Operação Romani: delegado cita periculosidade de grupo e histórico criminoso

Duas armas foram apreendidas na operação (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Um grupo de alta periculosidade e que já foi preso por outras polícias anteriormente. Foi assim que o delegado da Polícia Civil de Pernambuco, Marceone Ferreira classificou os envolvidos em uma tripla tentativa de homicídio registrada em Mirandiba (PE), em fevereiro deste ano.

Os suspeitos foram detidos nesta segunda-feira (5), na Operação Romani, deflagrada pela PC-PE. Todos os cinco mandados de prisão expedidos pela Vara Única da Comarca de Mirandiba foram cumpridos em Petrolina. E entre os presos está um vereador da cidade.

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“Isso foi uma resposta que a Polícia Civil deu em decorrência de uma tentativa de homicídio que ocorreu em Mirandiba em [15 de] fevereiro desse ano, onde elementos fortemente armados atentaram contra a vida de um desafeto deles. Não tiveram êxito porque a vítima correu para dentro da delegacia e houve troca de tiros entre os investigados e policiais civis que estavam na delegacia“, afirmou o delegado Marceone.

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Lucinha Mota aponta contradição em depoimento de funcionário e critica omissão da polícia

O caso vai fazer cinco anos sem solução. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Lucinha Mota segue realizando lives semanais sobre o Caso Beatriz. Na quinta-feira (3), a mãe de Beatriz Angélica Mota levantou dúvidas sobre alguns funcionários do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. E fez uma pergunta: onde está uma camisa suja de sangue, ignorada pela Polícia Civil de Pernambuco?

Para entender o contexto da tal camisa, Lucinha citou dois funcionários do colégio. O primeiro teria pedido para não trabalhar no dia do crime, 10 de dezembro de 2015. Mas imagens obtidas pela investigação particular da família identificam tal servidor dentro da unidade, durante a festa.

O segundo servidor também teria mentido, ao depor à polícia não ter pisado no colégio. Contudo, as imagens cedidas anonimamente à família, contradizem o depoimento. Ainda segundo a mãe de Beatriz, um irmão daquele primeiro servidor (que pediu para não trabalhar no dia do crime) teria chegado a Petrolina acompanhado de uma segunda pessoa, ambos presentes na festa do Colégio Auxiliadora, com autorização de alguém ligado à unidade.

“Ele mente, ele diz que o irmão não esteve, que há meses tinha visto o irmão. Mas eu tenho informação de que seu irmão estava em Petrolina no dia do crime. Eu gostaria de pegar o inquérito e mostrar as oitivas, o nível das mentiras [dos investigados]”, relata.

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Suspeitos de cometer homicídio em fevereiro são presos durante Operação Fênix

Operação investigava homicídios, mas também conseguiu apreender quantia de droga (Foto: Blog Waldiney Passos)

Quatro pessoas foram presas durante a Operação Fênix, deflagrada pela Polícia Civil de Petrolina na manhã dessa quarta-feira (14). De acordo com a polícia, os detidos têm envolvimento com um duplo homicídio praticado no começo do ano, quando um casal foi encontrado carbonizado dentro de um veículo com placa de Juazeiro, nas proximidades do Projeto Senador Nilo Coelho – Núcleo 09.

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Resultado de investigações iniciadas em fevereiro, quando o crime foi registrado, a Polícia Civil identificou a participação de cinco indivíduos no duplo homicídio cujas vítimas foram Raimundo Ivanildo Batista de Araújo e Raquel Nascimento Barbosa. A motivação, de acordo com o delegado Magno Neves, responsável pela Delegacia de Homicídios foi uma dívida de drogas.

“A investigação teve início quando o casal foi assassinado, com a investigação conseguimos chegar as autores desse crime os quais foram presos na manhã de hoje na Operação Fênix e o homicídio estava relacionado a uma dívida de drogas da vítima com Dionato. Ele foi o alvo principal da investigação, existem outros inquéritos com participação em outros homicídios”, afirma Magno.

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Delegado revela detalhes sobre a investigação da morte de Klébyo Bezerra em Petrolina

“Os autores estavam em uma SW4 Branca” (Foto: Reprodução)

O Delegado seccional, Marceone Ferreira Jacinto revelou novidades sobre a investigação do homicídio do presidente do Partido da Republica (PR) em Petrolina, Klébyo Bezerra. O crime foi registrado durante a madrugada de hoje (12).

