Polícia Federal prende três suspeitos de encomendar morte de Marielle

A Polícia Federal realiza neste domingo (24) a Operação Murder Inc que apura os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. A ação conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

De acordo com fontes ligadas à investigação, foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. Estão sendo cumpridos ainda 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio de Janeiro.

Também apoiam ação a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. De acordo com os investigadores, a operação tem como alvos os autores intelectuais das execuções. São apurados ainda os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

Nas redes sociais, a irmã de Marielle e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, agradeceu o empenho da PF, governo federal, Ministério Público e ministro do STF Alexandre de Moraes. “Estamos mais perto da Justiça”, considera Anielle. “Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?”

Também nas redes sociais, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, destacou que medidas tomadas desde o início do mandato do presidente Lula foram decisivas para o esclarecimento do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. “O Governo Federal seguirá cumprindo o seu papel para combater essas quadrilhas violentas que cometem graves crimes contra as famílias brasileiras. A continuidade das investigações vai com certeza esclarecer vários outros crimes”, afirmou Pimenta.

Agência Brasil

Em delação premiada, Elcio Queiroz confirma que Ronnie Lessa matou Marielle

O ex-policial militar Élcio de Queiroz admitiu, em delação premiada à Polícia Federal (PF), a participação dele, do ex-policial reformado Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

O ministro e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, falaram sobre a operação deflagrada nesta manhã, no âmbito do inquérito que investiga o crime. Segundo Dino, a colaboração premiada de Élcio motivou a ação policial.

“Tivemos uma delação, uma colaboração premiada, do senhor Élcio Queiroz – como todos os senhores sabem, há alguns anos essa investigação gira em torno desses dois personagens: Ronnie e Élcio. Nessa delação, o senhor Élcio revelou a participação de um terceiro indivíduo, que é o Maxwell, e confirmou a participação dele mesmo e do Ronnie Lessa”, afirmou o ministro, em coletiva de imprensa.

 

Metrópoles

Viúva de miliciano teria revelado quem mandou matar Marielle

A viúva do ex-PM e miliciano Adriano da Nóbrega, Julia Mello Lotufo, teria citado o nome do mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018, ocasião na qual também foi morto seu motorista Anderson Gomes. O nome teria surgido durante uma proposta de delação premiada ainda em análise pelo Ministério Público do Rio.

De acordo com a publicação da Revista Veja, Julia – que está em prisão domiciliar e tenta flexibilizar sua pena através da delação – tem conversado com os promotores a respeito desse acordo.

Para convencê-los, ela revelou quem foi o mandante da morte de Marielle, além de outras informações, como homicídios no quais o marido teria envolvimento e acusações de recebimento de propina por agentes públicos que, em troca, acobertaram crimes que tinham relação com Adriano.

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Acusado de matar a vereadora Marielle Franco, Ronie Lessa é indiciado por tráfico de armas

Preso e acusado pelos homicídio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o policial militar reformado, Ronie Lessa, foi indiciado por tráfico internacional de armas pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), do Rio de Janeiro.

Ao G1, portal de notícias das Organizações Globo, o titular da Desarme, Marcus Amim, afirmou que  Lessa traficava armas dos Estados Unidos desde 2014 com a ajuda da própria filha. Mohana Figueiredo morava nos Estados Unidos e também foi indiciada.

A investigação tomou por base conversas e arquivos encontrados em telefones celulares apreendidos no dia da prisão do ex-PM. Os relatórios produzidos pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro e Ministério Público daquele estado foram encaminhado para a especializada, que instaurou um novo inquérito com a finalidade de apurar a atividade ilegal.

“De acordo com os investigadores, peças e acessórios eram adquiridos em sites de venda de armas e em países como China, Nova Zelândia e Estados Unidos. De lá, eram mandados para o Rio de Janeiro”, diz o G1.

A investigação ainda encontrou indícios de que um dos filhos de Lessa, menor de idade, tirou fotos com armas reais. Em consequência ao fato, parte da apuração foi encaminhada à Vara de Infância e Juventude.

“Tem algumas fotos que ele ostenta o que a gente crê que sejam armas de fogo de verdade. Por isso, ele já é passível de receber medidas socioeducativas”, explicou o delegado.

