Sinpol-PE emite nota de solidariedade ao presidente da ACS que foi preso durante assembleia

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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) emitiu uma nota de solidariedade e apoio ao Presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS-PE), Alberisson Carlos, que foi preso durante assembleia da categoria na tarde desta sexta-feira (9). Segundo o Presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros, “a situação é inadmissível e afronta a livre organização desses trabalhadores”.

Confira a íntegra da nota:

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) manifesta solidariedade e apoio ao Presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS-PE), Alberisson Carlos, preso durante uma assembleia da categoria que representa, realizada nesta tarde, na Praça do Derby. Para o Presidente do SINPOL, Áureo Cisneiros, a situação é inadmissível e afronta a livre organização desses trabalhadores. ‘Apesar de serem militares, eles têm direito a livre manifestação e organização, enquanto cidadãos. Lutar por melhores condições de trabalho e valorização profissional é um direito de todos’“.

Alepe discute possibilidade de greve dos militares de Pernambuco

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Durante reunião plenária, os deputados que compõem a Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) discutiram a possibilidade de greve dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado. O líder da oposição, o deputado Silvio Costa Filho (PRB) afirmou que o tema exige responsabilidade da bancada, que não deve torcer para que a PM entre em greve e, assim, prejudique o Governo.

Joel da Harpa (PTN) destacou que a categoria está insatisfeita porque o Governo do Estado encerrou o fórum permanente de negociação. “O comandante geral foi dar várias entrevistas, afirmando que as negociações, daqui pra frente, seriam apenas com ele. Entendemos que ele é o comandante da instituição, mas ele é um cargo comissionado. A categoria não confia num cargo comissionado, que está ali para cumprir ordens do Governo do Estado.”

O parlamentar Henrique Queiroz (PR) argumentou que a quantidade de associações de policiais e bombeiros militares dificulta o processo de negociação. O deputado criticou as ameaças de greve. “Nós não aceitamos o discurso de que o Estado vá pegar fogo, se não forem atendidas as reivindicações. Intimidação nenhum Poder democrático pode aceitar.”

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Justiça proíbe assembleias de militares para deliberar sobre greves em PE

Com mais de 121 mil inscritos, um recorde no Estado, as provas do concurso da PM serão aplicadas  no Recife e Região Metropolitana e nos municípios de Caruaru, Garanhuns, Nazaré da Mata, Petrolina e Serra Talhada/Foto:JC Imagem

Os policiais militares e bombeiros do estado estão trabalhando em esquema de operação padrão desde a última terça-feira. /Foto:JC Imagem

O Tribunal de Justiça de Pernambuco proibiu as associações militares do estado de realizar assembleias para deliberar sobre greves. O desembargador José Fernandes Lemos determinou que as quatro entidades que representam os policiais militares “se abstenham de realizar reunião, assembleia ou qualquer evento que tenha por objetivo reunir ou patrocinar a deflagração de greve de militares estaduais ou qualquer outro movimento que comprometa a prestação do serviço de segurança pública”. O não cumprimento da decisão será punido com multa de R$ 100 mil, além de outras sanções decorrentes de desobediência a ordem judicial. O pedido de liminar foi solicitado pela Procuradoria Geral do Estado.

No documento, o desembargador justificou a decisão alegando que a Constituição Federal veda a sindicalização e a greve por parte dos militares. Devido à citação e considerando as evidências do intuito de deflagração de greve por parte da categoria, que está em operação padrão, a liminar foi expedida ainda na noite dessa quarta.

O magistrado ainda salientou que a paralisação dos serviços por parte de policiais militares, a incitação a isso ou a realização de reuniões com essa finalidade configuram diversos crimes militares.

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Bancada de Oposição na Alepe faz apelo para que Governo do Estado negocie com policiais e bombeiros

scf-plenario-05-12-2016O líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Silvio Costa Filho (PRB), fez um apelo, no plenário da Casa, para que o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, atenda as reivindicações dos policiais e bombeiros militares do Estado. Nesta terça-feira (6), cabos e soldados vão realizar uma assembleia para discutir o assunto e há a possibilidade de decretação de paralisação, em virtude da grande insatisfação que toma conta hoje da corporação.

