Pernambuco ainda é o estado com maior número de casos de microcefalia

microcefalia

O estado com maior número de casos confirmados ainda é Pernambuco, com 371 casos, seguido da Bahia, com 277./ Foto: arquivo

O número de casos confirmados de microcefalia no Brasil chegou a 1.709. Ao todo, foram 8.571 notificações desde o início das investigações, em 22 de outubro de 2015, até 16 de julho deste ano, com 102 mortes.

Segundo o Ministério da Saúde, 3.680 casos foram descartados e outros 3.182 casos ainda estão em investigação.

Os dados são do boletim divulgado nesta quarta-feira (20). Dos casos confirmados de microcefalia, 267 tiveram teste positivo para o vírus da zika.

LEIA MAIS

Droga que pode bloquear passagem de zika para o feto é identificada por cientistas

(Foto: Arquivo)

A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF). (Foto: Arquivo)

Um novo estudo feito por cientistas americanos mostra como o vírus zika passa da mulher grávida para feto. Os pesquisadores também identificaram uma droga que pode bloquear a entrada do vírus no organismo do feto em desenvolvimento.

De acordo com os autores, há duas vias para que o vírus chegue ao feto: pelas células da placenta, durante o primeiro trimestre de gravidez, e pelo saco amniótico – a membrana que envolve o bebê e o líquido amniótico -, durante o segundo trimestre.

Em um estudo feito em laboratório com tecidos humanos, os pesquisadores mostraram que um antigo antibiótico veterinário, chamado Duramycin, consegue bloquear a replicação do vírus em células que o transmitem nas duas vias de infecção.

LEIA MAIS

Sertão tem 8% dos casos de microcefalia de Pernambuco

(Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

Petrolina tem 8 casos confirmados. (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

O estado de Pernambuco soma um total de 369 casos confirmados de microcefalia, 30 destes casos estão em 23 municípios do Sertão, representado 8,13% dos casos. O número é o mesmo apresentado no final do mês de maio deste ano. Os dados são divulgados semanalmente pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE).

A cidade com maior número de casos confirmados é Petrolina, que já soma 8. Em seguida está Ouricuri, com 6 casos. Exu está com quatro confirmações da malformação e Araripina está com 3. Trindade tem dois casos confirmados e os municípios de Belém do São Francisco,Parnamirim, Salgueiro, Santa Cruz, Santa Filomena, Serrita e Moreilândia estão com um caso confirmado cada um.

LEIA MAIS

Saúde não tem recursos para combate à microcefalia

Técnicos do INSS atribuem o aumento da demanda justamente ao crescimento de casos de bebês com microcefalia no País/Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Apesar do freio financeiro imposto, o secretário de Saúde de Pernambuco, Iran Costa, entregou uma pauta para Barros com necessidades. (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

De um lado, o anúncio de R$ 15 milhões para a continuidade da construção do campus da UFRPE no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Do outro, um discurso de otimização de gastos e de “torneiras” fechadas para novos credenciamentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim foram as visitas dos ministros da Educação, Mendonça Filho, e da Saúde, Ricardo Barros, ao Estado, na última segunda-feira (4).

No primeiro caso, o aporte compõe uma soma de R$ 52,6 milhões liberados desde maio para instituições federais de educação, como UFPE, IFPE, Univasf e a própria UFRPE. Já na segunda situação, a falta de investimentos pode afetar a ampliação de serviços de reabilitação de pacientes da Síndrome Congênita do Zika.

Só a microcefalia, manifestação mais severa dos danos causados pelo vírus em bebês, tem 8.165 casos notificados no País, 2.014 deles em Pernambuco. Historicamente, saúde e educação têm demandas urgentes. Os contrastes de um mesmo governo na forma de atendê-las é que parece preocupante.

LEIA MAIS

UPAE/IMIP inicia atendimento a crianças com microcefalia

microcefalia upa e

A partir desta semana a UPAE passa a receber normalmente a demanda de crianças com o diagnóstico fechado de microcefalia./ Foto: Ascom

O mês de julho trouxe esperança para os pais do pequeno Rafael da Silva, de 7 meses. Ele é portador da microcefalia causada pelo Zica vírus e iniciou o tratamento de reabilitação e estimulação precoce nesta segunda-feira (04) na Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP). Sob os olhos atentos de Maria do Socorro e Ricardo Ribeiro, Rafael passou ontem pela primeira sessão de fisioterapia, e a expectativa deles é de que com esse trabalho o filho caçula possa ampliar a autonomia e a funcionalidade de alguns movimentos, já que a microcefalia prejudica o desenvolvimento psicomotor da criança.
De acordo com a fisioterapeuta Misia Ramos, o trabalho será baseado na faixa etária e no quadro clínico. “No caso de Rafael, por exemplo, que está com 7 meses, nós iremos tentar reforçar o controle da cabeça e do tronco para que ele venha a sentar. Temos um quadro global dos bebês com microcefalia que envolve, no geral, deficiência visual, espasticidade muscular e comprometimento da cognição, entre outras características. Mas, cada um tem sua individualidade e nós iremos respeitar isso”, esclarece a profissional que tem curso de Tratamento Neuroevolutivo (Conceito BOBATH), especialização em intervenção precoce e já trabalhou na AACD.
LEIA MAIS

