HU-Univasf realiza mutirão para detecção da hanseníase

Manchas brancas ou avermelhadas, perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e toque, sensação de formigamento ou dormência nas extremidades do corpo são alguns dos sinais e sintomas da hanseníase.

Com o objetivo de detectar e combater a doença, assim como ampliar a conscientização junto à população, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf/Ebserh) está apoiando, por mais um ano, a campanha Janeiro Roxo.

Docentes vinculados ao Colegiado de Medicina, discentes e membros da Liga Acadêmica de Dermatologia (Laderme) da Univasf, bem como dermatologistas voluntários e profissionais do HU-Univasf estarão envolvidos na realização de um mutirão de atendimentos dermatológicos, no dia 28 de janeiro, das 8h às 12h, na Policlínica da Univasf (Campus Petrolina), colaborando com o propósito da campanha idealizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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Prefeitura de Juazeiro realiza ações para identificação de casos de hanseníase

(Foto: Ilustração)

A campanha Janeiro Roxo é dedicada à conscientização sobre os cuidados e a prevenção da hanseníase. A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), reforça a necessidade de combate à doença e mobiliza equipes de saúde da família para fazer busca ativa de casos suspeitos.

Entre os dias 16 a 20 de janeiro, equipes de saúde estarão fazendo visitas à comunidade para esclarecer a população sobre a doença e procurar pessoas que apresentem as manchas características da hanseníase.

Faremos ações de educação em saúde e busca ativa de casos suspeitos e exames de contatos de pacientes com hanseníase, com o objetivo de ampliar a detecção precoce. Aproveitamos a repercussão da campanha para discutir e refletir sobre a hanseníase como problema de saúde pública e potencializar as ações para sua eliminação“, explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Paula Teles Vasconcelos.

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Dermatologista da UPAE Petrolina alerta sobre os perigos do subdiagnóstico da hanseníase

Neste Janeiro Roxo, mês de conscientização e combate à hanseníase, a dermatologista da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE), Dra. Ana Catarina Mota, faz um alerta sobre os perigos do subdiagnóstico da doença.

O estigma e a falta de informação ainda são entraves para o diagnóstico correto da hanseníase. Uma doença descoberta no século 19, e que ainda hoje carrega consigo muitos preconceitos“, ressalta a médica.

A identificação precoce evita danos aos nervos e movimentos. Pode estar presente em diversas camadas da sociedade, e não apenas em locais mais carentes e sem saneamento básico.

Em algumas fases, após instalada no organismo, nota-se alteração ou perda da sensibilidade ao calor e ao frio, dor, fraqueza muscular dos membros e até incapacidade da visão.

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Pacientes com quadro suspeito de hanseníase em Juazeiro são atendidos na Orla Nova de Juazeiro

Começaram nesta segunda-feira (8), os atendimentos na ‘Roda Hans: Carreta da Saúde-Hanseníase’, que está instalada na Orla Nova de Juazeiro. Pacientes que apresentam manchas, diminuição da sensibilidade em qualquer parte do corpo ou ainda dormência nas mãos e pés, áreas adormecidas na pele, dor nos nervos, presença de caroços no corpo, inchaço em mãos e corpo começaram a buscar pelo serviço que ficará durante a semana.

Dona Maia Izabel da Costa ficou sabendo pela vizinha sobre os atendimentos que estariam sendo realizados na Carreta da Saúde. Como a dona Maria Izabel tinha uma mancha suspeita, foi buscar pelo serviço. “Um diagnóstico rápido é muito importante e é até melhor para a pessoa se tratar, porque quando não tem a certeza a pessoa se desespera e toma qualquer coisa e fica até pior“, destacou a paciente.

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Pandemia de covid-19 faz notificações de hanseníase caírem 57% em 2021

A pandemia de covid-19 provocou, no ano passado, queda de 57% nas notificações de hanseníase no Brasil. Até o momento, foram registrados no país 12.045 novos casos da doença, informa levantamento preliminar feito pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) com base em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.

A pesquisa encerra a programação do Dia Mundial contra a Hanseníase, que é sempre lembrado no último domingo de janeiro, e tem atividades previstas para hoje (30).

