MPT abre inquérito para apurar acusações contra ex-presidente da Caixa

O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu inquérito para investigar as acusações de assédio moral e sexual feitas ao ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, que pediu demissão do cargo no mês passado após o surgimento das primeiras denúncias.

O caso era acompanhado pelo MPT por meio de um procedimento preliminar. Na segunda-feira (25), uma portaria assinada pelo procurador do trabalho Paulo Neto transformou a apuração em inquérito civil para aprofundamento do caso.

No comando da instituição desde janeiro de 2019, Guimarães pediu demissão após um site de notícias publicar, no dia 28 de junho, denúncias de funcionárias de carreira da Caixa que o acusavam de assédio sexual e moral.

Guimarães foi substituído no cargo pela economista Daniella Marques, que era secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, .

Procurado pela Agência Brasil, o advogado José Luis Oliveira Lima discordou do posicionamento do MPT e negou que Guimarães tenha cometido atos de abuso.

“Pedro Guimarães nega ter praticado ou estimulado qualquer ato de abuso, motivo pelo qual não concorda com a posição do MPT. Quando lhe for dada a oportunidade ainda no processo investigatório, ele vai apresentar provas da correção de seu comportamento”, declarou Lima.

Com informações da Agência Brasil

Pedro Guimarães renuncia à Presidência da Caixa

Alvo de denúncias de assédio sexual, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, entregou, hoje, ao presidente Jair Bolsonaro uma carta de demissão. Na carta, Guimarães nega as acusações de várias funcionárias da Caixa que apontaram situações de assédio. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal. O Ministério Público do Trabalho também vai apurar.

“As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta”, escreveu Pedro Guimarães.

Na carta, o presidente da Caixa se diz alvo de “rancor político em um ano eleitoral”. Segundo ele, o objetivo da demissão é “não prejudicar a instituição ou o governo”.

“Não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro”, escreveu.

Pedro Guimarães estava no cargo desde o início do governo. Ele é considerado um dos principais colaboradores de Bolsonaro e fez várias aparições durante as transmissões ao vivo semanais que o presidente faz por redes sociais. Confira a seguir a íntegra da carta:

À população brasileira e, em especial, aos colaboradores e clientes da CAIXA:

A partir de uma avalanche de notícias e informações equivocadas, minha esposa, meus dois filhos, meu casamento de 18 anos e eu fomos atingidos por diversas acusações feitas antes que se possa contrapor um mínimo de argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade.

Foi indicada a existência de um inquérito sigiloso instaurado no Ministério Público Federal, objetivando apurar denúncias de casos de assédio sexual, no qual eu seria supostamente investigado. Diante do conteúdo das acusações pessoais, graves e que atingem diretamente a minha imagem, além da de minha família, venho a público me manifestar.

Ao longo dos últimos anos, desde a assunção da Presidência da CAIXA, tenho me dedicado ao desenvolvimento de um trabalho de gestão que prima pela garantia da igualdade de gêneros, tendo como um de seus principais pilares o reconhecimento da relevância da liderança feminina em todos os níveis da empresa, buscando o desenvolvimento de relações respeitosas no ambiente de trabalho e por meio de meritocracia.

Como resultados diretos, além das muitas premiações recebidas, a CAIXA foi certificada na 6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), além também de ter recebido o selo de Melhor Empresa para Trabalhar em 2021 – Great Place To Work®, por exigir de seus agentes e colaboradores, em todos os níveis, a observância dos pilares Credibilidade, Respeito, Imparcialidade e Orgulho.

Essas são apenas algumas das importantes conquistas realizadas nesse trabalho, sempre pautado pela visão do respeito, da igualdade, da regularidade e da meritocracia, buscando oferecer o melhor resultado para a sociedade brasileira em todas as nossas atividades.

Na atuação como Presidente da CAIXA, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações. A ascensão profissional sempre decorre, em minha forma de ver, da capacidade e do merecimento, e nunca como qualquer possibilidade de troca de favores ou de pagamento por qualquer vantagem que possa ser oferecida.

As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta.

Todavia, não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Junto-me à minha família para me defender das perversidades lançadas contra mim, com o coração tranquilo daqueles que não temem o que não fizeram.

Por fim, registro a minha confiança de que a verdade prevalecerá.

