Demissões de merendeiras do Estado é questão política, afirma sindicato

(Foto: Ilustração)

Em plena pandemia, mais de 40 merendeiras as quais atuam na rede estadual de ensino de Pernambuco deforma terceirizada estão cumprindo aviso prévio e em breve serão desligadas das suas funções. Em entrevista ao Blog nesta segunda-feira (8) o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Empregados em Empresas de Asseio, Limpeza, Urbana, Locação de Mão de Obra, Administração de Imóveis, Condomínios de Edifícios Residenciais e Comerciais da Região do Sertão do Estado de Pernambuco (SIEMACO) detalhou a situação.

“Em todo esse tempo de vida profissional eu ainda não tinha visto uma situação dessa: os trabalhadores sendo avaliados por uma questão política. Qual é o político que indicou e se pode continuar [com o funcionário] indicado”, disse João Soares.

Orientação partiu de cima, afirma Sindicato

Segundo João, o SIEMACO já entrou em contato com a empresa. Porém, o que ouviu foi preocupante. “O primeiro passo foi entrar em contato com a empresa, eles disseram que estavam obedecendo uma relação fornecida pela Secretaria de Educação [do Estado]. Aqui em Petrolina foram 45, tem mais em Araripina e Salgueiro”, relatou.

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Terceirizados de escolas estaduais fazem manifestação na GRE de Petrolina e cobram pagamento de salários

Categorias se uniram para cobrar direitos (Foto: Blog Waldiney Passos)

O prédio da Gerência Regional de Educação (GRE) de Petrolina amanheceu nessa segunda-feira (18) com uma movimentação diferente. Funcionários de empresas terceirizadas que trabalham nas escolas estaduais da cidade e região do Sertão pernambucano estão reunidos para cobrar o pagamento dos salários em atraso.

Porteiros, merendeiras e auxiliares de serviços gerais denunciam que as empresas contratadas pelo Governo de Pernambuco desrespeitam o quinto dia útil, além de atrasar o pagamento de vale alimentação e transporte. O presidente do Sindicato Intermunicipal dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Urbana e Condomínios do Sertão Pernambucano (Siemaco), João Soares, as terceirizadas sempre atrasam o pagamento.

“Todo mês essas empresas elas só pagam o salário no último dia do mês e às vezes passam para o dia seguinte. A gente quer que eles cumpram a norma da CLT. O Estado não se preocupa em colocar empresas que possa cumprir com as obrigações, que possa se produzir melhor as atividades. Não dão vale transporte, não pagam salário e isso é um desrespeito ao trabalhador”, disse ao Blog Waldiney Passos.

Segundo João, o salário de fevereiro está atrasado e ainda não há previsão de pagamento por parte da Unika (porteiros), Soluções (serviços gerais) e Premium (merendeiras). O grupo está na GRE tentando uma reunião com representantes do Estado.

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Vereadores rejeitam discussão sobre projeto de Ronaldo Silva, matéria deve ficar para 2019

(Foto: Blog Waldiney Passos)

A última sessão legislativa de 2018 na Casa Plínio Amorim foi marcada pela tranquilidade dos discursos de fim de ano e a votação de projetos de lei do Legislativo. Seis matérias estavam na ordem do dia e foram analisadas, terminando com votação unânime de 17 votos a zero.

No entanto, após a votação o vereador Ronaldo Silva (PSDB) tentou colocar em análise uma matéria de sua autoria e encontrou resistência dos colegas, inclusive da bancada de situação. O projeto buscava “capacitação das merendeiras”, justificou o edil.

De acordo com Ronaldo a matéria visa orientar os profissionais que atuam nas escolas e creches municipais, dando orientações a essas merendeiras sobre a manipulação de alimentos. Apesar da tentativa de colocar o projeto em votação a matéria foi rejeitada pelos colegas.

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Merendeiras cobram pagamento de salários atrasados e faz manifestação no MPT

Grupo tem reunião marcada com promotora do Trabalho (Foto: Blog Waldiney Passos)

As merendeiras terceirizadas das escolas estaduais de Pernambuco estão com atividades paralisadas desde ontem (18) e na manhã dessa quarta-feira (19) um grupo de 20 profissionais se reuniu em frente ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para cobrar o pagamento das remunerações em atraso.

