Após polêmica, OMS esclarece que assintomáticos podem transmitir covid-19

Após afirmar que a contaminação a partir de pessoas assintomáticas seria “rara”, a infectologista Maria Van Kerkhove, responsável técnica pelo time de combate à covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS), esclareceu nesta terça-feira (9), em uma entrevista especial, que houve um mal-entendido sobre a fala.

“Recebi muitas mensagens pedindo esclarecimentos sobre alguns argumentos que usei ontem durante a coletiva de imprensa. Acho importante esclarecer alguns mal-entendidos sobre minha fala de ontem. O que sabemos sobre transmissão é que [das] pessoas que estão infectadas com covid-19, muitas desenvolvem sintomas. Mas muitas não. A maior parte da transmissão conhecida vem de pessoas que apresentam sintomas do vírus e passam para outras através de gotículas infectadas. Mas há um subgrupo de pessoas que não desenvolvem sintomas. E para entender verdadeiramente esse grupo, não temos uma resposta concreta ainda. Há estimativas de que o número gire entre 6 a 41% da população. Mas sabemos que pessoas que não tem sintomas podem transmitir o vírus”, reiterou.

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Segundo OMS, disseminação assintomática do coronavírus é ‘muito rara’

(Foto: Danny Lawson/AFP)

A chefe da unidade de doenças emergentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, afirmou, nessa segunda-feira (08), que pacientes assintomáticos do novo coronavírus não estão impulsionando a disseminação da covid-19.

“A partir dos dados que temos, ainda parece ser raro que uma pessoa assintomática realmente transmita adiante para um indivíduo secundário”, disse Van Kerkhove em entrevista na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), quando ainda afirmou que esse tipo de transmissão “é muito raro.”

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OMS suspende teste com cloroquina em pacientes com covid-19

(Foto: Reuters)

Um ensaio clínico do medicamento contra malária cloroquina em pacientes com a covid-19 foi suspenso por questões de segurança, informou nesta segunda-feira o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“O grupo executivo implementou uma pausa temporária do braço da hidroxicloroquina no ensaio Solidariedade, enquanto os dados de segurança são revisados pelo conselho de monitoramento de segurança dos dados. Os outros braços do ensaio continuam”, disse Tedros em entrevista online.

A decisão acontece após a revista The Lancet, uma das mais importantes publicações científicias do mundo, publicar um estudo alertando sobre os riscos da utilização do medicamento.

Um a cada nove contaminados pela Covid-19 no mundo foi infectado no Brasil em 24 horas; diz OMS

(Foto: Cadu Rolim/FotoArena/Estadão Conteúdo)

Novos dados publicados nesta segunda-feira (11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que um a cada nove contaminados pela Covid-19 no mundo foi infectado no Brasil em 24 horas. No total, no período avaliado, o país registrou 10,6 mil novos casos.

No mundo, foram 88,8 mil. Os dados no informe estão defasados. A coleta da informação por parte da agência de saúde foi concluída às 5h da manhã deste dia 11 de maio. Ainda assim, o número coloca o Brasil como o terceiro maior local de contaminação em 24 horas. Essa realidade já tem se confirmado ao longo de vários dias. No total, a OMS contabilizava até o final de sua edição mais de 155 mil casos no país.

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OMS recua e diz que governos devem pensar em quem precisa garantir o pão de cada dia

Em entrevista coletiva da Organização Mundial de Saúde (OMS), o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que os lockdowns (ou quarentenas) podem comprar tempo, mas devem levar em conta que cada país é diferente.

A fala de Ghebreyesus é encarada como um “recuo” da OMS em relação ao isolamento de pessoas saudáveis durante a pandemia do vírus chinês, que impacta diretamente na economia e no sustento de famílias.

“Se estamos fechando ou limitando o movimento, precisamos pensar nelas [as pessoas]. O impacto na economia tem a ver com vários fatores, mas precisamos saber o que isso significa para o indivíduo que precisa sair para sobreviver. Venho de uma família pobre e sei o que significa se preocupar com o que comer amanhã”.

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Casos de coronavírus no mundo passam de meio milhão com acréscimo de 100 mil em 2 dias, diz OMS

Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. (Foto: FABRICE COFFRINI/AFP)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quinta-feira (26) que, nos últimos dois dias, o mundo registrou mais 100 mil novos casos de coronavírus. Ao todo, já são mais de meio milhão de pessoas infectadas.