Pedro Guimarães

4ª e 5ª parcelas do Auxílio Emergencial serão pagas integralmente

A quarta e quinta parcela do Auxílio Emergencial não serão mais fracionadas. O Governo Federal recuou por conta da logística da Caixa Econômica Federal para quitar o benefício aos contemplados. Ou seja, o valor de R$ 600 e R$ 1.200 (a mães solteiras) será pago integralmente.

“São 65 milhões de pessoas recebendo. Por causa da pandemia e do pagamento digital, realizar 2 pagamentos num mês seria uma coisa que vimos que ia gerar muita confusão. Se a gente realizasse 2 pagamentos por mês seriam 60 milhões de pagamentos. Do ponto de vista operacional, respeitando a questão da pandemia, é muito mais simples, direto e evita confusão, houve consenso dentro do governo de pagar duas parcelas de R$ 600”, explicou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

O Auxílio Emergencial foi criado para dar suporte a MEIs, desempregados e autônomos durante a pandemia do novo coronavírus. A ideia de fracionar as duas últimas parcelas do benefício partiu do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Veja a seguir o calendário revisado do pagamento:

Calendario Auxilio Emergencial 17jul2020

Caixa adia saques de R$ 1.045 do FGTS para 25 de julho

Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães

A Caixa Econômica Federal divulgou neste sábado (13/6) o calendário referente ao saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até um salário mínimo (R$ 1.045). O pagamento estava previsto, inicialmente, para esta segunda-feira (15/6). Entretanto, foi atrasado para o dia 29 deste mês.

Em coletiva de imprensa, o presidente do banco, Pedro Guimarães, explicou que desta vez, a Caixa estipulou datas diferentes para depósito em conta e saque, porque já estão sendo pagos, no mesmo período, o auxílio emergencial e o Bolsa Família.

“Não há nenhuma possibilidade [de pagar todos os benefícios de uma vez]. É impossível realizar tudo ao mesmo tempo. Por isso, estamos realizando crédito em conta e saques em datas diferenciadas e seguindo um calendário por data de nascimento de janeiro a dezembro”, justificou.

O primeiro grupo que poderá ter acesso ao montante será os beneficiários nascidos em janeiro. O valor será depositado em 29 de junho e quase um mês depois, em 25 de julho. Já para aqueles que fazem aniversário em fevereiro, o crédito na conta será no próximo 6 de julho e o saque em 8 de agosto.

Guimarães, contudo, negou que a Caixa tenha atrasado o pagamento. “Não estava previsto para segunda. É a partir de segunda, em nenhum momento havia a ideia de se pagar 60 milhões de pessoas em um dia. No saque imediato foi exatamente assim. Demoramos até mais tempo para pagar”, rebateu.

Confira as datas:

Desempregados poderão receber Auxílio Emergencial, afirma presidente da Caixa

O trabalhador que ficar desempregado até o dia 3 de julho poderá solicitar o Auxílio Emergencial no valor de R$ 600. Segundo Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, a solicitação futura deverá ser feita no aplicativo do banco ou pelo site, até a data limite citada.

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Contudo, o desempregado deverá cumprir as regras do programa: ser maior de 18 anos, ter renda familiar de até três salários mínimos ou de meio salário mínimo por pessoa da família e não ter recebido, em 2018, rendimentos tributáveis de mais de R$ 28.559,70.

“Lembrando que, até o dia 3 de julho, a população pode realizar o cadastramento. Algumas pessoas estavam empregadas e não teriam o direito e podem, ao longo do tempo, passar a ter o direito“, disse o presidente da Caixa durante coletiva de imprensa. Mas atenção, para receber o auxílio o trabalhador não pode estar recebendo o seguro-desemprego.

Cobrança de financiamento imobiliário deverá ser suspensa por 4 meses

Medida ainda será formalizada pela Caixa (Foto: Reprodução)

Jair Bolsonaro (sem partido) falou rapidamente com a imprensa na manhã dessa quinta-feira (14) e antecipou que a Caixa Econômica Federal prorrogará, de três para quatro meses, a suspensão das cobranças de financiamento da casa própria.

O presidente da República afirmou ter se reunido com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães e chegaram ao acordo. Segundo Bolsonaro, cerca de 2,3 milhões de clientes do banco já pediram para pausar a cobrança do financiamento imobiliário.

