Presidente do Sindicato de Combustíveis nega existência de cartel nos postos de combustíveis em Pernambuco

(Foto: Edilson Vieira/JC)

Alfredo Pinheiro Ramos, presidente do Sindicato de Combustíveis de Pernambuco (Sindicombustíveis) negou as acusações de cartel. O sindicato foi alto da Operação Funil, deflagrada nessa terça-feira (15), no Recife. Alfredo concedeu uma entrevista coletiva, onde rebateu as afirmações contra a entidade.

A Operação foi organizada pela Polícia Civil e prendeu três funcionários do sindicato. Questionado sobre a existência de cartel nos postos de Pernambuco, o presidente negou. “O sindicato não orienta nenhum revendedor em relação a preço de combustível”.

Segundo Ramos, os preços que os revendedores compram combustíveis são públicos, disponíveis no site de Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e que a quantidade de impostos cobrados nessa compra é o responsável pelo encarecimento do produto na bomba.

Em relação aos três funcionários presos, Ramos afirmou que o trio são do “carrinho de qualidade”, um “serviço prestado à sociedade” oferecido pelo sindicato. Segundo seu relato, os três presos iam nos postos testando a qualidade do produto vendido e orientando os postos sobre a legislação e demais serviços para regularizar a venda de combustíveis em Pernambuco.

A Polícia Civil de Pernambuco relatou mais cedo que a Operação Funil foi iniciada em 2017, no mês de julho. Além dos três mandados de prisão, foram cumpridos hoje 27 de busca e apreensão, dos quais 17 executados em postos de combustíveis.

Assim como os funcionários preso, Alfredo Pinheiro Ramos está sendo investigado pela Polícia Civil, por envolvimento no cartel.

Secretaria de Defesa Social de Pernambuco realiza operação contra cartel de combustíveis na manhã desta terça-feira (15)

(Foto: Arquivo)

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco desencadeou na manhã desta terça-feira (15), através da Polícia Civil, a operação “Funil”, que combate o cartel de combustíveis no Estado.

As investigações tiveram início no mês de julho de 2017, tendo por objetivo a desarticulação de uma organização criminosa com atuação no Recife e Região Metropolitana, além de diversos municípios do Estado.

A ação tem por objetivo o cumprimento de 03 mandados de prisão preventiva, além de 27 mandados de busca e apreensão em domicílios e estabelecimentos comerciais. Na deflagração foram empregados 163 Policiais Civis, entre Delegados, Comissários, Agentes e Escrivães.

A polícia vai divulgar mais informações ao longo do dia na sede do Grupo de Operações Especiais – GOE, localizado na Rua Odete Monteiro, S/N – Cordeiro, Recife – PE.