O homicídio aconteceu na PE-647, em frente ao aeroporto Senador Nilo Coelho, quando Klebyo Luciano Bezerra Vieira, estava em seu veículo indo buscar sua esposa no Aeroporto. Segundo o Delegado Marceone, a vítima foi abordada por indivíduos em um veículo. “Os autores estavam em uma SW4 Branca. Testemunhas já foram ouvidas, imagens estão sendo analisadas, desde as 1:30h que a equipe de homicídios está em diligências”, informou.

A vítima foi atingida por diversos disparos com arma de fogo, atingido a cabeça e a cintura, falecendo no local do crime. Ele estava acompanhado da filha de 3 anos, que não sofreu nenhum ferimento. Em breve, novas informações.

Delegados revelam detalhes sobre o assassinato de aposentada em Petrolina

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Nesta segunda-feira (10) através de uma coletiva de imprensa, a delegada de Homicídios da Polícia Civil (PC) Sara Machado e os delegados Magno Neves e Marceone Ferreira, apresentaram detalhes do assassinato da aposentada, Abenigna Lucia do Bonfim, de 67 anos. Dois adultos e dois adolescentes participaram do crime.

(Foto: Divulgação)

Segundo informações da polícia, dos quatro envolvidos no crime, três conheciam e conviviam com a vítima. Alessandra de Castro Silva, 42 anos e seus dois filhos um garoto de 14 anos e uma garota de 17 anos, eram vizinhos de Abenigna Lucia e por não ter energia elétrica em casa, frequentavam a residência da vítima para assistir TV e pegar água gelada. Durante o convívio os três fizeram um levantamento dos bens da vítima e premeditaram o crime.

“Eles levantaram todo o histórico financeiro da vítima, a acusada sabia informar o valor de R$ 20 mil que a vítima teria no banco, a data que ela receberia o salário e foram levados documentos sobre uma possível indenização que a vítima teria para receber. Foi um crime premeditado”, afirmou a delegada Sara Machado.

Com as informações da vítima e o plano de como o crime seria executado, Alessandra procurou Leandro dos Santos Ferreira de 20 anos, para ajudar no latrocínio. Os adolescentes participaram do planejamento e ficaram de vigília enquanto Alessandra e Leandro estavam com a vítima.

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Caso Beatriz: menina não foi morta em local do crime e outras pessoas estariam envolvidas

 marceone

Na manhã desta terça-feira (29), foram apresentadas novidades sobre o caso da morte da menina Beatriz Mota, morta brutalmente, em dezembro do ano passado, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina Sertão de Pernambuco. Na coletiva de imprensa, falaram sobre o caso o delegado responsável, Marceone Ferreira Jacinto e o perito-chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Gilmário Lima.

Apesar de até momento apenas um retrato falado do suspeito do crime ter sido divulgado, durante a coletiva, tanto o perito, quando o delegado, afirmaram à imprensa que o crime foi premeditado, os criminosos conheciam o local, é apontado que a vítima foi aleatória e que há a participação de mais pessoas em sua execução.

Ambos profissionais deixaram claro que este é um caso de alta complexidade e que as investigações se encontram em fase avançada. O perito-chefe do estado chegou a afirmar que este é um dos casos mais difíceis da carreira dele.

Desde as primeiras explanações o delegado Marceone frisou que há questionamentos que não poderiam ser divulgados para que não atrapalhasse o curso da elucidação do crime. O delegado trouxe como fato novo à população que o corpo da menina Beatriz foi encontrado em uma sala utilizada para guardar materiais diversos, localizado ainda nas dependências da quadra do colégio, porém, ela não foi morta neste depósito.

caso beatriz

O local do crime

Ao mostrar a foto do local tirada no dia seguinte ao assassinato, o delegado mostrou que pelo tipo de mancha de sangue, o laudo aponta que aquele não era o local do crime. A menina tinha 42 perfurações de arma branca, o que deixaria no ambiente “salpicos” e não somente a marca uniforme de sangue. Outro indício que a garota só foi posta ali após a barbárie, foi o fato do solado dos calçados de Bia não terem marca de fuligem. O depósito tinha sido alvo de ação criminosa meses antes e não tinha sido ainda, retirado todos os vestígios do incêndio. Logo, se ela tivesse sido arrastada ou chegado caminhando a saleta, este material seria encontrado em seus pés e sandálias.

