Por unanimidade, TSE barra candidatura de Roberto Jefferson para presidente

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou hoje o registro de candidatura do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) à Presidência da República. Por unanimidade (7 votos a 0), o plenário entendeu que o ex-parlamentar continua inelegível em razão de sua condenação no escândalo do Mensalão.

O partido deverá agora escolher um novo nome para a disputa em até dez dias. O plenário, porém, aprovou o registro de Kelmon Luís da Silva Souza, conhecido como “Padre Kelmon”, para a disputa pela vice-presidência.

A impugnação foi movida pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, que apontou a inelegibilidade de Roberto Jefferson, mesmo após ser beneficiado por indulto presidencial, em 2015, que extinguiu sua pena de 7 anos de prisão em 2016.

Para o PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral), o benefício não exclui os chamados “efeitos secundários” da condenação, como a perda dos direitos políticos, e sim a pena de prisão. Jefferson foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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Em prisão domiciliar, Roberto Jefferson lança candidatura à Presidência

Em convenção realizada nesta segunda-feira (1º), o PTB formalizou a candidatura à Presidência da República do ex-deputado federal Roberto Jefferson, que está em prisão domiciliar por ter publicado vídeos em que ameaçava a democracia brasileira.

Durante o evento, o novo presidenciável aproveitou a oportunidade para elogiar o presidente e também candidato, Jair Bolsonaro (PL). “Ofereço meu nome para disputar a eleição. Preso fui, preso estou. Sou fã das ideias de Bolsonaro. Ele defende os mesmos valores e bandeiras do nosso PTB”, disse Jefferson em uma gravação da convenção do partido.

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PTB oficializa candidatura de Roberto Jefferson à Presidência

O PTB oficializou hoje (1º) a candidatura do deputado federal Roberto Jefferson à Presidência da República. Jefferson é presidente de honra do partido e teve seu nome aclamado por unanimidade. A convenção, no entanto, não contou com a sua presença, já que ele está em prisão domiciliar por determinação judicial. Ele é acusado de tumultuar o processo eleitoral e proferir discursos de ódio e atacar instituições democráticas.

Jefferson afirmou, em vídeo, que sua candidatura não pretende rivalizar com a tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o objetivo é ampliar o número de alternativas à direita. “Agora, em 2022, Bolsonaro se candidata à reeleição sozinho, contra tudo e contra todos, enquanto a esquerda se apresenta como um polvo com vários tentáculos na forma de múltiplas candidaturas, preenchendo todos os nichos possíveis desse eleitorado”, disse, em vídeo exibido durante a convenção.

“O candidato de direita tem seu eleitorado inibido. Não se reconecta com os descontentes, os famosos isentões, e gera uma gigantesca abstenção que termina por eleger um candidato de esquerda pela minoria do eleitorado. É uma luta injusta”, acrescentou. O PTB não divulgou se o candidato a vice na chapa está definido.

Roberto Jefferson deixa presídio em Bangu com tornozeleira eletrônica

O ex-deputado e ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, deixou o Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, para cumprir prisão domiciliar. Segundo o advogado Luís Gustavo Pereira da Cunha, Jefferson foi para sua casa em Comendador Levy Gasparian, na Costa Verde, na madrugada desta terça-feira (25).

A Secretária de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que Jefferson deixou o presídio já com a tornozeleira eletrônica instalada, conforme determinou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao substituir a prisão preventiva pela domiciliar.

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PF prende Roberto Jefferson após determinação de Alexandre de Moraes

A Polícia Federal prendeu na manhã desde sexta (13) Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. A prisão foi solicitada pela PF na quarta-feira (04) pela delegada Denisse Ribeiro e autorizada por Alexandre de Moraes, do STF. Ele também autorizou o cumprimento de busca e apreensão.

A ação é no âmbito da investigação sobre suposta organização criminosa aberta por Moraes após o procurador-geral da República, Augusto Aras, pedir o arquivamento do inquéritos dos atos antidemocráticos.

PTB-PE nega destituição do diretório estadual por parte da executiva nacional do partido

Presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson. (Foto: AP Photo/Eraldo Peres)

A notícia veiculada nesta segunda-feira (23), de que o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, tinha repassado o comando do partido em Pernambuco para o Coronel Meira, caiu como uma bomba no “colo” do diretório estadual.

As informações da imprensa pernambucana dão conta que, seis dias após o ex-senador Armando Monteiro, membro do partido, ter declarado apoio a candidata à prefeitura do Recife, Marília Arraes (PT), o Coronel Meira teria sido convidado para assumir provisoriamente o comando do PTB no estado no lugar do atual presidente José Humberto Cavalcanti.