Casos de microcefalia começam a recuar na Bahia

Microcefalia

A passos lentos, os números relativos à incidência da doença vem decaindo: a média de notificações semanais de casos suspeitos de microcefalia na Bahia apresentou uma redução de 83% no início do segundo semestre deste ano.

Do final de 2015 até fevereiro de 2016, cerca de 60 casos desse tipo foram notificados semanalmente no estado. Em junho de 2016, este número caiu para 10.

Após cerca de seis meses apresentando altas, o número de confirmações da doença no estado se manteve nos últimos três meses, de acordo com o boletim mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde (MS), no dia 30 de junho: são 263 casos.

LEIA MAIS

Campanha para sensibilizar população sobre microcefalia é lançada em Pernambuco

(Foto: Divulgação/Governo de Pernambuco)

(Foto: Divulgação/Governo de Pernambuco)

O governo de Pernambuco começa a veicular nesta sexta-feira (1º) uma campanha para amenizar o preconceito e a discriminação contra as crianças com  microcefalia associada ao vírus da zika. A iniciativa, denominada ‘Em Pernambuco, quem nasce com microcefalia é recebida pela família com amor, pelo estado com atenção e por todos com respeito’,  prevê a realização de uma exposição itinerante com fotos de famílias pernambucanas, ressaltando o amor, carinho e afeto entre pais e filhos.

A campanha também contará com divulgação do material por meio de anúncios de jornal, TV, internet, além de ônibus e outdoor. Foram produzidos comerciais com depoimentos de pais e responsáveis pelas crianças.

Pernambuco é o primeiro estado a notificar a mudança de padrão de microcefalia em todo o país. Tem, atualmente, 336 casos da malformação confirmados.

LEIA MAIS

Equipe UPAE/IMIP apresenta fluxograma para atendimento de crianças com microcefalia para VII, VIII e IX Geres

upae carol

Ana Carolina Freire Enfermeira-Gerente do Ambulatório da UPAE Petrolina, afirma que a unidade de saúde se adequou para receber o novo público

A Coordenadora Geral da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP), Magnilde Alves, e a Enfermeira-Gerente do Ambulatório, Ana Carolina Freire, apresentaram o fluxograma para atendimento de reabilitação e estimulação precoce em crianças com diagnóstico confirmado de microcefalia na VI Macrorregião de Saúde do estado, que é composta por 25 municípios.

Participaram, no campus de Petrolina, representantes do Hospital Dom Malan (HDM/IMIP) e VIII Regional, e através de videoconferência os gestores da VII e IX Geres, com sede em Salgueiro e Ouricuri, respectivamente. “O encontro teve como objetivo socializar informações a respeito do fluxograma de atendimento. Desse modo, todos os envolvidos puderam visualizar nossa agenda dos médicos especialistas e profissionais não médicos que irão atuar na reabilitação e estimulação precoce das crianças. Com isso, esperamos que a prestação do serviço seja otimizada e a agenda aproveitada da melhor forma pelos municípios que fazem parte da pactuação”, esclarece Magnilde.

Além da agenda, a apresentação abordou outros pontos de destaque, como o fluxo das interconsultas que irá encaminhar internamente os pacientes para a equipe multiprofissional – responsável por realizar um projeto terapêutico singular da criança de acordo com a sua necessidade; a importância da formação de cuidadores, através de medidas de orientação para o estímulo domiciliar com vistas à continuidade da reabilitação e estimulação; e a importância do aproveitamento dos serviços no município de origem.

“Todas essas medidas têm como objetivo promover uma maior adesão ao tratamento, diminuir o desgaste com idas e vindas, bem como promover um apoio psicossocial à criança e à família. A nossa unidade de saúde se adequou para receber o novo público, inclusive com a compra de material específico de estimulação e ambientação, e toda a equipe está pronta para receber a demanda”, afirmou Ana Carolina durante a apresentação.

