Caso Bernardo: pai da criança é indiciado por homicídio triplamente qualificado

Bernardo foi morto no DF, mas encontrado na Bahia (Foto: Arquivo Pessoal)

O pai do menino Bernardo, encontrado morto em uma cidade na região da Chapada Diamantina (BA) na semana passada foi indiciado pelo crime de homicídio triplamente qualificado (praticado contra uma criança, por motivo torpe e de meio insidioso). Paulo Roberto de Caldas Osório, de 45 anos confessou ter matado o filho dando suco de uva com remédio para dormir.

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Na denúncia apresentada pela Polícia Civil do Distrito Federal, onde o pai e a criança de apenas 1 ano e 11 meses moravam e aceita pelo Ministério Público, Paulo ainda deverá responder por ocultação de cadáver. Ele viajou da capital do país até a Bahia para abandonar o corpo do menino.

A juíza titular da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, solicitou laudo psiquiátrico para determinar o local onde o metroviário aguardará o trâmite do processo. Inicialmente, a defesa pediu que Paulo fosse transferido para a Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) do Complexo Penitenciário da Papuda, mas ainda não teve resposta.

Espírito Santo indicia 703 policiais militares por revolta

(Foto: Internet)

A Polícia Militar do Espírito Santo indiciou 703 policiais militares (PMs) pelo crime de revolta. Se condenados, a pena é de 8 a 20 anos de detenção em presídio militar e a expulsão da corporação. Esses policiais tiveram o ponto cortado desde sábado (4) e não vão receber salário.

O secretário de Segurança Pública, André Garcia, informou que eles foram indiciados pelo crime militar de revolta por estarem armados e aquartelados nos batalhões.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nylton Rodrigues, disse que o número de indiciamentos “com certeza” irá aumentar muito. Segundo ele, o Comando da Polícia Militar identificou que os homens que estão participando do movimento grevista são os que têm menos tempo de serviço na corporação.

“Esse movimento é realizado pelos praças [soldado, cabo, sargento e subtenente]. Não é um movimento dos oficiais”, afirmou o comandante-geral, em entrevista à imprensa na sede da Secretaria de Segurança Pública. “Nossa tropa escolheu a forma errada [de negociação]. Não se negocia com a arma na cabeça.”

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PF indicia Lula, Palocci, Marisa Letícia e mais quatro na Lava Jato

O indiciamento trata de dois casos diferentes/Foto: Internet

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a ex-primeira-dama Marisa Letícia e outras quatro pessoas na Operação Lava Jato. O ex-presidente foi indiciado por crime de corrupção passiva. Os demais vão responder por lavagem de dinheiro.

O indiciamento trata de dois casos diferentes. O primeiro é sobre a compra de um terreno que serviria para construção de uma nova sede do Instituto Lula. O outro caso é sobre aluguel do apartamento em frente ao do ex-presidente. Os dois casos, segundo a PF, envolvem pagamento de propina da Odebrecht ao ex-presidente.

O delegado Márcio Adriano Anselmo, responsável pelo indiciamento, afirmou que os dois inquéritos devem ser unidos por se tratar de assuntos relacionados.

A investigação indica que o ex-ministro Antônio Palocci distribuía a propina recebida dentro do PT. Ele é acusado de usar sua influência para favorecer a empresa dentro do governo federal. Lula teria sido um dos receber a propina.

Veja a lista de indiciados

Luiz Inácio Lula da Silva – ex-presidente da República
Marisa Letícia Lula da Silva – ex-primeira-dama
Antônio Palocci Filho – ex-ministro nos governos Lula e Dilma
Glaucos da Costa Marques – primo do pecuarista José Carlos Bumlai, já condenado na Lava Jato
Demerval de Souza Gusmão Filho – Dono da empresa DAG Construtora
Roberto Teixeira – Advogado do ex-presidente Lula
Branislav Kontic – Assessor do ex-ministro Palocci

Lula é investigado pela Polícia Federal por novo imóvel

(Foto: Internet)

O imóvel está registrado no nome do petista. (Foto: Internet)

De acordo com a “Isto É”, a força-tarefa que integra a Operação Lava Jato suspeita que existe outro imóvel pertencente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O imóvel seria da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), além do tríplex do Guarujá, que é investigado pela Polícia Federal e que deu início ao indiciamento de Lula e sua mulher, Marisa Letícia.

O relatório de  clientes da Bancoop, de 13 de janeiro de 2015, mostra a existência do outro imóvel, que está registrado no nome do petista. Na relação, Lula aparece ligado ao número de matricula 7.334 e o endereço residencial indicado no cadastro é diferente do informado pela ex-primeira-dama.

Caso Tríplex: relatório de indiciamento de Lula e Marisa é ‘peça de ficção’, diz defesa

(Foto: Internet)

A defesa de Lula diz que só soube do inquérito há dois dias por causa de um erro do Ministério Publico. (Foto: Internet)

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-primeira dama Marisa Letícia afirmaram em nota que as conclusões do relatório do delegado da Polícia Federal Marco Antonio Anselmo que indiciou nesta sexta-feira (26) Lula, Marisa e mais três pessoas por crimes como corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro “tem caráter e conotação políticos e é, de fato, peça de ficção”.

Segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, o relatório parte de falsas premissas e contem erros jurídicos. A defesa de Lula repudiou veementemente o indiciamento de seus clientes. Ele acusa o delegado responsável pelo inquérito de não ser isento para fazer a investigação.

A defesa de Lula diz que só soube do inquérito há dois dias por causa de um erro do Ministério Publico. Ele disse que pediu acesso aos autos ao juiz Sérgio Moro, que só permitiu acesso após recurso ao Supremo Tribunal Federal.

O advogado disse que não cogita jamais prisão de seu cliente porque segundo ele não houve crime.

Leia a íntegra da nota dos advogados de Lula e Marisa:

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20 pessoas são indiciadas pela PF em investigação sobre avião de Eduardo Campos

(Foto: Internet)

Avião de Eduardo Campos é investigado. (Foto: Internet)

Em Pernambuco, a Polícia Federal (PF) indiciou 20 pessoas que estavam sendo investigadas na Operação Turbulência, deflagrada no mês passado com o intuito de desarticular um grupo acusado de lavagem de dinheiro. As investigações tiveram início no começo do ano passado para apurar a compra do avião usado por Eduardo Campos (PSB) durante a campanha eleitoral para presidente em 2014, quando ele morreu vítima de acidente no mesmo jato que é investigado.

O indiciamento foi confirmado pela Procuradoria da República em Pernambuco e a Justiça Federal, que não se posicionaram sobre o assunto. A PF informou que não vai comentar o vazamento dos nomes dos indiciados, que deveriam permanecer em sigilo.