Segundo a médica Araci Pontes Aires, assessora do Departamento de Hanseníase da SBD, o resultado que aponta queda nas notificações da doença não considera, porém, os números totalmente fechados de 2021, que o ministério deverá divulgar somente a partir de março ou abril deste ano. Isso significa que os casos apurados em 2021 ainda poderão mudar nos próximos dois meses.

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Prefeitura de Petrolina realiza campanha de prevenção contra a hanseníase nesta quinta (27)


O mês de janeiro é lembrado por conscientizar a população sobre a prevenção e tratamento da hanseníase. Para isso, a prefeitura de Petrolina realiza nesta quinta-feira (27), uma campanha que vai oferecer orientações de educação em saúde, além de distribuir panfletos sobre a doença.

A ação do “Janeiro Roxo” conta com a parceria de uma universidade particular de Petrolina e vai acontecer na Praça do Bambuzinho, das 9h até 12h.

G1 Petrolina

Mutirão de combate à hanseníase será realizado na Policlínica da Univasf 

Após o Dezembro Laranja, que visa o combate ao câncer de pele, é hora de direcionar atenção ao Janeiro Roxo, mês dedicado à conscientização e à prevenção e tratamento precoce da hanseníase. Com o tema ‘Precisamos falar sobre hanseníase’ a campanha organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em 2022, receberá apoio do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf/Ebserh).

No dia 29 de janeiro, das 8h às 12h, será realizado um mutirão com a participação de dermatologistas e estudantes de Medicina, na Policlínica da Univasf (Campus Petrolina). Os atendimentos acontecerão por ordem de chegada e serão voltados para pessoas que possuem os seguintes sinais e sintomas:

Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas);
Perda ou diminuição da sensibilidade à temperatura, à dor ou ao toque;
Sensação de choque;
Dormência;
Formigamento nos membros.
Ao passarem pelos exames físicos, os pacientes que forem diagnosticados com a doença receberão as orientações necessárias para o tratamento adequado na Rede de Saúde.

Transmissão e tratamento

Considerada uma doença negligenciada, a hanseníase possui formas contagiosas (multibacilares) e não contagiosas (paucibacilares), sendo transmitida pelo ar, sobretudo em situações de contato próximo. A maioria da população consegue se defender da bactéria naturalmente, mas, de acordo com a SBD, cerca de 10% da população não tem esses mecanismos de proteção e, por isso, pode adoecer.

O diagnóstico precoce é fundamental para que a transmissão da doença seja interrompida. O tratamento da hanseníase é feito com antibióticos e os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), geralmente nas unidades de Atenção Básica.

Sobre a Rede Ebserh

O HU-Univasf faz parte da Rede Ebserh/MEC desde janeiro de 2014. Estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Vinculadas a universidades federais, essas unidades hospitalares possuem características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

Ascom- HU Univasf

Prefeitura de Juazeiro realiza atendimentos para prevenção e diagnósticos da hanseníase

Dentro da programação do ‘Janeiro Roxo’ – mês dedicado à conscientização e combate à hanseníase, será realizada uma ação em Juazeiro, na próxima terça-feira (25) para chamar a atenção sobre a doença e esclarecer à população a respeito do diagnóstico precoce, sintomas, prevenção e tratamento.

“O objetivo principal é fazer a busca ativa desses pacientes de casos suspeitos para detecção de novos casos da hanseníase na população, principalmente de forma precoce, porque Juazeiro é uma região hiperendêmica”, frisou Paula Teles, coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Juazeiro.

A ação acontecerá em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município e a equipe do Centro de Referência em Hanseníase estará iniciando os atendimentos na UBS Argemiro. Durante a ação haverá serviços como triagem e avaliação dos pacientes. Os atendimentos serão abertos para o público. No dia, é preciso levar RG, CPF ou cartão SUS.

 A programação segue durante o mês de fevereiro e março em algumas UBSs. No dia 08/02, terá ação sobre ‘Janeiro Roxo’ na UBS Itaberaba. No dia 22/02 será na UBS Antônio Guilhermino. Dia 08/03, será na UBS Jardim Vitória e no dia 22/03 na UBS São Geraldo. Os atendimentos acontecerão das 08h30 às 11h30 e a população deve levar RG, CPF ou cartão SUS. Serão ofertados serviços de triagem e avaliação dos pacientes com o médico do Centro de Referência em Hanseníase e o médico das referidas UBSs.