Jogo de Quebra-cabeças

Outro fato que a Polícia Civil trouxe nesta manhã foi o do desaparecimento de 3 chaves do molho da escola, dez dias antes do crime. E estas, seriam de ambientes de acesso próximo a quadra.

Retrato falado

Rebatendo às críticas que surgiram quando foi divulgada a face e a cor da camisa do suspeito do crime (cor verde), o delegado Marceone afirma que o depoimento de nove pessoas, que não são amigas e não se conhecem, ajudou a compor o retrato do suspeito. Além disso, foi relatado que o homem teria tido atitude suspeita como nervosismo e descontrole emocional, minutos antes de Beatriz descer para beber água, por várias pessoas.

Um dos depoimentos conta que uma pessoa que teria descido dois minutos antes de Beatriz para a área do bebedouro, teria ido até a área próxima onde o corpo seria mais tarde encontrado e se assustou com a presença inusitada deste homem e teria saído do local, após ele começar a bater com o celular numa grade próxima que havia no ambiente. Amedrontada com o comportamento inesperado, a testemunha voltou a área central da festa e durante o retorno, cruzou com Bia na escadaria da quadra.

Uma segunda testemunha teria ido ao bebedouro 29 segundos após a criança e não viu mais o homem. Para o delegado, ele está sim envolvido. “Não resta dúvidas que ele participou do crime” deixou claro Marceone.

O homem com rosto divulgado também foi visto fingindo beber água, dentro dos banheiros masculino e feminino, em comportamento estranho. Além de uma criança ter dado depoimento que o mesmo teria a chamado a pegar uma mesa, um pouco antes do momento do crime.

Outro indício que há outras pessoas envolvidas, são testemunhos que dão conta que haveria gente na área próxima da cena onde foi encontrado o corpo, logo em baixo de mangueiras que há no local. A pessoa que teria levado a criança, deveria ter sido vista por estes que se encontravam próximo às árvores, retirando Bia do local mais movimentado, para a execução da menina. Para o delegado, ou participaram ou deram cobertura.

Personagens

Dentro de todas as pessoas ouvidas, 5 chamaram atenção na investigação por demonstrar nervosismo excessivo, contradições e mentir sobre locais onde tinham, ou não estado dentro do colégio. De acordo o delegado Marceone, são 4 homens ou e uma mulher que podem estar envolvidos, ou com medo de contar algo que viu naquela noite.

gilmario

O laudo da Perícia

Segundo o perito-chefe Gilmário Lima, este é o caso número 1 no Estado e para realização da perícia foram utilizados todos os equipamentos mais modernos em elucidações de homicídios, como a luminescência e uso de luminol.

O que tornou o caso mais complexo, segundo o perito, foi a falta de rastros de sangue do local onde o corpo foi encontrado, para o que a menina foi morta. Para preservar as investigações, o local do crime não foi divulgado.

A menina foi carregada até o local e deixada lá, para que os criminosos ganhassem tempo, já que era de difícil acesso. A margem de tempo entre sumiço e a morte de Beatriz foi de 20 minutos.

Pela brutalidade do homicídio, o perito considera que o ou os executores, estariam com bastante raiva. Ele deixa aberta ainda a possibilidade de mais de uma pessoa ter esfaqueado Beatriz.

Gilmário Lima ainda reforça que pessoas que tenham fotos, mesmo que selfies do evento, continuem a encaminhar a Polícia Civil através do Whats App, deixando na Delegacia ou passando informações através do Disk Denúncia, para  que peças deste grande quebra-cabeça possam  aparecer.

Caso Beatriz: novidades serão apresentadas nesta quarta (23) pelo delegado responsável pelas investigações

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Desde o último dia 10 (quinta-feria) que a sociedade petrolinense vive a angústia em tentar entender o que de fato aconteceu nas dependências do Colégio Maria Auxiliadora, uma instituição séria e de tradição na cidade e região, com a garota Beatriz Angelica, brutalmente assassinada com vários golpes da arma branca. A pergunta que não quer calar é a mesma “O crime já foi elucidado?”, eis a questão.

Nesta quarta-feira (23), enfim, poderemos ter novidades sobre o andamento das investigações. O delegado designado para o caso Marceone Ferreira Jacinto, está convocando a imprensa para uma coletiva às 11h, no prédio da 26ª Delegacia Seccional (DESEC). Os detalhes você vai conferir aqui no Blog Waldiney Passos.