Em uma conversa de 13 de agosto de 2018, pelo Whastapp, Mohana envia ao pai a foto de uma peça de fuzil. Na troca de mensagens, a Desarme encontrou ainda uma orientação de Lessa à filha. “Escreve ‘metal parts’ [peças de metal]”. A polícia acredita que essa descrição do que estava sendo mandado para o Brasil era uma forma de burlar a fiscalização.

Com Dossiê da Mulher, Cristina Costa quer fortalecimento das políticas públicas em Petrolina

Vereador quer fortalecimento das políticas públicas para mulher (Foto: Jean Brito/Ascom CMP)

A rede de enfrentamento à violência contra a mulher deve ser fortalecida em Petrolina. Na sessão de quinta-feira (7) os vereadores aprovaram por 21×0 o Projeto de Lei n° 089/2019, que cria o Dossiê Mulher em Petrolina. A matéria foi apresentada por Cristina Costa (PT).

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De acordo com a autora do projeto, com essa nova lei municipal poderão ser elaboradas estatísticas e assim, indicar quais políticas públicas de proteção às vítimas devem ser fortalecidas. “O Dossiê consistirá na elaboração de estatísticas periódicas sobre as mulheres atendidas pelas políticas públicas no município de Petrolina, que deverão ser tabulados e analisados todos os dados em que consta qualquer dado de violência contra a mulher“, explicou Costa.

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Depois de jornal citar nome de Bolsonaro, Moro pede à PGR abertura de inquérito para investigar morte de Marielle Franco

O inistro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, encaminhou hoje (30) um ofício ao procurador-geral da República, Augusto Aras. Moro solicita a instauração de um inquérito para apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, mortos em março de 2018.

A ação de Moro vem um dia após o Jornal Nacional veicular uma matéria sobre uma possível ligação de Jair Bolsonaro (PSL) ao caso. No texto do documento, segundo o UOL, Moro sugere que Bolsonaro é “vítima de perseguição”.

O JN teve acesso ao depoimento do porteiro do condomínio onde Bolsonaro tem um apartamento, no Rio de Janeiro. O porteiro contou que um dos suspeitos de envolvimento no homicídio pediu para interfonar na residência de Bolsonaro para entrar no local. Mais tarde o presidente fez uma live nas redes sociais e criticou o JN, alegando ser vítima de perseguição.

MP do Rio de Janeiro afirma que assassinato de Marielle Franco foi planejado três meses antes do crime

(Foto: Internet)

O assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL) foi planejado três meses antes. Foi o que concluiu o Ministério Público do Estado nessa terça-feira (12). Mais cedo dois suspeitos de participação no crime foram detidos.

Segundo a Polícia Civil, Ronnie Lesa que é policial militar reformado foi o autor dos disparos, enquanto Élcio Vieira de Querioz é ex-PM conduzia o veículo utilizado no dia da ação criminosa que terminou também com a morte do motorista de Marielle, Anderson Gomes.

De acordo com o MP e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), “é inconteste que Marielle foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia”. Para os promotores, o assassinato foi um golpe ao “Estado Democrático de Direito”. Com informações do UOL.

Polícia cumpre mandados contra envolvidos na morte de Marielle

A vereadora Marielle Franco foi assassinada junto com o motorista Anderson Gomes, na noite de 14 de março deste ano. (Foto: Internet)

Agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro cumprem nesta quinta-feira (13) na capital e em outros municípios os primeiros mandados de prisão e apreensão contra suspeitos de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

 O delegado Giniton Lages, responsável pelas investigações, informou à Agência Brasil que a operação se estende a bairros do município do Rio e em Angra dos Reis, Nova Iguaçu, Petrópolis, e fora do estado, na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Segundo o delegado, a operação deriva de inquéritos policiais paralelos às investigações do caso Marielle e Anderson.

Desde que começaram as investigações, que apuram a autoria dos crimes, a Delegacia de Homicídios vem realizando várias operações policiais para a checagem de informações anônimas.

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Vereador Gilmar Santos acredita que não aprovação de projeto de lei que homenageava Marielle Franco foi retaliação dos colegas da bancada governista

Vereador Gilmar Santos. (Foto: Blog Waldiney Passos)

O presidente da Casa Plínio Amorim, Osório Siqueira (PSB), colocou para votação na pauta da sessão da Câmara de Vereadores da última terça-feira (19), o projeto de lei nº 072/18 de autoria do vereador Gilmar Santos (PT), que institui o Prêmio Marielle Franco de apoio as iniciativas de Promoção dos Direitos Humanos e da Cidadania para o município de Petrolina.

