Joaquim Barbosa confirma desistência de pré-candidatura à Presidência

Cotado pelo PSB para ser pré-candidato à Presidência da República, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa confirmou sua desistência das eleições. O comunicado foi feito pelo próprio Barbosa em uma rede social.

(Foto: Reproduação/Twitter)

Na publicação feita nessa terça-feira (8), Barbosa afirmou que foi uma decisão “estritamente pessoal”. O ex-ministro começou a ganhar força nas pesquisas eleitorais e atraiu a atenção do PSB.

Sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa, Barbosa foi o terceiro nome preferido pelos eleitores em uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha, ficando atrás apenas de Jair Bolsonaro e Marina Silva.

Exclusiva: “os projetos da direita estão tornando o Brasil cada vez mais fraco”, afirma Humberto Costa

(Foto: Arquivo)

O senador Humberto Costa (PT) esteve em Petrolina no final de semana, onde falou com exclusividade ao Blog Waldiney Passos. Cumprindo agenda no Sertão, o líder do PT no Senado falou sobre o crescimento de Jair Bolsonaro (PSL) nas intenções de voto e também opinou sobre a polarização entre direita e esquerda.

Na visão do senador, a polarização não é ruim. “Nós vamos ter as pessoas se colocando do ponto de vista ideológico. O que eu acho ruim é que a direita utiliza métodos que são fascistas, usa a violência, a mentira, o preconceito, a agressão e isso é ruim, pode comprometer a eleição no sentido de provocar um processo violento”, afirmou Costa.

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Apesar dos métodos utilizadas pela direita, Humberto acredita que a esquerda pode se fortalecer no pleito de outubro. “Espero que esse processo aconteça de forma civilizada e se isso acontecer, não tenho dúvidas de que a esquerda vai ganhar porque os projetos da direita estão tornando o Brasil cada vez mais fraco”, disse.

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Rede e PSB se aproximam e podem criar aliança para eleições de outubro

Partidos se aliaram nas eleições de 2014 (Foto: Roberto Pereira/Sei)

Nos bastidores da corrida à Presidência da República, a Rede Sustentabilidade e o PSB estão mantendo diálogos para construir uma aliança com foco nas eleições de outubro. Segundo a Folha de Pernambuco apurou, os dois partidos admitem conversas informais visando fortalecer o nome da pré-candidata Marina Silva (Rede).

Uma aproximação das duas siglas representa superar o também pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL) na preferência dos eleitores. De acordo com um dirigente da Rede próximo à Marina Silva, “as definições somente serão tomadas quando se aproximar as eleições. Depende do desempenho dos candidatos nas pesquisas e outros fatores”, disse à Folha.

A aliança entre Rede e PSB significa na consolidação do nome de Joaquim Barbosa para a corrida eleitoral. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) já apareceu nas intenções de voto da última pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, divulgada no domingo (15), onde teve entre 8% e 10% das intenções de voto.

Lula lidera pesquisa do Datafolha, mesmo após prisão

(Foto: Diário de Pernambuco)

A primeira pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, após a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi divulgada na madrugada desse domingo (15). Lula aparece em três cenários pesquisados e se mantém líder, porém com uma redução de pontos em relação a última pesquisa.

No fim de janeiro Lula tinha 37% e agora aparece com 31% em dois cenários e 30% em outro (com a presença de Michel Temer na disputa). Nos três cenários com a presença do ex-presidente, as posições e percentuais dos seus adversários são basicamente as mesmas.

Marina x Bolsonaro

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) teve entre 15% e 16% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (Rede) com 10%. Os dois tornam-se automaticamente líder e vice-líder em todos os seis levantamentos sem Lula. Marina reduziu significativamente a diferença para um quadro de empate técnico. E, numa projeção de 2º turno, Marina Silva tem ampla vantagem (44% x 31%) contra Bolsonaro.