“Porque não adianta apenas prorrogar, se o elemento que perdeu o emprego, teve o salário reduzido, não tem como pagar a prestação da casa própria. O que está sobrando de dinheiro para ele, está sendo pra comida“, disse Bolsonaro.

A Caixa anunciou a suspensão no dia 19 de março e depois em 26 do mesmo mês, ampliou a medida por três meses. A medida é um reflexo da pandemia do coronavírus e busca ajudar quem tem financiamento em vigência.

Quem tiver cadastro aprovado receberá as 3 parcelas do Auxílio Emergencial, garante presidente da Caixa

Ainda há brasileiros que não receberam 1ª parcela do auxílio

O Governo Federal deveria anunciar o calendário de pagamento da segunda parcela do Auxílio Emergencial nessa semana, mas ainda não bateu o martelo sobre as datas. Em meio a incertezas, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães assegurou que todos os brasileiros que solicitarem o benefício até 3 de julho e forem aprovados, serão contemplados.

Ninguém precisa se preocupar porque todos os que forem aprovados receberão as três parcelas”, disse Guimarães. Ele participou de uma videoconferência com os deputados federais nessa semana, onde foi sabatinado sobre o coronavoucher.

Durante o encontro os deputados questionaram a demora na análise dos cadastros feitos e as inconsistências no pagamento, citando por exemplo quem recebeu seu ter direito. “Existem 17 milhões de pessoas que estão em análise, estar em análise deixa as pessoas aflitas. Deveremos ter uma reposta se foi aprovado, se foi aprovado e se foi inconclusivo e que deveria ter uma outra correção”, relatou. Essa análise deve ser concluída ainda hoje (13).

Saque do FGTS no valor de R$ 998 começará no dia 20 de dezembro

A nova data para saque o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será no próximo dia 20 de dezembro, a penúltima sexta-feira do mês e do ano. Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, nessa data a população poderá sacar o novo valor de R$ 998,00.

Até então o saque do benefício era limitado a R$ 500. A expectativa do banco é que sejam injetados R$ 2,6 bilhões com o novo limite. “A Caixa irá realizar pagamento do fundo de garantia de R$ 998 00 a partir do dia 20 de dezembro para 10 milhões de brasileiros com total de R$ 2,6 bilhões”, disse o presidente do banco.

Quem já retirou algum valor do benefício poderá efetuar um novo saque, até março de 2020. Nesse caso, o valor será limitado a R$ 498. Ele vale para cada conta de FGTS do trabalhador, tanto do emprego atual quanto de empregos antigos.

Superintendência Regional da Caixa será instalada em Petrolina nesta sexta-feira

Anunciada no mês de junho, a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal em Petrolina será entregue nesta semana. Foi o que garantiu o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), em suas redes sociais. Em um vídeo divulgado nessa quarta-feira (20), FBC anunciou a inauguração da unidade.

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“Nessa sexta vamos estar em Petrolina na companhia do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Ele vai instalar a Superintendência Regional do Vale do São Francisco que vai entender todos os municípios do Sertão de Pernambuco“, disse o líder do Governo no Senado.

A unidade busca aproximar a Caixa dos municípios do interior. “Serão 57 municípios que serão atendidos em Petrolina. É mais força para o desenvolvimento de Petrolina, para o apoio da fruticultura. Sexta-feira vamos celebrar e festejar essa grande conquista da nossa cidade”, celebrou o senador.

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Solenidade contou com participação de Davi Alcolumbre na manhã de hoje (Foto: Blog Waldiney Passos)

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães anunciou na manhã dessa quinta-feira (20), em Petrolina a nova Superintendência do banco na cidade. A solenidade realizada na Fundação Nilo Coelho – que na segunda recebeu o ministro da Educação – também contou com a presença do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM).

Alcolumbre desembarcou em Petrolina na tarde de ontem (19), para conhecer o São João, numa comitiva formada pelo senador e líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (DEM), o senador Marcos Rogério (RO) e o deputado federal Fernando Filho (DEM).

Superintendência em Petrolina será polo no Sertão

Anfitrião, o prefeito Miguel Coelho saudou a presença do “amigo e presidente do Senado”, bem como de Pedro, que em sua terceira visita “faz um anúncio que há muito tempo Petrolina aguardava”. “Petrolina tem que ter o seu polo, sua referência, não apenas para atender os interesses da Prefeitura que são muitos. A distância e a burocracia muitas vezes gera empecilho”, comemorou o gestor.

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