OMS determina fim do estado de emergência sanitária da Covid-19

No Brasil, doença provocou mais de 700 mil mortes

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, nesta sexta-feira (5), o fim do estado de emergência sanitária da Covid-19. No Brasil, a doença foi responsável por mais de 700 mil mortes. A pandemia teve início no primeiro trimestre de 2020 e, no mundo, resultou em mais de seis milhões de óbitos.

“É, portanto, com grande esperança, que declaro o fim da covid-19 como uma emergência de saúde global”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Apesar do avanço, a OMS  lembra que a covid-19 não acabou.

Varíola dos macacos: OMS declara emergência internacional de saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu hoje (23) declarar que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública de interesse internacional. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa.

Temos um surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional. Por essas razões, decidi que a epidemia de varíola dos macacos representa uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, disse Tedros.

A decisão não foi consensual entre membros do Comitê de Emergência da OMS, mas o diretor-geral decidiu ir adiante com a declaração. Ele destacou que o vírus tem se espalhado rapidamente por diversos países, o que aumenta o risco de disseminação internacional.

Outra preocupação expressada por Tedros diz respeito ao potencial do vírus de interferir em viagens de um país para outro, como ocorreu com a covid-19. No entanto, a OMS ainda considera o risco baixo.

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Vício em games é reconhecido como doença pela OMS; conheça os sinais do distúrbio

Agora é oficial. O chamado distúrbio de games é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O que sacramentou a decisão foi a publicação no mês passado de uma versão atualizada da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, chamada CID-11.

Nela, o problema é definido como um padrão de comportamento caracterizado pela perda de controle sobre o tempo de jogo, sobre a prioridade dada aos jogos em relação a outras atividades importantes e a decisão de continuar de frente à tela apesar de consequências negativas.

O diagnóstico é dado quando os prejuízos afetam de forma significativa as áreas pessoais, familiares, sociais, educacionais e ocupacionais ao longo de cerca de 12 meses. A descrição lembra você? Ou alguém muito próximo?

— Esse é um problema que já vem ocorrendo há muito tempo, mas que piorou. Hoje, a quantidade de jovens que passam horas e até dias na frente do videogame aumentou muito— relata o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).

Ele conta o caso de um paciente que chegava a ficar 55 horas seguidas conectado. Não levantava nem para ir ao banheiro, fazendo as necessidades nas calças. Outras pessoas param de tomar banho, se afastam dos amigos, perdem o emprego ou o total interesse pelo estudo.

Uma boa parte do problema está no modelo de negócios das desenvolvedoras de games, setor aquecido por recentes aquisições bilionárias por parte das big techs. Dizem que não precisa pagar para começar a jogar.

Mas quanto mais tempo elas mantêm os clientes engajados, mais conseguem vender “vantagens”. Por isso, analisam constantemente o comportamento dos usuários e testam novas maneiras para evitar que desliguem ou façam outra coisa.

— Os jogos de hoje não têm mais game-over nem pause. Se a pessoa sai, ela desassiste seu time. Isso pode gerar medo de retaliação e o famoso F.O.M.O. [sigla para a expressão em inglês fear of missing out, ou medo de ficar de fora]. O tempo de vida roubado é terrível— diz Nabuco, da USP.

Como sempre acontece quando se descreve casos extremos, é necessário cautela para não cair em graves generalizações. Os games também podem ser benéficos. Representam uma oportunidade de dar uma relaxada depois de um dia de muito trabalho ou estudo. Permitem entrar numa realidade diferente e divertida. Também está comprovado que podem ajudar em casos de ansiedade.

A maioria dos jogadores, obviamente, não leva vidas disfuncionais. Estudo publicado no Jornal de Psiquiatria da Austrália e Nova Zelândia no ano passado estima que cerca de 2% da população mundial sofre do transtorno. Mais pesquisas são necessárias para que se tenha uma ideia melhor.

Mesmo que seja uma percentagem mínima que sofra de distúrbio de games, o problema é que, ainda assim, é muita gente. Se o cálculo australiano estiver certo, há 154 milhões de viciados no mundo.

A Entertainment Software Association, associação comercial da indústria de videogames nos Estados Unidos, estima que haja cerca de 2,6 bilhões de players em todos os continentes. Segundo estimativa da Game Brasil, consultoria especializada no mercado digital, 7 em cada 10 brasileiros afirmam que jogam.

No ano passado, a China, que é o maior mercado de videogames do mundo, introduziu novas regras para a quantidade de tempo que crianças e adolescentes podem jogar. São três horas por semana, limitado a uma hora por dia, das 20h às 21h e apenas às sextas-feiras, fins de semana e feriados.

No Ocidente, não há notícia de medida tão drástica. As tentativas de coibir os exageros se dão dentro de casa. Nabuco recomenda o engajamento parental. Isso inclui, além de regular e limitar o tempo gasto no videogame, deixar o computador ou o console no ambiente comunitário da casa para que haja supervisão. Checar esporadicamente que tipo de jogo a criança está jogando, sentar ao lado dela para entender como o jogo funciona e, principalmente, tentar engajá-las em atividades off-line.