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Joaquim Barbosa deve se filiar ao PSB na próxima semana

Ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, pode disputar eleição presidencial pelo o PSB. (Foto: Arquivo)

As especulações sobre a possível candidatura de Joaquim Barbosa ao Palácio do Planalto ganharam força nesta semana. Isso porque o ex-ministro Supremo Tribunal Federal (STF) teria acertado sua filiação ao PSB, em reunião com o presidente da sigla, Carlos Siqueira. A oficialização deve ocorrer nos próximos dias, já que a janela para filiação partidária se encerra no dia 7 de abril.

A candidatura de Barbosa à presidência é defendida por grande parte da bancada do PSB na Câmara. No entanto, o nome ex-ministro é rejeitado por alas mais à esquerda no partido.

De acordo com a última pesquisa Datafolha, Joaquim Barbosa registra de 3% a 5% da preferência do eleitorado. No levantamento, o jurista está à frente de pré-candidatos já oficializados, como Manuela D’Ávila (PC do B) e Guilherme Boulos (PSOL).

PSB reforça preferência por Joaquim Barbosa para candidato a Presidência da República

Enquanto não se decide, Joaquim Barbosa tem tido conversas com quadros do PSB. (Foto: Arquivo)

O PSB convidou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para filiação em junho deste ano e espera uma resposta até janeiro de 2018. Em 2014, lideranças do PSB chegaram a conversar com o ex-ministro para atrai-lo para a sigla.

A sigla já deixou claro que, se Barbosa ingressar na legenda, será para se candidatar. Na prática, a sinalização do PSB é um freio no ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Aldo Rebelo (PSB), que, internamente, admitiu que disputará a indicação.

Por meio de nota, o PSB disse que, historicamente, não escolhe seus candidatos por meio de prévias. “Segundo as regras estatutárias, a indicação e aprovação de candidatos a presidente e vice-presidente da República cabe ao Congresso Nacional”.

Enquanto não se decide, Joaquim Barbosa tem tido conversas com quadros do PSB. A legenda já adiou o Congresso Nacional – evento em que faz as deliberações eleitorais – por causa das indefinições quanto aos novos quadros.

Com informações do FolhaPE

Huck se reúne com Barbosa: quer ele como seu ministro

Luciano Huck e Joaquim Barbosa se encontraram recentemente no Rio para conversar sobre política. O convite partiu do apresentador da TV Globo, que pensa em se candidatar à Presidência da República.

Em conversas com interlocutores, Huck já revelou a intenção de, candidato, se cercar de notáveis, como Barbosa, que poderiam ser também seus ministeriáveis.

Nesses diálogos, Huck já chegou a aventar a hipótese de até mesmo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ser ministro de seu governo.

A decisão de ser candidato, no entanto, ainda não estaria tomada, segue dizendo Huck a interlocutores.

Já Barbosa tem se mantido irredutível até agora na decisão de não participar das eleições de 2018.

Ele já foi cotado para encabeçar ou ser vice de uma chapa com Marina Silva pela Rede, por exemplo, mas a ideia não evoluiu.

Ministro do STF chama Joaquim Barbosa de “negro de primeira linha”

(Foto: Divulgação)

Nesta quinta-feira (8) o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso pediu desculpas por ter chamado o ex-presidente da Corte Joaquim Barbosa de “negro de primeira linha”.

Segundo o Ministro, a afirmação feita em evento na quarta-feira (8) foi “infeliz”. Logo na abertura da sessão de julgamentos desta quinta, Barros pediu a palavra para se retratar pela afirmação do dia anterior.

“Primeira linha se referia, como intuitivo, a acadêmico. E a referência a negro era para celebrar uma pessoa que havia rompido o cerco da subalternidade, chegando ao topo da vida acadêmica”, afirmou.

“Contudo, manifestei-me de um modo infeliz e utilizei a expressão ‘negro de primeira linha’. Não há brancos ou negros de primeira linha porque as pessoas são todas iguais em dignidade e direitos sendo merecedores do mesmo respeito e consideração”, ressaltou.

