Maioria dos eleitores considera debates importantes, aponta Datafolha

De acordo com a pesquisa do Instituto Datafolha divulgada na quinta-feira (18), 67% dos eleitores brasileiros consideram que o debate entre os dois candidatos à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), é muito importante.

Para 73% dos entrevistados, Bolsonaro deveria comparecer aos debates. Dos 9.137 eleitores ouvidos em 341 cidades, 23% disseram que o candidato não deve participar de debates e 4% não souberam responder à pergunta.

Enquanto sete em cada dez entrevistados consideram o confronto de ideias e propostas frente a frente muito importante, 19% dizem que o debate com os dois candidatos não é nada importante. Além disso, 13% disseram que o encontro seria pouco importante e 2% não souberam responder.

Poucas horas após a divulgação da pesquisa Datafolha, o candidato do PSL afirmou, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, que não tem participado de debates e tem limitado os atos públicos de campanha por temer por sua segurança pessoal após ter sido esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro.

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Haddad enfrenta crescimento de rejeição, segundo pesquisa do Datafolha

(Foto: Internet)

Conforme Haddad (PT) vai se tornando mais conhecido e cresce nas pesquisas de intenção de voto, o candidato à Presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), também vê subir sua taxa de rejeição, segundo levantamento do Datafolha divulgado na madrugada desta quinta-feira (20)

A rejeição ao ex-prefeito de São Paulo passou dos 22%, registrados em 10 de setembro, um dia antes de confirmar sua candidatura na cabeça de chapa do PT, para 29% na nova pesquisa.

Levando em consideração os últimos três levantamentos do Datafolha, Haddad foi o único que viu sua rejeição crescer fora da margem de erro. Todos os demais candidatos oscilaram dentro dela.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as intenções de voto com 28%, mantém a maior rejeição entre os presidenciáveis, com 43%. Depois, aparece Marina Silva (Rede) com32%. Geraldo Ackmin tem 24%, Ciro Gomes (PDT), 22%, e Cabo Daciolo (Patriota) e Vera Lúcia (PSTU), têm 19% cada um.

O Datafolha entrevistou 8.601 eleitores de 323 municípios na terça-feira (18) e na quarta-feira (19). A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa foi encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06919. O nível de confiança é de 95%. (Com informações do site UOL)

Pesquisa Datafolha: Bolsonaro tem 26%; Ciro e Haddad estão empatados

(Foto: Internet)

Nesta sexta-feira (14), o Datafolha divulgou o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, considerando a margem de erro, que é de dois pontos, para mais ou para menos.

Para o levantamento foram ouvidos 2.820 eleitores entre quinta (13) e sexta-feira (14). Esse é o primeiro levantamento divulgado pelo Datafolha após o lançamento de Haddad como candidato à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), e a nova cirurgia de Bolsonaro (PSL).

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) continua liderando as pesquisas, ele atingiu 26% das intenções de voto, uma variação positiva de dois pontos; Haddad (PT) passou de 9% para 13%, o mesmo percentual de Ciro Gomes (PDT), que se manteve nos 13% do levantamento anterior.

Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilou de 10% para 9%, está no limite do empate técnico com Haddad e Ciro; Marina, que foi de 11% para 8%, tem agora metade das intenções de voto que tinha após registro das candidaturas, em agosto (16%).

Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem cada um com 3%, mesmo índice do levantamento anterior. Por sua vez, mantiveram 1% Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU).

Assim como no levantamento anterior, João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram. Votos brancos e nulos oscilaram de 15% para 13%. Não souberam ou não opinaram passaram de 7% para 6%.

Nível de rejeição a Lula atinge recorde, diz pesquisa

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A taxa de rejeição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atinge nível recorde, de 57%, segundo pesquisa do Datafolha, publicada hoje. Em novembro do ano passado, 47% dos entrevistados disseram que não votariam em Lula caso se candidatasse. O dado também é recorde entre candidatos à presidência, superando inclusive a rejeição ao peemedebista Ulysses Guimarães na campanha de 1989, até então o maior índice de rejeição, que era de 52%. Por outro lado, quando perguntados sobre qual foi o melhor presidente que o Brasil já teve, Lula lidera com 35% das respostas, à frente de FHC, com 16%, entre outros.

A pesquisa também apurou que para 68% dos entrevistados, Lula aceitou o cargo de ministro-chefe da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff com o objetivo de obter foro privilegiado, de modo a escapar de ser julgado em primeira instância nas investigações da Operação Lava Jato. O juiz Sergio Moro “agiu bem” ao obrigar o ex-presidente a depor na Polícia Federal dia 4 de março, ante 13% das respostas com “agiu mal”, segundo o Datafolha.

Em relação ao desempenho do governo com Lula no ministério, 36% responderam que a gestão Dilma deve piorar e 38% acreditam que nada mudará. A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 de março, com 2.794 entrevistados em 171 municípios.

Com informações do Estadão.

Pesquisa Datafolha aponta que brasileiros acham que Dilma e Cunha devem se afastar do poder

A corrupção é o problema que mais incomoda os brasileiros atualmente. Segundo a pesquisa do Instituto Datafolha divulgada no início da semana pelo jornal Folha de S.Paulo. Para 34% dos entrevistados, a corrupção é apontada como o principal mal a ser enfrentado no país. Em seguida vem saúde (16%); desemprego (10%); educação (8%); violência e segurança 8%); e, por fim, a economia (5%).

O Datafolha ouviu 3.541 pessoas em 185 municípios de todo o país nos dias 25 e 26 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Segundo o instituto, esta é a primeira vez, desde que o levantamento começou a ser feito, em 1996, que a corrupção aparece como o principal problema na avaliação dos entrevistados.

A pesquisa também perguntou aos entrevistados como avaliam o governo da presidente Dilma Rousseff. Para 10%, a gestão é ótima/boa; regular (22%); e 67% consideram que é ruim/péssima. Segundo o instituto, a avaliação negativa é a segunda pior para a presidente desde a posse de Dilma no primeiro mandato, em 2011. A pior foi em agosto de 2015, quando a presidente teve 71% de reprovação.

A pesquisa também quis saber se os entrevistados acham que o Congresso deve abrir processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Do total, 65% acham que sim. Mas 56% dos brasileiros acham que a presidente não será afastada. Por fim, o Datafolha quis saber se os entrevistados entendem que a presidente deveria renunciar (62% acham que sim).

A maioria dos entrevistados (81%) é a favor da cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Segundo o instituto, o atual patamar de avaliação do Congresso é o pior desde setembro de 1993, quando 56% responderam ruim ou péssimo.

O Datafolha também mostra as intenções de votos dos brasileiros em duas simulações da corrida presidencial: No primeiro cenário, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) aparece em primeiro (31%), seguido do ex-presidente Lula (21%); Marina Silva (21%); Luciana Genro (3%) Eduardo Paes (2%); e Eduardo Jorge (2%). Em outro cenário, com o governador Geraldo Alckmin na disputa, Marina fica em primeiro lugar, com 28%.