Metade dos presos em ataque aos Três Poderes recebeu Auxílio Emergencial, aponta PGR

Metade dos presos nos atos golpistas de 8 de janeiro recebeu Auxílio Emergencial, pago pelo Governo Federal durante a pandemia da Covid-19. O levantamento é da Procuradoria-Geral da República (PGR), divulgado nesta sexta-feira (17).

Maioria é de homens

De acordo com o órgão, 60% dos fichados pela invasão aos Três Poderes é do sexo masculino, a maioria tem entre 36 e 55 anos. Alguns dos golpistas presos também se candidataram em eleições passadas ou forneceram serviços para campanhas políticas.

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PGR denuncia mais 152 pessoas por invasão aos Três Poderes

Subiu para 653 o número de pessoas indiciadas pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. No sábado (4), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 152 pessoas por envolvimento na invasão aos Três Poderes, em Brasília (DF).

Para agilizar os processos que poderão surgir, o coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, solicitou a abertura de uma consulta, com o objetivo de que procuradores de todo o país possam colaborar na instrução processual dos casos.

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Deputada pernambucana, Clarissa Tércio é investigada por postagem de apoio a invasão dos Três Poderes

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar a conduta de deputados federais eleitos que publicaram, em suas redes sociais, mensagens de apoio aos ataques aos Três Poderes, no último final de semana.

Clarissa Tércio (PP), deputada federal de Pernambuco, é uma das citadas, ao lado de André Fernandes (PL-CE) e Silvia Waiãpi (PL-AP). O pedido foi assinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos, responsável pelas apurações sobre atos antidemocráticos, relatadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

No entendimento do Ministério Público Federal (MPF), as publicações dos parlamentares eleitos podem ser enquadradas como incitação pública à prática de crime e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. No pedido apresentado pela PGR, há menção ao conteúdo divulgado por Tércio. “Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. […] Isso vai ficar para a história”, escreveu a deputada.

Defesa usa artigos da Lei de Segurança Nacional e do Código Penal Militar contra Mendes

Encaminhada nesta terça-feira (14), a representação do Ministério da Defesa contra o ministro do Supremo tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, junto à Procuradoria Geral da República (PGR) utilizou como argumentos artigos da Lei de Segurança Nacional e do Código Penal Militar. A informação é da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

A ação da Defesa é uma resposta a fala de Mendes, que associou o Exército a um genocídio no contexto das mortes provocadas pela pandemia do coronavírus.

Caberá a PGR avaliar a representação e decidir se o caso deve seguir ou ser arquivado. A fala de Gilmar Mendes deu lugar a uma crise entre o ministro e os militares ligados ao governo Bolsonaro. Até o momento o presidente não se manifestou.

Grupo da Lava-Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) pede demissão coletiva, diz Jornal

(Foto: Internet)

De acordo com informações do jornal O Globo, o grupo de trabalho da Lava-Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu demissão nesta sexta-feira (26), após uma série de divergências com a coordenadora do setor, a subprocuradora-geral da República Lindora de Araújo, e com a gestão do procurador-geral da República, Augusto Aras.

Segundo a publicação, o estopim para a demissão foi uma visita de Lindora à força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, onde teria tentado obter acesso a informações sigilosas dos bancos de dados da operação sem realizar o devido procedimento legal.

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Indicado à PGR, Aras quer visitar senadores antes de ser sabatinado

(Foto: Agência O Globo)

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para assumir a Procuradoria-Geral da República (PGR), na última quinta-feira (5), o o subprocurador Augusto Aras já começou a procurar senadores em busca de apoio. Ele precisa ter seu nome aprovado por pelo menos 14 senadores na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e 41 no plenário.

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Aras telefonou para a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS) ainda no dia em que foi indicado e anunciou que pretende visitar todos os 81 senadores da Casa antes de ser sabatinado. Tebet acredita que a votação do PGR poderá ser concluída ainda neste mês.

A tramitação do nome de Aras, no entanto, somente pode acontecer após o presidente Bolsonaro encaminhar ao Senado Federal a indicação. A votação no plenário é secreta.

Bolsonaro nega que Moro escolherá próximo procurador da República

(Foto: Internet)

Em mensagem no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro disse ontem (28) que é falsa uma nota publicada pela revista Veja às 11h de domingo (28), segundo a qual ele teria prometido ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a prerrogativa de nomear o próximo titular da Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a revista, a promessa foi feita antes de Moro ser anunciado como ministro, no ano passado. Por esse motivo, a lista tríplice com nomes indicados para o cargo, feita por meio de eleição organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), seria “peça de ficção”, segundo a Veja.

“A matéria da Veja é fake (mentira)”, diz uma postagem na conta oficial de Bolsonaro no Twitter na qual ele retuita a nota da publicação. “Esse cargo, PGR, certamente é um dos mais importantes da República. Sugestões e opiniões serão levadas em consideração pelo Governo”, acrescentou o presidente.

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Indicada ao Ministério do Trabalho, Cristiane Brasil é investigada por envolvimento com o tráfico

(Foto: Internet)

Cristiane Brasil está no meio de mais uma polêmica. A deputada federal (RJ) e indicada ao posto de ministra do Trabalho pelo presidente Michel Temer, está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) por envolvimento com o tráfico de drogas.

Cristiane é acusada juntamente com três assessores e seu ex-cunhado Marcos Vinícius, hoje deputado estadual pelo PTB do Rio de Janeiro, de entregar dinheiro a traficantes nas eleições de 2010. A investigação foi encaminhada à Procuradoria-Geral da República, já que Cristiane tem foro privilegiado.

O procedimento contra a indicada de Temer teve início após uma denúncia encaminhada à Polícia Civil e foi encaminhado a PGR na sexta-feira (2).

O caso

Em 2010 Cristine Brasil era vereadora e segundo a denúncia, ela e três assessores pagaram traficantes da região do Cavalcanti para terem o “direito exclusivo” de fazer campanha na região. À época Cristiane não concorreu como vereadora, mas apoiou seu ex-cunhado, eleito no pleito daquele ano.

Cristiane e Marcos Vinícis negam as acusações. O advogado da deputada afirmou que a denúncia não tem fundamentos, sendo feita de modo anônimo e por “motivo político”.

Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e Ernesto Rodrigues devem pagar R$ 4 milhões por danos materiais

(Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo)

Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a senadora Gleisi Hoffmann (PT), o ex-ministro Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Rodrigues paguem, juntos, R$ 4 milhões a título de danos materiais e morais por lesão à administração pública.

O parecer, assinado pela procuradora-geral, Raquel Dodge, foi enviado ao ministro Edson Fachin nesta quinta-feira (23), mas a informação foi divulgada pela PGR nesta sexta (24). No documento, a PGR também pediu a condenação de Gleisi, Paulo Bernardo e Ernesto Rodrigues pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A procuradoria pediu, ainda, a perda da função pública para quem for condenado e estiver ocupando cargo público, “principalmente por ter agido com evidente violação de seus deveres para com o Poder Público e a sociedade”.

Fonte G1