Na segunda-feira (23), a OMS apresentou um balanço dos casos a cada marca de 100 mil para alertar como a pandemia está se acelerando nesta semana: os primeiros 100 mil casos de Covid-19 foram registrados em 67 dias – mas foram necessários apenas mais 11 dias para dobrar e atingir 200 mil casos e outros quatro dias para chegar a 300 mil casos. Agora, a pandemia levou dois dias para somar mais 100 mil novos casos ao balanço.

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OMS declara pandemia global por conta do novo coronavírus

Médicos e enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde participaram da reunião, que aconteceu no auditório da Secretaria de Saúde.

O crescente número dos casos de coronavírus fez a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar, na tarde dessa quarta-feira (11), pandemia global. O número de pacientes e mortos, segundo a OMS, deve aumentar nos próximos dias, em todo globo.

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A pandemia, no entanto, não altera as orientações aos governos nacionais. No Brasil, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que nada mudará nas notificações e tratamento dos suspeitos e confirmados.

A pandemia diz respeito ao momento em que uma doença já está espalhou por diversos continentes com transmissão sustentada entre as pessoas. Já são mais de 118 mil casos ao redor do mundo e 4.291 mortes. Petrolina não tem nenhum caso suspeito, enquanto Juazeiro tem uma paciente em investigação.

Chefe da OMS convoca nova reunião de emergência sobre coronavírus

(Foto: Mohd Rasfan/ AFP)

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quarta-feira (29) que convocará na quinta (30) o comitê de emergência sobre o coronavírus que apareceu na China, a fim de determinar se a epidemia constitui ou não um alerta internacional.

“Decidi reunir novamente amanhã o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional sobre o novo #coronavírus (2019-nCoV) para me aconselhar sobre a questão de saber se a epidemia atual constitui uma emergência de saúde pública de alcance internacional”, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus no Twitter.

“A maioria dos mais de 6.000 casos do novo #coronavírus é encontrada na China – apenas 1%, ou seja, 68 casos, foram registrados hoje em 15 outros países”, acrescentou.

53% da população brasileira está acima do peso, afirma estudo do Ministério da Saúde

(Foto: Reprodução)

Uma pesquisa do Ministério da Saúde indicou que 53% da população brasileira está com excesso de peso e 45,8% praticam uma atividade física insuficiente. Os valores foram registrados na Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

O estudo foi realizado em 2017, através de entrevistas feitas por meio do telefone, com participação da Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os números estão longe da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) que pretende reduzir a inatividade física em 15% até 2030, em todo o mundo.

Segundo pesquisa da OMS em 2018, o número de pessoas que faziam atividades insuficientes totalizava 1,4 bilhão de pessoas. “Acredita-se que um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física de forma suficiente”, disse o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Rogério Scarabel.

Os dados servem de alerta, já que nesse fim de semana celebram-se o Dia da Atividade Física (6) e o Dia Mundial da Saúde (7). Aproveitando o momento a ANS lança o projeto Movimentar-se É Preciso. A intenção é estimular operadoras de saúde a realizarem programas voltados a atividades físicas para seus beneficiários nestes dois dias.

OMS lista as 10 principais ameaças para a saúde em 2019

Obesidade infantil preocupa OMS (Foto: Agência Brasil)

Surtos de doenças preveníveis por vacinação, altas taxas de obesidade infantil e sedentarismo, além de impactos à saúde causados pela poluição, pelas mudanças climáticas e pelas crises humanitárias. Estes são alguns dos itens que integram a lista das 10 principais ameaças à saúde global em 2019, divulgada nesta semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A entidade pretende colocar em prática um novo plano estratégico, com duração de cinco anos, com o objetivo de garantir que 1 bilhão de pessoas a mais se beneficiem do acesso à saúde e da cobertura universal de saúde; e estejam protegidas de emergências de saúde.

De acordo com a OMS, essas são as questões que vão demandar mais atenção da organização e de seus parceiros neste ano:

Poluição do ar e mudanças climáticas

A estimativa da Organização Mundial da Saúde é que nove em cada 10 pessoas respiram ar poluído todos os dias. Poluentes microscópicos podem penetrar nos sistemas respiratório e circulatório, danificando pulmões, coração e cérebro, o que resulta na morte prematura de 7 milhões de pessoas todos os anos por enfermidades como câncer, acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares e pulmonares.

Doenças crônicas não transmissíveis

Dados da entidade mostram que doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares, são responsáveis por mais de 70% de todas as mortes no mundo – o equivalente a 41 milhões de pessoas. Isso inclui 15 milhões de pessoas que morrem prematuramente (entre 30 e 69 anos), sendo que mais de 85% dessas mortes prematuras ocorrem em países de baixa e média renda.

