“Fortaleza de Partilhas”: livro de jornalista petrolinense aborda vivência na irmandade do AA

(Foto: Reprodução/Editora Letramento)

A irmandade do Alcoólicos Anônimos (AA) é para muitos, um universo desconhecido. Foi com o objetivo de desmistificar a vivência do grupo e mostrar a importância do AA para seus membros e familiares dos dependentes que surgiu “Fortaleza de Partilhas”, livro da jornalista e escritora Karen Lima, de Petrolina.

Nascida em São Paulo, Karen é radicada no município desde sua infância e produziu o livro durante seu  Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Jornalismo da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) de Juazeiro. Submeteu “Fortaleza de Partilhas” em um edital da editora mineira Letramento e lançou seu trabalho a nível nacional.

Segundo Karen, a aproximação com o tema surgiu bem antes do seu TCC. Na etapa final da sua vida como estudante de graduação ela acompanhou 12 grupos de AA em Juazeiro (BA) e Petrolina, conheceu membros, participou da vivência e conheceu a rotina da irmandade.

“A primeira parte [do livro] fala sobre o acolhimento, sobre como funciona a irmandade. Na segunda parte eu entrevisto alguns personagens que me chamaram atenção nessas reuniões, para mostrar como se dá o alcoolismo em diferentes classes sociais. E a parte final é mais subjetiva, são cartas nas quais as pessoas se abrem, as pessoas conseguem compreender mais as dores e reconstrução da vida de pessoas que vivem um problema em comum que é o alcoolismo”, explica a jornalista e escritora Karen Lima.

A obra pode ser adquirida no site da própria editora ou quem preferir, pode reservar o seu com a autora do livro através do Instagram: @karen.lima e pelo email: [email protected]. Fortaleza de Partilhas custa R$30,00 (na editora o valor se soma ao frete).

“Muitas pessoas pensam que é um livro de auto-ajuda e não é. É um livro onde ali têm histórias de vidas de pessoas que assim como eu, como você e qualquer outra pessoa tem encontros, desencontros e alegrias. A partir de um problema eles conseguem ressignificar suas vidas”, conclui.

Cultura do estupro é tema de livro-reportagem de jornalista graduada na UNEB

(Foto: Divulgação)

Uma ideia iniciada no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Jornalismo ganhou proporções maiores e hoje é um livro que está sendo lançado pela Editora Letramento, de Minas Gerais. A obra Silêncios que ecoam: corpos, dinâmica e campo gravitacional da Cultura do Estupro” foi escrito por Dayane Késia em 2017 e contemplado em um edital da Letramento.

O livro está em pré-venda no site da editora até o dia 20 de setembro e nele o leitor ou leitora é convidado a conhecer de que forma a cultura do estupro está presente na sociedade petrolinense. Agressores e vítimas, além de especialistas dão suas contribuições ao trabalho da escritora. Dayane relembra como surgiu o interesse em pesquisar o tema:

“Sempre gosto de frisar que eu sempre tive uma sensibilidade maior a crimes de violência sexual do que com outros. Em maio de 2015 uma notícia infeliz me tocou profundamente, era o caso do estupro coletivo de Castelo do Piauí-PI, a partir dele comecei a pesquisar involuntariamente sobre casos de estupro, dados, textos e todos os fatos relacionados”, relatou ao Blog.

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