Dados

O último boletim epidemiológico sobre hanseníase mostra que, em 2019 foram notificados em Juazeiro 107 casos, o que equivale a um coeficiente de incidência de 62,79/100.000 habitantes. Em 2020, 81 casos, com coeficiente equivalente a 39,87. Em 2021, até dezembro, foram 99 notificações da doença, com coeficiente de incidência de 45,09 até o momento. O cálculo de coeficiente de incidência é feito no mês de abril de cada ano.

‘Janeiro Roxo’: Campanha alerta para o diagnóstico e tratamento da hanseníase em Juazeiro

 

A campanha conhecida por ‘Janeiro Roxo’ tem como objetivo chamar a atenção sobre a hanseníase e esclarecer à população a respeito dos sintomas, prevenção e tratamento da doença. A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), ressalta que o tratamento para hanseníase é disponibilizado, em todas as Unidades Básicas de Saúde do município de forma gratuita e também no Centro de Saúde III, localizado no bairro Angari, que funciona de segunda a sexta-feira, em horário comercial.

 

A dermatologista, do Centro de Referência em Hanseníase de Juazeiro, Isadora Parente, destaca que o mês de janeiro é referência para a conscientização sobre a hanseníase e explica que ainda há muita o que ser debatido sobre o assunto. “O mês de janeiro é o mês que o Ministério da Saúde oficializou, desde 2016, para conscientização sobre a hanseníase, e a cor roxa para pontuar as campanhas educativas sobre a doença, que ainda é vista com muito preconceito e desinformação”, frisou Isadora Parente.

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UPAE Petrolina chama atenção da sociedade para os cuidados com a hanseníase neste mês de janeiro

(Foto: Internet)

Janeiro é o mês dedicado aos trabalhos de prevenção e ao tratamento precoce da hanseníase pela pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Este ano com o tema: “A hanseníase é uma doença negligenciada, a nossa saúde não”, a campanha pretende alertar para os cuidados que se deve ter sobre uma doença, ainda negligenciada, estigmatizada e cercada de preconceitos.

O Brasil é o segundo no mundo em número de pessoas com a doença, perdendo apenas para a Índia. Cerca de 30 mil casos são detectados todos os anos aqui no país. Por isso é importante o descobrimento da hanseníase logo no início para facilitar o tratamento que é totalmente financiado pelo SUS.

Os portadores da doença eram, até a década de 70, excluídos do convívio social e condenados ao confinamento em colônias. Mas hoje essa visão mudou e tão logo ele seja iniciado o tratamento, a doença deixa de ser transmissível. O tratamento pode ser buscado em postos de saúde ou com uma equipe de saúde da família.

Filha de paciente relata falta de medicamento para hanseníase; Secretaria esclarece situação

(Foto: Ilustração)

Segundo uma leitora do Blog, está faltando medicamento para o tratamento da hanseníase em Petrolina. Ela é filha de um paciente, cujo acompanhamento é feito na Unidade Básica de Saúde (UBS), do bairro Areia Branca. “Meu pai tem hanseníase, o ciclo sempre está sendo interrompido por falta de medicamento e está piorando o caso dele. Os medicamentos não vende e automaticamente não se pode comprar“, explica a paciente.

Em nota, a Secretaria de Saúde esclareceu a situação. Os medicamentos da hanseníase não fazem parte da Atenção Básica, portanto não são comprados pela gestão municipal e sim pelo Governo Federal. A falta do remédio é ocasionado por culpa do laboratório na Índia.

“Esses remédios são distribuídos de graça pelo Ministério da Saúde aos estados que, por sua vez, repassam aos municípios. A Secretaria Municipal de Saúde deixou de receber, desde o mês de abril, o medicamento PQT MB A, que é produzido por um laboratório na Índia. Além do medicamento PQT MB A, também está em falta a Clofazimina 50 mg, que é distribuída pelo mesmo laboratório”, explica a Prefeitura.