Com a voz embargada, Barroso então se desculpou pela afirmação. “Gostaria de pedir desculpas às pessoas a quem possa ter ofendido ou magoado com essa afirmação infeliz. Gostaria de pedir desculpas, sobretudo, se, involuntária e inconscientemente, tiver reforçado um estereótipo racista que passei a vida tentando combater e derrotar”, disse.

Com informações do G1

Joaquim Barbosa admite possibilidade de candidatura em 2018

Na avaliação dele, o atual momento político do país é uma “revolução silenciosa”

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa admitiu nesta quarta-feira, 7, a possibilidade de se candidatar à presidência da República, embora tenha ressaltado que “ainda hesita” em relação a isso. Após solenidade, à tarde, no Supremo, quando foi descortinado o retrato dele na galeria de ex-presidentes da Corte, Barbosa disse que está refletindo sobre o assunto, não ignora as pesquisas eleitorais, já conversou com Marina Silva, da Rede, e com o PSB, mas disse não saber “se decidiria dar este passo”.

“Eu sou um cidadão brasileiro, um cidadão pleno, há três anos livre das amarras de cargos públicos, mas sou um observador atento da vida brasileira. Portanto, a decisão de me candidatar ou não está na minha esfera de deliberação. Só que eu sou muito hesitante em relação a isso. Não sei se decidirei positivamente neste sentido”, disse o ex-ministro do Supremo.

Barbosa admitiu conversas sobre uma possível candidatura, mas negou ter assumido compromisso com algum partido.

“Já conversei com líderes de partidos políticos, dois ou três. Até mesmo quando estava no Supremo fui sondado, sondagens superficiais. Ano passado, tive conversas com Marina Silva. Mais recentemente, tive conversas, troca de impressões, com a direção do PSB”, disse. “Mas nada de concreto em termos de oferta de legenda para candidatura, mesmo porque eu não sei se eu decidiria dar este passo. Eu hesito”, disse o ex-ministro.

O comentário de Barbosa veio em meio a uma série de críticas sobre o meio político, com foco no Executivo e no Legislativo.

“Passamos por um momento tempestuoso da vida política nacional, em que visivelmente os dois Poderes que representam a soberania popular, nossos representantes eleitos, não cumprem bem a sua missão constitucional”, afirmou Barbosa.

“Cabe a essa corte, como órgão de calibragem e moderação, ter uma vigilância redobrada sobretudo no que se passa no país. Isso é natural, sempre foi assim, mas não custa reafirmar”, afirmou o magistrado, explicando uma frase do pronunciamento que fez durante a solenidade. Ele havia encerrado discurso dizendo que “esta Corte não falhará”.

O tema da “presidenciabilidade” foi introduzido durante a solenidade pelo ministro Luís Roberto Barroso, a quem coube fazer o discurso em homenagem ao ex-colega de Corte. Barroso destacou as especulações e pesquisas que apontam Joaquim Barbosa como possível presidenciável.

Barroso disse que, independentemente disso, Barbosa ajudou a quebrar um paradigma “de que pessoas de bem-estar na vida jamais seriam presas”, por meio da condução da Ação Penal 470, o Mensalão.

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‘Os brasileiros devem se mobilizar’, diz Joaquim Barbosa

(Foto: Divulgação)

Nesta sexta-feira (19), através do Twitter, o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, afirmou que os brasileiros devem ir às ruas e pedir a renúncia do presidente Michel Temer. Ele ainda disse a delação de Joesley Batista, são estarrecedoras e gravíssimas.

O Ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, usou a sua conta no Twitter para falar sobre os recentes acontecimentos da política brasileira. Em um twitte, ele instiga os brasileiros a pedir a saída do presidente, Michel Temer.

“Não há outra saída: os brasileiros devem se mobilizar, ir para as ruas e reivindicar com força: a renúncia imediata de Michel Temer”, diz.