O perfil de quem sofre de dependência em jogos eletrônicos costuma ser de pessoas do sexo masculino e de classe média. Normalmente, o uso abusivo começa na pré-adolescência ou adolescência.

Pessoas que apresentam doenças mentais prévias, como depressão, têm mais chances de desenvolver o transtorno. O mesmo vale para quem já enfrenta problemas familiares e baixa autoestima, já que, enquanto jogam, elas se sentem parte de alguma coisa que não têm na vida real e ainda se beneficiam do bem-estar provocado pela liberação de dopamina no cérebro.

O tratamento para o transtorno de jogos eletrônicos é similar ao de outros vícios: psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos. A ideia por trás da designação da OMS não é estigmatizar nem proibir os games. Ela procura justamente contribuir para a ampliação do números de diagnósticos e do maior acesso aos diferentes tipos de ajuda, já que as seguradoras de saúde serão pressionadas a pagar pelo tratamento, pois agora passa a ser reconhecido como uma condição médica.

Mas, de novo: há uma grande diferença entre ser um jogador entusiasmado e ser um viciado. A preocupação exagerada de pais sobre os efeitos dos games nos filhos ainda não foi reconhecida pela OMS como transtorno obsessivo. Ainda não.

Folha PE

Síndrome de Burnout é reconhecida como fenômeno ocupacional pela OMS

A síndrome de Burnout passou a ser reconhecida como um fenômeno relacionado ao trabalho pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A assunção dessa condição passou a valer neste mês de janeiro, com a vigência da nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11).

A síndrome é definida pela OMS como “resultante de um estresse crônico associado ao local de trabalho que não foi adequadamente administrado”. Conforme a caracterização da entidade, há três dimensões que compõem a condição.

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Ômicron: mais da metade da Europa pode ser infectada em 2 meses, afirma OMS

Em um ritmo de contágio sem precedentes, a variante ômicron poderá infectar mais da metade da Europa nas próximas seis ou oito semanas. O alerta foi lançado nesta terça-feira pelo escritório da OMS para a Europa, que teme que países com taxas de vacinação mais baixas entrem em um novo estado de colapso de seus serviços de saúde.

De acordo com a agência, a cada semana, 1% da população de cada um dos países da Europa foi contaminada pela nova variante da covid-19. Hoje, a mutação já foi identificada em 50 dos 53 países da Europa.

“Neste ritmo, mais de 50% da população da região será infectada pela ômicron nas próximas seis a oito semanas”, disse Hans Kluge, diretor da OMS para a Europa. Segundo ele, a taxa de de transmissão não tem precedentes no mundo e uma “nova onda do Oeste para o Leste varre a região”.

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OMS pede cancelamento de festas de Natal devido ao avanço da Ômicron

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu às famílias que repensem o Natal face ao rápido avanço da variante Ômicron. “Um evento cancelado é melhor que uma vida cancelada”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ele alertou para as aglomerações durante a época festiva que se aproxima, lembrando que elas podem levar a um “aumento de casos, à sobrecarga dos sistemas de saúda e a mais mortes” por covid-19.

“Todos nós queremos voltar ao normal. A forma mais rápida de conseguir passa pela tomada de decisões difíceis, por líderes, para defender a todos. Em alguns casos vai significar cancelar ou adiar eventos”, explicou Ghebreyesus em entrevista coletiva nessa segunda-feira.

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OMS diz que 77 países já relataram casos da variante Ômicron

(Foto: FABRICE COFFRINI/AFP)

Vacinas de reforço podem ajudar a conter a disseminação da covid-19, contanto que as pessoas mais necessitadas de proteção também tenham acesso a elas, disse o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (14).

“É uma questão de priorização. A ordem importa. Dar reforços a grupos com risco baixo de doenças graves ou mortes simplesmente ameaça as vidas daqueles com risco alto que ainda estão esperando suas doses primárias por causa de restrições de suprimento”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um briefing virtual.

“Por outro lado, dar doses adicionais a pessoas com risco alto pode salvar mais vidas do que dar doses primárias àqueles com risco baixo.”

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“O mundo está entrando em uma quarta onda”, afirma diretora brasileira da OMS sobre pandemia da Covid

Para a diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, o mundo está entrando na quarta onda da pandemia do novo coronavírus. Simão, que é brasileira, falou sobre o tema na abertura do Congresso Brasileiro de Epidemiologia.

“Estamos vendo a ressurgência de casos de covid-19 na Europa. Tivemos nas últimas 24 horas mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso que há subnotificação em vários continentes. O mundo está entrando em uma quarta onda, mas as regiões têm tido um comportamento diferente em relação à pandemia”, disse.

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Brasil recebe neste domingo mais de 1 milhão de doses de vacinas do consórcio global Covax Facility

A primeira remessa de vacinas do Covax Facility para o Brasil chega em solo brasileiro neste domingo (21). Será mais de um milhão de doses de vacinas contra a Covid-19, esperadas às 18h, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

O Covac Facility é o consórcio global, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que visa impulsionar o desenvolvimento e a distribuição de vacinas. No total, o acordo do Brasil prevê 42 milhões de doses.