Ainda segundo a nota, os demais medicamentos “para a hanseníase, no tratamento de crianças ou a forma paucibacilar (estágio inicial da doença) estão sendo fornecidos normalmente. O município já solicitou previsão do estado de Pernambuco para o recebimento regular o PQT MB A, mas ainda não obtivemos resposta de um prazo”.

Programação do Janeiro Roxo em Petrolina inclui visita a população prisional e capacitação dos profissionais

Janeiro Roxo alerta sobre diagnóstico e tratamento da doença (Foto: Ilustração)

A cor do janeiro é a roxa, para levantar a bandeira sobre a importância de se discutir a hanseníase. Em Petrolina, a secretaria de Saúde está com uma programação especial. Hoje (10) equipes do Serviço de Infectologia de Petrolina (Seinpe) visitaram a Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes.

Na segunda-feira (13) será realizada uma atividade educativa e distribuição de panfletos informativos no Centro de Testagem e Aconselhamento CTA/SAE, localizado na Rua Joaquim Nabuco, S/N, ao lado da Secretaria de Saúde, no centro da cidade.

No dia 17, as equipes visitarão a Cadeia Feminina. Os profissionais da saúde também serão atendidos no Janeiro Roxo, com capacitações e atualizações sobre o diagnóstico da doença. Em 27 de janeiro, o Dia Mundial da Luta Contra a Hanseníase haverá uma panfletagem na Cohab Massangano.

“É uma doença que tem cura, por isso o diagnóstico precoce é fundamental. Lembrando que o contágio da doença acontece com contato íntimo e prolongado“, ressalta a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro.

1º Mutirão de Detecção da Hanseníase será realizado em Petrolina no próximo sábado

O Colegiado de Medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), com o apoio do Hospital Universitário, realizará no próximo sábado (11), o 1º Mutirão de Detecção da Hanseníase. O evento será sediado na Policlínica da Univasf.

A ação em alusão à campanha “Janeiro Roxo”, tem o objetivo de alertar a população sobre a gravidade da doença e a necessidade do diagnóstico e tratamento precoces, além de contribuir para a redução do preconceito.

O número de casos da doença detectados no Brasil é alto. De acordo com o Ministério da Saúde, em média são 30 mil por ano. “Cerca de 90% dos diagnósticos da doença, nas Américas, são encontrados no Brasil. E o Nordeste tem seis vezes mais casos do que o tolerável”, ressalta a dermatologista e hansenologista, Tânia Moreno.

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UPAE e HDM reforçam importância da prevenção à hanseníase

(Foto: Ilustração)

De acordo com informações divulgadas recentemente pela Secretaria de Saúde de Pernambuco, o estado é o 8º com mais notificações de novos casos de hanseníase, quando se leva em conta a população geral. Na faixa etária de até 15 anos, Pernambuco fica em 3º lugar nacional.

O mesmo boletim também aponta que houve uma queda de cerca de 10% no aparecimento de novos casos entre 2017 e 2018, além de uma redução de 30% com relação ao público infanto-juvenil. Mas, esses números ainda estão longe do ideal, principalmente entre crianças e adolescentes.

A hanseníase é uma doença traiçoeira, que chega sem alardear e se instala no corpo com lentidão, podendo deixar sequelas emocionais, além de físicas. Por isso, as pessoas devem procurar o serviço de saúde ao primeiro sinal de aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se a área apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque.

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“Janeiro Roxo”: campanha de combate à hanseníase é reforçada no primeiro mês do ano

(Foto: Internet)

Durante o mês de janeiro, também chamado de “Janeiro Roxo” , a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), junto com o Departamento de Hanseníanse e a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), promovem campanhas e ações educativas para a população, reforçando o compromisso em controlar a doença, oferecendo diagnóstico e tratamento corretos.

As campanhas têm o objetivo de chamar a atenção da sociedade e das autoridades de saúde sobre a importância da prevenção à hanseníase e do tratamento adequado, além de difundir informações e desfazer preconceitos que tanto prejudicam o diagnóstico precoce da doença. Após perceber os sintomas, é importante que se busque o tratamento adequado, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre a hanseníase

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