Prefeitura faz higienização e desinfecção no Hospital Materno Infantil de Juazeiro

(Foto: Ascom/PMJ)

A prefeitura de Juazeiro está realizando higienização e desinfecção no Hospital Materno Infantil. Todo o prédio apresentava sujeira acumulada e a situação comprometia os cuidados com as mães e os bebês. A limpeza deve durar pelo menos 20 dias para contemplar todo o prédio e todos os equipamentos.

“Isso é essencial em qualquer instituição de saúde, para evitar infecção hospitalar, principalmente agora nesse período de pandemia, a gente tem que redobrar os cuidados, nos equipamentos de uso comum, a desinfecção deve ser feita diariamente”, explicou a diretora geral da maternidade, Graça Carvalho.

O Hospital Materno Infantil de Juazeiro recebe mulheres do município e de cidades que fazem parte da rede PEBA (hospitais de Pernambuco e Bahia), num total de 54 municípios, para partos de baixa complexidade. Tem 54 leitos ativos e realiza 400 partos por mês.

Centro de Parto deve ser entregue em março, segundo secretária de Petrolina

Secretária de Saúde deu prazo para entrega da obra (Foto: Ascom/PMP)

Durante sua passagem pela Câmara de Vereadores de Petrolina nessa quinta-feira (12), a secretária de Saúde do município afirmou que a casa de parto municipal será entregue no começo do próximo ano.”A expectativa é que a gente inaugure ainda em março”, disse Magnilde Albuquerque.

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O Centro de Parto Normal terá capacidade de realizar 150 partos por mês e deve desafogar o Hospital Dom Malan/IMIP. A unidade funcionará em frente ao Hospital Universitário, no prédio que anteriormente deveria funcionar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Miguel Coelho (MDB) na semana do aniversário de Petrolina e, de acordo com a secretária, houve uma demora na retomada das obras por causa de trâmites legais. “A obra já voltou a iniciar, ela tinha sérios problemas anteriores e sérios problemas legais, mas a obra já retornou”, concluiu.

Miguel Coelho se diz frustrado com falta de previsão do Governo para construção do Hospital da Mulher

Miguel Coelho durante discurso em evento com o Governador do Estado.

Após o secretário de Saúde do estado, André Longo, afirmar que não há previsão para início das obras de construção do Hospital da Mulher em Petrolina (PE), o prefeito Miguel Coelho disse ficar frustrado com a notícia.

De acordo com o secretário, a prioridade do governo são obas que estão paradas. “Inicialmente, vamos completar todas essas que estão paradas para depois vir outras obras”, disse André.

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Miguel afirmou que a obra viria para atender toda a região do São Francisco e garantiu a entrega da Casa de Parto. “Isso só frustra as expectativas não só de nós petrolinense. O Hospital da Mulher vem para atender toda a região do São Francisco. Em contrapartida, a prefeitura vai terminar a Casa de Parto. Inclusive se o governo do estado tivesse pago uma emenda minha de 2016, a obra já estaria pronta”, afirmou.

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Secretário de Saúde do estado não garante construção do Hospital da Mulher em Petrolina

O secretário afirmou que a prioridade do governo é de terminar obras que estão paradas.

Durante o evento de lançamento da segunda rodada do “Seminário Todos por Pernambuco”, que aconteceu nessa quarta-feira (21), no João de Deus, em Petrolina (PE), o secretário de Saúde do estado, André Longo, falou sobre a construção do Hospital da Mulher na cidade, prometida pelo Governador Paulo Câmara desde seu primeiro mandato.

De acordo com o gestor da pasta, não há recursos neste momento para se pensar em um projeto dessa dimensão. Além disso, garantiu que não há previsão para a construção do hospital.

“A gente esperava que iria buscar recursos federais, além de estaduais, e a gente teve então que adiar um pouco esse projeto. Não significa que nenhum projeto de hospital foi encerrado, mas ele vai ter que ser realinhado com uma programação de execução financeira”, disse.

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Hospital da Mulher do Recife abre as portas na próxima terça-feira

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Neste primeiro mês, serão realizados 11,1 mil exames.

Coberto de expectativas e com uma série de serviços inexistentes até então na rede de saúde pública municipal, o Hospital da Mulher Doutora Mercês Pontes da Cunha abrirá as portas ao público nesta terça-feira. A primeira unidade de saúde construída pela gestão municipal ampliará a oferta de partos da rede em 40% e terá inclusive banheira para parto humanizado dentro d’água. A abertura, porém, acontecerá de forma gradual. Nos primeiros 30 dias, o hospital funcionará para ambulatório especializado e realização de exames. O pleno funcionamento acontecerá em 90 dias.

“Ninguém pretende abrir um serviço e ter risco de retrocesso. Então seguimos uma lógica no cronograma de abertura. A equipe foi montada para esse hospital e precisa aprender a trabalhar dentro dela”, explicou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.

Neste primeiro mês, serão realizados 11,1 mil exames. Isso inclui tomografia e ressonância magnética, procedimentos antes inexistentes na própria rede, e a duplicação da capacidade instalada de ultrassonografia do Recife, com 5 mil exames mensais. “Montamos equipamentos que dialogam com as principais filas e demandas da espera da recifense”, afirmou o secretário. Além disso, o hospital também inicia com 3,5 mil consultas médicas mês (47% do estimado com a abertura total) e 1,4 mil consultas com outros profissionais.

Até o início de junho, será iniciado o serviço de parto de complexidade habitual e então o hospital começará a funcionar 24 horas. Em 60 dias, serão realizadas as cirurgias ginecológicas (200 por mês) e as atividades do Centro de atenção à mulher vítima de violência. “É um espaço acolhedor para a mulher em situação de vulnerabilidade, onde ela poderá realizar desde a coleta de vestígios até, quando indicado, o uso de medicação antiretroviral”, acrescentou o secretário. Esse espaço terá a presença de um médico legista, fruto de uma parceria com a Secretaria de Defesa Social (SDS), e permitirá às mulheres realizar as coletas necessárias sem precisar ir ao Instituto de Medicina Legal (IML).

Dentro de três meses da data de inauguração, o hospital abrirá a estrutura de alto risco, o que inclui as UTIs. Desse modo, serão realizados por mês 67 mil procedimentos. O Hospital da Mulher tem 30 mil metros quadrados de área, dos quais 13 mil metros quadrados de área construída. São 150 leitos, incluindo alojamento conjunto, Unidade de Terapia Intensiva adulto e neonatal, para gestação de alto risco, canguru e três do Centro de Parto Normal.

A estrutura arquitetônica, que segue o conceito de humanização do atendimento do hospital, também abriga um banco de leite humano, um serviço de assistência à população LBT (lésbicas, bissexuais e mulheres transexuais – transgenitalizadas) – que já começa a funcionar com um profissional nesta terça-feira – e a 10ª base descentralizada do SAMU.

O hospital terá urgência com acolhimento e classificação de risco, de acordo com a proximidade do parto e situação do quadro da mulher. A estrutura também comporta uma Casa das Mães, local para hospedagem daquelas mulheres com filhos internados e que receberá atividades de empoderamento e empreendedorismo.

Os atendimentos no Hospital da Mulher serão 100% regulados, ou seja, as pacientes serão encaminhadas através das outras unidades e serviços da rede, com marcação prévia. O que já começou a acontecer. A obra foi iniciada em 2013.