Segundo o G1, desse total, 9,1 milhões são da vacina Oxford/ AstraZeneca que devem chegar ao Brasil entre março e abril. Neste primeiro lote, o país vai receber 1.022.400 doses do imunizante.

OMS diz que Brasil é ameaça para América Latina e o resto do mundo em relação a Covid-19

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom fez um grave alerta ao governo brasileiro durante um entrevista coletiva nesta sexta-feira (5). Segundo ele, se não houver medida de isolamento, o país não conseguirá reduzir o número de casos, mesmo com a vacina.

O chefe da agência fez questão de alertar que, se o Brasil não levar a crise à sério, estará colocando em risco a região latino-americana e outras partes do mundo. “Isso não é sobre o Brasil. Mas sobre a região e todos os demais”, disse.

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Segundo OMS, Brasil não terá vacinação em massa em 2021

A vice-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, disse, durante entrevista à CNN Brasil, que é possível “ter certeza” que o Brasil não vai ter uma vacinação em massa já em 2021 contra o novo coronavírus.

“Não vai ter vacina suficiente no ano que vem para vacinar toda a população, então o que a OMS está orientando é que haja uma priorização de vacinar profissionais de saúde e pessoas acima de 65 anos ou que tenham alguma doença associada”, disse.

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Governo Federal confirma intenção de aderir a programa Covax

(Foto: CHAIDEER MAHYUDDIN / AFP)

O Governo Federal confirmou a intenção de aderir à Covax Facility, iniciativa co-liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo do grupo é impulsionar o desenvolvimento das vacinas para combate ao novo coronavírus.

A decisão de o Brasil se juntar ao grupo foi anunciada através de nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social. No texto, o Governo afirma que a aquisição de uma vacina segura e eficaz é prioridade do governo federal.

Mais de 170 países aderiram à Covax, segundo a própria OMS. O plano é garantir a compra e a distribuição de doses do imunizante contra a covid-19 de maneira justa e por todo o mundo. O primeiro caso do novo coronavírus no Brasil foi registrado no mês de março.

OMS identifica países na ‘direção errada’ no combate a Covid e prevê piora da pandemia

(Foto: Ilustração)

Na avaliação do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, muitos países estão da “direção errada” no combate ao novo coronavírus. Diante disso, a previsão que a OMS faz é de que a pandemia ainda pode piorar. A declaração foi feita por Tedros nesta segunda-feira (13).

“Deixe-me ser direto: muitos países estão na direção errada. O vírus permanece como inimigo público número 1, mas a ação de muitas pessoas e governos não reflete isso”, disse Tedros. “Se as medidas básicas não forem seguidas, a única direção que essa pandemia pode seguir é piorar, piorar e piorar”.

Os dados de novos casos da Covid-19 registrados no último domingo (12) foram vistos pelo diretor-geral. A entidade recebeu a notificação de 230 mil novos infectados, com destaque para o fato de que 50% do total foram apenas em dois países: Estados Unidos e Brasil.

De acordo com reportagem do Estadão, Tedros ressaltou a necessidade de uma estratégia focada na supressão da transmissão e comunicação clara com sua população por parte dos governos. Também destacou que todo cidadão não deve deixar de seguir os princípios básicos: distanciamento social, higienização constante das mãos, uso de máscara, etiqueta respiratória e permanência em casa, se estiver doente. “Não tem atalhos nessa pandemia. Todos nós queremos uma vacina, mas precisamos usar as ferramentar que temos”.

OMS considera que pandemia do coronavírus ainda pode ser controlada

(Foto: FABRICE COFFRINI/AFP)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta sexta-feira (10), que ainda é possível controlar a pandemia de coronavírus, embora o número de casos “tenha mais que dobrado nas últimas seis semanas”.

“Existem muitos exemplos em todo o mundo que mostraram que, embora a pandemia seja muito intensa, ainda pode ser controlada”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, à mídia, citando os casos da Espanha em Itália e Coreia do Sul.

“Somente ações agressivas combinadas com a unidade nacional e a solidariedade global podem reverter o caminho da pandemia”, alertou. O chefe da OMS mais uma vez enfatizou a importância de aplicar testes de detecção, rastrear casos e isolar pacientes “para quebrar as redes de transmissão”.

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EUA iniciam retirada formal da OMS, diz Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (7), ao Congresso do país e às Organizações das Nações Unidas (ONU), o início do processo de retirada formal norte-americana da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o G1, portal de notícias das Organizações Globo, esta saída terá efeito a partir de 6 de julho de 2021.

De acordo com o Departamento de Estado americano, “o aviso de retirada dos Estados Unidos, em 6 de julho de 2021, foi submetido ao Secretário-Geral da ONU, que é o depositário da OMS”.

No dia 29 de maio, Trump já havia indicado a que os EUA iriam encerrar as relações com a OMS, e que iria realocar os investimentos na instituição para outros órgãos.

À época, ele acusou a China de estar à frente das decisões da OMS mesmo, apesar de o país asiático financiar menos que os EUA a organização.

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