A bancada oposicionista foi procurada pela Associação de Cabos e Soldados (ACS) para que intercedesse junto à Base do Governo na Alepe na tentativa de a categoria ser recebida pelo governador. Representantes dos policiais se queixam que o Governo do Estado vem descumprindo os acordos firmados com a categoria, que incluem, além da questão salarial, a melhoria das condições de trabalho.

“Quero fazer um apelo para que o Governo do Estado e o governador Paulo Câmara recebam a Associação de Cabos e Soldados na tentativa de construir uma solução para a agenda que eles estão apresentando. Eles reivindicam valorização salarial, reaparelhamento da segurança pública e a melhoria da estrutura do Hospital Militar. São pedidos possíveis de serem atendidos”, relatou o deputado.

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PMs e Bombeiros realizam assembleia sobre greve nesta terça-feira

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O ato está marcado para as 14h desta terça-feira

A falta de infraestrutura para realização do trabalho e o “impasse” criado pelo Governo de Pernambuco sobre a questão salarial dos militares são os motivos, segundo a Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS/PE), para a realização de uma assembleia que pode culminar na paralisação das categorias.

O ato está marcado para as 14h desta terça-feira (6), na Praça do Derby, área central do Recife. De acordo com a ACS, o próprio governo estadual prometeu reformas para solucionar problemas físicos nas estruturas das corporações e não cumpriu.

Já na questão salarial, é reivindicado a implantação da remuneração na forma de subsídio para todos os cargos da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMPE). A revisão do plano de cargos e carreira também é pleiteada.

De acordo com a Secretaria de Administração do Estado (SAD), a mobilização dos militares está sendo acompanhanda. A secretaria espera pela realização da assembleia para sinalizar algum posicionamento.

Após anúncio de greve, Edilson Silva pede que Governo do Estado negocie com servidores da Apac

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Oposicionistas acusam governo de recusar diálogo (Foto: ilustração)

A greve dos servidores da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) repercutiu no Plenário nesta quinta (17), por meio da leitura de carta aberta da categoria, pelo deputado Edilson Silva (PSOL). O documento expõe a ausência de negociação para conter perdas salariais dos servidores e também da disposição de diálogo por parte da Secretaria da Fazenda Estadual. “É nossa obrigação, como parlamentares, contribuir para a desobstrução desse diálogo, intermediando essa negociação”, declarou o psolista.

Edilson afirmou, ainda, que vai articular junto à Comissão de Administração, presidida pelo deputado Ângelo Ferreira(PSB), uma audiência com o secretário da pasta, Milton Coelho, e a representação do sindicato da categoria. “Precisamos tirar da pauta o ponto da falta de diálogo. Esses servidores realizam um trabalho de grande relevância e merecem melhor tratamento.” O grupo, que acompanhou a Reunião Plenária, reivindica um reajuste de 17,12%, referente à reposição inflacionária de 1º de junho de 2014 a 31 de maio de 2016, além de ganho real de 2,5%.

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Sindicato dos Bancários de Juazeiro participa da paralisação geral

A passeata teve inicio no INSS até a Orla de Juazeiro (Imagem: divulgação )

A passeata teve inicio no INSS até a Orla de Juazeiro (Imagem: divulgação )

Em protesto contra a PEC 55, que limita os gastos públicos o sindicato dos Bancários de Juazeiro, e demais centrais sindicais, professores estaduais e municipais, estudantes, federais, participaram nesta sexta-feira (11), da paralisação geral. As atividades fazem parte de uma mobilização nacional.