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Trânsito mata mais de 1,3 milhão de pessoas todos os anos, diz OMS

(Foto: Ilustração)

Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado hoje (07), mostra o aumento contínuo das mortes no trânsito. Pelos dados do relatório, mais de 1,35 milhão de pessoas perdem a vida todos os anos em decorrência de acidentes de trânsito. Os dados mais alarmantes estão na África. Para especialistas, os governos reduziram os esforços na busca por solução para o problema.

O Relatório da Situação Global da OMS sobre segurança no trânsito de 2018 destaca que as lesões causadas pelo trânsito são hoje a principal causa de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos. O documento inclui informações sobre o aumento no número total de mortes e diz que as taxas de mortalidade da população mundial se estabilizaram nos últimos anos.

“Essas mortes são um preço inaceitável a pagar pela mobilidade”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Este relatório é um apelo aos governos e parceiros para que tomem medidas muito maiores”, acrescentou.

Os relatórios de status global da OMS sobre segurança no trânsito são divulgados a cada dois ou três anos e servem como ferramenta de monitoramento para a Década de Ação para Segurança Viária 2011-2020.

Mortes

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Hepatite: OMS pede urgência para ampliar testes e acesso a tratamento

(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

No Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, lembrado neste sábado (28), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a necessidade de ampliar a testagem e o acesso ao tratamento contra a doença. De acordo com os dados mais recentes da entidade, em todo o mundo, menos de 20% das pessoas tinham acesso à testagem e a serviços de saúde específicos para hepatites em 2016.

Os números da OMS mostram que as hepatites B e C afetam 325 milhões de pessoas. Se não forem tratadas, as infecções podem provocar câncer de fígado e cirrose que, juntos, causaram mais de 1,3 milhão de mortes em 2015. “Precisamos acelerar o progresso para alcançar nossa meta de eliminar a hepatite até 2030”, disse em nota o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Um dos países mais atingidos pela hepatite é a Mongólia, onde mais de 10% dos 3 milhões de habitantes vivem com infecção crônica provocada pelo vírus. Em 2017, o país deu início a um programa que, ao longo do primeiro ano, testou mais de 350 mil pessoas. Mais de 70% delas foram diagnosticadas com a doença e passaram a receber tratamento para a infecção. A meta do governo local é testar 1,8 milhão de pessoas com mais de 15 anos para a doença.

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Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas em sete anos

(Foto: Reprodução)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou um levantamento sobre a saúde infantil no mundo. Para a a organização hoje cerca de 41 milhões de crianças de 0 a 5 anos estão obesas ou com sobrepeso, podendo haver um salto para 70 milhões em 2025.

No Brasil, a OMS prevê que 11,3 milhões de crianças nessa faixa etária estarão obesas em até sete ano, fator preocupante tendo em vista que essas crianças tendem a se tornar adultos obesos e com problemas de saúde.

Atualmente 20% da população brasileira sofre com a obesidade, segundo a OMS. Dessa forma, a organização alerta para os cuidados com a alimentação nos primeiros anos, pois a obesidade é a principal causadora ou o agravante para muitas doenças como hipertensão e diabetes.

OMS pede resposta urgente no combate a hepatites virais

(Foto: Internet)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta para o aumento de casos de hepatites virais em todo o mundo. A estimativa da entidade é que 325 milhões de pessoas no planeta vivam com um quadro crônico de infecção viral por hepatite B ou hepatite C – a maioria delas sem acesso a exames que atestem a doença e, portanto, sem tratamento.

“Como resultado, milhões de pessoas estão sob risco de uma progressão lenta para um quadro de doença crônica do fígado, câncer e morte”, destacou a OMS.

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Sarampo está eliminado do Brasil, diz Organização Mundial da Saúde

Mais de 45,7 milhões de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano, segundo o Ministério/Imagem ilustrativa

De acordo com Ministério da Saúde, a expectativa é que, até o fim de 2016, o Brasil receba o certificado de eliminação do sarampo pela OMS/Imagem ilustrativa

Após um ano sem o registro de casos de sarampo, a circulação endêmica do vírus da doença foi considerada interrompida no país, conforme informou hoje (26) a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS).

De acordo com Ministério da Saúde, a expectativa é que, até o fim de 2016, o Brasil receba o certificado de eliminação do sarampo pela OMS. O documento reconhece a eliminação da transmissão da doença em todo o continente americano. A região será a primeira do mundo onde isso acontece. Em 2015, a rubéola também foi considerada eliminada.

Os últimos casos de sarampo no país foram registrados em julho do ano passado, em um surto de sarampo no Ceará. Na ocasião, a OpasOMS investiu R$ 1,2 milhão para apoiar os custos de ações para controle do surto e no recrutamento de 165 enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

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