Governo de Minas Gerais intensifica monitoramento da qualidade de água do rio Paraopeba

(Fotos: Sisema/Divulgação)

Desde o rompimento da barragem de Brumadinho (MG) em 25 de janeiro o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) monitora a qualidade da água do rio Paraopeba, principal atingido pelos rejeitos da Mina Córrego de Feijão. Na semana passada o Igam intensificou o monitoramento, dessa vez em áreas próximas ao rio São Francisco.

Quatro estações de amostragem foram criadas, somando 24 existentes. Segundo o Igam, a “ampliação vai aprimorar o acompanhamento dos parâmetros de qualidade feito pelo Instituto em pontos mais a jusante do local do rompimento da Barragem 1, da Vale, em Brumadinho”.

Três das novas estações de amostragem foram instaladas dentro do reservatório da Usina Hidrelétrica (UTE) de Três Marias, nos municípios de Felixlândia, Abaeté e Três Marias. “Existe a possibilidade de que parte do material que estava depositado na Barragem 1 possa alcançar o reservatório de Três Marias, sobretudo as partículas mais finas do rejeito. Entretanto não é possível afirmar se irá chegar e quando isso vai ocorrer. Tudo vai depender da dinâmica de transporte de sedimentos do rio, que varia de acordo com a quantidade e intensidade de chuva, tempo de detenção do reservatório de Retiro Baixo e da granulometria do rejeito”, afirma o diretor de Operações e Eventos Críticos do Igam, Heitor Soares Moreira. Com informações do Igam.