Apesar dos bancários de Juazeiro não terem parado as atividades de hoje, o presidente do sindicato, Maribaldes Silva marcou presença no movimento. A passeata teve inicio no INSS até a Orla de Juazeiro. A ação também é contra a reforma da Previdência Social. Diferentes categorias no município aderiram ao Dia Nacional de Greve convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

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Univasf entra em greve a partir da próxima terça

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Por 59 votos a favor, 06 contra e 11 abstenções, foi decidido pela assembleia a parada das atividades (Imagem: internet)

Após assembleia realizada ontem (04), o corpo docente da Universidade Federal do vale do São Francisco (Univasf) deve deflagrar movimento grevista a partir da próxima terça-feira (08). Por 59 votos a favor, 06 contra e 11 abstenções, foi decidido pela assembleia a parada das atividades.

Todos os campi da instituição, Paulo Afonso (BA), Senhor do Bonfim (BA), Juazeiro (BA), Petrolina Sede (PE), Petrolina Campus Ciências Agrárias (PE) e São Raimundo Nonato (PI), devem aderir.

Para que a greve seja considerada legal, tem-se a obrigação dos servidores informarem a administração com 72h de antecedência. Por este motivo, a instituição funciona normalmente até a próxima segunda (07).

Na pauta da greve os professores falaram da Proposta de Emenda à Constituição 55, antiga 241, a reforma do ensino médio e do Programa Escola sem Partido. Os docentes também reivindicam uma discussão sobre reforma da previdência e a reformulação do plano de cargos e carreiras.

A equipe do blog Waldiney Passos entrou em contato com o SidUnivasf e aguarda informações de o que deve permanecer funcionando durante o período de paralisação.

Professores da UFPE aprovam indicativo de greve

No dia 10 deste mês, os docentes poderão deflagrar uma greve por tempo indeterminado./ Foto: Foto: UFPE/ Divulgação

No dia 10 deste mês, os docentes poderão deflagrar uma greve por tempo indeterminado./ Foto: Foto: UFPE/ Divulgação

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aprovaram nesta quinta-feira (03) o indicativo de greve da categoria. A decisão foi votada em assembleia geral realizada no Clube Universitário e encerrada por volta das 13h. Na prática, a decisão significa que na próxima assembleia, já marcada para o dia 10 deste mês, os docentes poderão deflagrar uma greve por tempo indeterminado. De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), diante da perda dos direitos trabalhistas, as premissas negativas da PEC 241 e da PLP 257, a ameaça de greve geral não pode ser descartada.

No dia 22 de outubro, os professores paralisaram as atividades por 24 horas em adesão à paralisação nacional em defesa da educação, do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos direitos trabalhistas. O ato foi aprovado em assembleia e fez parte da mobilização das centrais sindicais contra a atual conjuntura política do país.

Os estudantes também estão mobilizados contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016 e a reforma do ensino médio. Atualmente, cinco centros da UFPE no campus Recife estão ocupados pelos alunos: o de Artes e Comunicação (CAC), de Educação (CE), de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), o Núcleo Integrado de Atividades de Ensino (Niate) do CFCH e o Centro de Ciências Biológicas (CCB). Sem aulas, os locais estão recebendo debate sobre as PECs, sobre a legitimidade das ocupações, desmonte em torno da educação e da saúde mobilizando alunos, professores e servidores.

Professores da UFPE podem decretar greve nesta quinta-feira

A decisão vai ser votada na assembleia geral da categoria (Foto: internet)

A decisão vai ser votada na assembleia geral da categoria (Foto: internet)

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) podem deflagrar greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (03). A decisão vai ser votada na assembleia geral da categoria, que está sendo realizada esta manhã, no Clube Universitário. De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), diante da perda dos direitos trabalhistas, as premissas negativas da PEC 241 e da PLP 257, a ameaça de greve geral não pode ser descartada.

No dia 22 de outubro, os professores paralisaram as atividades por 24 horas em adesão à paralisação nacional em defesa da educação, do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos direitos trabalhistas. O ato foi aprovado em assembleia e fez parte da mobilização das centrais sindicais contra a atual conjuntura política do país.

