Polícias Federal e Militar realizam operação sigilosa em Petrolina

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Informações oficiosas nos repassadas hoje dão conta da realização, nesta manhã, de uma operação conjunta das polícias federal e militar em Petrolina, que deve culminar com a prisão de traficantes que estariam atuando aqui na região. Diversos mandatos de prisão estariam sendo cumpridos pelos policias em toda a cidade.

No entanto, em contato com alguns policiais nada foi confirmado, porém informaram que qualquer novidade neste sentido seria repassada até o final do dia.

Temer retira policiais e professores estaduais da reforma da Previdência

Proposta abarcará apenas os servidores federais. Estados e municípios definirão regras próprias

Em um pronunciamento de última hora, o presidente Michel Temer disse, na noite desta terça-feira, que a reforma da Previdência abarcará apenas servidores federais. Caberá aos estados e municípios, segundo ele, a adequação de suas legislações e a realização de normas próprias em relação ao assunto. Temer disse que faz isso para evitar uma “invasão de competência” e pra fortalecer o princípio federativo.

“Surgiu com grande força a ideia de que nós deveríamos obedecer a autonomia dos estados e, portanto, fortalecer o princípio federativo e, assim sendo, fazer a reforma da Previdência apenas referentemente aos servidores federais, ficando portanto aos estados e municípios a edição de normas relativas a essa matéria”, disse Temer.

Temer fez o comunicado cercado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do senador Romero Jucá, do ministro da secretaria geral da Presidência, Moreira Franco, e do relator e presidente da comissão que analisa a PEC da Previdência na Câmara, deputados Arthur Maia e Carlos Marun, respectivamente.

Reajuste de PMs e Bombeiros é aprovado em segunda votação e oposição judicializará caso

A matéria foi acatada pela unanimidade dos parlamentares presentes e a votação aconteceu sob protestos dos deputados de Oposição, que novamente deixaram o Plenário

Após a aprovação, em segunda votação, do projeto que reajusta os salários de bombeiros e policiais militares na tarde desta quarta-feira (15), a bancada de oposição da Assembleia Legislativa anunciou que vai entrar com uma ação judicial solicitando a anulação das sessões que aprovaram o texto. O líder da bancada, Sílvio Costa Filho (PRB), também protocolou um ofício para pedir esclarecimentos ao procurador geral da Assembleia sobre o não cumprimento do inciso 1° do artigo 231 do regimento interno da casa.

No entendimento dos oposicionistas, houve atropelo no regimento quando as comissões de Administração, Finanças e Legislação e Justiça votaram os pareceres do projeto na última segunda-feira (13). A leitura é de que precisaria haver cinco sessões legislativas, a contar do início da tramitação do projeto, para que houvesse deliberações. Desde que passou a tramitar na Casa, houve sessões nos dias 7, 8, 9 e 13 de fevereiro.

O projeto de lei complementar 1166/2017, que reajusta os subsídios de 27,5% a 40%, a depender da patente dos militares, foi chancelado por 32 parlamentares, assim como aconteceu na tarde da última terça-feira (14). Novamente, a oposição retirou-se do plenário por não concordar com a legalidade da tramitação do texto. Nesta quinta-feira (16) o texto será analisado na comissão de redação final e depois seguirá para a sanção do governador Paulo Câmara (PSB), que deve acontecer na sexta-feira.

O deputado Joel da Harpa (PTN), que representa os militares na Casa de Joaquim Nabuco, fez críticas ao projeto 1159/2017. De acordo com o parlamentar, o texto configura-se como uma “grande armadilha do governo para para os militares do estado”, já que três promotores de Justiça do Ministério Público (MPPE) que atuavam na corregedoria geral da Secretaria de Defesa Social para analisar decisões envolvendo questões disciplinares dos militares foram retirados do posto. “Estamos assinando um cheque em branco para o estado perseguir (a categoria)”.

Governo defende legalidade

O líder do governo, Isaltino Nascimento (PSB), voltou a defender a legalidade da tramitação do projeto que reajusta os salários de PMs e Bombeiros, afirmando que o texto atende às principais reivindicações da categoria. “Foi discutido dentro das comissões. A oposição participou do debate ontem e hoje, não participando apenas da votação”, resumiu.

Sobre o projeto envolvendo a atuação do MPPE dentro da corregedoria da Secretaria de Defesa Social, Isaltino defendeu que o órgão tem condições de fazer a análise dos processos envolvendo os militares sem estar auxiliando diretamente o Poder Executivo. “(Esse auxílio) vai ser restabelecido quando for necessário, quando houver qualquer tipo de questionamento ou recurso”, disse.