Pernambuco confirma 354 casos de microcefalia, outros 555 casos seguem em investigação

microcefalia-600

De agosto de 2015 a maio deste ano, foram notificados 1.947 casos suspeitos de microcefalia. Até o momento, 1.038 foram descartados (Foto ilustrativa: Edmar Melo / Acervo JC Imagem)

Segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (18) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram notificados em Pernambuco 1.947 casos de microcefalia de 1º de agosto de 2015 até 14 de maio deste ano. Ainda de acordo com os dados, 826 casos (42%) atendem ao parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a malformação congênita. Dos registros, 354 casos foram confirmados como microcefalia e outros 1.038 foram descartados. Até o momento, 555 casos seguem em investigação. No último boletim divulgado pela SES, 582 notificações ainda não tinham diagnóstico fechado.

Também foram registrados 29 casos de bebês natimortos. Outros 27 morreram logo após o nascimento. O órgão ressalta, no entanto, que nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte.

LEIA MAIS

Mutirão de atendimento às crianças com suspeita de microcefalia é realizado em Petrolina

upa e

O mutirão de Petrolina recebeu crianças de 18 municípios

A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) sediou, nesta sexta-feira (13), o 5º mutirão de atendimento às crianças com suspeita de microcefalia no estado – os primeiros aconteceram em Recife e mais dois em Caruaru. Os mutirões são realizados em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e Gerências Regionais. Em Petrolina, a ação deu início ao referenciamento da UPAE como unidade de saúde que irá atuar na reabilitação e estimulação precoce dos casos de microcefalia confirmados na IV macrorregião, que compreende 25 municípios.

De acordo com a neuropediatra Vanessa Van Der Linden – médica pernambucana que realizou o alerta às autoridades sobre o aumento do número de casos de microcefalia – os mutirões tem como objetivo levantar dados para elaboração de um panorama mais preciso sobre a doença em Pernambuco. “Ainda não há um grupo definido, pois existem muitas crianças aguardando para fechar o diagnóstico. Algumas foram notificadas quando nasceram por apresentarem um perímetro cefálico menor do que 32cm, estabelecido como padrão. Mas, esse dado por si só não define a doença. Precisamos realizar uma avaliação clínica e análise de exames de imagem, entre outros fatores. Dentro dessa perspectiva podemos descartar a microcefalia; identificá-la como proveniente de outras causas, que não seja a infecção congênita; ou confirmá-la associando-a ao Zica vírus”, explicou durante os atendimentos.

LEIA MAIS

Mutirão marca o início do atendimento às crianças com microcefalia na UPAE de Petrolina

Após o mutirão, o serviço de reabilitação da UPAE irá atender também as crianças com o diagnóstico já confirmado de microcefalia/Foto:Assessoria

Após o mutirão, o serviço de reabilitação da UPAE irá atender também as crianças com o diagnóstico já confirmado de microcefalia/Foto:Assessoria

Um mutirão de saúde marcará o início do atendimento às crianças com microcefalia na Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE). A ação acontecerá na sexta-feira (13), na unidade de saúde, das 7 às 19hs, e contará com os serviços de: dois neuropediatras de Recife; terapeuta ocupacional; assistente social; INSS; Banco de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno (BIAMA) e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs/PE). A expectativa é de que 51 crianças e suas famílias sejam atendidas nesse dia.

A Unidade de Saúde realizou algumas adequações para receber os recém-nascidos e a partir desse mutirão começa a trabalhar na reabilitação das crianças com malformação. “Na sexta-feira vamos realizar o acolhimento às 7 horas. Inicialmente, as crianças passarão pela triagem com os enfermeiros. Em seguida, serão avaliadas pela neuropediatria. Vale ressaltar que esses bebês já foram atendidos no Dom Malan e chegarão à nossa unidade com os exames iniciais. A Cieves atuará notificando os casos confirmados e o serviço social orientará sobre direitos. Teremos uma terapeuta ocupacional disponível e um posto do INSS dando entrada nos benefícios. Para as mães que desejarem se informar sobre a amamentação teremos funcionários do BIAMA.As crianças e  famílias serão assistidas por toda essa equipe multiprofissional e já sairão daqui com os encaminhamentos necessários”, explica a coordenadora geral da UPAE, Magnilde Alves.

LEIA MAIS

Criança com microcefalia terá prioridade em fila de benefício

Técnicos do INSS atribuem o aumento da demanda justamente ao crescimento de casos de bebês com microcefalia no País/Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Técnicos do INSS atribuem o aumento da demanda justamente ao crescimento de casos de bebês com microcefalia no País/Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Crianças com microcefalia terão atendimento prioritário nos postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para análise da concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A medida, prevista em portaria interministerial que deverá ser publicada nos próximos dias, pretende reduzir a longa espera de famílias de baixa renda, que teriam direito ao auxílio, no valor de 1 salário mínimo mensal (R$ 880).

