Pesquisadores da UFRRJ visitam Mercado do Produtor de Juazeiro

(Foto: ASCOM)

Pesquisadores de Abastecimento Alimentar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) estiveram nesta terça-feira (25) visitando as instalações do Mercado do Produtor de Juazeiro (BA). Recepcionados pelo diretor da autarquia, os pesquisadores conheceram o novo modelo de gestão do entreposto, bem como trataram de questões relativas à segurança alimentar.

Desde que foi instituída como autarquia, o Mercado do Produtor de Juazeiro vem recebendo inúmeras visitas de representantes de outros entrepostos do país, o que para o diretor executivo da AMA, Mitonho Vargas, representa significativa troca de experiência.

“É muito enriquecedor para nós, crescemos muito com essa vivência exterior porque cada visitante traz uma identidade da sua cidade e tudo que chega para a melhoria do nosso mercado e feiras sempre será bem vindo”, externou Vargas.

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NE terá volume tão grande de chuvas que vai modificar até a geografia, dizem pesquisadores

De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP),  chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir novas fauna e flora/Imagem:reprodução

De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir novas fauna e flora/Imagem:reprodução

“O Sertão vai virar mar… Dá no coração, o medo que algum dia o mar também vire Sertão”. A segunda parte do refrão já aconteceu em várias localidades do Nordeste, onde rios viraram poeira. A primeira e mais improvável, pode não ser tão improvável assim e se tornar realidade nas próximas décadas, de acordo com a previsão de estudiosos sobre prognósticos do clima a médio e longo prazo. Após sofrer por várias décadas com a seca, o Nordeste brasileiro pode ir para o outro extremo e sofrer com excesso de chuvas, que começariam em 30 anos, de acordo com as previsões.

De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP),  chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir novas fauna e flora. O desastre ambiental será provocado pela ação do homem, que resulta em emissão de gases do efeito estufa em atlas concentrações e desequilibram o clima no planeta. O resultado disso é que as correntes marinhas irão reduzir em até 44% sua intensidade, provocando super aquecimento das águas do Atlântico, nas imediações da região Nordeste, produzindo maior evaporação e formação de chuvas em excesso.

“O aquecimento global vai arrefecer as correntes marinhas de duas formas. Uma delas é intensificando as chuvas nas altas latitudes do Atlântico Norte, onde as águas precisam ser mais densas para afundar e retornar ao Sul, realimentando as correntes. Se chove muito, reduz a salinidade da água e consequentemente sua densidade, dificultado o afundamento. A outra forma é derretendo as calotas de gelo sobre a Groenlândia, liberando água doce e também reduzindo a salinidade da água, exatamente nos sítios de formação das águas profundas, onde as correntes marinhas fazem o retorno”, explica o professor de Ciências da USP, Cristiano Chiessi, coordenador da pesquisa que estuda os efeitos da redução das correntes marinhas.

Com informações do Correio da Paraíba Online

Público aguardado para a décima edição da Expovale é de 30 mil pessoas 

caprinos

Com o objetivo de oportunizar aos pecuaristas da região melhorias tecnológicas e discutir avanços e perspectivas de mercado para o setor pecuário do Vale do São Francisco, a secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e a Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Sertão do São Francisco (ACCOSSF)realizam entre os próximos dias 17 a 22 de maio, na Orla II de Juazeiro, a X Exposição de Caprinos e Ovinos do Vale do São Francisco (EXPOVALE).

O evento contará com a participação de entidades, empresários rurais, técnicos, pesquisadores, fabricantes de máquina e equipamentos, produtores de insumos e de sistemas agroindustriais, além de fabricantes e distribuidores de embalagens.

A programação pretende “contemplar os diferentes produtores envolvidos com a atividade, desde aquele considerado de base familiar ao grande produtor”, explica o secretário de Agricultura, Jorge Cerqueira, informando também que “o evento contará com o lançamento do projeto ‘Cabra Produtiva e Rota do Leite’, que consiste na fabricação de queijos com alto valor agregado e tecnologia francesa. “O projeto chega a Juazeiro para somar com as ações realizadas pela Prefeitura através das feiras de caprinos e ovinos e da Expovale”.

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Pesquisadores são convocados para participar de Edital que apoia projetos de conservação da natureza

Meio ambiente 1

Pesquisas sobre o Mico-leão-dourado ou outras espécies ameaçadas, desenvolver alternativas que diminuam a pressão da pesca sobre a vida marinha, criar unidades de conservação em ecossistemas únicos como a Caatinga. Essa é a proposta do edital público que inscreve pesquisadores que apoiam projetos de preservação da natureza.

 As inscrições estão abertas até 31 de março e a submissão das propostas é realizada exclusivamente pelo site www.fundacaogrupoboticario.org.br. Para concorrer ao apoio é preciso que a iniciativa seja realizada por instituições privadas sem fins lucrativos, como fundações ligadas a universidades e organizações não governamentais.

O edital é dividido em três linhas temáticas. Uma delas objetiva a criação ou ampliação de Unidades de Conservação de Proteção Integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), além de executar ações prioritárias indicadas em seus planos de manejo.

Outra linha prioriza iniciativas para as espécies brasileiras ameaçadas de extinção. Esses projetos devem ter como objetivo a execução das ações previstas nos Planos de Ação Nacional (PANs), buscando melhorar os seus status de conservação. Também são previstas ações emergenciais para aquelas que ainda não possuam PANs ou que enquadrem uma espécie em listas oficiais de ameaças.

O terceiro foco do edital é voltado para iniciativas que visem minimizar as ameaças à biodiversidade dos ecossistemas costeiros e marinhos, que estão longe da meta de proteção da Convenção da Diversidade Biológica – que indica a necessidade de conservar 10% desses ambientes, sendo que o Brasil conserva atualmente apenas 1,57%.