Polícia Civil abre inquérito para investigar morte de bebê em hotelzinho; engasgamento é uma das hipóteses

Delegado comentou caso (Foto: Reprodução/WhatsApp)

A morte de um bebê de cinco meses em um hotelzinho no bairro Alto do Cocar, em Petrolina na tarde de segunda-feira (27) está sendo investigada pela Polícia Civil de Pernambuco. O delegado responsável pelo caso, Daniel Moreira, participou de uma entrevista por telefone no programa Repercutindo com Daniel Campos, na Rádio Jornal de hoje (28) e deu mais informações sobre o fato.

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“A gente foi informado no início da tarde de uma bebê que tinha morrido nesse hotelzinho, que o técnico do SAMU não estava conseguindo atestar a causa mortis e achou por bem acionar o IML. A gente fez o acompanhamento do IML com o IC para ser removido o corpo dessa bebê, para ser feita a necrópsia“, disse Moreira.

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Polícia abre inquérito para apurar deslizamento que matou sete pessoas no Recife

Entre as vítimas fatais há duas crianças (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)

A Polícia Civil no Recife (PE) instaurou um inquérito para investigar as causas do deslizamento de uma barreira no bairro Dois Unidos, na capital pernambucana, na terça-feira (24). Sete pessoas morreram e outras três ficaram feridas.

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Não chovia na hora do deslizamento. De acordo com moradores, havia um vazamento em uma tubulação da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na área. O deslizamento teria acontecido por volta de 2h55, a Compesa foi acionada às 3h05 e por volta de 3h22 equipes dos Bombeiros e SAMU já estavam no local.

“O Governo do Estado não vai se eximir de qualquer responsabilidade. Estamos à disposição para apurar todas as causas e trabalhar para evitar que novas ocorrências como essa aconteçam em Pernambuco. Então, é importante que todos os estudos sejam concluídos e apurados. A gente tem a expectativa de que em até 15 dias esses laudos sejam concluídos”, disse a a secretária estadual de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista.

Polícia Civil de Pernambuco abre inquérito para investigar casos de “agulhadas” durante carnaval

(Foto: TV Jornal/Reprodução)

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) instaurou inquérito policial para apurar a série de vítimas de “agulhadas” no Carnaval de Olinda e do Recife desse ano. O crime teria feito mais de 25 vítimas durante a folia momesca. Os casos começaram a ser registrado no Sábado de Zé Pereira.

Uma das vítimas é um policial recifense, de 27 anos, atingido por agulhadas em Olinda, onde pelo menos outros cinco casos também foram contabilizados. Ele foi atendido no Hospital Correia Picanço (HCP), na capital pernambucana, unidade referência para doenças infectocontagiosas.

“Fiz todo o procedimento que eles fazem no hospital – primeiro exames para ver se você já tem alguma doença e depois comecei a tomar o coquetel anti-aids. Vou ter que tomar por 28 dias uma medicação forte, que impõe uma série de restrições, como não consumir bebida alcoólica. Dali eu já fiquei morgado. Pedi às pessoas que postassem, compartilhassem a história. Minhas amigas que estavam comigo fizeram isso. Pra mim o Carnaval acabou”, disse.

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Secretário rebate crítica sobre “censura” e afirma que proibição da divulgação sobre crimes busca preservar o inquérito policial

(Foto: Reprodução/Governo de PE)

A decisão da Secretaria de Defesa Social (SDS) de não divulgar informações sobre crimes registrados em Pernambuco levantou críticas de boa parte da população. O secretário Antônio de Pádua rebateu as queixas e afirmou que a decisão foi tomada para preservar familiares e o andamento do inquérito policial.

Segundo Pádua, o inquérito precisa ser sigiloso e a família da vítima precisa ser preservada de algumas informações. A decisão está em vigor desde o mês de março, quando funcionários do Instituto de Medicina Legal (IML) deixaram de passar informações sobre os homicídios registrados no Estado.

Assim como os funcionários do IML, delegados também estão seguindo essa norma da SDS. Para o secretário, qualquer comentário na cena do crime é apenas hipótese e pode vir a atrapalhar os trabalhos. “A investigação policial é um processo muito completo. O que se fala no momento do crime é tudo hipótese, suposição. A gente sabe que o inquérito tem natureza sigilosa, não só para preservar a família das vítimas como a própria investigação. Quando você antecipa informações, elas podem ser mal interpretadas. O melhor momento de falar é na conclusão”,
disse.

Estatísticas

O secretário também falou sobre a divulgação dos números da violência que, há um ano, deixaram de ser divulgados diariamente. “Os dados divulgados diariamente podem ser equivocados, porque um corpo que pode ser tido como suicídio ou morte a esclarecer, na semana que vem pode se descobrir que é uma morte violenta. Por isso a publicação dos números deve acontecer até o dia 15 do mês seguinte, para evitar dados equivocados”, finalizou.

Com a medida da SDS, os dados de violência em Pernambuco são publicados quinzenalmente, divididos entre Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVP), Crimes Violentos Letais Intencionais (CLVIs), estupros e violência contra a mulher.