Luciano Hang elogia Moro e é criticado por apoiadores de Bolsonaro

Luciano Hang, empresário dono das lojas Havan, elogiou Sergio Moro (Podemos) nas redes sociais e foi criticado por apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Na postagem feita através do seu Twitter, Hang publicou um vídeo de Moro e em apoio à Operação Lava-Jato.

O vídeo em questão mostrava críticas de Moro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “A Lava-Jato mostrou a corrupção instalada nas empresas públicas, durante o governo do PT. Parabéns, Moro, por se posicionar contra as mentiras faladas pelo Lula“, publicou Hang. Minutos depois, Luciano foi duramente criticado pelos bolsonaristas.

“Pense bem antes de fazer bobagem, Luciano. Da mesma forma como subiu na fama, graças ao povo verde e amarelo, também poderá despencar rapidinho…. Ficaremos de olho“, disse um usuário. Outro defendeu Hang, afirmando que ele estava certo em postar a crítica de Moro à Lula. Apesar de postar o vídeo, Hang não se colocou contra Bolsonaro, que segue apoiando politicamente.

Dono da Havan é alvo da Receita Federal por sonegação de quase R$ 2,5 milhões

(foto: Reprodução/Instagram)

O empresário Luciano Hang, dono da Havan, foi alvo da Receita Federal. O órgão identificou sonegação de contribuição previdenciária por parte do apoiador do presidente Jair Bolsonaro. As informações foram apuradas pelo jornal Estadão.

Segundo a reportagem, Hang já foi condenado  em segunda instância em 2003 por um crime semelhante. Na ocasião, ele fez um acordo para pagar o que devia e a execução da pena acabou suspensa.

Entre contribuições e multas, a Receita cobra da Havan R$ 1.052.000,00. O processo é de 2013. Em valores corrigidos, o crédito tributário cobrado da empresa alcança R$ 2.486.973,20, conforme reportagem do Estadão.

Ainda de acordo com a matéria, a sonegação foi detectada em auditoria sobre atos de 2009 e 2010 realizada na empresa. O Estadão teve acesso aos relatórios, que revelam que a Havan deixou de declarar e de recolher devidamente a “contribuição previdenciária patronal”, a “contribuição destinada a terceiros” (Sesc, Senac, Sebrae, Incra e FNDE), os “incidentes sobre a rubrica de folha de pagamento aviso prévio indenizado” dos funcionários e até a contribuição empresarial que deveria recolher por patrocínio a time de futebol da cidade.

PF cumpre mandados em ação contra fake news, Roberto Jefferson é um dos investigados

Roberto Jefferson se aproximou do governo Bolsonaro (Foto: AP Photo/Eraldo Peres)

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã dessa quarta-feira (27) uma ação para combater a disseminação de fake news. As equipes estão cumprindo 29 mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça, dentro de um inquérito existente no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2019.

As equipes da PF estão no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. O inquérito é autorizado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes que já foi vítima das fake news. Entre os alvos da operação está o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), investigado no escândalo do Mensalão.

Além dele, o blogueiro Allan dos Santos do Terça Livre, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL), a ativista Sara Winter, o comediante Rey Bianchi, o youtuber Enzo Momenti e o empresário Luciano Hang são investigados. Garcia chegou a ter computadores do seu gabinete apreendidos e lamentou a ação da PF.

O foco da operação é identificar o grupo suspeito de operar uma rede de divulgação de notícias falsas contra autoridades, bem como quatro possíveis financiadores dessa equipe. O inquérito foi aberto no dia 14 de março do ano passado, pelo presidente do STF, Dias Toffoli para apurar também ameaças aos membros do STF e seus familiares. Não foram expedidos mandados de prisão.

 

 

PT processa dono da Havan por ofensas a Lula

(Foto: Internet)

O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com processo na justiça contra o dono das lojas Havan, Luciano Hang, acusado de caluniar e difamar o ex-presidente Lula.

O processo decorre do fato do empresário bolsonarista ter patrocinado aviões para sobrevoar o litoral catarinense durante o verão com mensagens ofensivas ao ex-presidente. A ação pede indenização por danos morais e tutela inibitória, que visa a impedir a prática ou continuação de um ilícito independentemente da alegação e demonstração do dano e da culpa.

LEIA MAIS

Empresas bancam disparos de mensagens contra PT e a favor de Bolsonaro

(Foto: Pixabay/Fonte padrão)

Uma reportagem do jornal Folha de São Paulo publicada na manhã dessa quinta-feira (18) afirma que empresas estão financiando a propagação de mensagens contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e a favor de Jair Bolsonaro (PSL) no WhatsApp.

Os contratos, segundo a Folha chegam a R$ 12 milhões e uma das principais compradoras dos disparos é a Havan, cujo dono é apoiador de Bolsonaro. A prática é considerara ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedado pela legislação eleitoral.

Ainda segundo o jornal, a medida pode ser considerada como verba não declarada, configurando outro crime. Dono da Havan, Luciano Hang afirmou à Folha não saber “o que é isso” e que “não temos essa necessidade”.

A ação

Segundo a Folha, o disparo em massa contratado pelas empresas é feito usando o banco de dados de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências digitais (algo considerado crime). Entre as agências prestando esse tipo de serviços estão a Quickmobile, a Yacows, Croc Services e SMS Market.

Os preços variam de R$ 0,08 a R$ 0,12 por disparo de mensagem para a base própria do candidato e de R$ 0,30 a R$ 0,40 quando a base é fornecida pela agência.