Professores contratados da UPE declaram greve por tempo indeterminado

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Professores contratados pelo campus Petrolina da Universidade de Pernambuco (UPE) decretaram greve por tempo indeterminado, na tarde dessa quarta-feira (23).  Em uma carta aberta, a comissão dos docentes, cobrou o pagamento de salários atrasados.

A primeira parcela do pagamento referente ao semestre 2018.1 deveria ter sido paga no dia 26 de abril, o que não ocorreu. Na carta aberta, os docentes também criticaram os políticos que se omitem em relação às cobranças dos servidores da universidade pública.

Às 18h40 está marcado um ato público com a participação de professores, alunos e comunidade civil cobrando melhorias no campus. O ato intitulado de “Dia de Luto e Luta: UPE pede socorro” será realizado no estacionamento da universidade

Mesmo com protestos contratos temporários de professores serão encerrados

Representantes dos professores foram recebidos pelo procurador do Município. (Foto: ASCOM)

Depois de mais uma manifestação na manhã desta sexta-feira (15), professores contratados de escolas municipais de Petrolina, foram recebidos pela gestão municipal, mais uma vez, para tratar sobre o término da vigência dos contratos temporários.

Desta vez, a reunião foi conduzida pelo procurador do município, Dr. Diniz Eduardo, e contou com a presença de membros da Secretaria de Educação (SEDU) e vereadores da comissão de Educação da Câmara.

Na reunião, o procurador reforçou que o edital em questão deixa claro que a contratação é em caráter temporário, de excepcional interesse público, com validade de um ano, podendo ser prorrogado até por igual período, mas em atenção às decisões do Tribunal de Contas do Estado, os contratados não podem exceder o período de 24 meses.

Os professores selecionados iniciaram suas atividades em junho de 2016, e tiveram os contratos renovados por mais seis meses, ou seja, até dezembro de 2017, a fim de garantir a continuidade do serviço e não provocar mudança de professor no meio do ano, já que o contrato terminaria no mês de junho, em pleno andamento de ano letivo.

“O foco da Educação é nos alunos e na qualidade do ensino, pois caso os contratos fossem renovados eles terminariam sua vigência no meio do ano letivo de 2018, acarretando um grande prejuízo pedagógico junto aos alunos”, frisou o procurador do município.

A Secretaria de Educação reafirma que não haverá demissões de professores, e sim o término de contratos temporários. Em relação à seleção, a Procuradoria garantiu que será realizada através de prova e a equipe da SEDU informou que o processo para a publicação do certame já está em andamento.