7 de setembro: diversas cidades registram grandes manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro

As manifestações cívicas de ontem no Brasil, em comemoração ao bicentenário da Independência, foram mais amplas, com mais engajamento e empolgação pela reeleição do presidente Bolsonaro do que ele próprio imaginava. Vídeos que viralizaram pelas redes sociais mostraram um mar de gente em Brasília, São Paulo e, principalmente, na praia de Copacabana, no Rio.

Lá, durante uma fala de pouco mais de 15 minutos, Bolsonaro concentrou seus ataques à esquerda, citando governos de outros países, e ao petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na corrida ao Planalto. Depois de afirmar que governos de esquerda são marcados por corrupção, defendeu que “esse tipo de gente tem de ser extirpada da vida pública”.

“Falo palavrão, mas não sou ladrão — disse ele, que, em nenhum momento, citou o nome de seu principal adversário na corrida eleitoral, o ex-presidente Lula, a quem se referiu, no entanto, como “quadrilheiro de nove dedos”. Ao criticar o PT, Bolsonaro disse que “sabemos que temos pela frente uma luta do bem contra o mal, um mal que perdurou por 14 anos no nosso País.”

Lula também foi alvo dos ataques do pastor Silas Malafaia antes de Bolsonaro se pronunciar no trio elétrico de Copacabana. Ele disse que “a Bíblia diz que o diabo é pai da mentira, e Lula é filho único”. Corrupção na Petrobras foi o tema central do discurso dele, enquanto o público gritava “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.

Já o governador Cláudio Castro, que abriu uma dianteira de 15 pontos frente ao seu principal adversário no Rio, sem citar Lula, disse que adversários do presidente falam em criação de empregos, mas foi Bolsonaro que garantiu a abertura de mais vagas no Brasil.

Em motociata – Ao chegar ao Rio, Bolsonaro partiu em motociata do Aterro do Flamengo e foi anunciado no palco, em Copacabana, de onde assistiu apresentação da esquadrilha da fumaça e de paraquedistas do Exército e da Aeronáutica. Chegaram com ele, o governador do Rio e candidato à reeleição Cláudio Castro (PL), e o general Walter Braga Neto, vice na chapa do presidente. Recebido com gritos de “mito”, o presidente quebrou o protocolo e desceu para cumprimentar o público e caminhou junto ao gradil de isolamento.

Fonte: Blog do Magno Martins

Atos favoráveis e contrários ao presidente reúnem manifestantes no Rio

Manifestantes favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro se reuniram na manhã de ontem (7) na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, desde pouco antes das 10h. Também nesta manhã, um grupo contrário ao presidente participou, no centro, do 27º Grito dos Excluídos, manifestação que ocorre sempre no feriado do 7 de Setembro.

No centro da cidade, os cartazes do protesto que começou na Rua Uruguaiana pediam a saída de Bolsonaro da Presidência e traziam as pautas do Grito dos Excluídos. Neste ano, o movimento tem como tema “Vida em Primeiro Lugar”, destacando o desemprego, os impactos da pandemia de covid-19 e a defesa do Sistema Único de Saúde.

Alguns manifestantes levavam bandeiras de centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis. O protesto seguiu pelas avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, em direção à Praça Mauá.

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Apoiadores do Bolsonaro fazem atos a favor do presidente e do voto impresso nas eleições de 2022

Manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro. (Foto: Daniel Silveira/G1)

Manifestantes foram às ruas em algumas cidades do país neste domingo (1) em atos a favor do voto impresso e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Alguns protestos tiveram início ainda pela manhã.

A maioria dos manifestantes usava roupas nas cores verde e amarela e carregava cartazes e faixas com mensagens sobre pedido de voto impresso nas eleições de 2022 e com declarações em apoio a Bolsonaro. Houve também registros de faixas com mensagens inconstitucionais, como pedidos de destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Visita de Bolsonaro a Petrolina deve ser marcada por manifestações pró e contra presidente

(Foto: Internet)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) desembarcará em Petrolina no começo da tarde e deve ser recepcionado com manifestações favoráveis e contrárias a sua vinda. Durante a sessão de quinta-feira (23) na Câmara de Vereadores o Blog conversou com manifestantes os quais acompanhavam a votação do Título de Cidadão Petrolinese a Bolsonaro, que explicaram como será a agenda de hoje (24).

