PT

Gleisi Hoffmann afirma que para Lula ser preso, ‘vai ter que matar gente’

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a oito dias do julgamento em segunda instância no Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF-4), afirmou que para o petista ser preso, muita gente será presa também. Ela ainda deu mais intensidadeà sua frase: “mais do que isso, vai ter que matar gente”, colocou a senadora ao site Poder 360.

Ela afirmou que espera a absolvição de Lula e fez críticas ao processo judicial, afirmando que uma condenação representará uma “descida” dos juízes para o âmbito político. Ela ainda disse que, no “play da política”, o PT jogará pesado. Para a paranaense, só quem pode determinar se Lula será ou não candidato ao Planalto é a Justiça Eleitoral. “É em outra esfera. Não tem nada que nos impeça de registrar Lula como candidato no dia 15 de agosto”.

Gleisi informou que o PT não trabalha com a ideia de um plano B em caso de Lula ser impossibilitado de concorrer. Para ela, não se pode cassar o voto de 40 ou 50 milhões de brasileiros, número de votos que Lula receberá, segundo estimativa da petista.

Situação de Lula

A possibilidade de o ex-presidente ser preso logo após uma possível condenação já foi descartada pelo próprio tribunal. Em nota, o TRF-4 informou que a prisão dos envolvidos só ocorre depois da análise de todos os recursos que a Corte disponibiliza.

“Para prender Lula, vai ter que matar gente”, diz Gleisi Hoffman

(Foto: Heuler Andrey/AFP)

Considerada uma das maiores defensoras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) afirmou que desconsidera a hipótese de ele ser preso no julgamento sobre o caso do tríplex, que ocorre no próximo dia 24 em Porto Alegre.

 “Para prender Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar”, afirmou a presidente nacional do PT em entrevista ao portal Poder360.

Segundo Gleisi, se a sentença do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, for confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), significará que “eles (os juízes) desceram para o ‘play’ da política (…) No ‘play’ da política nós vamos jogar (…) E vamos jogar pesado”. A senadora também negou que uma decisão que mantenha a condenação de Lula — de 9 anos e 6 meses — possa tirá-lo da disputa pelo Planalto. “A candidatura vai ser decidida na Justiça Eleitoral”, disse.

A prioridade do PT é registrar a candidatura de Lula em 15 de agosto e entrar com todos os recursos possíveis para mantê-lo na disputa. A sigla, que conseguiu apenas R$ 109 mil numa vaquinha on-line organizada para aportar os militantes em favor de Lula em Porto Alegre, quer garantir a foto do ex-presidente nas urnas, mesmo que a candidatura venha a ser impugnada. “Como é que vai cassar o voto de 40, de 50 milhões de brasileiros?”, questiona Gleisi.

A petista reafirma que o partido não tem um plano B para lançar como candidato à Presidência, ainda que existam rumores sobre a possibilidade de lançar o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Mesmo que tenha a condenação confirmada em 2ª Instância, Lula “terá o seu registro de candidatura”.

“Essa condenação não tem nada a ver com a candidatura. A candidatura do Lula vai ser decidida na Justiça Eleitoral. Porque a candidatura só se resolve na Justiça Eleitoral. É em outra esfera. Não tem nada que nos impeça de registrar Lula como candidato no dia 15 de agosto”, afirmou.

A presidente do PT disse aguardar que o ex-presidente Lula seja absolvido do julgamento da próxima quarta-feira. Para ela, “esse seria o único resultado capaz de resgatar a seriedade da Justiça brasileira e mostrar para o Brasil e para o mundo que há isenção no Poder Judiciário”. Caso contrário, a senadora afirma que o processo “vai continuar eivado de vício, de distorções e de problemas”.

Gleisi defende que, na ação em que Lula foi julgado, não há “condições jurídicas, probatórias, processuais” para condená-lo, e menciona o livro “Comentários a Uma Sentença Anunciada – O Processo Lula”, escrito por 122 juristas, segundo ela, de posicionamento apartidário.

Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e Ernesto Rodrigues devem pagar R$ 4 milhões por danos materiais

(Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)

Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a senadora Gleisi Hoffmann (PT), o ex-ministro Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Rodrigues paguem, juntos, R$ 4 milhões a título de danos materiais e morais por lesão à administração pública.

O parecer, assinado pela procuradora-geral, Raquel Dodge, foi enviado ao ministro Edson Fachin nesta quinta-feira (23), mas a informação foi divulgada pela PGR nesta sexta (24). No documento, a PGR também pediu a condenação de Gleisi, Paulo Bernardo e Ernesto Rodrigues pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A procuradoria pediu, ainda, a perda da função pública para quem for condenado e estiver ocupando cargo público, “principalmente por ter agido com evidente violação de seus deveres para com o Poder Público e a sociedade”.

