Patrulha da Mulher divulga balanço das ocorrências registradas em Petrolina

Patrulha da Mulher tem sido importante no combate a violência (Foto: Ascom PMP)

Em 2018 a Câmara de Vereadores de Petrolina aprovou um projeto de lei instituindo a Patrulha da Mulher. Desde então, a cidade tornou-se pioneira na proteção às vítimas de violência no Sertão pernambucano. E nessa semana, mais precisamente na quarta-feira (25) celebra-se o Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres.

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Esse momento reforça a necessidade das políticas públicas municipais. Como forma de transparência pelos serviços prestados, a Guarda Civil Municipal de Petrolina divulgou as estatísticas de atendimento da Patrulha. Desde o início de 2020, 61 homens foram detidos ou conduzidos à Delegacia em decorrência de algum tipo de violência contra elas.

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Coordenador destacou trabalho do efetivo (Foto: Jean Brito/Ascom CMP)

Os integrantes da Patrulha da Mulher de Petrolina marcaram presença na Câmara de Vereadores na sessão de quinta-feira (28). Através do seu coordenador, Jenivaldo Santos, o Jota Santos, a instituição destacou as ações dos 12 agentes que estão a frente do projeto.

Em seu discurso, Jota Santos lembrou que a luta pela proteção das mulheres não se restringe ao gênero feminino e masculino. “Essa não é uma luta de gênero e muito menos de poderes e sim uma luta de toda sociedade. A Patrulha da Mulher foi um instrumento que nasceu nessa Casa numa contribuição marcante da vereadora Cristina Costa, como autora da lei e de cada um dos senhores vereadores“, explica.

Os trabalhos da Patrulha da Mulher tiveram início no segundo semestre, após a aprovação e sanção de uma lei proposta por Cristina Costa (PT). Os agentes passaram por uma capacitação, a fim de melhor atender as vítimas. “Essa missão estava além da nossa formação, que é o tratamento especial às mulheres humilhadas, feridas na alma, na sua dignidade e no seu corpo. Saímos da patrulha tradicional para entrarmos nas vidas dessas pessoas. Isso passou a fazer parte das nossas vidas diárias e das nossas emoções”, afirma Jota.

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