Apoiadores devem fazer recepção no Aeroporto

Segundo Everaldo de Almeida, que acompanhava a votação do Título, haverá uma recepção ao presidente ainda no Aeroporto de Petrolina. “Os grupos estão organizando um encontro no Aeroporto ao meio dia, ainda não sei a agenda oficialmente dele, mas a princípio essa recepção está mantida para o Aeroporto”, destacou.

Opositores também programam ato 

Representante do DA de Artes Visuais da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Bruno de Melo explicou que movimentos sociais e estudantis estão mobilizados para um protesto contrário ao presidente. “A gente está se organizando para fazer essa recepção às avessas, para que ele nunca mais volte e pise mais”, afirmou.

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Grupo pró-bolsonaro de Petrolina se mobiliza em apoio ao presidente e à reforma da previdência

Os grupos “Nova Direita Nordeste” e “Grupos Juntos pelo Brasil” estão organizando duas manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro em Petrolina (PE) durante esta semana.

A primeira movimentação está marcada para esta sexta-feira (24), quando o presidente chega à cidade. Os apoiadores de Bolsonaro se concentrarão no Pátio Ana das Carrancas, às 12h, para recepcioná-lo.

Depois, no domingo (26), os grupos se reúnem em Petrolina e Juazeiro (BA) em apoio à reforma da previdência, à CPI “Lava Toga” e ao pacote anticrime, do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.

Em Juazeiro, o encontro acontece no Vaporzinho, às 16h. Em Petrolina, os grupos devem se reunir na praça Dom Malan, também às 16h.

Com manifestação nacional prevista para quarta-feira, ministro da Educação deve se reunir com reitores ainda nessa semana

Nesta quarta-feira (15) estudantes, professores e técnicos administrativos das universidades federais e institutos federais do país devem realizar um grande ato nacional contra o corte de 30% na educação, anunciado pelo Governo Federal no final de abril.

O movimento já vinha sendo organizado desde abril, quando o governo de Jair Bolsonaro (PSL) começou a tratar das mudanças na regra da contribuição sindical. O ato ganhou força nos bastidores, já que o corte na educação deve paralisar pesquisas e o andamento das universidades e IFs.

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Para evitar um problema ainda maior, o  ministro da Educação, Abraham Weintraub, deve receber representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), presidida por Reinaldo Centoducatte, reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) na quinta-feira (16).

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Ministério da Saúde desiste de extinguir secretaria da Saúde Indígena

Índios interditaram BR-428 (Foto: Blog Didi Galvão/Reprodução)

O Governo Federal recuou da decisão de extinguir a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) após manifestações que os índios de todo país fizeram nessa semana. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta na quinta-feira (28).

A pasta organiza uma reestruturação interna. A ideia era extinguir a secretaria criada em 2010 e transformá-la em um departamento dentro de outra secretaria que deve ser criada nos próximos dias, dedicada à atenção básica. Atualmente, a Sesai coordena 34 Dseis (distritos sanitários indígenas) e outras estruturas, as quais respondem pelo cuidado de 765 mil índios de 305 etnias espalhadas pelo país.

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“O ministério achava que deveria somar na nova secretaria nacional de atenção básica a indígena. Como os indígenas achavam que a secretaria de saúde indígena deveria permanecer, porque isso é uma luta histórica, porque isso é simbólico e ali se reforça sua cultura e identidade, nós vamos manter a secretaria”, disse o ministro nas redes sociais.

Uma das manifestações aconteceu aqui na região, quando índios da tribo Truká interditaram a BR-428 na altura de Cabrobó, cobrando a mudança de decisão do Governo Federal. (Com informações da Folha de Pernambuco).

Partido dos Trabalhadores prepara manifestações em Petrolina e Juazeiro contra a ordem de prisão de Lula

(Foto: Agência PT)

O partido dos Trabalhadores (PT) e movimentos de esquerda ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preparam atos para serem realizados durante esta sexta-feira (6), em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

Em Petrolina, o PT e o Movimento Frente Brasil Popular estão convocando seus militantes para o ato que eles chamam de ‘Resistência democrática em Defesa da Liberdade de Lula e do Brasil’.

