Ex-ministro Moreira Franco declara voto em Lula

O candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou um novo apoiador para sua campanha. O ex-ministro Moreira Franco (MDB), importante aliado do ex-presidente Michel Temer e que já declarou ser impossível votar em Lula.

Mais do que nunca, o Brasil precisa de democracia, desenvolvimento, empregos, renda e igualdade de oportunidade para todos. O país só será pacificado com harmonia, independência entre os poderes e respeito à Constituição“, disse em suas redes sociais.

Nesta semana, o MDB liberou seus filiados para votarem em quem quiserem no segundo turno. Magoado com o PT, que o chamou de golpista durante a campanha, Temer manifestou a aliados a sua intenção de apoiar Bolsonaro, mas correligionários e familiares pedem que ele fique neutro.

Ex-ministro Moreira Franco também é preso na Operação Lava-Jato

Ministro foi detido poucos minutos depois da prisão de Temer (Foto: Agência Brasil)

Depois da prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB) nessa quinta-feira (21), o ex-ministro de Minas e Energias, Moreira Franco (MDB) também foi preso na Operação Lava-Jato. Franco foi detido pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quando voltava de uma viagem a Brasília (DF), informou a Band News FM.

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Ainda segundo a rádio, a PF cumpre simultaneamente mandados de busca e apreensão na residência do ex-ministro. Ele será encaminhado a sede da polícia onde será submetido a exames.

Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro. Mais detalhes da operação serão divulgados em uma coletiva de imprensa ainda na tarde de hoje.

Governo Federal estuda maneira de baratear combustível 

(Foto: Arquivo)

Após o quinto reajuste em cinco dias, o Governo Federal está estudando uma maneira de baratear o preço do combustível ao consumidor final. O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco confirmou a informação na noite da sexta-feira (18), durante um evento no Rio de Janeiro.

“Está subindo demais, eu já tinha conversado anteriormente com o presidente Pedro Parente (da Petrobras) e cheguei até em determinado momento a conversar com o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que havia uma distorção que ninguém entendia”, disse Franco.

Segundo o ministro, não há uma data para as mudanças, mas a iniciativa do Governo Federal inclui medidas poderá resultar na redução de impostos como PIS, Cofins e ICMS. “A única maneira de encontrar a solução é mudança… eu acho que o imposto está muito alto, temos que repensar”, disse.

Após saída de Fernando Filho, Moreira Franco assume Minas e Energia

(Foto: Agência Brasil)

O Ministério de Minas e Energia já tem um novo responsável. Com a saída do deputado federal Fernando Filho (DEM), o Palácio do Planalto oficializou o nome de Moreira Franco para a pasta. A confirmação veio no domingo (8).

“O presidente Michel Temer definiu que o ministro Moreira Franco assumirá o Ministério de Minas e Energia”, diz a nota enviada Planalto. Moreira Franco estava exercia a função de secretário-geral da Presidência da República e é um dos homens de confiança do presidente.

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O novo ministro afirmou que nada mudará no ministério e que o governo dará continuidade aos planos de privatizar a Eletrobras.

“O processo de capitalização da Eletrobras é política de governo e vai seguir dentro dos mesmos parâmetros e coerente com a mesma política que o ministério, sob o comando de Fernando Bezerra, vinha aplicando”, afirmou Moreira Franco.

Fernando Filho deixou o Ministério de Minas e Energia na última quinta-feira (5), saída oficializada no Diário Oficial da União do dia seguinte.

Temer é incluído em inquérito da Operação Lava Jato

(Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, incluiu o presidente Michel Temer no inquérito que investiga os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), dentro da Operação Lava Jato.

A decisão de Fachin foi anunciada no início da tarde dessa sexta-feira (2). Na decisão, o ministro deu 60 dias para a Polícia Federal concluir as investigações. O prazo poderá ser estendido, se houver pedido de prorrogação.

O inquérito foi aberto em março de 2017, com base na delação de executivos da Odebrecht. A investigação busca identificar indícios de pagamento de propina na secretaria de Aviação Civil, comandada por Eliseu Padilha e Moreira Franco entre 2013 e 2015.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge pediu a inclusão de Temer na investigação, no início dessa semana, com base no relato do ex-diretor da Odebrecht, Cláudio Melo Filho. O Palácio do Planalto não se manifestou sobre a decisão do ministro.