Maria Elena critica pena de apenas 12 anos ao acusado de matar Alisson Dantas

Foto: Ascom CMP

A condenação de apenas 12 anos de prisão para Reziélio Alves de Almeida também repercutiu na Câmara de Vereadores de Petrolina. Ele é acusado de matar o jovem Alisson Dantas, em 2015, quando a vítima foi atacada com golpes de facão.

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Na sessão desta quinta-feira (2), Maria Elena de Alencar (MDB) que integra a Comissão de Direitos Humanos e da Criança e do Adolescente da Casa Plínio Amorim disse que a condenação causa revolta a ela. “Ele pegou apenas 12 anos de cadeia e com os benefícios da lei vai acabar cumprindo quatro ou cinco anos. Nós, população de Petrolina, não podemos nos sentir representados com uma condenação passiva. Nós queríamos a pena máxima”, afirmou.

Reziélio foi julgado por um júri, responsável por determinar a sentença. O crime foi registrado em 2015 motivado pelo suposto uso de wi-fi da casa do acusado por Alisson. Reziélio ficou foragido até ser preso em 2018 no Paraná e cumprirá sua pena no estado onde está preso.

Acusado de matar Alisson Dantas será julgado nesta quarta-feira

Reziélio foi preso no Paraná em 2018 e será julgado amanhã, 1º de junho

Reziélio Alves de Almeida, acusado de matar o jovem Alisson Dantas no bairro Quati, em Petrolina no ano de 2015, será julgado pelo crime nesta quarta-feira (1°). A sessão do Tribunal do Júri está marcada para 7h30, em Petrolina. Contudo, Reziélio não estará presente fisicamente.

Ele está preso no Paraná e será julgado à distância. O crime foi registrado no dia 30 de outubro de 2015, na Avenida 1, em frente à residência do acusado. Conforme consta no processo, por volta das 21h, Reziélio atingiu Alisson com vários golpes de facão.

Alisson morreu em decorrência dos ferimentos no dia 3 de novembro. Reziélio somente foi preso em 2018, na cidade de Ponta Grossa (PR). Ao longo do processo, a defesa tentou solicitou “reconhecimento de causa excludente de ilicitude (legítima defesa) e consequente absolvição sumaria do réu; subsidiariamente, requereu a desclassificação do crime de homicídio para o delito esculpido no art. 129, § 3º, do CP; e, última súplica, pugnou pela exclusão das qualificadoras esculpidas na denúncia, com a aplicação da minorante delineada no art. 121, § 1º, do CP, além do relaxamento ou revogação da prisão preventiva do acusado”.

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Alisson foi covardemente assassinado em 2015 (Foto: Reprodução/Facebook)

Quase cinco anos se passaram desde o dia 30 de outubro de 2015. Nessa data o jovem Alisson Dantas foi assassinado por seu vizinho, Reziélio Alves de Almeida que fugiu após o crime e somente foi preso no ano de 2018, na cidade de Ponta Grossa (PR). Os anos de impunidade se aproximam do fim, já que a Justiça de Pernambuco deu seguimento ao processo contra Reziélio, mesmo com ele ainda no Paraná.

Para quem não lembra do caso, Alisson foi atingido por golpes de facão desferidos por Reziélio. O motivo? Um sinal de wifi. O jovem tinha 18 anos, chegou a ser socorrido por sua mãe, mas morreu no Hospital Universitário de Petrolina dias após.

Aguardando a Justiça

No dia 8 de dezembro de 2019 foi realizada uma audiência no Fórum de Petrolina com a presença de Ana Cláudia Dantas, mãe de Alisson e a defesa de Reziélio. Ele ainda está no Paraná, mas participou por videoconferência. Seis meses após aquela audiência, Ana Cláudia contou que mantém a esperança de finalmente ver a justiça ser feita. “Creio que vá acontecer esse julgamento ainda esse ano. Tenho pedido a Deus que tudo isso acabe. O recambiamento ainda não foi feito, eles alegam falta de recursos“, disse a mãe ao Blog Waldiney Passos.

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O jovem Alisson Dantas foi morto em 2015 a golpes de facão, em Petrolina. O crime chocou os moradores do Quati pela brutalidade e o motivo para o ataque de fúria de Reziélio Alves de Almeida. Ele teria pensado que Alisson estava “roubando” sinal da sua internet wifi e atacou o rapaz, que não resistiu e morreu no Hospital Universitário (HU).

Reziélio foi preso em maio na cidade de Ponta Grossa (PR), mas até então não foi transferido para Petrolina. O motivo para a demora, segundo a mãe de Alisson, Ana Cláudia Dantas é a falta de recursos do Governo de Pernambuco. “A Seres alegou que não dispunha de recursos e até hoje continua sem recursos? Nosso Pernambuco é o quê? Falido?”, disse à nossa produção?

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Ana viveu expectativas a respeito de uma audiência sobre o caso que estava agendada para essa quarta-feira (19). No entanto, ao chegar ao Fórum Municipal ouviu que o Judiciário está em recesso. “Cada dia que passa só aumenta minha angústia, sabe lá Deus até quando vai seguir esse descaso”, comentou.

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Quase três anos após ter sua vida destruída, Ana Claudia Dantas, mãe do jovem Alisson Dantas brutalmente assassinado em 2015 mantém viva a esperança de ver o responsável por tirar a vida do seu filho ser punido pela Justiça.

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Para quem não lembra, Alisson foi morto no dia 3 de outubro de 2015, no Quati 1 porque Rezielio Alves de Almeida pensou que o jovem estava utilizando o sinal de wifi de sua propriedade. O jovem foi atingido por vários golpes de uma faca do tipo peixeira. Ele chegou a ser socorrido, porém, morreu no Hospital Universitário da cidade.

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