Com informações do Diário de Pernambuco

Caso Beatriz: “Todas as opções, no campo da criminalística e medicina legal, foram esgotadas”, diz polícia da Bahia

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Durante a reunião, foi constatado que tudo que poderia ser feito já foi realizado pela Perícia Pernambucana. (Foto: Ilustração)

A Polícia Científica de Pernambuco e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia estiveram reunidos para debater sobre o material recolhido pela perícia realizada no caso Beatriz. A criança foi brutalmente assassinada no decorrer de uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina (PE), no dia 10 de dezembro de 2015.

Todas as análises foram discutidas por três profissionais de Pernambuco e oito peritos especialistas nas mais diversas áreas da criminalística e medicina legal do DPT, segundo o departamento.

“A criminalística no Brasil trabalha em rede e nós estamos à disposição dos colegas”, falou Elson Jeffeson, Diretor Geral do DPT, ao explicar que este tipo de encontro, para estudo de caso, é uma prática muito comum entre as perícias estaduais.

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Caso Beatriz: polícias da Bahia e Pernambuco reúnem-se e buscam alinhamento para continuidade das investigações

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Polícias reúnem-se em busca de alinhamento do caso Beatriz.

Ontem (18) aconteceu em Salvador (BA) uma reunião entre as polícias do Estado de Pernambuco e da Bahia que tinha como finalidade o alinhamento entre as instituições para a continuidade das investigações do caso Beatriz.

O delegado do caso, Marceone Ferreira, e o perito Gilmario estiveram com o núcleo de inteligência do Departamento de Polícia Técnica da Bahia e ficaram impressionados com a recepção e com o grupo de trabalho da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Bahia. De acordo com o perito, a reunião foi muito proveitosa. “Foi uma primeira reunião. As coisas vão sendo definidas a partir da opinião deles. Agora é só aguardar o retorno em breve”.

Beatriz foi morta no interior do Colégio Maria Auxiliadora, localizado no centro da cidade de Petrolina (PE), durante uma festa de formatura da escola.

Policiais e bombeiros militares aceitam proposta do Governo e não farão greve

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Categoria ficou mobilizada durante todo o dia

Após um dia inteiro de negociação com o Governo do Estado, os policiais e bombeiros militares decidiram, na noite desta quarta-feira (27), não decretar greve em Pernambuco. Em assembleia na Praça da República, área central do Recife, foi colocada em votação uma proposta de reajuste na gratificação da categoria. A negociação, que contou com cinco representantes da categoria, foi realizada na sede da Secretaria de Administração, no bairro do Pina, Zona Sul da capital.

A segunda proposta oferecida aumenta de R$ 350 para R$ 400 os fixos mensais de auxílio-transporte para os praças e para R$ 600 a ajuda de custo do transporte para os oficiais, ativos e inativos. Os policiais também irão receber, anualmente, R$ 750 de auxílio-uniforme. Os pagamentos serão realizados a partir de junho.

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Representantes de policiais civis são contra unificação da carreira com a da polícia militar

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Fraga: Você cria a polícia estadual, com dois departamentos, um ostensivo e um investigativo

Representantes de policiais civis estiveram nesta terça-feira (5), na Câmara dos Deputados, para se posicionar contra a unificação da carreira com a da Polícia Militar. A proposta está sendo avaliada por uma comissão especial.

Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar são ligadas aos governos estaduais, mas com missões diferentes. A Constituição determina que a Civil deve atuar na repressão e na investigação de crimes. Já a Militar, na prevenção da criminalidade e na preservação da ordem pública.

“Se duas instituições, com vocação constitucional distante, a partir de um determinado momento começarem a disputar o mesmo espaço, onde não estão dando conta de fazer tudo o que lhe é devido, uma vez por falha de uma, outra vez por falha de outra, isso não vai funcionar na prática. Nós deveríamos estar trabalhando ombro a ombro, cada um no seu quadrado”, destacou o secretário geral da Federação Interestadual dos Policiais Civis, Luciano de Morais.

Apesar de os policiais civis serem contra a unificação das polícias, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) defende que isso é possível, desde que haja uma regra de transição e uma única forma de ingresso. “Você cria a polícia estadual, com dois departamentos, um ostensivo e um investigativo”, defendeu.

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