Jean Wyllys decide abrir mão de novo mandato em razão de ameaças

(Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)

Nesta quinta-feira (24) a assessoria do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) informou que o parlamentar não tomará posse para o novo mandato. Ao Portal de notícias G1, a assessoria de Jean Wyllys informou que ele tem recebido ameaças e, por isso, decidiu não assumir o terceiro mandato. A posse dos deputados federais eleitos está marcada para 1º de fevereiro. Jean Wyllys recebeu 24.295 votos na eleição de outubro, seu suplente é o vereador carioca David Miranda (PSOL-RJ).

Em uma rede social, Jean Wyllys publicou nesta quarta: “Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé!”

Mais cedo, nesta quinta, Jean Wyllys concedeu entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” na qual informou que está no exterior e não pretende voltar ao Brasil. Na entrevista, o deputado diz que tem sofrido ameaças de morte. “O [ex-presidente do Uruguai] Pepe Mujica, quando soube que eu estava ameaçado de morte, falou para mim: ‘Rapaz, se cuide. Os mártires não são heróis’. E é isso: eu não quero me sacrificar”, disse Jean Wyllys à “Folha”.

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Deputado Jean Wyllys é absolvido em processo por cuspe em Bolsonaro

(Foto: R7)

O relatório da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados que pedia a suspensão do mandato de Jean Wyllys foi derrotado na sessão desta quarta-feira (5). O placar foi de 9 votos contrários ao afastamento e 4 a favor. No relatório, o deputado Ricardo Izar (PP-SP) recomendava que a pena contra Wyllys, fosse de quatro meses. O colegiado, no entanto, optou por parecer alternativo que determinou pela advertência por escrito, que será lida no plenário.

A confusão no plenário ocorreu no dia da votação da admissibilidade do processo de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff (PT), em abril do ano passado. Wyllys alega que reagiu a ofensas homofóbicas. Bolsonaro nega. No relatório, Izar reconhece que Wyllys foi provocado, mas afirma que a atitude dele, ao revidar, possui “natureza injuriosa” e é incompatível com o decoro parlamentar.

Com informações da Agência Estado

Jean Wyllys diz que está sendo ameaçado de morte e pede proteção policial

De acordo com Wyllys, o grupo que o ameaça já foi preso em 2012. (Foto: R7)

O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) denunciou nesta quinta-feira (16) que ele e seus familiares estão sendo vítimas de ameaças de morte. O parlamentar informou que a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, estado onde moram seus familiares, já foram acionados para investigar a denúncia e protegê-los das ameaças.

Wyllys ainda disse que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também determinou que a Polícia Legislativa faça a proteção do parlamentar enquanto ele estiver nas dependências da Casa.

De acordo com Wyllys, o grupo que o ameaça já foi preso em 2012, na operação Intolerância da Polícia Federal, por alimentar uma página na internet estimulando violência contra mulheres, racismo, pedofilia e outros crimes. Segundo ele, o motivo das ameaças é a sua atuação parlamentar.

“Há indícios que essas ameaças vêm do mesmo grupo. A Polícia Federal prendeu dois desses criminosos e eles ficaram um tempo presos, foram soltos e voltaram a atacar”, afirma Wyllys. Segundo o deputado, o grupo quer que ele renuncie ao mandato. “Bom, não vou renunciar, a polícia tem que fazer alguma coisa para deter esses canalhas.”

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Corregedoria da Câmara autoriza processo contra Wyllys no Conselho de Ética

(Foto: R7)

Wyllys é acusado de quebra de decoro ao cuspir no deputado Jair Bolsonaro. (Foto: R7)

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) corre o risco de ter o mandato suspenso por alguns meses. A Mesa Diretora da Câmara Federal autorizou o Conselho de Ética a abrir processo disciplinar nº 110.482 contra o parlamentar, com a indicação da suspensão do mandato do deputado.

Wyllys é acusado de quebra de decoro ao cuspir no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) dentro do plenário na sessão que aprovou o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, dia 17 de abril.

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Conselho de Ética analisará nova representação contra Jean Wyllys

(Foto: R7)

As representações apresentadas à Corregedoria foram transformadas em apenas uma. (Foto: R7)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, encaminhou para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar uma representação contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que deverá responder por ato “atentatório ao decoro parlamentar”.

A decisão de enviar o caso para o Conselho de Ética ocorreu em reunião da Mesa Diretora realizada na quarta-feira (14). O documento tem como base seis representações apresentadas na Corregedoria da Casa após Wyllys cuspir na direção do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no dia da votação, em plenário, da admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. 

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‘Jesus não é filho de José. A sagrada família não era tradicional’, afirmou Jean Wyllys

(Foto: R7)

Jean Wyllys esteve em Recife para participar de seminário. (Foto: R7)

Principal porta-voz do movimento LGBT no Congresso, o deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ) afirmou na noite desta quinta-feira (28), em passagem pelo Recife, que vê chances menores de o Estatuto da Família, projeto de lei que classifica família apenas como união entre um homem e uma mulher, ser aprovado após a renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A proposta é do deputado federal Pernambucano Anderson Ferreira

“Nem mesmo a Sagrada Família é uma família tradicional Porque pelo que consta nas narrativas bíblicas, Maria concebeu do Espírito Santo. Jesus não é filho de José. Então, já começa aí uma família não tradicional formada por uma mulher que engravidou do Espírito Santo e o filho foi criado por um homem que não era necessariamente pai dele. Então mesmo na narrativa bíblica esse projeto não encontra amparo. A diversidade de arranjos familiares já estava presente ali”, disse o deputado.

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Conselho de Ética pode abrir processo contra Jean Wyllys nesta quarta-feira

(Foto> R7)

Jean pode ser processado no Conselho de Ética. (Foto: R7)

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se reúne nesta quarta-feira (13) para instaurar processo contra o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), a pedido do PSC.

Para o partido, é incompatível com o decoro parlamentar o texto divulgado por Jean Wyllys no último dia 12 de junho, em seu perfil no Facebook, em que ele teria associado os nomes dos deputados Eduardo Bolsonaro (SP), Jair Bolsonaro (RJ) e Pr. Marco Feliciano (SP) – ambos do PSC – ao atentado que resultou na morte de 50 pessoas em uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos.

Fonte Agência Câmara Notícias