Integrantes do MST ocupam fazenda de Geddel na Bahia

(Foto: Divulgação MST)

Uma fazenda de gado de corte pertencente ao ex-ministro Geddel Vieira Lima no município de Maiquinique, no Médio Sudoeste baiano, foi ocupada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.

Conforme a Polícia Militar, cerca de 40 pessoas entraram na propriedade Acaraí, entre a noite de sábado (28) e madrugada deste domingo (29). Os ocupantes reivindicam a desapropriação da área para efeitos de reforma agrária.

Ainda segundo a Polícia, não há registro de depredação de patrimônio. A fazenda, especializada na criação de gado Nelore, fica a oito quilômetros da sede do município. Homens do 5° Pelotão da 8ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar) monitoram a área.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima segue preso no Presídio da Papuda em Brasília. Ele foi detido em setembro do ano passado, durante a Operação Tesouro perdido, no caso do bunker em que foi descoberto cerca de R$ 51 milhões em um apartamento de um amigo do político baiano.

Decisão da Codevasf contra assentados do Projeto Pontal prejudica todos agricultores, afirma presidente do Sintraf

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Moradores do Projeto Pontal estiveram na Câmara de Vereadores na sessão de quinta-feira (26), para reivindicar o fornecimento de água para os agricultores da localidade. Desde fevereiro a Companhia dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou o corte de água, mediante decisão da Justiça.

A ordem judicial é referente ao processo de reintegração de posse no Projeto Pontal, movido pela Codevasf contra o Movimento Sem Terra (MST), responsável pelos Acampamento Dom Tomás e Democracia. No entanto, o corte de água vem afetando não apenas os assentados, mas também os nativos do Pontal, como destacou a presidente do Sindicato dos Agricultores Familiares de Petrolina (Sintraf), Isália Damacena, durante entrevista no programa Super Manhã, na Rádio Jornal.

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“Esses agricultores que estiveram aqui ontem são nativos daquela área de sequeiro, essas pessoas já existiam na área muito antes do Projeto Pontal e hoje eles estão vivendo do resto de sobra de água e com esse processo todo, eles estão sem água”, disse a presidente.

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MST ocupa sede da TV Bahia em Salvador

(Foto: Jornal A Tarde)

Uma reportagem postada pelo o Jornal A Tarde, em sua página na internet na manhã desta terça-feira (17), informa que a sede da Rede Bahia, afiliada a Rede Globo, foi invadida por membros do Movimento Sem Terra (MST) na manhã de hoje. O grupo chegou na empresa, que fica no bairro da Federação, gritando palavras de ordem e com faixas com a mensagem “Lula livre”.

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), eles ocupam a área do estacionamento da TV. Os seguranças chegaram a tentar impedir a ação, mas não houve confronto, segundo a CUT.

Além da ocupação, a rua Aristides Novis, onde a emissora fica, também foi pichada com a expressão “Lula livre” e uma acusação contra a TV.

São recorrentes as críticas de movimentos sociais contra a imprensa, principalmente de emissoras filiadas à Globo, como é o caso da Rede Bahia. Na visão deles, a cobertura de política é parcial e contra os partidos de esquerda.

“A Rede Globo tem estimulado esse processo antidemocrático que vivemos e tem um papel fundamental no golpe”, disse Victor Alcântara, da Frente Brasil Popular, que também participa do ato. De acordo com ele, o protesto faz parte do Dia Nacional de Mobilização contra a Rede Globo.

Vitor explica que o ato é pacífico e policiais  militares estão no local, acompanhando a manifestação.

“O que precisa pra resolver a situação do Pontal está nas mãos da Codevasf”, afirma representante do MST em Petrolina

(Foto: Internet)

O cumprimento da ordem de reintegração de posse no Projeto Pontal ainda não foi concretizado, mas desde fevereiro a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) estava autorizada pela justiça a interromper o fornecimento de água e energia no local. O fato foi concretizado e gerou uma série de críticas das famílias dos Acampamentos Dom Tomás e Democracia.

Representante do Movimento Sem Terra (MST) em Petrolina, Florisvaldo Alves afirma que as famílias podem sim deixar o local, mas se a Codevasf agir para isso. As partes estão desde 2015 negociando a saída, mas não chegam a um consenso.

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“Nós, quando a juíza determinou a reintegração de posse, nós trabalhamos algumas propostas e nós deixamos bem claro que se houver uma área na região que possa assentar as famílias e que essa área tenha condições de produzir, a gente sai voluntariamente dessa área”, explica Florisvaldo em entrevista exclusiva ao Blog.

