Pesquisa aponta cesta básica mais cara em Juazeiro do que em Petrolina

O Colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) realizou uma pesquisa para mostrar os valores das cestas básicas nas cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) no mês de setembro. O resultado do levantamento mostrou que o custo em Juazeiro foi de R$ 383,57 e  em Petrolina, de R$ 378,02.

Esses dados comprovam que o custo da cesta na cidade baiana é maior do que na pernambucana. Em relação ao aumento, quando comparado ao mês de agosto, Juazeiro apresenta 5,97% a mais no valor da cesta básica, enquanto Petrolina 6,07%.

Dentro da relação de produtos que tiveram aumento na cesta básica no mês de setembro há o óleo de soja, arroz, leite integral e carne. Os motivos do aumento são justificados pelo aumento de demanda interna, redução de oferta e aumento de exportações devido ao câmbio favorável, mesmos fatores responsáveis pelo aumento do mês de agosto.

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Segundo TCE-PE, Afrânio é um dos piores municípios em transparência no estado

O Município de Afrânio ficou nas últimas colocações. (Foto: Internet)

O índice de Transparência das Prefeituras dos Municípios Pernambucanos (ITMPE-Prefeitura) relativo ao ano de 2017, obtido a partir do recente levantamento realizado nos Portais de Transparência entre as 184 Prefeituras pernambucanas, apontou Afrânio como uma das piores cidades do estado no quesito.

Esse índice é produzido pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), através do nível de transparência das informações disponibilizada pelos Municípios Pernambucanos, de modo geral, em seus Portais de Transparência.

No estudo, o município de Afrânio ficou nas últimas colocações. De 184 municípios pernambucanos, Afrânio ficou apenas no 173º lugar, em estado crítico na classificação do nível de transparência no ano de 2017, segundo informa o site do TCE-PE. Ou seja, é o 12º município menos transparente do estado.

Fiocruz Pernambuco investiga se muriçoca pode transmitir Zika

muriçoca

A Fiocruz Pernambuco pretende descobrir nas próximas semanas se há relação de transmissão do Zika e o Culex, nome científico da muriçoca. Na semana que vem será divulgado o resultado de um estudo iniciado no ano passado sobre o assunto.

 Além da relação entre o zika e o Culex, o centro de pesquisas investiga ainda quanto tempo o vírus leva para ser replicado no organismo do Aedes aegypti, principal vetor conhecido até agora. O resultado pode explicar a velocidade da epidemia de infecções e revelar um novo cenário epidemiológico da doença no Brasil.

A iniciativa para a realização da pesquisa no Recife veio da observação dos primeiros registros de epidemia do vírus, na Micronésia e na Polinésia Francesa. “Nestes lugares não são encontrados Aedes aegypti, desconfiaram que seria outra espécie do Aedes, mas não acharam nenhum mosquito infectado em campo. Nestes locais, no entanto, o Culex é abundante, mas essa hipótese de ele ser um vetor do vírus não foi estudada ainda”, explica a vice-presidente e pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Constância Ayres.

Para confrontar a hipótese, 200 muriçocas foram infectadas pelo vírus em laboratório duas vezes – uma no começo e outra no fim de dezembro de 2015. O próximo passo é colher materiais do intestino e da glândula salivar das muriçocas. “Estamos aguardando alguns reagentes que serão importados e dependemos disso para continuar. O prazo é de 15 dias e se correr dessa forma acredito que em três semanas teremos o resultado”, explica Ayres.