Câmara aprova empréstimo de R$ 50 mil a micro e pequenas empresas via maquininha

(Foto: AFP)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (9) o texto-base da medida provisória que cria um programa emergencial de crédito para empresas. O programa prevê até R$ 50 mil em empréstimo para micro e pequenos empresários por meio de maquininhas de cartão.

Depois da aprovação do texto-base, os deputados passaram a analisar os destaques, isto é, sugestões de mudanças na redação. Esta etapa não havia sido concluída até a última atualização desta reportagem. Pelo projeto, o empresário interessado em acessar o crédito terá de ceder ao banco que fez o empréstimo 8% dos direitos creditórios sobre vendas futuras realizadas com maquininha, segundo o G1.

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Pequenos negócios foram responsáveis por 95% da geração de emprego no mês de julho

(Foto: Internet)

As micro e pequenas empresas foram responsáveis por criar 41,5 mil empregos com carteira assinada no mês de julho. Os dados foram foram apresentados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Esse número significa que os pequenos negócios foram responsáveis por 95% dos empregos gerados em todo o país. Com os números das grandes empresas e da administração pública, foram criados 43,8 mil empregos formais. De janeiro a julho deste ano, as micro e pequenas empresas abriram 437,6 mil vagas, 2,4% acima do registrado no
mesmo período do ano passado.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, disse que esses empreendedores são a alavanca para a economia e vitais para a geração de emprego e renda no país. Segundo Melles, é mais um motivo para que o país invista em melhoria do ambiente de negócios do setor, diminuição da burocracia e incentivo à competitividade.

Os pequenos negócios do setor de serviços foram os que mais criaram vagas (20 mil). Os destaques foram o ramo imobiliário, com 15,2 mil empregos, e o setor da construção civil, com 14 mil postos. (Com informações do JC Online).

Bahia é o estado nordestino a gerar mais empregos nas Micro e Pequenas Empresas em 2017

(Foto: Divulgação)

As Micro e Pequenas Empresas (MPE) da Bahia foram responsáveis pela geração de 14.929 mil empregos no estado em 2017, de janeiro a novembro, segundo levantamento feito pelo Sebrae com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), fornecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O total é o maior saldo do Nordeste no período. Somente no mês de novembro de 2017, os pequenos negócios baianos criaram mais de 3 mil postos de trabalho.

Os resultados do estado mostram uma guinada: em novembro de 2016, as MPE baianas registraram uma queda de 19 postos de trabalho. Já no mesmo mês, em 2017, a Bahia se destacou como o terceiro estado a gerar mais empregos em seus pequenos negócios, com a geração de 3.018 postos de trabalho, apenas ficando atrás de Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

As MPE de todos os estados da região Nordeste conseguiram alcançar um saldo positivo na geração de postos de trabalho no período.

Número de empresas no país cai pela primeira vez desde 2007

A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,89% para 3,86%/Imagem ilustrativa

Foto: ilustração 

O Brasil perdeu 289 mil empresas em 2014, uma queda de 5,4% em relação a 2013 e a primeira desde o início da série histórica, em 2007, do Cadastro Central de Empresas (Cempre) divulgado hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As organizações formais ativas, 5,1 milhões, ocupavam 55,3 milhões de pessoas. O número representa aumento de pessoal ocupado de 0,2% (97,5 mil) e de pessoal ocupado assalariado de 0,8% (381,3 mil), comparado a 2013.

Uma das coordenadoras da pesquisa, Kátia Cilene Medeiros de Carvalho, explicou que a maioria das empresas que não resistiram à crise era de pequeno porte. “A maioria das empresas que fecharam era dos setores de comércio e da indústria de transformação, com até nove pessoas ocupadas. O aumento, embora pequeno, do pessoal ocupado sugere que, provavelmente, os trabalhadores que perderam seus empregos nas empresas que fecharam foram absorvidos por empresas maiores, já consolidadas, que têm mais condições de sobreviver a períodos de crise”, comentou Kátia.

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