As atividades estão previstas para começar às 9h da manhã com uma oficina de cartazes e mobilizações pelo centro da cidade, com concentração na praça do bambuzinho. À tarde, está previsto um ato público com início marcado para às 16h, também saindo da praça do Bambuzinho.

Em Juazeiro, o diretório municipal do Partido dos Trabalhadores irá se reunir às 10h para definir as ações a serem realizadas nesta sexta-feira (6).

Temendo manifestações, Temer cancela ida a Caruaru

(Foto: Internet)

Com receio de manifestações organizadas pelo PT, o presidente Michel Temer cancelou sua ida a Caruaru, que estava acertada com o ministro das Cidades, Bruno Araújo.

A visita foi adiada para a próxima terça-feira (25), mas, ainda assim, os protestos devem acontecer com a chegada do presidente no município. Espera-se que seja montado um forte esquema de segurança com a vinda de Temer.

Ministro da Justiça desdenha de manifestações e diz que governo vai continuar com as reformas

(Foto: Arquivo)

O Ministro da Justiça, Osmar Serraglio criticou as manifestações realizadas pelas centrais sindicais contra as reformas trabalhistas e da previdência nesta sexta-feira (28).

Em visita a Londrina, no norte do Paraná, Serraglio afirmou que os protestos não têm sentido. “[As manifestações] Foram pífias, não teve a expressão que se imaginava ter. Forçou-se até a situação quando se percebeu que os resultados não eram os imaginados”, criticou o ministro.

O ministro ainda criticou a atitude dos sindicatos. “Os sindicatos têm uma disponibilidade de mais de R$ 2 bilhões, e agora estão percebendo que os operários e trabalhadores estão acordando para essa realidade. Não faz sentido brigar, fazer greve para pagar imposto”, disse o ministro.

Fonte G1

Sentimento das ruas é ver Renan na cadeia

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“O presidente do Senado, Renan Calheiros, entende que as manifestações são legítimas e, dentro da ordem, devem ser respeitadas”, diz o texto divulgado pelo senador

Principal alvo das manifestações de rua deste domingo, Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgou uma nota (íntegra aqui). No texto, o presidente do Senado diz que “são legítimas”. Acrescentou que “devem ser respeitadas”.

Com os olhos voltados para o retrovisor, Renan anotou: “Assim como fez em 2013, quando votou as 40 propostas contra a corrupção em menos de 20 dias, entre elas a que agrava o crime de corrupção e o caracteriza como hediondo, o Senado continua permeável e sensível às demandas sociais.”

Quer dizer: Renan se diz “sensível” ao ronco do asfalto, mas não consegue demonstrar sua sensibilidade. Transformado em réu pelo Supremo Tribunal Federal, continua presidindo o Senado como se fizesse um favor ao país.

De resto, reagiu a uma manifestação que apoia a Lava Jato sem dizer o que fará com o seu projeto de lei sobre “abuso de autoridade”, um dos itens tóxicos da pauta de votações desta semana no Senado. Renan finge não perceber. Mas ele se converteu num novo Eduardo Cunha. As ruas desejam vê-lo na cadeia.

Com informações de Josias de Souza.

Protestos contra a corrupção e em apoio à Lava Jato se espalham pelo país

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Manifestantes protestaram contra a corrupção e em apoio à operação Lava Jato /Foto Internet

Milhares de manifestantes protestaram neste domingo (4) em várias cidades do país contra a corrupção e a favor da Operação Lava Jato, que teve como principais alvos de crítica os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além de “políticos corruptos” de forma generalizada.

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Os protestos foram convocados pela internet, por grupos como Vem Pra Rua e MBL (Movimento Brasil Livre), os mesmos que encabeçaram as manifestações a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Sem uma pauta única, os organizadores pediram, entre outras medidas, a rejeição às mudanças no pacote de medidas anticorrupção, aprovadas pela Câmara dos Deputados, e o fim do foro privilegiado.

