MP do RJ pede que Jairinho e mãe de Henry Borel sejam julgados em júri popular

Ex-vereador do RJ é acusado de matar enteado (Foto: Reprodução/TV Globo)

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) solicitou, na sexta-feira (19), que o ex-vereador Jairinho e Monique Medeiros sejam julgados em júri popular pelo crime de homicídio, tortura e coação. O casal é acusado de matar Henry Borel, de apenas quatro anos, em 2021.

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O pedido do MP-RJ foi feito ao Poder Judiciário do Estado. O crime repercutiu nacionalmente, já que Jairinho era um dos políticos mais influentes do RJ e pela brutalidade da ocorrência. Henry era constantemente agredido pelo político, que é companheiro de Monique, mãe da criança morta.

Jairinho e Monique foram denunciados, ainda em 2021, por homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo.

Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella é preso em operação contra corrupção

Prefeito foi preso 9 dias antes de encerrar mandato (Foto: Reprodução/TV Globo)

Atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso na manhã dessa terça-feira (22), em uma ação conjunta da Polícia Civil e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A ação de hoje é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.

Os mandados são cumpridos pela Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF) da Polícia Civil e do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim), do MPRJ. Crivella foi preso por volta de 6h, em sua residência.

Além dele, também foram presos o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, os empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, ambos da área de seguros.

As forças policias buscam o ex-senador Eduardo Leite, que não foi encontrado em sua residência. Os presos passarão por audiência de custódia às 15h de hoje. A prisão de Crivella acontece nove dias antes de o prefeito encerrar seu mandato.

Fabrício Queiroz negocia delação premiada para proteger família, diz CNN

(Foto: Divulgação)

De acordo com informações da CNN Brasil, Queiroz está negociando uma delação premiada com o Ministério Público do Rio de Janeiro. Ele foi preso no último dia 18, em operação da Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura o esquema das chamadas rachadinhas no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), quando ainda era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Ainda segundo as informações da emissora, Queiroz tem como objetivos proteger sua família e pleitear uma prisão domiciliar. Ele quer evitar que a esposa Márcia, que está foragida, e as filhas do casal acabem respondendo pelos crimes apontados pelo MP, como peculato e lavagem de dinheiro, além de participação em organização criminosa.

Márcia, Nathalia e Evelyn, assim como o pai, trabalharam no gabinete de Flávio na Alerj. Evelyn assumiu a vaga da irmã depois que Nathalia foi exonerada do gabinete.

MP do Rio de Janeiro afirma que assassinato de Marielle Franco foi planejado três meses antes do crime

(Foto: Internet)

O assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL) foi planejado três meses antes. Foi o que concluiu o Ministério Público do Estado nessa terça-feira (12). Mais cedo dois suspeitos de participação no crime foram detidos.

Segundo a Polícia Civil, Ronnie Lesa que é policial militar reformado foi o autor dos disparos, enquanto Élcio Vieira de Querioz é ex-PM conduzia o veículo utilizado no dia da ação criminosa que terminou também com a morte do motorista de Marielle, Anderson Gomes.

De acordo com o MP e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), “é inconteste que Marielle foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia”. Para os promotores, o assassinato foi um golpe ao “Estado Democrático de Direito”. Com informações do UOL.