Apesar da defesa contundente do autor o projeto não foi aprovado. 13 vereadores votaram contra, apenas 5 votaram a favor e um se absteve. O vereador lamentou a reprovação dos colegas. Segundo ele, a homenagem a vereadora Marielle Franco é justa devido a sua trajetória e por ter sido brutalmente assassinada por causa da sua luta em favor dos menos favorecidos da sociedade. Para ele, os votos contrário dos colegas ao projeto, foi uma retaliação à sua atuação na Câmara Municipal.

“Não temos dúvida nenhuma. É uma expressão, primeiro, da falta de compromisso dos vereadores com a política com P maiúsculo, é uma expressão de perseguição ao nosso posicionamento aqui nessa casa de não admitir violações, de não admitir a truculência, de não admitir esse comportamento de compadrio, sacrificando portanto a dignidade de nossa população”, disse o vereador Gilmar Santos.

Partidos políticos e movimentos civis, de Petrolina, realizam manifestação para lembrar um mês do assassinato da vereadora Marielle Franco

Está marcada para às 9h deste sábado (14), na praça do Bambuzinho, no centro de Petrolina (PE), mais uma manifestação para cobrar respostas sobre o assassinato da vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

Movimentos Sociais e partidos de esquerda como o PSOL, PCB e PT, participam do evento que marca um mês da morte da parlamentar, que segue sem solução desde 14 de março, quando a mesma foi executada ao sair de um evento político.

Segundo os organizadores, o ato chamado de Amanhecer por Marielle e Anderson, será por justiça em relação a este crime violento e todos os crimes que permanecem impunes no país.

“Pedimos o fim de qualquer forma de violência e denunciarmos principalmente a violência contra as mulheres, populações das periferias e favelas, extermínio de negros e população LGBT em nosso país”, afirmou Ivan Morais, um dos organizadores, em e-mail enviado ao blog.

Prazo para Facebook remover postagens contra Marielle Franco termina nessa tarde

(Foto: Internet)

O prazo de 24 horas dado ao Facebook para remover todas as postagens caluniosas contra a vereadora Marielle Franco (PSOL) termina na tarde dessa quarta-feira (4). A decisão do juiz da 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Jorge Novelle foi tomada na semana passada, mas a rede social somente foi notificada na tarde da terça-feira (3).

A ação foi movida pela irmã de Marielle, Anielle Silva e pela víuva da vereadora, Mônica Benício. Até a manhã de hoje, os conteúdos continuavam disponíveis no Facebook. Caso haja descumprimento da medida, as advogadas que acompanham o caso entrarão com uma petição para que a decisão seja integralmente cumprida.

A liminar concedida no ultimo dia 28 determina ainda que o Facebook precisa fornecer dentro do mesmo prazo informações sobre a autoria das postagens, bem como a administração das páginas e os IPs dos computadores de onde partiram as calúnias.

Desde o assassinato da vereadora e do seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março, começaram a circular “fake news” sobre Marielle, difamando a edil morta no mês passado.

Conselho de Ética instaura processo contra deputado por fake news sobre Marielle Franco

(Foto: Internet)

O Conselho de Ética da Câmara instaurou nesta terça-feira (3), o processo para analisar o pedido de cassação contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que divulgou em suas redes sociais fake news sobre a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março no Rio.

Durante a reunião, foram sorteados três nomes que poderão assumir a relatoria do caso: Adilton Sachetti (PRB-MT), Benjamin Maranhão (SD-PB) e Flavinho (PSC-SP). Caberá ao presidente do colegiado, Elmar Nascimento (DEM-BA), escolher um deles. O deputado indicado terá dez dias para elaborar um parecer indicando se o processo deve ou não continuar.

A representação foi apresentada pelo PSOL, partido de Marielle, que acusa Fraga de quebra de decoro parlamentar. “O deputado cometeu uma grande irresponsabilidade, ele mesmo confessou que repassou as informações sem checar”, disse o deputado Ivan Valente (PSOl-SP).

Marielle foi executada em 14 de março. Dias depois, Fraga publicou em sua conta no Twitter um comentário onde apontou a suposta relação entre a vereadora e uma organização criminosa. “Conheçam o novo mito da esquerda, Marielle Franco. Engravidou aos 16 anos, ex-esposa de Marcinho VP, usuária de maconha, defensora da facção rival e eleita pelo Comando Vermelho, exonerou recentemente seis funcionários, mas quem a matou foi a PM”, escreveu. A postagem foi removida de seu perfil após protestos dos internautas.