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Representante do MST chama atenção para situação de assentados no Projeto Pontal

(Foto: MST Petrolina)

Durante o ato pró-Lula realizado na tarde da sexta-feira (6), o representante do Movimento Sem Terra (MST), em Petrolina, Florisvaldo Alves utilizou sua fala para chamar atenção da população petrolinense sobre o Projeto Pontal.

“Nesse momento mais de 600 famílias no Pontal se encontram em vigília, primeiro em defesa das terras do Pontal e a oligarquia política de Petrolina quer colocar na mão grandes empresários, através de uma licitação fajuta e essas famílias estão em vigília em defesa da vida, da liberdade e da democracia”, disse em seu discurso.

Segundo Florisvaldo, desde fevereiro as famílias assentadas nos Acampamentos Dom Tomás e Democracia estão sem água e energia, que foram cortadas a pedido da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O Blog tem acompanhando a situação e conversou com Florisvaldo.

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“Toda aquela terra de mais de 30 mil hectares que pertencem à União e a Codevasf através de uma licitação arbitrária, que possibilita entregar aquelas terras a empresa, a grandes empresários daqui e de fora, enquanto as famílias que estão lá produzindo em mais de quatro mil hectares, de maneira sustentável, sem agredir o solo e utilização de agroquímicos e a Codevasf a cada dia tenta retirar as famílias a força. Primeiro cortaram nossa água, inclusive aterrando o canal, depois retiraram a energia, mas isso não faz com que as famílias desistam”, afirmou.

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Em ato pela defesa de Lula, PT de Petrolina pede participação da classe trabalhadora na resistência democrática

“Eu quero ver Lula livre, é muito injusto o que estão fazendo com ele, foi o único presidente que olhou pelo pobre”. Foi assim que uma das participantes do ato em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado na Praça do Bambuzinho, em Petrolina expressou sua revolta contra a ordem de prisão contra o petista.

A manifestação foi organizada pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Petrolina e da Frente Brasil Popular. O ato dessa tarde reinou políticos e ex políticos da cidade, seguidores do ex-presidente e contou também com a participação de membros do Partido Comunista Brasileiro, Marcha das Mulheres e da comunidade civil.

Vereador eleito pelo PT, Gilmar Santos chamou a população para a participação da resistência. “Hoje prender o presidente Lula da forma como eles fazem, acabando com qualquer garantia constitucional é uma prova concreta de que eles não querem apenas prender e inviabilizar o presidente Lula, eles querem prender e inviabilizar a democracia, o direito de crianças e jovens na periferia. Se tiram de nós a democracia, tiram de nós o mínimo de dignidade que temos. Hoje nós convocamos e não mais convidamos a classe trabalhadora“.

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Corte no fornecimento de água no Pontal segue ordem da Justiça, afirma Codevasf

(Foto: CODEVASF)

O impasse entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e as famílias assentadas no Projeto Pontal entra por mais uma semana. Na última sexta-feira (8) os assentados relataram a este Blog os cortes no fornecimento de água e energia.

Os integrantes dos Acampamentos Dom Tomás e Democracia criticaram a atitude da e afirmam estar sofrendo prejuízos com os cortes. Nossa equipe estava aguardando um posicionamento da Codevasf e através de uma breve nota, a Companhia informou que está amparada na lei para tomar as decisões.

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(Foto: Reprodução/WhatsApp)

As famílias assentadas no Projeto Pontal afirmam que os peixes cultivados nos Acampamentos Dom Tomás e Democracia estão morrendo. O abastecimento de água foi cortado por ordens da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no último dia 23 de fevereiro, mesmo assim os assentados permanecem no local.

Os assentados também cultivam frutos no Pontal e afirmam que a Codevasf jogou areia no canal, depois de interromper o abastecimento de água, para evitar que as famílias sejam abastecidas. A energia no local também foi cortada no final de fevereiro.

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Nossa equipe entrou em contato com a Codevasf, em busca de informações sobre as ações denunciadas pelos assentados do Projeto Pontal e estamos aguardando o retorno. Na última nota enviada a este Blog, a Companhia havia informado que a ocupação é ilegal e que as negociações foram feitas, mas não houve avanço.