Popularidade de membros do Judiciário supera a de políticos tradicionais, aponta pesquisa

(Foto: Internet)

A crise de confiança nas instituições e nos partidos políticos, precipitada nos últimos anos por protestos e pela Operação Lava Jato, fez com que juízes como Sergio Moro, Joaquim Barbosa e Cármem Lúcia e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tenham índice de aprovação mais elevado do que políticos tradicionais e novos no cenário nacional.

É o que mostra a nova edição do Barômetro Político, pesquisa da consultoria Ipsos. O levantamento, feito na primeira quinzena de março nas cinco regiões do país, perguntou a 1.200 pessoas sua opinião sobre 26 personalidades do mundo político e jurídico.

Moro e Barbosa aparecem na lista desde 2015, e têm, há alguns meses, os maiores índices de aprovação na opinião pública. Na pesquisa mais recente, ficam em 63% e 51%, muito à frente de Lula, o terceiro com maior aprovação. Janot tem índice de aprovação de 18%, mais alto do que o do presidente Michel Temer (17%), o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (16%), e o do líder do PSDB, Aécio Neves (11%).

A ministra Cármem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal e inserida na pesquisa apenas em fevereiro, já aparece com 26% de aprovação, à frente de Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Marina Silva (todos 23%).

A pesquisa também quantifica, no entanto, o índice de pessoas que dizem não conhecer suficientemente bem os políticos e juristas para opinar sobre eles. Neste quesito, a ministra é desconhecida de 36% dos entrevistados – bem mais do que os ex-presidentes e presidenciáveis, mas menos do que o prefeito de São Paulo, João Doria (39% dizem não conhecê-lo), e do que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (37%).

A descrença no futuro do país também se reflete na pergunta sobre o Brasil estaria no rumo certo ou errado – 90% dos entrevistados se mostraram pessimistas. Em janeiro de 2015, logo após as eleições, 65% achavam que o país estava no caminho certo.

Com informações do BBC

Justiça condena Joaquim Barbosa a indenizar jornalista em R$ 20 mil

(Foto: Carlos Humberto)

Após ser questionado, Barbosa respondeu jornalista com rispidez. (Foto: Carlos Humberto)

A Justiça do Distrito Federal condenou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa a indenizar o jornalista Felipe Recondo, por supostas ofensas proferidas em 2013. A decisão atende a um recurso do jornalista, mas Barbosa ainda pode recorrer no Tribunal de Justiça do DF. A indenização por danos morais foi fixada em R$ 20 mil.

Em março de 2013, Barbosa saía de reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quando foi abordado por Recondo – à época, repórter do jornal “O Estado de S. Paulo”. O jornalista começou a fazer uma pergunta, e foi respondido com rispidez por Barbosa.

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Michel Temer não tem legitimidade para conduzir o Brasil, diz Joaquim Barbosa

Para Barbosa, o descumprimento de regras orçamentárias, principal motivo apontado no pedido de impeachment, não é forte o suficiente para afastar um presidente/Foto:Carlos Humberto

Para Barbosa, o descumprimento de regras orçamentárias, principal motivo apontado no pedido de impeachment, não é forte o suficiente para afastar um presidente/Foto:Carlos Humberto

Após o Senado votar pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa questionou a maneira como o processo foi conduzido e, embora tenha admitido que Dilma falhou como presidente, disse que Michel Temer não tem legitimidade para governar o País. Para ele, o ideal seria que novas eleições fossem convocadas, mas admitiu que dificilmente o STF aprovaria algo desse tipo.

Barbosa participou nesta quinta-feira (12) de evento em São Paulo, para o qual foi convidado para discorrer sobre as instituições brasileiras. Afirmou ter sido uma coincidência o evento ter caído no mesmo dia em que o Senado votou o processo de impeachment. Aproveitou, portanto, para fazer algumas provocações aos parlamentares. “Tenho sérias duvidas quanto à integridade e à adequação desse processo pelo motivo que foi escolhido. Se a presidente tivesse sendo processada pelo Congresso por sua cumplicidade e ambiguidade em relação à corrupção avassaladora mostrada no País nos últimos anos, eu não veria nenhum problema. Mas não é isso que está em causa”, afirmou.

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