Somente nos primeiros três meses de 2016, havia no INSS pelo menos 2 mil pedidos de concessão do auxílio para menores de um ano – número muito acima da média. Técnicos do INSS atribuem o aumento da demanda justamente ao crescimento de casos de bebês com microcefalia no País.

O número de concessão de benefícios ainda é pequeno, diante das estatísticas de nascimentos de bebês com suspeita da má-formação Em janeiro, foram concedidos 24 pedidos; em fevereiro foram 38; março e abril tiveram números mais expressivos: 171 e 186.

LEIA MAIS

Rede IMIP continua firme no enfrentamento à epidemia da microcefalia

 

Em abril, a UPAE de Petrolina tornou-se referência na reabilitação para pacientes com microcefalia da IV macrorregião de saúde de Pernambuco/Foto:Assessoria

Em abril, a UPAE de Petrolina tornou-se referência na reabilitação para pacientes com microcefalia da IV macrorregião de saúde de Pernambuco/Foto:Assessoria

Nesta terça-feira (03), o Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) – que em Petrolina gere a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) e o Hospital Dom Malan – recebeu uma comissão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que esteve em Pernambuco acompanhando as ações conjuntas em prol do enfrentamento à epidemia da microcefalia.

Participaram da visita o diretor estratégico da OMS, Christopher Dye; o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/Brasil), Juan Cortez; o gerente da Área de Vigilância, Controle e Prevenção de Doenças da OPAS/OMS, Marcos Espinal; e o coordenador da Unidade Técnica de Doenças Transmissíveis e Analise da Situação de Saúde da Opas Brasil, Enrique Vazquez; além do assessor Internacional do Ministério da Saúde, Eduardo Fujikawa.

Em fevereiro deste ano, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, também visitou o IMIP e elogiou a seriedade e transparência de Pernambuco na notificação e no enfrentamento a esse novo agravo de saúde pública. No mesmo mês, a OMS declarou situação de emergência em saúde pública de importância internacional, em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus zika e de uma possível relação da doença com quadros registrados de microcefalia e síndromes neurológicas no Brasil, sobretudo na região Nordeste.

LEIA MAIS

UPAE/IMIP Petrolina será referência na reabilitação para pacientes com microcefalia da IV macrorregião

Acompanhamento de crianças com microcefalia será feito na UPAE com equipe multiprofissional

Acompanhamento de crianças com microcefalia será feito na UPAE com equipe multiprofissional

 A partir do mês de maio, a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP) se tornará referência na reabilitação para pacientes com microcefalia da IV macrorregião de saúde de Pernambuco. A decisão foi tomada recentemente em uma reunião da qual participaram a direção e equipe multiprofissional da UPAE, gerência e regulação da VIII GERES, e o diretor do Hospital Dom Malan, Etiel Tavares Lins. O prazo será apenas para que sejam realizadas algumas adequações necessárias ao atendimento dos recém-nascidos.

De acordo com dados da VIII GERES, até o momento, na IV macrorregião – que compreende 25 municípios de Pernambuco da VII, VIII e IX regional, com sedes em Salgueiro, Petrolina e Ouricuri, respectivamente – foram notificados 148 casos; destes 20 foram confirmados, 45 descartados e 82 seguem em processo de investigação, aguardando um laudo final do neuropediatra.

Dentro deste cenário, o Hospital Dom Malan é referência na triagem e diagnóstico da doença e a UPAE de Petrolina torna-se referência na reabilitação, através de uma indicação da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, prontamente atendida pela Unidade de Saúde. O que faz todo o sentido, visto que, o Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) – que gere a UPAE e o HDM – fundou em setembro de 2015, o Núcleo Central de Monitoramento e Estudo da Microcefalia. Desse modo, o IMIP e suas unidades gerenciadas tornam-se referência de atenção às crianças com microcefalia, desempenhando um papel relevante no enfrentamento dessa nova realidade.

LEIA MAIS

Pesquisadores americanos confirmam vínculo entre zika e microcefalia

Microcefalia

As autoridades de saúde dos Estados Unidos confirmaram a relação entre o vírus  zika e a microcefalia em fetos, revela um estudo publicado nesta quarta-feira, que acaba com meses de debates sobre a questão.

“Cientistas dos Centros para o Controle e a Prevenção de Enfermidades (CDC) concluíram, após revisar cuidadosamente as evidências existentes, que o vírus zika causa microcefalia e outros problemas cerebrais graves no feto”, informou a agência federal.

Essa confirmação se baseia, em parte, em uma série de estudos no Brasil, onde milhares de bebês nasceram com a má-formação no ano passado, ao mesmo tempo em que havia um surto de zika.

“Este estudo é um ponto de inflexão no surto de zika”, disse o chefe dos CDC, Tom Frieden, acrescentando que “já está claro que o vírus causa microcefalia”.

LEIA MAIS
12345