Famílias continuam acampadas no Projeto Pontal; Codevasf chama movimento de ‘ilegal’

(Foto: Divulgação/MST)

O impasse entre os assentados do Movimento Sem Terra (MST) no Projeto Pontal e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) de Petrolina continua. Desde a quarta-feira (28), as famílias dos Acampamentos Democracia e Dom Tomás deveriam deixar o Pontal, mas não cumpriram com a decisão judicial.

De acordo com a Codevasf, o MST ocupa ilegalmente o Projeto Pontal desde setembro de 2014, ano no qual foi formado o Acampamento Dom Tomás. Desde então, a Companhia recorreu à Justiça por um pedido de reintegração de posse.

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Codevasf afirma que MST ocupa ilegalmente Projeto Pontal

(Foto: CODEVASF)

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Petrolina rebateu as afirmações do representante do Movimento Sem Terra (MST) em Petrolina.

Em matéria publicada neste Blog, o representante do MST, Florisvaldo Alves afirmou que a Codevasf está ameaçando os assentados que estão no Pontal. Mais cedo nós tentamos contato com a assessoria de comunicação da Codevasf, que se posicionou a respeito do tema.

De acordo com a Codevasf, o MST ocupa ilegalmente o Projeto Pontal. A primeira ocupação aconteceu em 28 de setembro de 2014, no chamado Acampamento Dom Tomás. Em 16 de abril de 2016 outra ocupação resultou no Acampamento Democracia, conforme informações da Companhia.

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Representante do MST critica postura da Codevasf no tratamento aos assentados do Pontal

(Foto: MST/Divulgação)

Os assentados do Movimento dos Sem Terra que estavam ocupando o prédio do Incra até a quinta-feira (22), podem continuar as ocupações na próxima semana. A informação foi dada pelo representante do MST ontem, caso a Codevasf não apresente soluções definitivas em relação às famílias assentada no Projeto Pontal.

De acordo com o representante do MST, Florisvaldo Alves, a Codevasf Petrolina vem descumprindo o acordo entre as famílias dos acampamentos Dom Tomás e Democracia e está vem ameaçando os trabalhadores rurais. “A Codevasf continua amedrontando os trabalhadores de que vão utilizar do corte de água e de energia, nós vamos resistir porque nós temos legitimidade para ficar no pontal, nós estamos trabalhando e nós queremos respeitar a lei, mas também queremos que o direito dos trabalhadores esteja em primeiro lugar” afirmou Florisvaldo em entrevista à Rádio Jornal Petrolina.

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MST inicia desocupação de prédio do INCRA, mas assentados podem retomar protestos

(Foto: Internet)

Uma reunião nessa quinta-feira (22), entre integrantes do Movimento Sem Terra (MST) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), terminou com avanços. Dessa forma, a ocupação do prédio em Petrolina chega ao fim ainda hoje.

A informação foi confirmada pelo representante do MST, Florisvaldo Alves, em entrevista ao programa Revista da Tarde, na Rádio Jornal Petrolina. Florisvaldo revelou que uma nova reunião, na próxima terça-feira (27), com o coordenador nacional do Incra, Clóvis Figueiredo deve definir os rumos das manifestações.

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Integrantes do MST continuam na sede do Incra; atendimentos estão suspensos

(Foto: Internet)

O Incra do Médio São Francisco informou, por meio de nota, que o prédio da regional, em Petrolina (PE), continua ocupado, e portanto, o atendimento ao público permanece suspenso.

Segundo o gestor, Bruno Medrado, “uma nova reunião entre a gestão e os dirigentes do Movimento está marcada para o final da manhã desta quinta-feira (22), quando será decidido sobre a desocupação”.

Segundo a nota, o diretor de Obtenção de Terras da autarquia, Clóvis Figueiredo Cardoso,  convocou uma reunião na sede, em Brasília, com o superintendente regional e a coordenação do movimento para tratar da liberação de recursos para aquisição de novas áreas na região.

Durante ocupação, MST critica edital para Projeto Pontal: “vai atender uma minoria”

(Foto: MST Petrolina)

Na manhã dessa terça-feira (20) trabalhadores rurais ligados ao Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Petrolina. Durante o ato, integrantes do movimento falaram sobre as reivindicações do grupo, sendo a principal delas o edital da Codevasf para a aquisição de lotes no Projeto Pontal.

De acordo com o MST, agricultores e agricultoras dos Acampamentos Democracia, Dom Tomás, José Almeida 1 (Lagoa Grande) e José Almeida (Petrolina) participaram da ocupação.

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