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O presidente Michel Temer foi poupado, sendo alvo de críticas pontuaisnas manifestações. Rogério Chequer, líder do movimento Vem pra Rua, afirmou que o grupo não defende a saída do presidente. “Não temos nenhuma evidência que seja suficiente para nós iniciarmos um processo mais grave que vai destruir o pouco de estabilidade que a gente conseguiu reconquistar “, afirmou.

Ele disse que o grupo “está de olho” em Temer e que o governo tem “coisas boas e coisas ruins”.

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O protesto se espalhou em pontos importantes do país, como a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a Esplanada nos Ministérios, em Brasília, a avenida Paulista, em São Paulo. Também há registros de manifestações na Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e no Amazonas.

Com informações do Uol

Manifestantes vão à av. Paulista em apoio a pacote de combate à corrupção

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O ato foi convocado pelo movimento Vem Pra Rua, que organizava no começo do ano manifestações pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff/Foto Arquivo

Manifestantes favoráveis ao pacote de medidas elaboradas pelo Ministério Público Federal para o combate à corrupção se reuniram em frente à sede da Fiesp, na avenida Paulista, na tarde deste domingo (20), na capital paulista.

O ato foi convocado pelo movimento Vem Pra Rua, que organizava no começo do ano manifestações pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). “O povo estava ansioso pra vir para a rua de novo”, afirma o líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer.

Em fala sobre o palco montado na frente da Fiesp, uma das principais apoiadoras dos movimentos pró-impeachment, ele discursou a favor do pacote de medidas, que disse estar sob ameaça, e elogiou a equipe da Operação Lava Jato. “Os políticos estão desesperados, estão topando qualquer coisa. Eles não têm mais medo de não se reeleger, têm medo de ir pra cadeia”, afirmou.

Segundo ele, o movimento chegou a receber ameaças por defender a aprovação das medidas, que tiveram o apoio de cerca de dois milhões de eleitores.

Na rua, manifestantes com camisas do Brasil e cartazes de apoio à Lava Jato ou com dizeres como “Fora Renan [Calheiros, presidente do Senado]” gritavam “Lula na cadeia” e “Moro, Moro!”. Foi inflado o “Pixuleko”, boneco que retrata o ex-presidente Lula com roupas de presidiário, marca dos atos anti-Dilma.

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Mais de mil escolas do país estão ocupadas em protesto; entenda o movimento

(Foto: Internet/Ilustração)

O movimento é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que foi aprovada em segundo turno na terça-feira. (Foto: Internet/Ilustração)

Mais de mil escolas e outros espaços estão ocupados em todo país por estudantes, de acordo com balanço divulgado pela Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas).

Ao todo, segundo a entidade, são 995 escolas e institutos federais, 73 campiuniversitários, três núcleos regionais de Educação, além da Câmara Municipal de Guarulhos, o que totaliza 1.072 locais.

Não há um balanço nacional oficial. E, em algumas localidades, há divergência quanto aos números. Por exemplo, o estado do Paraná concentra o maior número de ocupações. De acordo com os estudantes, são 847 locais. Já o governo afirma que 792 escolas estão ocupadas.

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MST promete ato ‘com sangue nos olhos’

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MST prometeu fazer diversas manifestações no país após o impeachment de Dilma. (Foto: Arquivo)

O coordenador Nacional do MST, Alexandre Conceição, afirmou que o movimento vai reagir “com sangue nos olhos”, que manifestações devem recrudescer e que, o grito da Terra, programado para 7 de setembro, este ano retornará com força total. Depois de permanecer durante os últimos anos em banho-maria, as ações do MST deverão retomar as forças, disse.

“Nos últimos anos, diante do crescimento econômico, da distribuição de terra, de fato nossa luta reduziu a intensidade”, disse, numa referência aos governos Lula e Dilma Rousseff. Agora, com o impeachment de Dilma Rousseff e a saída do PT do governo, o movimento sente-se livre de qualquer compromisso. “O povo vai sentir o golpe na pele. Nossa missão é reorganizar as massas. As manifestações vão incendiar, a luta vai se radicalizar para garantir seus direitos que possam ser ameaçados”.

Com informações do Estado de São Paulo

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