Os estudantes também estão mobilizados contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016 e a reforma do ensino médio. Atualmente, cinco centros da UFPE no campus Recife estão ocupados pelos alunos: o de Artes e Comunicação (CAC), de Educação (CE), de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), o Núcleo Integrado de Atividades de Ensino (Niate) do CFCH e o Centro de Ciências Biológicas (CCB). Sem aulas, os locais estão recebendo debate sobre as PECs, sobre a legitimidade das ocupações, desmonte em torno da educação e da saúde mobilizando alunos, professores e servidores.

UPE entra em greve em todo estado

Todos os campi da UPE aderiram a greve./ Foto: internet

Todos os campi da UPE aderiram a greve./ Foto: internet

Os professores da Universidade de Pernambuco (UPE) entraram em greve geral nesta sexta-feira. A decisão foi discutida e aprovada por unanimidade em assembleia ocorrida esta manhã no campus Santo Amaro, onde estiveram presentes mais de 60 docentes. Estão paralisados todos os campi da Universidade: Recife, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Mata Norte, Mata Sul, Petrolina, Salgueiro e Serra Talhada.
Os profissionais se posicionam, como pauta geral, contra a PEC 55, antiga PEC 241, que atualmente tramita no Senado e propõe o congelamento dos gastos do Governo Federal pelos próximos 20 anos. De acordo com a União Brasileira dos estudantes Secundaristas (UBES), em todo o país, as ocupações estudantis contra o projeto, entre secundaristas e universitários, já somam 1.177.
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Servidores dizem que ‘não vão se intimidar’ com decisão do STF

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No dia 11, está marcada paralisações de diversas categorias. (Foto: Internet)

O movimento sindical afirma que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir ao poder público cortar os salários de servidores em greve não vai impedir que continuem em protesto contra medidas do governo Michel Temer que consideram prejudiciais aos trabalhadores, como a proposta de reforma da Previdência.

“Nossa categoria não é de recuar com esse tipo de intimidação”, disse Sérgio Ronaldo da Silva, da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade reúne 36 sindicatos que representam 61,5% dos 1,3 milhão de servidores públicos federais.

No dia 11, está marcada paralisações de diversas categorias, como parte de uma estratégia das organizações dos trabalhadores para mobilizar uma greve geral no País.

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STF decide descontar em folha de servidor que fizer greve

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Por 6 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira que servidores públicos em greve deverão ter descontados em suas folhas de pagamento os dias decorrentes da paralisação.

O STF, no entanto, abriu brecha para a compensação do corte em caso de acordo, além de determinar que o desconto será incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do próprio poder público.

O caso em discussão pelo plenário do STF girou em torno de um recurso apresentado pela Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec) contra decisão do Tribunal de Justiça fluminense, que impediu a efetuação do desconto em folha de pagamento de trabalhadores que aderiram a uma greve entre março e maio de 2006.

“O administrador público não apenas pode, mas tem o dever de cortar o ponto. O corte de ponto é necessário para a adequada distribuição dos ônus inerentes à instauração da greve e para que a paralisação, que gera sacrifício à população, não seja adotada pelos servidores sem maiores consequências”, disse o ministro Luís Roberto Barroso.

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Funcionários dos Correios de Petrolina entram em greve por tempo indeterminado

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Os funcionários dos Correios de Petrolina (PE) entraram em greve por tempo indeterminado. Neste momento vários funcionários estão em frente à agência dos correios, na Av. Guararapes, próximo à igreja Catedral, reivindicando contratação de mais profissionais e melhorias nas condições de trabalho.

Os Correios conta com 33 carteiros para atender toda a população de Petrolina, mas segundo o sindicato o número de funcionários necessários para atender a demanda da cidade é de 50 profissionais.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos afirma que as mudanças impostas pelo Governo Federal fizeram com que novas contratações não acontecessem. Além disso, a instituição afirmou que atua na melhoria das condições de trabalho para os funcionários de Petrolina.