O grupo tem uma reunião agendada para discutir algumas pautas e, antes de encontrarem a promotora, as merendeiras conversaram com a nossa equipe. Maria Pereira disse que até o momento o Governo de Pernambuco não sinalizou positivamente para a categoria.

“Todos os meses para a gente receber nosso pagamento a gente tem que fazer uma mobilização, ai eles ficam no jogo de empurra-empurra: o Governo diz que repassou para a empresa, a empresa diz que não recebeu e nós no meio. Nós cumprimos nossa obrigação de trabalho”, afirmou.

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Merendeiras da rede estadual paralisam atividades e cobram pagamento de salários atrasados

(Foto: Ilustração)

A manhã de hoje (18) começou com manifestação das merendeiras de Petrolina que cobram da empresa terceirizada o pagamento dos salários em atraso. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, João Soares, a paralisação não se restringe ao município.

Municípios como Serra Talhada, Afogados da Ingazeira e Salgueiro também aderiram ao movimento de hoje. “As merendeiras estão sem receber, o Governo [de Pernambuco] confirma o atraso e as empresas afirmam que só pagam quando receber do Governo”, disse João.

Segundo o presidente do sindicato, a paralisação se estende aos porteiros e a partir de quarta-feira (19) às auxiliares de serviços gerais. Todos essas três categorias estão com pendências salariais e a previsão não é otimista. “A previsão de pagamento da [empresa que terceiriza as merendeiras] é apenas para o dia 28”, contou João.

Nossa produção entrou em contato com o Governo de Pernambuco através da secretaria de Educação, mas até o momento não tivemos retorno aos nossos questionamentos.

Empresas devem pagar salário em atraso até segunda-feira (23), descumprimento levará à paralisação de merendeiras e porteiros do Sertão

(Foto: ASCOM/PMP)

Merendeiras e porteiros terceirizados das cidades do Sertão Pernambucano se reuniram na tarde de quarta-feira (18) em Petrolina para uma assembleia geral que decidiria o rumo da paralisação desses funcionários. O grupo alega que três empresas contratadas pelo Governo de Pernambuco estão em débito.

Após decisão, as merendeiras e porteiros estipularam a segunda-feira (23) como prazo final para a quitação dos débitos que Premium Única e Soluções possuem com esses profissionais no Sertão. Caso não haja o pagamento, a paralisação deve ser iniciada já na terça-feira (24).

Segundo o Sindicato Intermunicipal dos Empregados em Empresas de Asseio Conservação, Limpeza Urbana e Condomínios Do Sertão De Pernambuco (Siemaco), as três empresas estão devendo também vale transporte e auxílio alimentação.

Merendeiras do estado devem paralisar atividades em Petrolina

(Foto: Ilustração)

Uma nova paralisação de merendeiras, porteiros e auxiliares de serviços gerais terceirizados pelo Governo de Pernambuco está prevista para acontecer nessa semana em Petrolina. A informação foi confirmada pelo presidente do sindicato, João Soares.

Em conversa com o Blog Waldiney Passos ele disse que uma assembleia já foi convocada e deve acontecer nesta quarta-feira (18), para definir o rumo das manifestações desses profissionais. Segundo uma merendeira, além dos salários atrasados, os funcionários estão sem vale-transporte e vale-alimentação.

De acordo com João Soares, três empresas que prestam serviço ao estado estão em débito com os direitos trabalhistas dos funcionários e até o momento nenhuma promessa foi cumprida.

Somente neste ano a classe realizou duas paralisações, uma em março e a outra em junho. Nossa equipe entrou em contato com o Governo de Pernambuco para saber se há uma previsão para o pagamento dos salários em atraso. Estamos aguardando um retorno.

Com salários atrasados, merendeiras do estado podem paralisar atividades

(Foto: Ilustração)

As merendeiras que trabalham nas escolas estaduais do Sertão pernambucano estão mais uma vez com salários atrasados. No entanto, elas aguardam o cumprimento da promessa de que o pagamento será feito até essa semana, para decidir se de fato paralisarão as atividades.