Em sua defesa, o deputado do DEM diz ter “certeza absoluta” que não quebrou o decoro parlamentar e a que a representação “faz parte da estratégia política do PSOL, de politizar um morto”. “O que eu fiz, milhões de pessoas fizeram, mas só porque eu sou parlamentar, eu tenho que pagar um preço? Vamos deixar que os colegas façam o seu julgamento”, afirma Fraga.

Representantes do PSOL pedem retratação de Osinaldo em relação a fala sobre vereadora Marielle Franco

Diretoria municipal do PSOL. (Foto: Blog Waldiney Passos)

A polêmica em torno da fala do vereador Osinaldo Souza (PTB) sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) ainda repercute em Petrolina. Na quarta-feira (28), membros do Partido Socialista em Petrolina pediram uma retratação do edil.

De acordo com o presidente do Diretório do partido em Petrolina, Ivan Morais, a fala dita por Osinaldo propaga ódio. “Essa foi a conotação que deu a fala, logo um vereador que é presidente de uma Comissão tão importante. Nós esperávamos uma nota de apoio do vereador com a vereadora [Marielle] e não sei por que o vereador sai com declarações tão odiosas”, disse Ivan no programa Revista da Tarde, na Rádio Jornal.

Ivan Morais também afirma que “é inadmissível que esse vereador permaneça como presidente da Comissão de Direitos Humanos”. O presidente local do partido também destacou que há tempo para o vereador se retratar da fala.

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Osinaldo rebate acusações e diz que representantes do PSOL estão usando morte de vereadora para “angariar votos”

(Foto: Blog Waldiney Passos)

O vereador Osinaldo Souza (PTB) rebateu a atitude de alguns representantes do Partido Socialista (PSOL) os quais pediram a saída do edil da presidência da Comissão de Direitos Humanos na Casa Plínio Amorim. Na sessão de terça-feira (27), sete membros do PSOL protestaram contra as declarações de Osinaldo sobre a morte da vereadora Marielle Franco e formalizaram o pedido no Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

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Durante entrevista no programa Super Manhã, da Rádio Jornal Petrolina, Osinaldo afirmou estar tranquilo quanto à manifestação e criticou os representantes do partido.

“Se fossem algumas famílias de bem pedindo meu afastamento, se fosse a criança, o jovem e o adolescente que eu defendo a vulnerabilidade deles, que defendo a inocência deles, se fosse um policial em serviço que estivesse pedindo meu afastamento por desrespeitar o seu serviço e sua ação efetiva contra o crime organizado, se fosse um cidadão de bem eu estaria preocupado, mas sete integrantes do PSOL que a gente sabe que na maioria das vezes defende as coisas que são mais duvidosas, eu estou totalmente tranquilo”, disse o vereador.

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Diretoria municipal do PSOL. (Foto: Blog Waldiney Passos)

Membros do diretório municipal do PSOL de Petrolina (PE) estiveram hoje na Câmara de Vereadores para pedir o afastamento do vereador Osinaldo Souza (PTB), da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania na Casa Plínio Amorim.

O pedido do PSOL, foi baseado em uma declaração que o vereador teria dado, na sessão da última quinta-feira (22), a respeito da vereadora do partido, Marielle Franco, executa no Rio de Janeiro, no último dia 14 de março.

Segundo as lideranças do partido em Petrolina, o edil teria dito na tribuna que, Marielle tanto defendeu bandido que foi assassinada por eles. Insinuando, segundo o PSOL, que a vereadora tinha envolvimento com o crime organizado.

“O vereador Osinaldo fez um pronunciamento odioso em função da morte da companheira Marielle, vereadora do PSOL, do Rio de Janeiro, que foi brutalmente assassinada, por defender os diretos humanos, por defender as pessoas mais humildes. Ela não defendia bandido e não tinha envolvimento com o tráfico. Então ele incitou a violência na fala dele. Ele tá ferindo a Constituição Federal que diz que todos tem direito a vida, tem direito a liberdade expressão, tem direito de ir e vir”, disse o secretário do partido em Petrolina, Rosalvo Antônio.

Osinaldo usou a tribuna para se defender e disse que só deixa a Comissão de Direitos Humanos da Câmara se for eleito deputado estadual.

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