Fonte G1

Gleisi Hoffmann assume a presidência do PT

(Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)

O Partido dos Trabalhadores (PT) elegeu neste sábado (3) a senadora Gleisi Hoffmann (PR) como nova presidente da legenda, por dois anos. A eleição ocorreu durante a convenção nacional da sigla em Brasília. Hoffmann é Ré na operação Lava Jato.

Apoiada pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) a senadora Gleisi Hoffmann, substituirá Rui Falcão. É a primeira vez que o partido tem uma mulher na presidência. Gleisi foi eleita por 367 (61%) dos 593 votos. Ela disputou o cargo com o senador Lindbergh Farias (RJ), que recebeu 226 votos (38%), e o militante José de Oliveira, que não recebeu votos.

O principal desafio é de conduzir a agenda política do principal partido de oposição no país, que perdeu força após escândalos de corrupção revelados pela operação Lava Jato. A CNB também foi vitoriosa na eleição entre as chapas, pleito que ocorre separado da eleição do presidente. Com a maioria dos votos, a corrente poderá indicar mais adeptos aos demais cargos da diretoria do partido.

A nova presidente da sigla, responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Ré na Lava Jato, Gleisi é acusada de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por pedir e receber, segundo o Ministério Público, R$ 1 milhão desviados do esquema na Petrobras.  Gleisi também foi citada por três delatores da Odebrecht. Eles relataram pagamentos feitos a pedido do marido dela, Paulo Bernardo, quando ele era ministro dos governos Dilma e Lula.

Com informações do G1

Gleisi acusa o juiz Sérgio Moro de parcialidade e de buscar a condenação de Lula sem provas

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou nesta segunda-feira (8) que o juiz federal Sérgio Moro se comporta com parcialidade, falta de isenção, na condução da Operação Lava Jato, que investiga corrupção no âmbito da Petrobras. A senadora acusou o magistrado de buscar a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “de qualquer forma, sem encontrar as devidas provas e sem zelar pela imparcialidade”.

Segundo Gleisi Hoffmann, a controvérsia sobre o depoimento de Lula a Sergio Moro, na próxima quarta-feira, resulta da “politização do processo do início ao fim”. A senadora advertiu que a imprensa apoia a Lava Jato e mostrou o depoimento como uma “luta”. Ela questionou o fato de Moro ter pedido aos apoiadores que não se dirijam a Curitiba e não se manifestem durante a audiência.

Ao manifestar seu receio de que ocorram vazamentos seletivos das palavras do ex-presidente, Gleisi ainda cobrou de Sérgio Moro a “dignidade” de permitir que os advogados de Lula façam a gravação de todo o depoimento ou consigam o direito de transmiti-lo ao vivo.

“Aí fizeram toda essa ação midiática, política, que nós nunca vimos no nosso Judiciário, e não aguentam agora com o tranco. Querem que o presidente Lula fique isolado e que o depoimento dele não saia da sala do Sérgio Moro, a não ser para aqueles momentos de vazamento, que vão ter obviamente”, disse Gleisi.

Discussão de PEC do Teto de Gastos provoca bate-boca no plenário do Senado

senadores

A senadora Gleisi Hoffmann acusou o PSDB de ter aumentado a carga tributária quando esteve no governo

A primeira sessão de debate no Senado da Proposta de Emenda à Constituição do Teto de Gastos (PEC 55/2016) foi marcada por bate-boca entre o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministra chefe da Casa Civil no primeiro governo de Dilma Rousseff.

A discussão começou quando o líder do governo acusou o PT de não ter feito a reforma tributária durante seu governo, nem aprovado o projeto de taxação dos mais ricos, que é a proposta atualmente da oposição.

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Ministro do STF abre inquérito contra a senadora Gleisi Hoffmann

Em maio, o casal foi denunciado ao Supremo sob a acusação de ter recebido R$ 1 milhão para a campanha da senadora em 2010. (Foto: Internet)

Em maio, o casal foi denunciado ao Supremo sob a acusação de ter recebido R$ 1 milhão para a campanha da senadora em 2010. (Foto: Internet)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki decidiu ontem (10) abrir inquérito para investigar a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) no âmbito da Operação Lava Jato. Como a investigação está em segredo de Justiça, não é possível saber os detalhes do processo, que começou a ser apurado na Justiça Federal no Paraná e foi remetido ao Supremo porque a senadora tem foro privilegiado.

Gleisi Hoffmann já responde a um processo no Supremo no qual é ré junto ao seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

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