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João Soares, presidente do Sindicato das Empresas Terceirizadas falou da paralisação das profissionais no programa Super Manhã, da Rádio Jornal e explicou a situação. De acordo com João, há dois meses as merendeiras estão com salários atrasados e tudo isso começou com a chegada da empresa Premium.

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(Foto: ASCOM/Cristina Costa)

A paralisação iniciada na segunda-feira (12) pelas merendeiras de Petrolina continua. Somente na cidade, 160 profissionais têm vínculo empregatício com a Premium, contratada pelo Governo de Pernambuco para realizar as atividades nas escolas estaduais.

Ontem mais de 20 merendeiras cruzaram os braços, em manifestação contra os atrasos no pagamento de salário. Segundo João Soares, presidente do Sindicato da categoria, as profissionais estão sem receber vale alimentação e também protestam pelo salário família, que nunca foi pago.

“Essa situação não é só em Petrolina, é em todo Sertão. Essa empresa ganhou a licitação em Araripina e Floresta e sempre atrasou o salário, atrasou suas obrigações trabalhistas. Nós temos várias ações no Ministério do Trabalho e Ministério Público”, informou João Soares durante entrevista no programa Revista da Tarde, da Rádio Jornal Petrolina.

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Merendeiras protestam contra atraso de salário nesta sexta-feira em Petrolina

(Foto: Ilustração)

Através de nota, o blog foi informado sobre o protesto das merendeiras, que prestam serviço ao Governo de Pernambuco, nesta sexta-feira (15), às 8h.

O local escolhido foi a Gerência Regional de Educação (GRE), elas afirmam que estão com salários atrasados há 4 meses.

Vereador Gabriel Menezes denuncia falta de pagamento das merendeiras do estado

De acordo com Gabriel, mais de 60 merendeiras estariam sem receber. (Foto: Blog Waldiney Passos)

O vereador Gabriel Menezes (PSL) denunciou, durante a sessão ordinária dessa quinta-feira (17), na Câmara Municipal de Petrolina, a falta de pagamento das merendeiras do estado. Segundo o parlamentar, Petrolina é uma das cidades na qual as merendeiras estão sem receber há três meses.

“Queria lamentar o descaso da secretária estadual de Educação de Pernambuco com relação às merendeiras do Sertão do estado. No dia 30 de abril deste ano encerrou o contrato de uma empresa terceirizada responsável pelas merendeiras de várias cidades, inclusive Petrolina. Então os meses de maio, junho e julho estão em atraso”.

De acordo com Gabriel, mais de 60 merendeiras estariam sem receber seus salários e sendo obrigadas a assinar os recibos. “Eu estive na última segunda-feira na GRE com a gestora e professora Anete Ferraz e ela nos passou eu Petrolina tem 46 escolas estaduais nas quais trabalham 155 merendeiras e destas, 61 estariam sem receber seus salários, inclusive, algumas já foram forçadas a assinar recibos sem receber. Mas, posteriormente, descobri que mais merendeiras estavam sem receber”, concluiu.

Merendeiras da Rede Municipal de Petrolina aprendem sobre boas práticas na cozinha em formação

(Foto: ASCOM)

Na última semana, 121 merendeiras, que fazem parte do programa ‘Crescer Saudável’, nas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) da Rede Municipal de Petrolina, receberam formação.

O curso, realizado na Escola Nossa Senhora Rainha dos Anjos (antigo CAIC), teve como objetivo levar conhecimentos técnicos às profissionais da área de alimentação, visando garantir, ainda mais, qualidade no preparo da merenda escolar e do uso dos produtos das hortas, implantadas pelo programa nas unidades.

Durante o curso, as participantes receberam orientações sobre técnicas de preparo de alimentos, questões higiênicas e sanitárias, melhorando o desempenho no ambiente de trabalho e minimizando os riscos de contaminação dos produtos para garantir aos alunos uma alimentação balanceada e segura.

No treinamento prático, as merendeiras vestiram touca, aventais, luvas e prepararam uma refeição (suco de casca de abacaxi com couve, salpicão de frango com casca de melancia e iogurte).

Segundo a nutricionista Izabel Caroline, o curso tem grande importância para o desempenho profissional de cada uma das participantes não só pelo incentivo, mas pela formação, através do contato direto, tirando duvidas e orientando os cuidados com a manipulação segura dos alimentos.

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