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PF cumpre mandados em ação contra fake news, Roberto Jefferson é um dos investigados

Roberto Jefferson se aproximou do governo Bolsonaro (Foto: AP Photo/Eraldo Peres)

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã dessa quarta-feira (27) uma ação para combater a disseminação de fake news. As equipes estão cumprindo 29 mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça, dentro de um inquérito existente no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2019.

As equipes da PF estão no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. O inquérito é autorizado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes que já foi vítima das fake news. Entre os alvos da operação está o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), investigado no escândalo do Mensalão.

Além dele, o blogueiro Allan dos Santos do Terça Livre, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL), a ativista Sara Winter, o comediante Rey Bianchi, o youtuber Enzo Momenti e o empresário Luciano Hang são investigados. Garcia chegou a ter computadores do seu gabinete apreendidos e lamentou a ação da PF.

O foco da operação é identificar o grupo suspeito de operar uma rede de divulgação de notícias falsas contra autoridades, bem como quatro possíveis financiadores dessa equipe. O inquérito foi aberto no dia 14 de março do ano passado, pelo presidente do STF, Dias Toffoli para apurar também ameaças aos membros do STF e seus familiares. Não foram expedidos mandados de prisão.

 

 

PTB pode desistir do nome de Cristiane Brasil para ocupar Ministério

(Foto: Internet)

Em meio às polêmicas envolvendo o nome da deputada-federal Cristine Brasil, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) já cogita indicar outro nome para ocupar o Ministério do Trabalho.

Segundo informações dos bastidores de Brasília, a cúpula do partido já teria conversado com o líder do grupo, Roberto Jefferson, que também é pai de Cristiane, para indicar outra pessoa ao ministério.

O presidente Michel Temer aceitou a indicação de Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho no dia 3 de janeiro. Na mesma semana, um juiz de primeira instância suspendeu a posse da deputada.

Cristiane Brasil tem uma dívida trabalhista com dois ex-motoristas e foi condenada a pagar R$ 60 mil. Desde então a nomeação da petebista vive uma série de recursos negados pela Justiça

Neste mês, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que cabe a entidade decidir sobre a questão. Para a ministra, o STF deve deliberar porque a nomeação envolve a moralidade administrativa, princípio da Constituição determinado sobre todos os atos do poder público. Michel Temer ainda não foi avisado sobre a escolha do PTB.

Desgastado com Cristiane Brasil, Governo quer outra indicação do PTB

(Foto: Reprodução/Internet)

As polêmicas envolvendo o nome de Cristiane Brasil para ocupar o posto de ministra do Trabalho não param e o desgaste com o governo de Michel Temer parece ter chegado ao limite. Em conversas internas, assessores do presidente Temer afirmam mesmo autorizada a tomar posse, Cristiane continuará desgastando a imagem do presidente.

A investigação por associação ao tráfico de drogas fez com que as críticas dos auxiliares de Temer crescer em relação à filha do ex-deputado Roberto Jefferson, porém o grupo de Temer crê que a decisão de indicar outro nome para o cargo cabe ao partido. “A indicação é do PTB. É o PTB que tem que, se for o caso, avaliar se quer ou não quer continuar”, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Defendida pelo pai, Cristiane Brasil afirma estar sendo vítima de perseguição política. Até o momento Jefferson não sinalizou se indicará outro nome para o Ministério do Trabalho.

Polícia Civil indicia Roberto Jefferson e mais seis por fraudes em Furnas

 A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou neste sábado (27) sete suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro na estatal Furnas Centrais Elétricas. Entre os indiciados no relatório encaminhado ao Ministério Público, está o ex-deputado federal Roberto Jefferson, por lavagem de dinheiro, além de empresários e lobistas. De acordo com a titular da Delegacia Fazendária, Renata Araújo, o esquema, que ficou conhecido como “lista de Furnas” era feito entre 2000 e 2004.

Ainda segundo a Polícia Civil, um dos responsáveis pelo esquema era o então diretor de Planejamento, Engenharia e Construção, Dimas Fabiano Toledo, que foi beneficado pela prescrição do crime, por ter mais de 70 anos.

Por meio de nota, a Polícia Civil explicou que há indícios de superfaturamento de obras e serviços por Furnas, durante as construções das usinas termelétricas de São Gonçalo, no Grande Rio, e Campos, no norte do estado. O dinheiro era usado para financiar ilegalmente campanhas políticas e enriquecer agentes públicos, políticos, empresários e lobistas.

A ação começou na Justiça Federal, mas acabou sendo passada para a Justiça Estadual, pelo fato de Furnas ser uma empresa de economia mista e pelo desvio de fundos envolver obras de usinas dentro do estado do Rio. Estima-se que o dinheiro desviado ilegalmente para campanhas chegue a R$ 54,9 milhões