Mineração de ouro em Pernambuco irá gerar 300 novos empregos com prioridade à população do Sertão

A entrada em operação do projeto Serrita, da Trilha Gold Serrita e Cedro Mineração (TGSCM), pertencente a Trilha Gold Capital, para extração de ouro no município do Sertão pernambucano, irá gerar 300 novos empregos na região, sendo priorizada a contratação de mão de obra local. As oportunidades, segundo a empresa, vão desde a área administrativa, recursos humanos, ambiental, logística e produção até atuações na mina, planta, manutenção e transporte. Com o investimento, a Trilha Gold Capital estima ainda que sejam criados cerca de 3 mil empregos indiretos.

A companhia adquiriu quatro áreas em estágio avançado de desenvolvimento para pesquisa e exploração mineral de ouro na região de Serrita, no Sertão de Pernambuco, e Cedro, no Ceará, somando aproximadamente 7 mil hectares. Uma delas, correspondente a 2 mil hectares, indica o potencial de 1,5 milhão de onças troy (equivalente a 45 toneladas), com teor de 2 a 7 g/t de solo lavrado, e vida útil de 30 anos. A produção inicial está estimada em 50 mil onças/ano. A empresa já aplicou cerca de R$ 20 milhões para sua estruturação, advindos de capital próprio e captação de recursos, e avança em tratativas para obtenção de novos investimentos.

Em fase pré-operacional, o Projeto Serrita, está estimado em US$ 5 milhões de dólares. Isso inclui pesquisas e planta-piloto. Na medida em que a empresa avançar para pesquisas das áreas adicionais, haverá um incremento de cerca de US$ 10 milhões de dólares, visando ao aumento da reserva e potencialização da viabilidade econômica do projeto.

As oportunidades de emprego deverão ser geradas apenas na fase de operação. Por ora, o projeto está fase de desenvolvimento, estando em processo de revalidação das pesquisas. O início da operação está previsto para agosto de 2022. Conforme a Trilha Gold, as denições das vagas e os canais para seleção serão oportunamente divulgadas para preenchimento, tendo como garantia a priorização da contratação de mão de obra local, “como uma forma de estimular o desenvolvimento socioeconômico da região”, arma a empresa.

O Projeto Serrita contará com um Programa de Gerenciamento Ambiental, atuando com método de energia limpa e empilhamento a seco, excluindo a necessidade de barragem. A Trilha Gold Capital diz que todo o projeto está sendo guiado pelos princípios relacionados ao meio ambiente ao longo das fases pré-operacional, durante a produção comercial e também no fechamento de mina, “que inclui um rigoroso trabalho de recuperação ambiental da área utilizada”.

Casa Nova: Prefeito suspende operações de mineradora

O prefeito Wilker Torres, ciente dos temores criados na comunidade pelas atividades da mineradora, acatou de imediato a recomendação da AMMA. (Foto: ASCOM)

O Prefeito de Casa Nova Wilker Torres, acatando parecer da equipe técnica da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), determinou a suspensão das atividades da Mineradora Everest Mineração, na localidade denominada Morro Branco do Lago, que fica a 90 km da cidade.

De acordo com o auto de notificação 010/2018 em campo, emitido pela AMMA, a mineradora não comunicou à comunidade vizinha sobre o início das obras, uma exigência do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), que emitiu a licença de mineração da empresa.

Diamile Lucena da Silva, engenheira ambiental, explicou os motivos pelos quais recomendou a suspensão das atividades da mineradora. “A empresa Everest Mineração apresentou os seguintes estudos ambientais para ser licenciada: RCE-Roteiro de Caracterização do Empreendimento, PRAD- Plano de Recuperação de área degradada, PCA-Plano de Controle Ambiental , PGRS-Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, PEA-Plano de Emergência Ambiental, PGR-Plano de Gerenciamento de Riscos, PEA-Programa de Educação Ambiental, PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e  a Autorização de Supressão Vegetal com para atenuar a degradação oriunda da atividade de mineração. São documentos necessários ao início da atividade ambiental”.

Ainda segundo a engenheira, “a maior parte destas exigências foram cumpridas, porém o PEA – Programa de Educação Ambiental, que exige comunicado do início das atividades mineradoras à comunidade, reuniões com os moradores e informação, não foi cumprido, causando uma enorme comoção local e o temor que a área seja inteiramente degradada. Não tivemos outra alternativa a não ser sugerir a suspensão das atividades até que a mineradora explique suas atividades à comunidade local”.

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Explosão no garimpo de Sento Sé deixa um morto e outro ferido; Vítimas são de Petrolina

As vítimas da explosão são de Petrolina. (Foto: Internet)

Uma explosão no garimpo ametista de Sento Sé (BA) na noite desse domingo (20) deixou um garimpeiro morto e outro gravemente ferido. A vítima que sobreviveu foi resgatada para um hospital de Juazeiro. O fato aconteceu na Serra da Quixaba.

Segundo informações repassadas ao blog, as vítimas são naturais de Petrolina (PE). O acidente teria acontecido quando os garimpeiros trabalhavam com explosões em um dos buracos. Contudo, ao descer, ainda havia explosivos no local.

Garimpo

Em abril deste ano, populares descobriram a jazida de ametistas, que é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento. O local fica a aproximadamente 50 km da cidade de Sento Sé. Garimpeiros de todo o país se deslocaram para o município com a finalidade de iniciar as buscas pela ametista, mesmo sem ter qualquer tipo de infraestrutura para a mineração.

 

Empresário de Petrolina adquire pedra com valor estimado em R$500 milhões

(Foto: advogado José Cícero/ Arquivo pessoal)

Uma pedra rara gigante extraída no norte da Bahia, com valor estimado em R$500 milhões, foi adquirida por empresário que mora no Centro de Petrolina. A pedra foi encontrada na Mina Caraíba, em Pindobaçu.

A canga de esmeraldas, conjunto de pedras brutas unidas, chama a atenção por possuir 60 cm de altura e pesa 137 kg.  O empresário de Petrolina e um dos donos da esmeralda, que preferiu não se identificar, explicou que atua no setor de mineração e disponibiliza patrocínio financeiro aos mineradores e garimpeiros da região. Por esse motivo, ele teve preferência na aquisição do minério.

O empresário disse ainda que adquiriu a peça devido a sua raridade e o destino da esmeralda gigante será, a princípio, a comercialização no mercado externo. “ A esmeralda chama à atenção por se tratar de uma peça rara, uma das únicas do mundo com peso e tamanho semelhantes. Ela é uma verdadeira obra de arte esculpida pela natureza e com certeza será desejada por colecionadores, museus e universidades”, relatou.

Segundo o advogado dos donos do minério, José Cícero de Melo, já foram providenciados o certificado de origem e a nota fiscal de compra, assim como todos os trâmites junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o Fisco, processo para demonstrar a regularidade e legalidade das transações.

Com informações do G1